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  • 7 de Janeiro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Fátima

Quando a Irmã Lúcia entrou no mundo da moda

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Em 24 de Fevereiro de 1971 a Irmã Lúcia, reclusa das Carmelitas Descalças em Coimbra, escrevia ao Presidente do Conselho, Dr. Marcelo Caetano, implorando medidas legislativas sobre as vestes femininas:

«…não seja permitido vestir igual aos homens, nem vestidos transparentes, nem curtos acima do joelho, nem decotes a baixo mais de três centímetros da clavícula. A transgressão dessas leis deve ser punida com multas, tanto para as nacionais como para as estrangeiras».

(In Arquivos Marcelo Caetano, citados em Os Espanhóis e Portugal de J.F. Antunes Ed. Oficina do Livro)

9 thoughts on “Quando a Irmã Lúcia entrou no mundo da moda”
  • Molochbaal

    Pois.

    Estou sempre a dizer que, se os fifis voltarem a ter o poder que tiveram no passado, não vai haver diferença nenhuma entre Portugal e o Afeganistão.

    Mas o pessoal tem as vistas curtas, jugam que isto são coisas só dos muçulmanos.

    Da história, fazem questão de só conhecer a época laica, em que a igreja ficou sob controle. esquecem-se que esta época tem apenas duzentos anos, a ditadura cristã durou mil e quinhentos anos – seis vezes mais tempo.

    Principalmente não compreendem que, a qualquer momento, se pode dar um retrocesso.

    Para alguma coisa devia servir a presença dos fifis neste blog – para avivar a memória.

    • GriloFalante

      Molochbaal, considero imperdoável falta de ética não dar a primazia ao palhaço do costume. Ele é que devia ser o primeiro a comentar. Trata-se de um direito consuetudinário, seja isso lá o que for.
      Por isso, requeiro ao Administrador que, logo que o fifi comente, o comentário seja transferido para o lugar cimeiro que, de direito, lhe pertence.
      Cri-cri.

      • Molochbaal

        É, de facto, uma falta grave da minha parte.
        Peço desde já desculpas ao fifi e a todos os presentes, embora só o fifi seja filosoficamente relevante.
        Peço também, que o meu comentário seja imediatamente escorraçado para o fundo, como lhe compete.

    • carlos cardoso

      Caro Moloch,

      A sua calculadora está avariada: 1500 anos são 7.5 vezes mais tempo que 200 anos…

      Tirando esse detalhe, sempre me pareceu curioso que seres supostamente infinitamente inteligentes se preocupassem com o que os simples moratais vestem ou comem.

      • Molochbaal

        Pois.
        Também não serão 1500 anos, terei exagerado, porque não contei com os ultimos duzentos, em que eles estão a levar para trás.
        Por outro lado, até há poucas décadas ainda mandavam em Portugal e muitas regiões do terceiro mundo.
        Nestas questões, uns séculos a mais ou a menos são discutíveis. Mas deu para entender o que eu quis dizer.

    • Jorje Junqueira

      Concordo e assino embaixo. Apenas retifico que em alguns países a ICAR ainda não está totalmente sob controle.

  • Tolo_Mor

    Não comento futilidades, só questões filosoficamente relevantes. Este post fica para os patetas comentarem.

    • Zeus

      O único pateta aqui é o que pensar conseguir comentar questões filosóficas relevantes.

    • Molochbaal

      Considerares futilidade as pessoas preocuparem-se com o facto de uma representante de uma ditadura que ensanguentou a Europa durante mais de mil anos, ainda pretender escravizar a população, im pondo-lhe até o modo de vestir, prova mais uma vez a vossa hipocrisia de “bonzinhos” da treta.
      Nunca pensaste em pedir emprego ao Kim Jong-il, grande líder da Coreia do norte?
      É que a inquisição já não pode matar ninguém.

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