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  • 9 de Junho, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Fátima

A boneca de Fátima está nos cuidados intensivos

Por

kavkaz

A boneca de Fátima foi levada para o Instituto Politécnico de Tomar com sintomas de mau estar devido à sua idade avançada. Será observada e efectuará diversas análises especializadas, traçar-se-á o diagnóstico do seu estado debilitado, receberá tratamento e operações de limpeza e rejuvenescimento. A boneca terá tratamento VIP (Very Important Puppet), o que as bonecas pobres dificilmente conseguirão por falta de dinheiro.

A boneca de Fátima, mais conhecida por “Nossa Senhora de Fátima”, foi esculpida em madeira há mais de 90 anos para representar as aparições imaginadas de Fátima e alimentar a ilusão religiosa nos crentes. Trata-se apenas de uma boneca, mas é comum os crentes confundirem-na com uma personagem real de acção milagreira. Por isso, perseguem a boneca e andam à volta dela pedindo-lhe milagres e mais milagres. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica, sempre sorrindo, vai conseguindo sempre mais e mais receitas miraculosas.

52 thoughts on “A boneca de Fátima está nos cuidados intensivos”
  • Provocador

    O infantil kavkaz…

  • GriloFalante

    “a Igreja Católica, sempre sorrindo, vai conseguindo sempre mais e mais receitas miraculosas.”
    Afinal, sempre existem milagres.

  • kavkaz

    Transcrevo do livro “Fátima desmascarada, a verdade histórica acerca de Fátima documentada com provas” de João Ilharco, Coimbra,1971, 3ª Edição do autor.

    O sobrenatural de Fátima foi obra de um pequeno grupo de eclesiásticos, inteligentes e ousados, que tinham contra o regime republicano, implantado em 1910, grandes ressentimentos.

    A República reduzira a importância social do clero e os seu rendimentos, e isso levou os padres a hostilizarem abertamente o novo regime tanto no púlpito como fora dele.

    E se eclodisse em Portugal um fenómeno sobrenatural, capaz de causar alguns engulhos a republicanos e livres-pensadores?

    Usando de prudência e de absoluto sigilo, dois ou três eclesiásticos começaram a estudar um plano de actuação – e desses conciliábulos nasceram as aparições da Cova de Iria, na Freguesia de Fátima, distrito de Santarém.

    Os autores do sobrenatural de Fátima pretendiam alcançar três objectivos imediatos:

    1º- Tentar a fundação duma nova Lourdes, que conservava então o primeiro lugar entre os centros de peregrinação do mundo católico.

    2º- Arranjar uma copiosa fonte de receita para a propaganda católica.

    3º- Fazer de Fátima uma arma contra o regime republicano,implantado em Portugal em Outubro de 1910.

    O primeiro objectivo é denunciado pelo Boletim do clero de Vila Nova de Ourém, sede do concelho de que faz parte a freguesia de Fátima, o qual, após a terceira aparição (13 de Julho de 1917), soltava este jubiloso brado em seu número de 29 de Julho:

    “Quererá a Rainha dos Anjos fazer desta freguesia (Fátima) uma segunda Lourdes?!… Ah! Quem o merecera! A Deus e à Virgem nada é impossível.”

    O clero, todavia, era o primeiro a não confiar demasiadamente nos bons ofícios da divindade. Não seria mais seguro que os interessados pusessem mãos à obra? O aguerrido semanário católico de Leiria “O Mensageiro”, ali à beira de Fátima, era dessa opinião, como se vê pela pergunta que fazia em 30 de Maio de 1917, em artigo de fundo:

    “Católicos de Portugal, porque fiais só do céu a realização das vossas esperanças?”

    O segundo objectivo foi posto em foco no órgão de grande informação “O Século”, de 13 de Outubro de 1917, por Avelino de Almeida, enviado especialmente a Fátima para fazer a reportagem dos sucessos da Cova da Iria:

    “Haverá por acaso especuladores que se aproveitam do ensejo para a efectivação de recônditos mas lucrativos planos, em que na santa e eterna ingenuidade representa a matéria prima a explorar? Não o negaremos nós, porque a lição dos factos no-lo vem ensinando através dos séculos, nem pasmaremos se amanhã se descobrir que as faladas aparições de Fátima redundam, sobretudo, em vantagens temporais para muita gente.”

