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  • 13 de Agosto, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Fátima

Fátima – destino inevitável da fé

É preciso não ter sentimentos para desrespeitar o sofrimento e a angústia dos peregrinos que têm como fetiche da sua devoção os dias 13, em especial, o do mês de maio, sem desprezar agosto, para os emigrantes, e outubro.

Aqueles septuagenários que vestem velhas camisas camufladas da época que os marcou, na guerra injusta e inútil, ainda hoje agradecem o regresso, como se as minas pudessem ter-nos matado ou estropiado a todos, como se tivessem de agradecer o regresso em vez de se revoltarem com a partida.

A fé é isto mesmo, não questionar os desígnios do acaso, agradecer a perna que sobrou em vez de reclamar a amputada, rezar pela sorte do olho que resta em vez de protestar pelo que os estilhaços da granada vazaram, enfim, caminhar de joelhos e rastejar num santuário, acreditando no poder miraculoso das azinheiras, onde saltitou a virgem, ou no espaço onde aterrou o anjo.

Há nos rostos sofridos e nos corpos doridos, a sangrar por dentro, uma dose enorme de esperança que não se esgota nos dedos delidos a desfiar o rosário como quem conta os dias de sofrimento que lhes coube. As chagas das longas caminhadas e os pés inchados não impedem os devotos de acrescentar ao sofrimento do quotidiano o da peregrinação.

É inútil explicar como nasceu Fátima, quem tinha interesse na devoção, quem fabricou os milagres que noutros sítios não vingaram. A República era a pedra no sapato do clero e a separação da Igreja e do Estado uma afronta à união centenária entre o trono e o altar. A rainha dos céus e o Cristo-Rei continuaram o paradigma da Igreja, com azia à democracia, que viu na ditadura de direita o doce amparo enquanto os «segredos» se multiplicavam a anunciar a conversão da Rússia à Senhora de Fátima.

A verdade é um mero detalhe nos caminhos da fé. Os peregrinos nutrem a tradição que procura no céu o que falta na terra. Olho-os com respeito, a caminho de Fátima, onde alguns serão atropelados antes de assistirem à procissão das velas.

55 thoughts on “Fátima – destino inevitável da fé”
  • orenascido

    Vá, dissimulem ser bonzinhos para o Carlos Esperança, não deixem o homem falar sozinho, reservem-lhe algum tempinho para comentarem as suas postas. Não apareçam só quando eu intervenho. Isso é muito feio para o Carlos Esperança. Aparentem ser ateus verdadeiramente convictos e finjam que não têm vergonha do DduA. Não é nada que vocês não consigam. A hipocrisia e a falsidade abundam na estrutura do vosso mau carácter.

    • Deusão

      Alguém conseguiu ver por baixo da saia da mulher voadora para conferir se ainda lhe restava o cabaço ?
      Ela bem que poderia aparecer no Brasil ( perto da minha casa; não pretendo ir ao sítio dela, prefiro que venha até o meu) e me explicar se afinal de contas jesus foi vomitado ou se terá sido cagado ? É uma dúvida muito séria que carrego. Quando saberei a verdade ? só no paraíso ?
      Ela também poderia responder-me se foi apedrejada por deus, Afianal, plantou uns cornos em josé e deus reclama o apedrejamento para tal comportamento.

      • orenascido

        Lá por teres nascido cagado, julgas que todas as mulheres parem como a tua mãe ? Lançando merda na hora do parto ?

        • Deusão

          Mas você é imbecil de nascença ou ficou assim depois de comer “carne de jesus” e beber “sangue de jesus” ?
          Só vocês , asnos crentóides, não sabem que nascemos misturados com fezes e urina. Só o seu deusinho de merda é que nasceu(?) de uma virgem, débil mental.
          Por que isso ? fica ruim para um deus sair de dentro de uma mulher ? Isto mostraria a importância fundamental do sexo e os asnos crentóides ficariam horrorizados., certo?
          No meu papel higiênico há uma referência ao valor de uma mulher. Quanto é mesmo ? duas galinhas e uma cabra ? um camelo vale umas 50 ?
          Aposto que não vai responder. As perguntas simples os crentóides fingem não ver. Parecem minhocas. Rebolam. rebolam e não escapam.

        • Molochbaal

          Adoro o vosso espirito cristão. Insultos à mãe, que se calhar até era cristã, etc.

          Além do vosso “berço” também dá para ver o que vale o vosso amor ao próximo.

          • orenascido

            Ó lili, o bandalho quis explicação e levou-a nos mesmos termos que procurava. Qual o problema, fascistóide ? Só reparaste na resposta, não na pergunta, grande hipócrita ?

            “Ela bem que poderia aparecer no Brasil ( perto da minha casa; não pretendo ir ao sítio dela, prefiro que venha até o meu) e me explicar se afinal de contas jesus foi vomitado ou se terá sido cagado”

          • Molochbaal

            Tudo bem.

            Mas as mães de ambos não têm a culpa.

            E a dele se calhar até é católica.

            E volto a dizer, és TU que te arrogas grande superioridade moral por ser da religião do dá a outra face.

            Ora, precisamente, eu só vi cristãos darem a outra face e amar os inimigos em filmes de propaganda cristã.

            Uma diferença tão grande entre a propaganda e a realidade só prova que a ,aior parte dos cristãos não passam de aldrabões.

