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Figuras históricas não tão santas – Madre Teresa

O escritor Christopher Hitchens tem algumas dúvidas sobre a santidade da madre. Primeiramente ele a acusa de ter usado o dinheiro das doações para abrir conventos em 150 países, ao invés de inaugurar um hospital-escola, que era o objetivo inicial das doações. Para ele as Missionárias da Caridade são um culto que promove o sofrimento para o próprio benefício financeiro.

3 thoughts on “Figuras históricas não tão santas – Madre Teresa”
  • Provocador

    RICHARD DAWKINS, O NAZI ?

  • Provocador

    SAM HARRIS, O DEFENSOR DA TORTURA

    ” Na verdade, parece evidente que uma aplicação errada da tortura nos devia deixar muito menos preocupados do que os danos colaterais: afinal, não há
    notícias de bébés encarcerados na Baía de Guantánamo, apenas alguns jovens
    degenerados, muitos dos quais foram flagrantemente apanhados a tentar matar os nossos soldados. A tortura nem sequer precisaria de submeter as suas vítimas a um risco de vida ou de invalidez significativo. Se a nossa intuição acerca do
    carácter errado da tortura resulta de uma aversão à forma como as pessoas
    normalmente se comportam quando são torturadas, deveríamos notar que esta
    infelicidade em particular poderia ser contornada farmacologicamente, já que as
    drogas paralisantes poderiam dispensar-nos de ouvir os gritos ou assistir às
    contorções das vítimas. Poderíamos facilmente engendrar métodos de tortura em
    que o torturador seria tão cego aos suplícios das vítimas como um piloto a
    trinta mil pés. Donde a nossa aversão natural às visões e sons do Inferno não
    fornecem qualquer argumento àqueles que pretendem opor-se ao uso da tortura.
    Para demonstrar até que ponto os tormentos das vítimas da tortura podem ser
    apresentados sob uma aparência abstracta, basta imaginarmos uma « pílula de
    tortura ideal» – uma droga que nos proporcionasse não só os instrumentos da
    tortura como também o instrumento do seu total encobrimento. A acção do
    comprimido seria produzir um estado transitório de paralisia e sofrimento de
    tal ordem que nenhum ser humano alguma vez se lhes poderia submeter uma segunda vez. Imagine como nós, torturadores, nos sentiríamos se, depois de ministrarmos este comprimido aos terroristas prisioneiros, todos se deitassem numa aparente sesta de meia hora para depois acordarem e confessarem imediatamente todos os pormenores do funcionamento da sua organização. Não acabaríamos enfim por ceder à tentação de chamarmos a isto a « pílula da verdade»? Não, não há qualquer diferença ética na forma como o sofrimento dos torturados ou das vítimas colaterais se nos apresenta. Se estamos dispostos a lançar bombas, ou mesmo correr o risco de que uma salva de tiros de pistola possa errar o alvo, deveríamos estar igualmente dispostos a torturar uma certa categoria de suspeitos de crimes e de prisioneiros militares. Julgo ter conseguido
    argumentar a favor do uso da tortura em quaisquer circunstâncias em que
    estivéssemos dispostos a causar danos colaterais. Tendo em conta aquilo que
    muitos de nós acreditam sobre as exigências da guerra ao terrorismo, a prática
    da tortura afigurar-se-ia, em certas circunstâncias, não só admissível como
    necessária”.

    Sam Harris, O Fim da Fé, páginas 214, 216, 217 a 219.

  • Luisa

    Durante toda a sua vida o sr. Hitchens fez menos pelos pobres desprezados do que a madre Teresa durante um só minuto.

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