    O terceiro objectivo – fazer de Fátima uma arma contra a República -, em 1917 estava em primeiro plano, e isso era sabido tanto nas hostes católicas como nas republicanas. De um modo geral, os católicos hostilizaram, quanto puderam, o novo regime, dando origem a grave ressentimento entre os republicanos e a Igreja.

    Muitos sacerdotes pregavam abertamente contra a República, o que, em alguns casos, obrigou as autoridades a deter – embora por curtos prazos – os padres mais agressivos, a título de advertência. Isso aconteceu a alguns membros do clero da região de Fátima, que, mais tarde, intervieram decisivamente na eclosão do sobrenatural da Cova da Iria. Pág. 11-13.

    Até 1938, a história de Fátima assemelhava-se à de Lourdes, como a gota de água duma fonte a outra gota de água da mesma fonte.

    Os meios geográficos e sociais e a personalidade dos videntes, ignorantes e crendeiros, ajudaram a criar entre Fátima e Lourdes a «almejada identidade.

    Os cronistas de Fátima descrevem a Cova de Iria como um «sítio feio, ermo e pedregoso». A respeito da montanha de Massabielle, onde fica situada a gruta das aparições, diz Henri Lasserre que seria difícil encontrar “lugar mais solitário, mais selvagem e mais deserto”.

    Tanto em Lourdes como em Fátima os habitantes eram pouco instruídos mas muito supersticiosos e muito devotos de Maria. Bernadette, Lúcia e os primos eram completamente analfabetos. Em Lourdes e Fátima apareceu aos videntes uma menina de incomparável beleza, que nem Lúcia nem Bernardette designavam pelos nomes de Virgem Maria ou de Nossa Senhora.

    Estas meninas, dotadas de incomparável beleza, apareceram em Lourdes e em Fátima com as mãos unidas e em atitude de prece, e delas lhe pendia um rosário de alvas contas.

    A Senhora promete a Bernadette fazê-la feliz no outro mundo; a Lúcia e aos primos anunciou que os levaria para o céu.

    – “Sou a Imaculada Conceição” – disse a Senhora em Lourdes.

    – “Sou a Senhora do Rosário” – confidenciou em Fátima.

    Desta maneira, as exclamações com que as Senhoras se identificavam mostrava-se um tanto dissonantes, e, por isso, a nova história de Fátima apresentou uma novidade: A Senhora da Cova de Iria tinha pedido a propagação do culto do seu Imaculado Coração.

    Imaculada Conceição… Imaculado Coração…

    Os autores da inovação sabem que o povo se não prende com o significado das coisas e aquela semelhança fónica produziria nos ouvidos dos crentes uma agradável impressão…

    As pequenas dissemelhanças que existiam entre a história de Fátima e de Lourdes foram reduzidas à sua expressão mais simples pelos autores da nova história. Em Lourdes as aparições realizaram-se numa gruta e em Fátima em cima duma azinheira. Que fazer? Acrescentaram-se mais umas cenas na peça – e a nova história insere nas suas páginas as aparições do anjo, que escolhe uma gruta ou “loca” para as realizar.

    Em Lourdes, a primeira aparição foi precedida dum vento tempestuoso – mas as folhas das árvores nem buliam; em Fátima, antes da aparição do anjo, também se ouviu soprar um vento forte – mas as folhas conservaram-se imóveis.
    Em Lourdes a Senhora confiou três segredos a Bernadette, enquanto que em Fátima se limitou a comunicar um só. O desacordo sanou-se desta maneira: o segredo de Fátima passou a constar de três coisas distintas, o que equivale a dizer que deixou de ser um para ser três…

    La Salette também forneceu dois motivos para a nova história de Fátima. Maximino e Melanie declararam que do corpo da Senhora, saíam dois reflexos luminosos, um dos quais envolvia os dois videntes. Era um descrédito para os pastorinhos de Fátima ficarem, sob este aspecto, em plano inferior aos colegas de La Salette. Os autores da nova história solucionaram a questão com uma penada – e os três primos lá apareceram agora banhados por um raio de luz sobrenatural.

