Loading
  • 4 de Julho, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Vaticano aprova João Paulo II como santo

A comissão de cardeais e bispos do Vaticano reuniu-se esta terça-feira para analisar e assinar o caso da candidatura para a santidade a João Paulo II, o último passo antes da aprovação final do Papa Francisco.

Uma das possíveis datas para a canonização do antigo Papa polaco é o dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, dia de comemorações para a Igreja Católica, informa a agência de notícias italiana «ANSA».

O futuro santo é o da esquerda (na foto).

papa_joao_paulo_ii_e_o_amigo_pinochet

21 thoughts on “Vaticano aprova João Paulo II como santo”
  • stefano666

    http://www.radialistas.net/especiales.php?id=1000047

    Diálogo entre Monsenhor Romero e o PAPA João Paulo Segundo

    Desde San Salvador e com o tempo necessário para salvar os
    obstáculos das burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia
    solicitado uma audiência pessoal com o Papa João Paulo II.

    Imprimir

    – Compreenda-me, eu necessito ter uma audiência com o Santo Padre…

    – Compreenda você que terá que esperar sua vez, como todo mundo.

    Outra porta vaticana se lhe fecha nas narinas.

    Desde
    San Salvador e com o tempo necessário para salvar os obstáculos das
    burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia solicitado uma
    audiência pessoal com o Papa João Paulo II. E viajou a Roma com a
    tranqüilidade de que ao chegar tudo estaria sob controle.

    Agora,
    todas suas precauções parecem desvanecidas como fumaça. Os curiais lhe
    dizem não saber nada daquela solicitação. E ele vai suplicando essa
    audiência por despachos e escritórios.

    – Não pode ser -lhe diz a outro-, eu escrivi faz tempo e aqui tem que estar minha carta…

    – O correio italiano é um desastre!

    – Mas minha carta a mandei em mãos com…

    Outra
    porta fechada. E no dia seguinte outra mais. Os curiais não querem que
    se encontre com o Papa. E o tempo em Roma, a onde foi convidado por umas
    monjas que celebram a beatificação de seu fundador, se lhe acaba.

    Não pode regressar a San Salvador sem ter visto o Papa, sem haver-lhe contado tudo o que está ocorrendo lá.

    – Seguirei mendigando essa audiência -se alenta Monsenhor Romero.

    É
    domingo. Depois da missa, o Papa baixa ao grande salão de capacidade
    superlativa onde lhe esperam multidões na tradicional audiência geral.
    Monsenhor Romero madrugou para conseguir colocar-se na primeira fila. E
    quando o Papa passa saudando, lhe agarra a mão e não a solta.


    Santo Padre -lhe reclama com a autoridade dos mendigos-, sou o Arcebispo
    de San Salvador e lhe suplico que me conceda uma audiência.

    O Papa consente. Finalmente conseguiu: no dia seguinte será.

    É
    a primeira vez que o Arcebispo de San Salvador vai se encontrar com o
    Papa Karol Wojtyla, que faz apenas meio ano que é Sumo Pontífice. Lhe
    traz, cuidadosamente selecionados, informes de tudo o que está se
    passando em El Salvador para que o Papa se intere. E como passam tantas
    coisas, os informes se avolumam.

    Monsenhor Romero os traz guardados numa caixa e se os mostra ansioso ao Papa não mais iniciar a entrevista.


    Santo Padre, aí poderá você ler como toda a campanha de calúnias contra
    a Igreja e contra um servidor se organiza desde a mesma casa
    presidencial.

    Não toca um papel o Papa. Nem roça a pasta. Tampouco pergunta alguma coisa. Só se queixa.

    – Já lhes disse que não venham carregados com tantos papeis! Aqui não temos tempo para estar lendo tanta coisa.

    Monsenhor Romero se estremece, mas trata de encaixar o golpe. E o encaixa: deve haver um mal entendido.

    Em
    um envelope aparte, levou também ao Papa uma foto de Octavio Ortiz, o
    sacerdote o qual a guarda matou faz poucos meses junto a quatro jovens. A
    foto é um enquadre em primeiro plano da cara de Octavio morto. No rosto
    amassado pelo tanque se percebe os traços indígenas e o sangue os borra
    ainda mais. Se percebe bem um corte feito com facão no pescoço.