            PS

            Então hoje não me “desmascaras”?

            Mas andas chateado comigo?

      • Luisa G

        Deus não “reclama” tal comportamento em lado algum. ESTÁS A MENTIR!

        Onde está escrito que Deus disse Isso?

        Pensas que por fazeres um comentário indecente e estúpido és mais homem do que se falasses como uma pessoa decente e civilizada, mas estás enganado. Aquilo que aqui escreves é a única coisa que testemunha a tua cultura e a tua forma de vida.

        A única referencia à vontade de Deus, sobre esse assunto, é a atitude de Jesus, no caso da mulher adultera. E, a decisão foi ao contrário do que dizes,

        • Deusão

          É claro que foi. A mulher a ser apedrejada era gostosinha e ele queria muito dar uma rapidinha. A mulher topou na hora – afinal é bem melhor abrir as pernas a ser apedrejada.

          • Luisa G

            Tão porquinho…
            Pensas que o mundo inteiro é como a tua família?

          • Deusão

            Infelizmente, não. Parece mais com a tua: cheio de asnos crentóides.

          • Molochbaal

            Então?

            Lá em casa continuas a implementar a tua política sexless?

            Não tens medo que a tua mulher ateia fuja com o teu melhor amigo ateu?

            É que ela é capaz de se fartar das tuas manias.

          • Luisa G

            Não sou lésbica.
            Por que será que os ateus acham que toda a gente tem problemas/taras sexuais?

        • Molochbaal

          Ó ignorante, se a mulher adultera ia ser apedrejada era porque essas eram as ordens de deus para esses casos.

          Vai ler a bíblia antes de vir para aqui fazer tristes figuras.

          • Luisa G

            “porque essas eram as ordens de deus para esses casos”
            MENTIRA!
            Deus nunca mandou apedrejar ninguém.
            ÉS MENTIROSO!

          • Deusão

            Eu mandei sim !
            O outro é que nunca mandou ninguém fazer coisa alguma. Sabe o motivo ? simples. Tal fantasia não existe. Nunca existiu. É só engodo para tomar dinheiro de coitados como você – exceto, é claro, se você for do grupo dos que recebem je$u$

          • kavkaz

            Ó burra católica:

            1º O teu “Deus” não existe nem nunca exitiu!

            2º Não conheces, nem leste, a Bíblia da Igreja Católica. Diz assim, em Levítico, 20:10: «Se um homem cometer adultério com uma mulher casada, com a mulher de seu
            próximo, o homem e a mulher adúltera serão punidos de morte».

            Agora vai VIGARIZAR para outro lado e desampara este blogue. És demasiado ALDRABONA para estares junto de pessoas sérias, os ateus!

          • Molochbaal

            Olha ó meu histérico de merda, se és ignorante e não sabes ler eu não tenho a culpa nem tenho de ser professor de atrasados mentais.

            Mas já que estou a falar com um atrasado mental;

            For a woman who is not a virgin on her wedding night

            If any man take a wife, and go in unto her, and hate her … and say, I took this woman, and when I came to her, I found her not a maid: Then shall the father of the damsel, and her mother, take and bring forth the tokens of the damsel’s virginity unto the elders of the city in the gate: And the damsel’s father shall say … these are the tokens of my daughter’s virginity. And they shall spread the cloth before the elders of the city. … But if this thing be true, and the tokens of virginity be not found for the damsel: Then they shall bring out the damsel to the door of her father’s house, and the men of her city shall stone her with stones that she die. Deuteronomy 22:13-21

            Deuteronomy 22:22 “If a man is found sleeping with another man’s wife, both the man who slept with her and the woman must die.”

            Leviticus 20:10 “If a man commits adultery with another man’s wife–with the wife of his neighbor–both the adulterer and the adulteress must be put to death.”

            Leviticus 21:9 “And the daughter of any priest, if she profane herself by playing the whore, she profaneth her father: she shall be burnt with fire.
            Chega ó mentiroso de merda?
            É que a bíblia está cheia das ordens assassinas do teu deus.
            PS
            Claro que todos sabemos que isto nada tem a ver com deus – porque a bíblia NADA tem a ver com deus.
            Mas os crentes como tu é que dizem que a bíblia é a PALAVRA DE DEUS.
            Excepto quando não vos convém por motivos de propaganda.
            Até nisso vocês são mentirosos.

  • Provocador

    Sugestão de Férias.

    Antony Flew, um conceituado filósofo, ex-ateu, quando alcançou a maturidade da Razão. Uma leitura vivamente recomendada aos ateus que ainda navegam nas disparatadas crendices da abiogénese e do cego acaso.

    • Deusão

      Assusta-te saber que veio de bactérias ?
      Conte-em como é andar pelas ruas e ver humanos surgindo nas olarias…

  • kavkaz

    Segundo o livro de João Ilharco “Fátima desmascarada” Lúcia nasceu no lugarejo de Aljustrel “pequeno aglomerado de casas térreas humildes e escuras, escondido no meio de montes que fazem parte da Serra de Aire.