    Outro motivo diz respeito ao conteúdo de um dos segredos. Um deles, em la Salette, prometia a conversão da Inglaterra ao credo católico; em Fátima, a conversão da Rússia.

    Em face dos sucessos históricos, aconselhamos aos autores das aparições a que sejam mais prudentes, quando se puserem a profetizar… Pág. 185-187.

    • jj

      O livro em causa é uma crónica pessoal sem qualquer outro valor que não seja a opinião literária de um individuo desconhecedor do assunto.

      Se quiseres, eu posso fazer um ensaio igual sobre a AAP.

      Não achas que, se Fátima fosse uma obra para combater o avanço dos ateus republicanos, ela teria surgido quando esses republicanas ateus ainda não tinham roubado milhões à igreja, não tinham torturado nem matado o clero e os crentes. Da mesma forma, por que teria continuado, se após a ditadura de Pimenta de Castro e depois com Antonio José de Almeida, o principal ladrão da igreja e da religião, o demente Afonso Costa, já não tinha poder para nada, e as Aparições ocorrem nas suas barbas sem ele ter autoridade para esboçar uma resistência a isso?

      Na altura, Fátima não tinha importância politica. Tiveram importância outros acontecimentos que juntaram a cristandade, como os “congressos eucarísticos”, desafiaram o governo e reuniram em público centenas de milhar de fieis.

      • stefano666

        a igreja aterrorizou com a inquisição e cruzadas… e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja promoveu o massacre de S.Bartolomeu e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja mandou castrar meninos de coral. (os castrato) para que eles tivessem voz “fina”. e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja violentou e ainda violenta crianças…. e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja comeu e come nas mãos de mafiosos, corruptos etc e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja pactuou com Hitler e outros santinhos… e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        a igreja foi comparsa do genocidio de Ruanda… e dai….?? os republicanos agrediram a “pobre” igreja…..pobrezinha

        oh.. a igreja sempre foi a vitima…e agredida etc etc

      • kavkaz

        jj

        O seu comentário mostra inequivocamente que você não leu o livro de onde tirei um pequeno excerto. Quem desconhece o assunto de Fátima é você, sem dúvida!

        Eu percebo os ressentimentos dos vigários perante a vitória da República. Mas eles estão ultrapassados há muito tempo e vivem no passado. A Igreja Católica é hoje uma apoiante convicta da República e esteve presente nas comemorações do seu centenário ao lado dos políticos e manifestaram-lhe a total concordância e apoio. Nos 100 anos da República foi a total consagração da justeza do movimento republicano!

        jj, hoje você é uma pessoa totalmente ultrapassada até pela Igreja Católica!

        • jj

          Li a crónica do Ilharco, tal como li bastante mais sobre o assunto.

          Até li, veja bem, a contraposição a desmascarar esta “Fátima desmascarada”.

          Li todas referências bibliográficas que encontra nesta brochura:

          http://www.fraternidaderosacruz.org/am_aadcdi.pdf

          Tal como li trabalhos académicos relacionados, como este

          http://www.fraternidaderosacruz.org/am_aadcdi.pdf.

          Não vou citar tido, logicamente.

          Depois de analisar o que li de um lado e de outro (porque também consultei a outra parte), depois de me demorar no local e ter discutido muito sobre assunto, formei a minha opinião. Não vou, pelo menos aqui, expressar a minha opinião.

          Não tenho que me meter nos assuntos da Igreja Católica, digo-lhe que não se pode chamar honesto quem tenta ganhar dinheiro com aquilo que diz servir para a outra parte ganhar dinheiro.

          Não há nada de objectivo no livro que cita ( nem no recente de Luís Filipe Torgal), e o conteúdo não passa de um conjunto de deduções especulativas e pessoais(algumas muito distorcidas), acerca das relações entre factos históricos da época e a factualidade de Fátima.

          • jj

            Não vou citar tUdo, logicamente.