    Eu o conhecia muito bem a Octavio, Santo Padre, e era um sacerdote
    cabal. Eu o ordenei e sabia de todos os trabalhos que ele fazia. Naquele
    ele estava dando um curso de evangelho aos moços do bairro…

    Lhe conta tudo com detalhes. Sua versão de arcebispo e a versão que deu o governo.

    – Veja como lhe amassaram a cara, Santo Padre.

    O
    Papa olha fixamente a foto e não pergunta mais nada. Olha depois os
    ofuscados olhos do arcebispo Romero e move a mão para trás, como
    querendo-lhe tirar o dramatismo ao sangue relatado.

    – Tão cruelmente como o mataram e dizendo que era um guerrilheiro… – relembro o arcebispo.

    – E acaso não o era? -contesta frio o Pontífice.

    Monsenhor Romero guarda a foto da qual tanta compaixão esperava. Algo lhe treme a mão: deve haver um mal entendido.

    Segue a audiência. Sentados frente a frente, o Papa lhe dá voltas a uma so ideia.

    – VocÊ, senhor arcebispo, deve esforzar-se para conseguir uma melhor relação com o governo de seu país.

    Monsenhor
    Romero o escuta e sua mente vôa para El Salvador recordando o que o
    governo de seu país faz ao povo de seu país. A voz do Papa o traz de
    volta à realidade.

    – Uma harmonia entre você e o governo salvadorenho é o más cristão nestes momentos de crisis.

    Segue
    escutando Monsenhor. São argumentos com os quais já se acostumou a
    ouvir em outras ocasiões, por outras autoridades da Igreja.

    – Se você supera suas diferenças com o governo trabalhará cristãmente pela paz.

    Tanto insiste o Papa que o arcebispo decide deixar de escutar e pede que o escutem. Fala tímido, mas convencido:

    – Mas, Santo Padre, Cristo no evangelho nos disse que ele não veio trazer a paz sinão a espada.

    O Papa crava fixamente seus olhos nos de Romero:

    – Não exagere, senhor arcebispo!

    E se acabam os argumentos e também a audiência.

    Tudo
    isto me contou Monsenhor Romero quasi chorando no dia 11 de maio de
    1979, em Madrid, quando regressava apressadamente a seu país,
    consternado pelas noticias sobre uma matança na Catedral de San
    Salvador.

    Testemunho de María López Vigil, autora do livro PIEZAS PARA UN RETRATO, UCA Editores, San Salvador 1993.

  • stefano666

    http://www.guardian.co.uk/commentisfree/belief/2010/mar/29/pope-catholics-rwanda-genocide-church

    Comment is free

    For Rwandans, the pope’s apology must be unbearable

    If sexual abuse in Ireland warrants his contrition, what contempt is shown by the Vatican’s silence over its role in genocide

  • stefano666

    “…El tropismo de los cristianos para
    los exterminios en masa es antiguo y aún continúa. Así, no hace mucho,
    el genocidio de tutsis en manos de los hutus de Ruanda, sostenido,
    defendido y apañado por la institución católica en el lugar, y por el
    mismo soberano pontífice,mucho más expeditivo en manifestarse a favor de los criminales de guerra genocidas, curas, religiosos o personas involucradas con la comunidad católica para que escaparan a los pelotones de fusilamiento, que en expresar una sola palabra de compasión hacia la comunidad tutsi. Porque en Ruanda, país mayoritariamente cristiano, la Iglesia ya había practicado antes del genocidio la discriminación racial con respecto al ingreso en el seminario, la formación, la dirección de las escuelas católica y la ordenación o los ascensos en la jerarquía eclesiástica. Durante el genocidio, algunos miembros del clero participaron activamente, por medio de la compra y despacho de machetes por miembros de la institución católica, localización de las víctimas y participación activa en actos de barbarie -encierro forzado en una iglesia, a la que incendiaron y luego arrasaron con bulldozers para borrar las huellas-, denuncias, movilizaciones durante las prédicas, arengas raciales… Después de las masacres, la Iglesia católica persistió en su política:uso de conventos para ocultar de la justicia a algunos culpables, activación de redes para facilitar la salida hacia países europeos a varios criminales, suministro de pasajes de avión a Europa gracias a la asociación humanitaria cristiana -Caritas Internacional, caridad bien entendida, etc.-, reubicación de sacerdotes culpables en los curatos de provincias belgas o francesas, encubrimiento de obispos implicados, recurso a posiciones negacionistas: se negaron a utilizar el término «genocida» y optaron por hablar de «guerra fratricida», etcétera. Silencioso durante los preparativos, silencioso durante las masacres – cerca de un millón de muertos en tres meses (entre abril y junio de 1994)…-, silencioso después del descubrimiento de la magnitud del desastre
    -llevado a cabo con la bendición de François Mitterrand-, Juan Pablo II
    salió de su mutismo para escribirle una carta al presidente de la
    república de Ruanda el 23 de abril de 1998. ¿Su contenido? ¿Lamenta los hechos? ¿Se compadece? ¿Lo siente? ¿Culpa a su clero? ¿Se desolidariza? No, en absoluto: pide que no se aplique la pena de muerte a los genocidas hutus. No hubo ni una sola mención de las víctimas.”

