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  • 19 de Maio, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Diálogo inter-religioso_Miranda do Corvo

Miranda do Corvo, 18 de maio de 2013

Sob o lema “diálogo inter-religioso” realizou-se ontem em Miranda do Corvo, sob o patrocínio da Câmara Municipal, jornal Mirante e ADFP um ciclo de conferências.

O programa teve início às 10H00 com a abertura solene pela Presidente da Câmara e encerrou, depois das 18 H00, com a habitual sessão de encerramento com o Diretor do Mirante, Eng.º Carlos Ferreira, um vereador e o Professor  Amadeu Carvalho Homem.

É difícil imaginar numa vila, inserida na sub-região do Pinhal Interior Norte, tão grande atividade cultural e uma soberba IPSS, a ADFP, uma Fundação cujo presidente, além da notável ação solidária exercida, nos brindou com a mais extraordinária conferência, na forma e no conteúdo, de todas as que foram proferidas. Foi breve a dizer o que fez e faz e convincente a transmitir os projetos que tem em marcha. Jaime Ramos, benemérito, ex-político, médico e intelectual, é uma das raras personalidades que poderia e deveria ser o ministro da Segurança Social de um qualquer Governo. Espero, no próximo ano, destinar 0,5% do meu IRS à sua ADFP.

As conferências de carácter religioso refletiram o pensamento de cada crente tal como a  subordinada ao «Ateísmo», que me coube, exprimiu a posição ateísta e a desconfiança sobre a bondade das crenças.

E é sobre este aspeto que quero deixar aqui a reflexão pessoal de quem considera más todas as crenças e bons todos os crentes; de quem entende que se devem respeitar todos os crédulos e desmascarar todas as religiões; de quem defende a liberdade dos crentes mas entende que, à semelhança de qualquer outra associação, todas as religiões devem estar sob a vigilância cívica e sujeitas ao direito penal.

Falei com um judeu, um padre e um frade católicos, e outros crentes mais ou menos ortodoxos mas foi o representante islâmico que num tom carregado de ódio disse que não compreendia que pudesse haver um ateu. Mahomed Abed não percebe o que é a liberdade  ou a democracia porque o fascismo islâmico, um subproduto da falência da civilização árabe, só compreende a alegada vontade de Alá sem qualquer respeito pelas liberdades, direitos e garantias dos cidadãos.

Não esperava ter a solidariedade dos crentes mas não imaginava a raiva do islamita, que contrastava com o judeu e os católicos intervenientes com quem foi possível conversar, amistosamente, durante o almoço.

3 thoughts on “Diálogo inter-religioso_Miranda do Corvo”
  • kavkaz

    Esse representante islâmico está mal habituado. Não conhece os princípios da Democracia e é preguiçoso e indolente para os estudar. Achará que a Idade Média é no século XXI. Atrasado mental…

  • José Moreira

    “…reflexão pessoal de quem considera más todas as crenças e bons todos os crentes…” Carlos Esperança, não generalizemos. Que as crenças sejam todas más, ainda vá que não vá; que todos os crentes sejam bons, é uma generalização perigosa – embora faça, provavelmente, salivar de gozo alguns frequentadores deste portal. Mas olhe, Carlos, permita-me que eu passe a considerar essa sua afirmação como uma expressão sublime do seu refinado humor.

    A “raiva islamita” a que o Carlos se refere, mais não é do que uma adaptação, com centenas de anos de atraso, da “raiva cristã”; também esta não concebia a existência de ateus. E se voltarmos aos acima referidos frequentadores deste portal, verificaremos que, na verdade, a raiva apenas está açaimada. Porque também eles, e agora sou eu que estou a generalizar, não admitem a existência de ateus. Daí que entrem por esta porta não com o sentido de debater ideias, mas com o sentido de combater ideias. Claro que há quem defenda que a raiva aos ateus mais não é do que a expressão de uma profunda frustração que a formatação cerebral não permite resolver. Acontece… Na informática, um disco rígido de má qualidade pode ser formatado, mas os dados nunca serão completamente apagados. Já um disco de boa qualidade, pode ser formatado sem deixar vestígios de dados anteriores.

    O problema dos ateus é que têm BONS discos rígidos.

    • provocador

      Um ponto este Moreirinha. É cada tiro que ele dá na sua própria argumentação que até mete dó. Senão vejamos o seu discurso:

      1-“que todos os crentes sejam bons, é uma generalização perigosa”

      2-” O problema dos ateus é que têm BONS discos rígidos”

      Mesmo os ateus imbecis, como o Kavkaz ou o Chim-Pan-Zé, Moreirinha?

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