          • kavkaz

            O livro de Illharco tem imensos documentos daquela época que mostram inequivocamente o ambiente da época, o tipo de personagens envolvidas, o que disseram. Está bem documentado. Não quer acreditar? É a sua decisão. Acredite que o sol andou às voltas e que a Rússia se converteu ao catolicismo. Vê-se!

  • kavkaz

    A Igreja Católica ri-se da Bíblia:

    “Não
    terás outros deuses diante de mim. Não farás
    para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há
    em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas
    debaixo da terra.” (Êxodo 20, 4)

  • Deusão

    Aqui, os cupins comedores da boneca não mereceriam a canonização ?
    Afinal, em seus aparelhos digestivos, carregam o phoder de deus…

    • Lindinha

      o “pé-na-cova”, o ‘já-morreu-e-não-sabe”, que drenou o DA até ele morrer, está minando o D1A com panfletos de muito constrangimento, afinal, nem todos os leitores do D1A são adultos, e nem todos visitam o D1A para ter de suportar doentes.

  • Provocador
  • kavkaz

    Vai um copito de sangue?

    • GriloFalante

      Eu julgava que aquela coisa dos vampiros era paranóia do Bram Stoker. Pelos vistos, não está sozinho.
      Mas deixa lá: se o vinho é sangue de Cristo, bem-haja quem o matou.

      • kavkaz

        Sabes, dizem que “Deus” escreve por linhas tortas. Abandonar o filho crucificado fazia parte do “desígnio inteligente”!

      • stefano666

        não dizem Vlad Tepes (que deu origem ao Conde…) bebia o sangue dos adversarios??/

      • stefano666

        olha outro fator interessante.. a imortalidade

  • jj

    A falta de educação com que o Carlos Esperança se dirige aos objectos e de culto dos crentes católicos, além de ser apreciativo da sua pessoa e da sua educação, demonstra a sua falta de cultura e a sua civismo e de civilização.

    O Carlos Esperança sabe, pelo menos julgo eu julga que ele tenha capacidade suficiente para perceber, que a religião é uma componente da formação cultural e civilizacional da pessoas, e que ao tomar estas atitudes indecentes e estúpidas, o Carlos está a insultar as pessoas crentes dessa religião, e não a religião em si.

    Aliás, o objectivo só pode ser insultara as pessoas crentes dessa religião, pois as imagens dos santos não são insultáveis por ele.

    Portanto, isto trata-se de uma provocação aos crentes, de um insulto directo e pessoal a cada crente dessa religião. Ele sabe disso, e sabe que só pode fazer aqui porque os crentes católicos têm muita mais educação, cultura e civismo do que ele. Não o faria, em iguais circunstâncias ante outras religiões, onde a educação e a cultura estivesse ao nível que ele demonstra ter.

    A mim não me toca de forma tão frontal (por motivos confeccionais), mas admito que me incomoda ver tão rude e grotesca falta de cultura, de educação e de civismo.

    Esta forma rude de expressar a sua malcriadez, seja por falta de cultura seja por qualquer motivo psicose de origem degenerativa, implica, quase necessariamente, a reacção adversa dos crentes (claramente justificada e desculpada) quer contra ele quer contra o ateísmo.

    A partir destes tipo de actos, é perfeitamente justificável que os crentes considerem o ateísmo como um inimigo a abater ou um dos piores males da “cultura humana” e os ateus como gente perigosa, indigna, repugnante e desprezável.

    Não é desta forma que se os ateus se podem afirmar na sociedade portuguesa, muito menos querer que seja respeitado o ateísmo, as suas opiniões ou a sua simples existência como uma corrente “ideológica”. Se são desprezados, mal-vistos e ridicularizados, se continuam a ser estigmatizados, na prática e no subconsciente social, este tipo de atitudes justifica e propicia isso.

    Creio que este texto foi escrito no rescaldo do excesso etílico do jantar de aniversário. Mesmo assim,isso só serve para argumentar o que de pior se possa dizer sobre os ateus e o ateísmo, uma vez que se diz ” in vino veritas”.

    • kavkaz

      jj,

      Você não conseguiu perceber que não foi o estimado Carlos Esperança quem escreveu este artigo. Fui eu. É mau observador e pior a concluir sobre o seu conteúdo.

