A igreja apregoa a pobreza, mas sempre viveu no luxo, basta ver os palácios dos papas e bispos, enquanto, à porta, vivem pobres e sem abrigo.
Digamos que a igreja tem vocação para ser pobrérrima METAFORICAMENTE. Porque, na vid real tem tend~encia para acumular toda a riqueza que pode. Sabemos que, no passado, chegou a acumular quase metade da propriedade das sociedades que dominava.
Mas isso não era suficiente.
Preocupado com o facto da igreja SÓ ser o maior proprietário de bens privados, um dos seus santinhos fundadores, S. Agostinho, chegou a apresentar uma proposta fantástica. Que em em termos testamentários, se considerasse a igreja como mais um herdeiro. Isto é, por exemplo, que alguém que tivesse dois filhos, considerasse a igreja como um terceiro herdeiro. Os seus bens seriam divididos em partes iguais, pelos dois filhos verdadeiros e pelo terceiro, impingido – a igreja.
Assim, todas as gerações, uma parte significativa dos bens privados seriam apropriados pela igreja.
A ter sido aprovada, esta regra teria um efeito económico muito interessante (para a igreja). Como os bens da igreja não podiam ser alienados, iriam acumular-se, crescendo a percentagem de propriedade nas mãos da igreja, que ia aumentando de geração em geração.
Deste modo, ao fim de meia dúzia de gerações, TODA a propriedade privada estaria nas mãos da igreja.
Digam lá se o santinho não era esperto? Com cantigas destas foram enrolando o mundo.
Embora neste caso não tenha pegado, porque os leigos católicos lhe fizeram um manguito, temos de reconhecer a enorme lata de ter tentado.
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