    Afastada de Aljustrel cerca de dois quilómetros, existia uma pequena depressão, cavada entre montes pedregosos, conhecida pelos nomes de Cova de Iria ou Lagoa de Carreira. Era uma região de bom vinho, apaladado e forte. À época das aparições esta região montanhosa estava privada de bons meios de comunicação, numa zona onde se consome vinho de elevada graduação alcoólica, segundo a opinião do Dr. Binet-Sanglé, que foi lente de psicologia, citado por João Ilharco.

    Os habitantes de Aljustrel eram profundamente religiosos e, na sua quase totalidade, analfabetos. A dureza da vida, como sempre aconteceu, torna a fé mais viva.

    Lúcia viva rodeada de pessoas ignorantes e crendeiras, que revelam acentuada tendência para a crença no sobrenatural, a única instrução que recebe é de carácter religioso. A acreditar no que foi escrito no livro “Jacinta” pelo Padre Galamba de Oliveira, aos dez anos (altura das aparições) Lúcia não compreende o que sejam meses e anos e não sabe distinguir uns dos outros os dias da semana. O bispo de Leiria chama-lhe “criança sem instrução de espécie alguma e duma rudimentar educação” /Provisão do Bispo de Leiria, de 3-5-1922.

    O pai de Lúcia era António dos Santos e tinha a alcunha do “Abóbora”. Era mole e arrastado, deixando por isso atrasar as suas terras e não tirando delas quanto podiam dar. Prestava culto a Baco, gostava muito da pinga e quando não andava no campo a labutar, era na taberna.

    A mãe de Lúcia, aos serões, à luz da candeia, lia aos filhos episódios do “Velho Testamento” – nos quais a divindade está em contacto directo e permanente com os homens – e a “Missão Abreviada”, que relatava a aparição de La Salette.

    Lúcia, por consequência considerava facto trivial a aparição de entes sobrenaturais a qualquer pessoa.

    Nenhum dos 3 pastorinhos sabia ler. É neste ambiente e com estas crianças que se prepara o fenómeno que transformaria a vida daquela região e da ICAR, deixando os 3 protagonistas com uma vida apagada e sem futuro.

  • kavkaz

    Lúcia e a Grande Guerra de 1917. Do livro “Fátima desmascarada” de João Ilharco, pág. 115-118. Vou citar:

    «No dia da última aparição (13 de Outubro de 1917) e naqueles que a esse se seguiram, Lúcia disse para numerosas pessoas que a Virgem lhe tinha afirmado que a «Grande Guerra» havia terminado no dia 13.

    Avelino de Almeida, o enviado especial do diário “O Século» na sua celebrada reportagem publicada no dia 15 de Outubro, deixou arquivada a declaração de Lúcia nos seguintes termos:

    «Lúcia, a que fala com a Virgem, anuncia com ademanes teatrais, ao colo de um homem que a transporta de grupo em grupo, que a guerra terminára e que os nossos soldados iam regressar.»

    Numa época em que acentuação das palavras se fazia em Portugal um tanto arbitrariamente, Avelino de Almeida, para que os leitores não confundissem o pretérito mais-que-perfeito, que ela empregou, com o futuro, acentuou a forma verbal terminára, para que fosse lida como palavra grave e não como aguda.

    Terminára (que hoje se escreve sem acento) e que equivale a tinha terminado, foi o que Avelino de Almeida escreveu e não terminará, futuro.

    Os autores fatimistas, porém dão a tudo o que se relaciona com Fátima a feição que mais lhe apraz, razão por que o Padre Luís Gonzaga da Fonseca, grande defensor dos interesses de Fátima, em artigo publicado na revista “Brotéria” (Maio de 1951, pág. 516 ), afirma categoricamente que Avelino de Almeida escreveu em “O Século” «a guerra terminará», o que não corresponde à verdade, como qualquer pessoa poderá verificar.

    Que Lúcia asseverou que a Senhora lhe havia dito que a guerra acabara naquele mesmo dia, 13 de Outubro, é uma verdade que não pode ser contestada, como vamos demonstrar.

    O «observador» enviado pelo Patriarcado de Lisboa para Fátima, cónego Nunes Formigão, interrogou Lúcia no próprio dia 13 de Outubro. À pergunta «Que disse ela?», feita pelo cónego, Lúcia respondeu:

    – «Disse que nos emendássemos, que não ofendêssemos Nosso Senhor, que estava muito ofendido, que rezássemos o terço e pedíssemos perdão pelos nossos pecados, que a guerra acabaria hoje e que esperássemos os nossos soldados muito brevemente» / “As Grandes Maravilhas de Fátima”, pág. 99/.

    Em 19 de Outubro o cónego Nunes Formigão voltou a interrogá-la e quis saber os termos exactos em que a Senhora tinha anunciado o fim da guerra no dia 13. Lúcia satisfez o desejo do cónego, declarando:

    – «Disse assim: A guerra acaba ainda hoje, esperem cá pelos seus militares muito em breve» /“As Grandes Maravilhas de Fátima”, pág. 109/.

    A uma objecção do cónego, Lúcia reforçou a sua afirmação:

    – «Eu disse tal e qual Nossa Senhora tinha dito» /Idem, idem, pág.109/.