      Os seus argumentos não são absolutamente nada convincentes para mim. Fique com eles, guarde-os para si. No artigo o insulto não existe. Uma boneca não é uma pessoa. E a imagem de Fátima é uma boneca de madeira na realidade, apesar de os crentes a poderem considerar outra coisa e confundirem-na com uma deusa. Esta, como os ateus bem sabem, não existe.

      Não me deixo influenciar com a opinião que os crentes possam ter sobre os ateus. Já estou habituado a isso. E as opiniões variam tanto… Olhe, eu até sei mais do que eles! Eu digo que os deuses não existem e eles não o conseguem refutar. Não têm argumentos e calam-se quando lhes faço perguntas simples sobre a religião deles. Refugiam-se no silêncio e na absurda incapacidade de esclarecer o que quer que seja sobre as suas crenças.

      jj, você é mal formado e tem a sua cabeça a funcionar mal. Eu não estive no que você apelidou de “jantar de aniversário”. Está mais uma vez desatento e a perceber mal as coisas, como na sua religião. Houve um ALMOÇO de aniversário da AAP, não foi “jantar”. Eu não pude estar presente com pena minha. Mas há mais. Você é mal educado. Eu não consumo, habitualmente, álcool. Portanto, se você for uma pessoa com alguma decência perceberá que escreveu burrices e fez figuras tristes.

      Recordo-lhe que este é um site de ateus e que aqui não o enganam com os factos. Se gosta de ouvir metáforas deve dirigir-se aos locais onde até podem dizer mal dos ateus. Eu não frequento esses lugares porque não gosto de ser enganado! É uma escolha de pessoa livre!

      • kavkaz

        A propósito do consumo de vinho:

        – Ele é utilizado e consumido em todas as missas! Veja o Papa com um copo na mão. Adivinhe-se o que tem lá dentro…

        – Jesus era consumidor de vinho e apreciava-o. Leia-se o que José Rodrigues dos Santos escreveu no seu livro “O Último Segredo”, pág. 259-260

        “Lamento decepcioná-la, mas Jesus era tudo menos austero”, disse. “Há um extracto em Mateus e em Lucas onde Jesus contrasta a austeridade de João Baptista com a sua própria flexibilidade. Diz João em Mateus 11:18: ‘Veio, efectivamente João, que não come nem bebe, e dizem dele: «Está possesso»! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: «Aí está um glutão e bebedor, amigo de publicanos e pecadores!»’ Ou seja, Jesus admite que gostava da pingoleta e que era um grande garfo!”.

        • Luisa G

          Se pelo menos soubesses ler não fazias uma figura tão triste.

          • kavkaz

            Eu não sei ler, Luisa (o). Ensina-me, p.f.

            – O que está escrito aqui abaixo do Padre Mário de Oliveira?

            «entretanto, quando, na sic, respondi que não acreditava nas aparições de fátima, mais não fiz do que retomar hoje a mesma atitude que a igreja católica em portugal tomou entre 1917 e1930. na verdade, durante 13 anos, também ela não acreditou nas aparições de fátima.»

        • jj

          Uma coisa é beber social e moderadamente. Faz parte da cultura latina e não há nada que, em pessoas sãs, possa obstar a que tal não se faça.

          Outra coisa, oposta e condenável, é beber até até se colocar fora de uns estado de consciência normal. Dos escritos aqui reproduzidos, como o que agora apreciamos, o autor estará neste segundo conjunto.

          A interpretação do excerto citado da Bíblia, além de ser uma aberração, é ilógica e pouco racional.

          • kavkaz

            Vinho beberá Jesus Cristo e os apóstolos em boas quantidades como está escrito na Bíblia. Também se bebe na Igreja Católica, como é conhecido.

            Quanto às suas pretensões de estender à minha pessoa os litros bebidos pelas entidades acima já será um problema de fé que você terá. A fé é aquilo que você gostava que existisse. Mas a Verdade é oposta!

          • Luisa_G

            O que existe na Bíblia que te leve a falar em bebedeiras?