    Trecho do livro : Tratado de ateologia (Michel Onfray)

    • Luisa G

      Está mal citado:

      Trecho do pasquim : aldrabices de ateologia (Michel Onfray – the donkey)

      Burrice após burrice, aldrabice após aldrabice, os ateus lá vão vomitando os eu ódio.
      Ninguém lhes dá ouvidos, ninguém se preocupa com eles… o mundo continua a escutar os Homens e ignorar os ateus.

  • Provocador

    O SANTO DA ESQUERDA…

  • Anti tolo

    Santos esquecidos pela ICAR.

    • Luisa

      Esta é a equipa da AAP, está visto.

      O mais mulato é o imbecil que veio insultar-me no meu facebook, disfarçado de humano e gente séria.

      • Ponto G

        Foram-te ao Face, Luíso? Qualquer dia ainda te comem o Blog…

      • kavkaz

        Luisa (o)

        Já alguma vez indicaste neste blogue o teu nome no “facebook”?

        – Penso que não! Esse teu comentário mostra que destilas ódio aos ateus que aqui escrevem…

        Precisas de tratamento psiquiátrico! Deixa de nos visitar e vai passear no tempo que aqui perdes… Deixa de fazeres figura de criançola e imbecil e não meterás nojo aos ateus daqui!

        • Moisés

          Alguém descobriu a identidade do bobo de serviço. Não é muito difícil. É um parolo careca com cara de sacristão.

  • kavkaz

    Ele VAI ser “santo”… AINDA NÃO É!

    Até agora NÂO era “santo”! É preciso que esteja bem morto para ficar santo… Só será “santo” quando já estiver bem podre!

  • JoseMoreira

    Apesar de ateu, tenho de confessar a minha admiração pela malta do Vaticano! Eles conseguem saber, com precisão, quem foi o defunto que obrou o(s) milagre(s) necessários à promoção! Cá para mim, ali anda mão dos tipos do C.S.I., que conseguem desvendar tudo e mais alguma coisa nos escassos minutos que dura o episódio. E isto não obstante a santalhada já fabricada.
    Faz lembrar, “a contrario sensu” a estória do desgraçado que, no meio de milhares de pessoas que enchiam o estádio de futebol, foi o único a levar com a cagadela de pássaro. Como foi que o pássaro soube que era aquele?

  • kavkaz

    Já repararam que nem um só crente teve inteligência para criticar o facto do assassino Pinochet se encontrar ao lado do “santinho” Papa…

    Isso mostra a incapacidade e a falha intelectual dos cristãos que frequentam este blogue. Não são capazes de chamar assassino a Pinochet, responsável pela morte de mais de 30 mil chilenos. O facto do Papa estar ao lado dele mostra que João Paulo II era um santo bandido!

  • kavkaz

    Agora é tudo aos pares… É como na Coreia do Norte!

    «Francisco canoniza dois papas»

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/francisco-canoniza-dois-papas

  • kavkaz

    «Banco do Vaticano pode ter facilitado lavagem de dinheiro.

    Investigadores italianos disseram hoje que o banco do Vaticano operava de forma a facilitar a lavagem de dinheiro, de acordo com documentos citados por dois jornais italianos, na sequência de uma investigação de três anos».

    http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3308701

You must be logged in to post a comment.