    O pároco de Fátima, Padre Manuel Marques Ferreira, que interrogou a vidente e tomou nota das suas declarações, deixou consignada no seu inquérito a afirmação de Lúcia quanto ao facto de a Senhora lhe ter revelado que a guerra terminara em 13 de Outubro. As declarações de Lúcia são registadas da seguinte maneira:

    – «Quero-te dizer que não ofendam mais o Nosso Senhor que está muito ofendido; rezem o terço a Nossa Senhora. Façam aqui uma capelinha a Nossa Senhora do Rosário. (Lúcia tem dúvidas se foi assim como fica dito ou se foi: «Façam aqui uma capelinha. Sou a Senhora do Rosário). A guerra acaba hoje, esperem cá pelos seus militares em breve».

    O Padre José Ferreira de Lacerda, director do aguerrido “ O Mensageiro” de Leiria, interrogou Lúcia no dia 19 de Outubro. Lúcia narrou-lhe o diálogo travado entre ela e a Senhora, que, na parte que interessa, é como segue:

    – «O que é que vossemecê me quer? Respondendo-me ela»:

    – «Que a guerra acabaria hoje e que esperássemos pelos nossos militares muito em breve» /”O Mensageiro”, de Leiria, de 22-XI-1917.

    A «Grande Guerra acabou treze meses mais tarde, em 11 de Novembro de 1918. Que conclusão se impõe aos católicos?

    Como a Virgem não podia mentir, afirmando que a guerra tinha acabado em 13 de Outubro de 1917, o embuste é obra de Lúcia coisa que lhe está muito a carácter. «Cesteiro que faz um cesto, faz um cento», sempre que isso lhe apeteça ou julgue alcançar certos fins com a mentira.

    Os dirigentes de Fátima reconheceram o grave inconveniente que advinha para o futuro da Lourdes portuguesa da invencionice de Lúcia, e, por essa razão, entre os categorizados católicos que se empenhavam por que as aparições fossem tidas como verdadeiras, cedo foi passada palavra com o fim de se afirmar que Lúcia não havia dito que a guerra tinha acabado naquele dia 13 de Outubro de 1917, mas sim que a guerra estava para acabar, sem a indicação da data.

    Quando Lúcia – contava ela dezassete anos, e já havia três que fora sequestrada – depôs no inquérito canónico em 8 de Julho de 1924, devidamente industriada quis remediar a tolice da falsa predição do fim da guerra para 13 de Outubro de 1917, declarando:

    – «Parece-me que a Senhora disse: «a guerra acaba hoje». Minha prima Jacinta disse-me em casa que a Senhora falara assim: «Convertam-se, que a guerra acaba dentro de um ano» /Revista «Brotéria», Maio de 1951, pág. 519/.

    O expediente de invocar o testemunho de pessoas mortas é velho, /Jacinta, a outra pastorinha, tinha falecido em 20 de Fevereiro de 1920 em Lisboa, no Hospital da Estefânia, para onde fora a fim de ser operada a um tumor, consequência da gripe pneumónica» – “O Mensageiro, de Leiria (27-2-1920)”, invocado na pág. 32 do livro de João Ilharco/ mas, neste caso, é a testemunha invocada que desmente Lúcia. Em 19 de Outubro de 1917, o cónego Nunes Formigão fez notar a Jacinta que a guerra continuava, ao contrário daquilo que ela e a prima asseveravam como tendo sido dito pela Senhora.

    A pobre pequenita insistiu:

    – «Nossa Senhora disse que, quando chegasse ao céu, acabava a guerra».

    O cónego fez-lhe esta abjecção:

    – «Mas a guerra não acabou».

    – «Acaba, acaba» – teimou a petizita.

    – «Mas então quando acaba?»

    – «Cuido que acaba no domingo» /«As Grandes Maravilhas de Fátima», pág. 117/.

    É bem certo que, para justificar uma mentira, é necessário recorrer a muitas outras.

    • Luisa G

      Mas tu ainda te dás ao trabalho de reproduzir um livro que, já na sua época, foi desmascarado como desonesto e o seu autor ridicularizado?

      Porque não dizes que o João Ilharco escreveu um amontoado de palermice que até os ateus da época apelidaram de imbecil.

      Diz antes o seguinte:
      O João Ilharco escreveu um livro cheios de palermices, tudo estupidez saída da sua cabeça, porque tinha arquitectado um plano que lhe saiu gorado: pensou que com esse livro conseguiria extorquir 800 contos ao Bispo, ameaçando-o de publicar o livro com um conteúdo muito embaraçoso.
      O Bispo não ligou à sua estúpida e mal montada chantagem, na qual entrou também o filho.

      A cena foi tão ridícula que, mesmo amigos dele, lhe chamaram infantil e ridículo.

      Quando a carta da chantagem foi publicada, a forma como ele reagiu demonstra que se trata de uma pessoa ignorante, um aldrabão, um ficcionista sem capacidade de escrever algo de sério e completamente sem princípios.

      Tanto tempo depois do Iharco ter sido desmascarado e posto ao ridículo, é incrível que tu ainda o cites.
      Ou melhor, tratando-se da tua pessoa, isso é normal!

      • Luisa G

        ESSA É A VERDADE HISTÓRICA SOBRE O LIVRO DE JOÃO IHARCO

        • Deusão

          Está muito interessada(o) na verdade histórica ? por que não procura a verdade sobre a gibibribria ?
          E dane-se o livro de qualquer um. Não preciso que me ensinem a ser ateu a anti-religioso. É uma questão de bom senso e opção pessoal.
          E você ? aprendeu a ser crente sozinha(o) ?
          Provavelmente foi doutrinada por sua mamãe. Além deste conhecimento profundo sobre os mistérios do universo, o que mais ela ensinou-lhe ? física ? a cura do câncer ? Acho que não. Deve ter ensinado religião e astrologia. Um conhecimento realmente fundamental.