      • David Ferreira

        Kavkaz, aqui o jj está a tentar condicionar a liberdade de opinião, algo que os sacerdotes cultivam constantemente perante os crentes. Os argumentos apresentados são sempre os mesmos. Referem o ateísmo como alguma espécie de crença que pretende assumir-se alicerçada no proselitismo. No fundo, estes tipos atribuem aos outros as características que possuem. Refletem num Deus as suas interpretações próprias da realidade e querem que os outros as sigam. Não se apercebem que para o seu Deus seria tão simples resolver a questão. Bastaria dar-se a conhecer. E o facto de se manifestarem contra o ateísmo apenas revela a necessidade cada vez mais gritante de um ateísmo interventivo, pois só os fanáticos se preocupam com o que os outros pensam das suas crenças inconsistentes. No fundo eles querem impor ao mundo a sua visão, denegrindo a visão dos outros, neste caso particular a nossa. É bom que se preocupem. Ninguém para a liberdade.

        • kavkaz

          David Ferreira, a sua visão lúcida é perfeita! Um abraço.

        • Luisa

          És uma curiosidade argumentadora…

          O “jj” nem sequer disse mal do ateísmo, mas sim e apenas da forma e da linguagem usada.

          Se refutar a falta de educação, o insulto, a provocação e a linguagem de ódio e ofensa é “condicionar a liberdade de opinião”, toda a gente civilizada tem obrigação (até legal) de condicionar a liberdade de expressão.

          Este tipo de coisas não cabe dentro da liberdade, pois a liberdade, como disse o “jj”, tem que estar visada pela cultura e pelo civismo. Não é o caso.

          Se Deus viesse ao mundo, teria de neutralizar muita gene ou voltaria a ser crucificado, exactamente da mesma forma.

          É comum, entre os ateus, escutar-se isto: “mesmo que Deus exista e prove a sua existência, eu serei sempre contra ele”.

          Pergunto:
          Qual a finalidade, para que serve este tipo de posts e este tipo de linguagem?

          Vais dizer que não pretendem atingir o ofender os crentes?

          • David Ferreira

            Este tipo de posts existem porque existem pessoas como você, com o cérebro tão lavado por tonteiras que não conseguem ver até que ponto as religiões e as suas crenças são ridículas. Respeito? Temos uma dívida de milhares de anos de falta dele para com todos os livres pensadores.
            Quando você pergunta para que serve, já está a tentar condicionar o pensamento livre de quem não pensa como você. Nem todos têm apetência para ser carneiros, sabia?
            Se você como crente se sente ofendida, tem uma boa solução. Deixe de espiolhar este blog.

      • Luisa G

        Quem não tem razão nenhuma és tu. Levaste uma surra do “jj”, vais ao tapete e levantas-te tonto mas a dizer que quem foi ao

        tapete foi o “jj”.

        A tua argumentação é ridícula.

        Ninguém acredita que isto seja um site de ateus, pois não trata de ateísmo, dá uma péssima ideia do ateísmo e chega a ser insultuoso para os próprios ateus.

        Ao contrário do que tu dizes, os crentes passam a vida a refutar a tua afirmação de que “Deus não existe“. Agora mesmo te digo que tu mentes.

        A própria questão de Fátima é uma prova de que Deus existe e tu não consegues apresentar uma prova irrefutável de que os videntes inventaram as aparições, muito menos de que o que eles disseram era falsa.

        Limitas-te a dizer que é falso, mas a tua afirmação de amador e pessoa pouco séria, mal educada, sem cultura e muito malcriada, nada vale ante a de uma criança que age não tem motivo nem maldade para ser como tu, e as crianças actuam com genuína sinceridade.

        Entre a narração de uma criança e a tua, ninguém seria tão palerma que te desse mais crédito a ti.

        Ou seja, nem necessitas sair daqui para te dizer que tu és parvalhão nas afirmações, estúpido nas intenções e muito presunçoso, convencido que as tuas faltas de educação são manifestações de lucidez e cultura.

        • kavkaz

          Luisa (o)

          Já estou habituado à ignorância, deturpação e aos insultos dos crentes. “Perdoai-lhes que não sabem o que dizem”.

          Quando tiveres um bocadinho de desejo de conhecimento e disponibilidade de tempo lê o livro que indiquei. Para conheceres a Verdade.

          Também podes ler o livro “Fátima nunca mais” do padre Mário de Oliveira para abrires os olhos.

          Já só se deixa enganar quem quer!

          • jj

            O caso do ex-padre da Lixa, é uma aberração autêntica.

            Reconhecidamente, sejam quais forem os motivos que levam este senhor a opor-se à Igreja, demonstra grande desonestidade e alguma psicose.
            Não li o livro mas tenho visto algumas das suas observações. Curiosamente, um ex-paroquiano e amigo seu, apresenta algumas provas de que ele está a desdizer o que em tempos disse e defendeu de unhas e dentes.
            Para mim, isso basta. .

          • kavkaz

            Tomaras tu ter metade da humanidade dele e ter lutado metade do que ele lutou contra o fascismo.

            Tomaras tu ter metade da humanidade e da honra e simpatia dele!

            És capaz de negar a afirmação de que a Igreja Católica negou a princípio as aparições de Fátima e só as aprovou nos anos 30 ao ver o manancial de exploração religiosa? Será preciso negares a Verdade!

      • jj

        O Carlos Esperança é o redactor de serviço, portanto responsável por tudo que aqui se publica. O autor inscrito no texto, sob “pseudónimo” não é identificável. Cabe o ónus ao “publicador” do texto.

        Uma boneca é uma miniatura destinada a servir de brinquedo ou colecção, para uso privado. Uma imagem sagrada é uma escultura simbólica, reconhecida por uma religião ou culto e para veneração pública. Temos a diferença entre um grão de areia e a praia. Prefiro não avaliar o que é ignorância e o que é provocativa delinquência.

        “Eu digo que os deuses não existem e eles não o conseguem refutar.”

        De igual forma, eu digo que Deus existe e o Kavlkaz não consegue refutar.

        Pode, logicamente, contradizer: “dizer que existem é uma estupidez”, e eu posso contrapropor: “dizer que não existe é uma estupidez”. O valor lógico é igual.

        Pode a minha cabeça funcionar mal, mas não digo o bizarro conjunto de enormidades, não lanço aqui um conjunto de desnecessárias e infundadas provocações, insultos e afirmações insidiosas e maldosas, indignas de uma pessoa equilibrada, honesta, bem-formada e decente.

        Que isto seja um site de ateus, eu duvido. Num site de ateus não caberia lugar para, EXCLUSIVA E UNICAMENTE, comentar assuntos religiosos, sobretudo a actualidade da Igreja. Muito menos seria tolerável que, em todos os textos, fosse impresso um cunho insidioso e distorcido.

        Pode ser um site de humor negro, de anedotas sem piada, mas de ateísmo(s), definitivamente, não é.

        • kavkaz

          «De igual forma, eu digo que Deus existe e o Kavlkaz não consegue refutar.»

          Você não acompanha o que aqui escrevo, por isso diz tal burrice!

          Quer que lhe diga porque Deus não existe? Você foi buscar o seu “Deus” ao Gênesis do Antigo Testamento, na Bíblia. Ora esse Deus fez o mundo em sete dias, criou um Adão e a Eva a partir duma costela de Adão, disse umas burrices. Ora isto é MENTIRA. Até a Igreja Católica o reconhece. Desde a Antiguidade que esta história era considerada como real e levada à letra. Perante os avanços da Ciência toda a história da Bíblia passou a ser anedótica. Hoje, para salvar a honra já a Igreja Católica chama de metáfora à estorieta que durante séculos foi considerada a sério e verdadeira.

          Conclusão: o seu “Deus” criador do Gênesis é falso. E Jesus é filho de um “Deus” falso. Percebeu que a Bíblia é barrete e “Deus” não existe? Em poucas linhas escrevi facilmente tudo. Se não percebe coisas simples é impossível que perceba coisas complexas!

    • Luisa G

      Completamente de acordo.

      Efectivamente foi o kavkaz que assinou o texto, mas nada garante que não sejam dois nomes para a mesma pessoa. Em todo o restante, está irrepreensivelmente correcto.

      • jj

        Luísa:

        Nada prova que Kavkaz tenha assinado o texto. A referência ao suposto autor não iliba a responsabilidade total do Carlos Esperança.