          • Luisa G

            IGNORANTE E MENTIROSO!

            Tão ignorante que até diz “gibibribria”, e isso não existe.

            Se te estás a referir à Bíblia, que é um conjunto de livros compilados, estás a demonstrar a tua ignorância.
            1 – A Bíblia não é um tratado e História, de Medicina, de Física… ou de ciência alguma. Não contêm, nem teria de conter, dados científicos sobre nada, pois não tem como função discutir ou difundira tais assuntos.

            2 – Historicamente, existem inúmeras passagens bíblicas que estão comprovadas e têm sido confirmadas por sucessivas e modernas investigações arqueológicas. Neste campo, que é cientifico e não religioso, há mias coisas a favor da Bíblia do que contra.

            Sá dizes burrices!

          • Deusão

            Prove, animal !
            Mostre o que tem de verdade na gibibribria.
            As verdades históricas que o livreco contém, foram adicionadas a posteriori.
            Qual a verdade em um lixo de um livreco vagabundo que começa com uma cobra falante e termina com um dragão de 7 cabeças ?
            Deixe de ser burra !

          • Deusão

            ps.
            gibibribria = gibi (revista em quadrinhos ) + livreco para asnos crentóides.
            Não precisa agradecer-me pela explicação. É apenas uma gentileza ateísta.

          • Molochbaal

            “Neste campo, que é cientifico e não religioso, há mias coisas a favor da Bíblia do que contra.”

            Como o genocídio dos habitantes da terra prometida ordenado por deus?

            Estou a lembrar-me do massacre da população de Jericó, homens, mulheres e crianças, que o teu deus ordenou.

      • kavkaz

        – Vai vender droga religiosa para a tua Igreja!

        – O que está de errado no texto, palhaços cristãos? Isso vocês não dizem! Não desmentem o conteúdo do texto apresentado!

        E falas tu que “até os ateus da época apelidaram de imbecil”.

        – És uma grande FDP se não disseres aqui o nome desses ateus de que falaste e a FONTE da tua desinformação! Sempre quero conhecer esses tais ateus de que falaste

        • kavkaz

          Ó Luisa G, vigarista e lambe saias dos padres, toma mais esta citação do padre Mário de Oliveira: Ele também não sabe do que fala?

          «entretanto, quando, na sic, respondi que não acreditava nas aparições de fátima, mais não fiz do que retomar hoje a mesma atitude que a igreja católica em portugal tomou entre 1917 e1930. na verdade, durante 13 anos, também ela não acreditou nas aparições de fátima.»

          “Fátima Nunca Mais”, Padre Mário de Oliveira, Pág.3.

          • Luisa G

            O Mário Oliveira é pessoa a quem ninguém (inteligente e sem problemas mentais), neste país ou no estrangeiro, dá algum crédito. Ninguém o comenta, pois toda a gente o trata com a mesma reserva com que se tratam todos os doentes do foro mental, como é o caso dele.

            Durante esse tempo, a Igreja não disse que acreditava ou não. Fez aquilo que alguém sério o honesto (coisa que tu não sabes o que é) deve fazer: investigou, analisou, recolheu dados que lhe permitissem asseverar-se se existia algo que não fosse digno de crédito. Durante esse tempo, Fátima foi estudadas por muita gente, portugueses e estrangeiros de renome.
            Conclusão: Toda a gente séria confirmou.

            A Igreja nunca se opôs a Fátima, embora fosse necessário avaliar o que se passava.

            O que tu acabas de citar, nem te apercebes tu nem o o Mário (ou sereis o mesmo, sei lá), deita por terra a teoria de que a Igreja teria inventado isto para combater o “republicanismo ateu”. É que, quando a Igreja reconheceu publicamente as aparições de Fátima, já nem estava a ser perseguida, torturada e roubada pelos ateus. Ou seja, já não necessitava de nada que a ajudasse.

            És tão atrasadinho!

          • kavkaz

            Tu és capaz de insultar o padre Mário de Oliveira que tem um passado antifascista de que Portugal se orgulha?

            – És muito porca!!!

            Vais desmentir-nos a afirmação dele em que a Igreja Católica desde 1917 até 1930 não levava a sério as aparições de Fátima? És capaz de negar esta Verdade histórica da tua própria Igreja católica? É preciso seres muito porca para também negares isto…

          • kavkaz

            PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA – PADRE SEM PARÓQUIA E JORNALISTA – Entrevista de Viriato Teles

            http://aviagemdosargonautas.net/2012/10/08/padre-mario-de-oliveira-padre-sem-paroquia-e-jornalista-entrevista-de-viriato-teles/

          • kavkaz

            Queres dizer-nos que a Igreja Católica andou desde 1917 até 1930 a tentar descobrir se alguém tinha aterrado em cima de uma oliveira? Porra, então onde estava a tua igreja católica em 1917? Não deu por nada na altura e foi só em 1930 que percebe as visões duma criança analfabeta em 1917? Quem será mais analfabeto, tu e a tua Igreja Católica ou a Lúcia?