        • zemano

          jj, não vá na conversa da Luísa.
          Olhe que ela é um ele.
          Passivo do melhor amigo da sua “maravilhosa esposa ateia”.
          Enfim… talvez com a nova lei da união entre pessoas do mesmo sexo resolva sair do armário e assumir. – Não é Tony?!

  • kavkaz

    Segundo o livro de João Ilharco “Fátima desmascarada” Lúcia nasceu no lugarejo de Aljustrel “pequeno aglomerado de casas térreas humildes e escuras, escondido no meio de montes que fazem parte da Serra de Aire.

    Afastada de Aljustrel cerca de dois quilómetros, existia uma pequena depressão, cavada entre montes pedregosos, conhecida pelos nomes de Cova de Iria ou Lagoa de Carreira. Era uma região de bom vinho, apaladado e forte. À época das aparições esta região montanhosa estava privada de bons meios de comunicação, numa zona onde se consome vinho de elevada graduação alcoólica, segundo a opinião do Dr. Binet-Sanglé, que foi lente de psicologia, citado por João Ilharco.

    Os habitantes de Aljustrel eram profundamente religiosos e, na sua quase totalidade, analfabetos. A dureza da vida, como sempre aconteceu, torna a fé mais viva.

    Lúcia viva rodeada de pessoas ignorantes e crendeiras, que revelam acentuada tendência para a crença no sobrenatural, a única instrução que recebe é de carácter religioso. A acreditar no que foi escrito no livro “Jacinta” pelo Padre Galamba de Oliveira, aos dez anos (altura das aparições) Lúcia não compreende o que sejam meses e anos e não sabe distinguir uns dos outros os dias da semana. O bispo de Leiria chama-lhe “criança sem instrução de espécie alguma e duma rudimentar educação” /Provisão do Bispo de Leiria, de 3-5-1922.

    O pai de Lúcia era António dos Santos e tinha a alcunha do “Abóbora”. Era mole e arrastado, deixando por isso atrasar as suas terras e não tirando delas quanto podiam dar. Prestava culto a Baco, gostava muito da pinga e quando não andava no campo a labutar, era na taberna.

    A mãe de Lúcia, aos serões, à luz da candeia, lia aos filhos episódios do “Velho Testamento” – nos quais a divindade está em contacto directo e permanente com os homens – e a “Missão Abreviada”, que relatava a aparição de La Salette. Lúcia, por consequência considerava facto trivial a aparição de entes sobrenaturais a qualquer pessoa.

    Nenhum dos 3 pastorinhos sabia ler. É neste ambiente e com estas crianças que se prepara o fenómeno que transformaria a vida daquela região e da ICAR, deixando os 3 protagonistas com uma vida apagada e sem futuro.

    • jj

      Se alguém tiver dúvidas de que o tal livro não contém mais de um conjunto de deduções especulativas e pessoais, simples opiniões a que chama “factos comprovados”, pode tirar daqui as devidas conclusões.

      O que há de objectivo e comprovado nisto a não opinião do autor sobre os factos.

      Muitos destes “factos” são narrativa folclórica do autor. Por exemplo: “A mãe de Lúcia, aos serões, à luz da candeia, lia aos filhos episódios do “Velho Testamento”

      • kavkaz

        Ahahah… Negar factos reais só pode sair de pessoa mal intencionada!

        Até negas o que o Bispo de Leiria daquela época dizia!

        – Na religião vale tudo, não vale? Ahahahah…

  • kavkaz

    «entretanto, quando, na sic, respondi que não acreditava nas aparições de fátima, mais não fiz do que retomar hoje a mesma atitude que a igreja católica em portugal tomou entre 1917 e1930. na verdade, durante 13 anos, também ela não acreditou nas aparições de fátima.»

    “Fátima Nunca Mais”, Padre Mário de Oliveira, Pág.3.

    • Deusão

      Mas quando começaram a pingar uns cobres aqui e ali mudaram de postura. Afinal, pensaram : pagando bem, que mal tem ? qualquer escrúpulo católico pode ser comprado por alguns trocados.

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