          • kavkaz

            Padreco marreco, disfarçado de Luisa G, tu estás a dizer o mesmo que o padre Mário de Oliveira disse, que a Igreja Católica só acreditou nas aparições de Fátima em 1930. Estás a ver que até tu dizes o mesmo que o padre Mário de Oliveira a quem disseste não ter “crédito”. E tu, padreco marreco disfarçado de Luisa G, pensas que tens “crédito” aqui?

        • kavkaz

          A ausência de resposta da Luisa G é a prova absoluta de que ela é VIGARISTA e são FALSAS todas as afirmações que faz neste blogue!!!

          Luisa G. inventa argumentos para insultar os ateus que escrevem a VERDADE sobre a vigarice de Fátima!!!

          • Deusão

            Ainda não percebeu que a luisa é o farsante hipócrita e demente, também conhecido como antolo ?
            E sabe muito bem que os crentes são incapazes de responder as perguntinhas simples que lhes fazemos.

          • kavkaz

            Eu já percebi tudo isso há muito tempo, mas é preciso desmascarar a mentira religiosa e chamar o nome devido a quem aqui vier insultar os ateus por escreverem a VERDADE sobre a vigarice da ICAR em Fátima ou qualquer outro lugar.

            Calar é aceitar os insultos de um qualquer bardamerda cristão!

          • Luisa G

            A Igreja católica não se cala se tiver que responder a GENTE, PESSOAS civilizadas e crescidas.

            Quando se trata de ignorantes, selvagens sem cultura e não civilizados, não responde por mero desprezo.
            Dar atenção a tal baixeza é auto insultar-se.

            Aqui, os únicos bardamerdas que insultam são os ateus.
            Relê os teus comentários e vê as vergonhosas e indignas figuras que fazes.

          • kavkaz

            Vai bardamerda vigarista de joelhos!

            Não tens resposta decente à tua vigarice desmascarada que deixei!

            – Então, estúpida católica não sabes os nomes dos ateus que chamaram “imbecil” ao autor Ilharco? Falas, falas, mas é tudo MERDA. Inventas.. Vai lamber as saias aos padres, palhaça!

          • Luisa G

            Abre um livro do 5º ano e vias perceber a diferença entre um homem e uma mulher.

            Depois vai ao psiquiatra para curar a misoginia que te desfaz o pouco cérebro que te resta.

          • Luisa G

            A Luisa está de férias e não vive presa a blogues de palhaçadas, anedotas e idiotas ignorantes.

            Muito menos é uma fanática fundamentalista como tu, que nem dormes a pensar neste blogue.

          • kavkaz

            Se eu durmo ou não não é da tua conta! Tentas “deitar bolas para fora” para fugires ao texto concreto de Ilharco e a Verdade da falsidade das aparições de Fátima!

            Nãon és capaz de refutar uma única linha do livro de Ilharco, pois nem leste o livro. As imbecilidades das aparições de Fátima estão lá bem desmascaradas!

        • Luisa G

          Até podia citar-te tudo e resumir os comentários que sobre o Iharco se fizeram, Mas, como és malcriado e indecente como os ateus costumam ser, dou-te apenas duas informações, para te provar que não sou como tu. O resto procura tu. Lê (se é que sabes ler correctamente), investiga, trabalha.

          Para te citar uma coisa ao teu nível:
          Lê o livro: Desmascarar o autor de «Fátima desmascarada»

          Aí vais encontrar, por exemplo, o ateu Mário Braga a “elogiar” o teu cientista analfabeto Ilharco (um ridículo professor primário, semi-analfabeto como todos os do seu tempo). Vais também ter uma cópia da carta manuscrita do burlão Ilharco, e uma refutação resumida de todas as suas mentiras e imbecilidades.

          Agora lê!

          • kavkaz

            Queres que seja simpático com VIGARISTA que nem responde ao que lhe perguntei sobre as afirmações inventadas que fizeste?

            – Tu mereces uma burka na tola por seres TOLA!

  • kavkaz

    Há crentes “mais papistas que o Papa”… E não só querem dar mandar no padre, como ainda ameaçam dar-lhe “um enxerto de porrada”!

    – Onde é que já se viu ovelhas com luvas de boxe? Eheheh…

    http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Mirandela&Option=Interior&content_id=3369915

    • Deusão

      li a reportagem e colo aqui parte de um comentador. Mostra bem o valioso “amor cristão”

      …O Papa Francisco que não se ponha de olho arteiro e não excomungue essa podridão que o Vaticano resguarda e encapota, e não vai tardar muito alguém lhe vai fazer a folha… Acreditem no que disse!…

  • Deusão

    Faltou um hospício em Fátima também. Um em Jerusalém seria essencial para a sanidade mental da humanidade.

    • Luisa G

      Porquê em Fátima?
      Não encontras mais perto?

      • Deusão

        O seu é muito distante. Aí é um bom lugar, não? geralmente não permitem computadores nos quartos

        • Luisa G

          Eu não sou proprietária de nenhuma Hospício. Portanto, não tenho vaga para ti.
          Para te dizer a verdade, nem sabia que não podias ter PC no quarto. Tu lá sabes!…

  • kavkaz

    A “Dança do Sol” na Cova de Iria. Do livro “Fátima desmascarada” de João Ilharco, capítulo XII, pág. 125-142. Vou citar algumas passagens…

    CITAÇÃO:

    «Uma advertência prévia dirigida a algum leitor mais crédulo e ingénuo: aquilo a que imprópria e abusivamente se deu o nome de “dança do Sol”, não passou dum fenómeno meteorológico naturalíssimo, que poderá repetir-se em qualquer lugar, desde que se verifiquem as mesmas condições atmosféricas existentes na Cova de Iria cerca das 15 horas do dia 13 de Outubro de 1917, conforme se demonstrará neste capítulo.

    Em toda a Terra não pode existir um único homem de ciência, honesto e na posse das suas faculdades mentais, que defenda a opinião de que o Sol dançou na Cova de Iria em 13 de Outubro de 1917.

    No dia 13 de Outubro de 1917, segundo afirmam os católicos portugueses, o Sol, transgredindo as leis cósmicas, bailou prodigiosamente no céu da Cova da Iria, a fim de que os peregrinos, que se encontravam no local, acreditassem na autenticidade das aparições a três inconscientes pastores.

    Parece que a Virgem poderia alcançar esse fim por uma forma bem mais fácil e eficaz: patentear-se aos olhos dos 15 ou 20 mil peregrinos que nesse dia se haviam reunido na Cova de Iria.

    Mas se a “dança do Sol” foi a assinatura de Deus nas aparições de Fátima como se compreende que a Igreja esperasse treze anos para declarar oficialmente que as aparições tinham sido verdadeiras?

    Em Vilar do Chão (distrito de Bragança), conforme se lê em extensas reportagens publicadas por alguns jornais diários do Porto, o Sol “dançou” em 11 de Outubro de 1946 ante os olhos deslumbrados de 30.000 pessoas para que toda a gente acreditasse nas declarações da “vidente e miraculada”
    Amélia da Natividade Fontes.

    Digamos em boa verdade: os artífices de Vilar do Chão demonstraram ser bons discípulos dos autores do sobrenatural de Fátima. Mas dá-se a circunstância de Fátima não admitir concorrência em terras portuguesas.

    Um repórter de “O Século”, poucos dias depois da suposta dança solar, entrevistou acerca do fenómeno o director do Observatório Astronómico de Lisboa, o professor da Faculdade de Ciências, Frederico Oom.

    – «A ser um fenómeno cósmico – esclareceu esse homem de ciência – os laboratórios astronómicos e meteorológicos não deixariam de o registar. E eis precisamente o que falta: esse registo inevitável de todas as perturbações no sistema dos mundos, por mínimos que sejam. Já vê…»

    – «Fenómeno, então, de natureza psicológica?»

    – «Porque não? Efeito, talvez, sem dúvida curioso, de sugestão colectiva. Em qualquer dos casos completamente alheio ao ramo da ciência que eu cultivo» /”O Século” – edição da tarde – 18-X-1917.

    No seu inquérito paroquial, o prior de Fátima regista o relato que Lúcia lhe fez a este respeito, escrevendo:

    «Declarou mais Lúcia que neste momento disse ao povo que olhasse para lá – para o Sol – que estava lá S. José e depois Nosso Senhor.»

    Mas a multidão que nada vira, sentia-se lograda. O desapontamento era experimentado por toda a assistência. D. Maria Augusta Saraiva Vieira de Campos, uma das muitas senhoras que concederam à propaganda de Fátima a mais entusiástica cooperação, no seu folheto “A Minha Peregrinação a Fátima», publicado em Novembro de 1917, faz alusão ao desânimo e desapontamento que dela chegaram a apoderar-se:

    «Confesso – escreveu esta senhora – que já então nenhuma esperança me restava de ver o milagre» /pág. 11/.

    Mas o milagre, por que aquela gente esperava, seria a tão celebrada “dança do Sol”? De modo nenhum. O milagre consistiria no privilégio, concedido às pessoas que estivessem em estado de graça, de presenciarem a aparição da Sagrada Família.

    A “Ilustração Portuguesa” de 29 de Outubro de 1917 deu à estampa fotografias tiradas na Cova de Iria no dia 13. Uma, que tem por legenda “Olhando o Sol”, correspondia ao momento em que Lúcia avisou que no Sol aparecera a Sagrada Família. Na expressão daqueles campónios não se observa o mais leve sinal de assombro ou terror, de esperar de quem assiste a um fenómeno pavoroso, como seria a “dança do Sol”. Nos seus rostos, pelo contrário, é bem visível um sentimento de mofa de quem se sentia logrado, porque, da Sagrada Família, nenhum dos seus membros haviam enxergado.

    Esta conclusão, fácil de tirar, é confirmada pela própria Lúcia, mas nós só tomámos conhecimento da sua confirmação em Junho de 1967, ao lermos o livro «Vision of Fátima” do padre norte-americano McGlynn, que entrevistou Lúcia em 1947.

    Depois de se ter referido à aparição da Senhora em 13 de Outubro e de ter admitido que exclamou: “Olhem para o Sol» no momento em que anunciou que estava a ver a Sagrada Família, ao referir-se ao fenómeno chamado “dança do Sol”, confessou:

    – Por mim não o vi» /«I myself did not see it» (pág. 96 )/.

    Variadíssimas pessoas, que estiveram na Cova da Iria, nada observaram que pudesse ser considerado fenómeno sobrenatural. E até o padre McGlynn /pág. 25/ alude a uma senhora que nada mais viu no céu senão o facto vulgar de, repentinamente, ter cessado de cair a chuva que se despenhava das nuvens /..«she herself observed nothing extraordinary in the sky, appart from the sudden cessation of the heavy rain»/.

    Cada um, mais tarde, narrou o fenómeno meteorológico ao sabor da sua fantasia ou dos fins que tinha em vista.

    O Dr. Domingos Pinto Coelho, crente de elevada categoria social, no jornal católico de Lisboa a “Ordem”, descreveu o que viu de forma bastante fiel. Eis o seu relato feito com seriedade:

    «O Sol, até então encoberto, mostrou-se entre nuvens que corriam com certa velocidade. E como era variável a densidade destas, mais ou menos diáfano era o véu que elas punham sobre o astro-rei.

    «Como toda aquela multidão, olhámos para o céu com atenção concentrada e, atrás das nuvens, vimo-lo com aspectos novos: novos para nós, note-se bem. Umas vezes rodeado de chamas encarnadas, outras vezes aureolado de amarelo ou roxo esbatido, outras vezes parecendo animado de velocíssimo movimento de rotação, outras vezes, ainda, aparentando destacar-se do céu, aproximar-se da Terra e irradiar um forte calor…

    «Para quê negá-lo? Estes fenómenos, que jamais tínhamos visto, impressionaram-nos fortemente. E, na sua grande generalidade, sobre aquela multidão perpassou uma grande onda de fé, que fortemente comovia.

    «Uma dúvida nos restava porém. O que víramos no Sol era coisa excepcional? Ou reproduzir-se-ia em circunstâncias análogas?

    «Ora precisamente esta analogia de circunstâncias proporcionou-se-nos ontem.

    «Pudemos ver o céu toldado de nuvens, como no sábado. E, sinceramente: vimos a mesma sucessão de cores, o mesmo movimento rotativo, etc.».

    No dia 26 de Dezembro de 1956 o autor deste livro /João Ilharco / observou, em condições excepcionalmente propícias, o mesmo fenómeno meteorológico presenciado na Cova da iria, pois o estado atmosférico, que o produziu, manteve-se inalterável das 11 às 11 horas e meia.

    Transcrevem-se as notas que o autor tomou no momento da observação:

    «O céu está todo nublado, ma não de maneira uniforme. As nuvens assemelham-se a véus de gaze, aqui mais ténues, além mais espessos, que deixam quase sempre fitar o Sol, sem que a vista se fatigue. O vento impele as nuvens com certa velocidade, mas como o céu está todo encoberto, a deslocação das nuvens só se torna sensível em frente do Sol. Os olhos, porém, sofrem uma ilusão, parecendo-nos que é o Sol que gira sobre si mesmo, em sentido contrário à deslocação das nuvens. Dir-se-ia um desses globos terrestres usados para o ensino de geografia, animado de movimento de rotação em torno do seu eixo.

    «Quando a espessura das nuvens diminui, torna-se mais intenso o brilho do disco solar, produzindo a impressão de que aumenta subitamente de superfície, como aconteceria com um objecto que se aproximasse do observador.

    «Em virtude desse momentâneo aumento de brilho, que chega a incomodar a visão, forma-se na nossa retina um negativo da imagem do Sol, que se sobrepõe à imagem real, dando-nos o aspecto dum eclipse.»

    De certo modo o disco solar assemelhava-se a um objecto de prata fosca, de forma que a nossa observação está de acordo com o que deixaram registado o jornalista Avelino de Almeida e os doutores Vieira Guimarães e Pinto Coelho, excepto num pormenor: nós não demos conta de qualquer variação de cor, que, muito naturalmente, se poderia ter produzido na Cova da Iria.

    Como se vê, o fenómeno meteorológico presenciado pelos peregrinos em 13 de Outubro de 1917, foi um acontecimento vulgar, que tem fácil e lógica explicação. O clero, por conseguinte, proclamando o fenómeno observado na Cova da Iria como um milagre, não teve respeito pela sensata doutrina do grande doutor da Igreja Santo Agostinho, que disse:

    «Nunca se deve proclamar um milagre, quando é possível uma explicação natural.»

    FIM DE CITAÇÃO.

    • Luisa G

      Toda esta palermice anti-cientifica e demais estupidez do Ilharco, já foram desmascaradas por quem realmente sabe do assunto. Ele era um ignorante a tentar burlar a Igreja.

      O que não conseguiu, claro.

      • kavkaz

        O livro de Ilharco, que não leste, estúpida, mostra claramente, com documentação, a Mentira da Igreja Católlca sobre Fátima!

        Bata dizer que de 1917 a 1930 nem a Igreja Católica acreditava na invenção de Fátima! Queres ser mais católica que a tua Igreja daquela época?

        – Vocês são uns ALDRABÕES! E sem vergonha nessas trombas!

        – PALHAÇOS!

        P.S. Com que então aterrou uma boneca em cima de uma árvore? Ahahahah… E não lhe tiraram a fotografia, nem lhe pediram um autógrafo, nem ela ofereceu uns rebuçados às três crianças analfabetas e famintas e veio falar-lhe da Rússia? Ahahahah… É só idiotices!!!

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