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  • 8 de Abril, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

O catolicismo, o islamismo e a laicidade

Quem, como eu, escreve há 10 anos, quase todos os dias, sobre essa maldição que torna a vida das pessoas um inferno – as religiões –, corre o risco de repetir-se e de se tornar desinteressante, mesmo para os que temem os efeitos deletérios das crenças.

Só estive três meses sem escrever contra a superstição e os medos alimentados pela fé, por razões de saúde. Após uma banal intervenção cirúrgica à vesícula biliar, na primeira vez que estive doente, surgiu uma bactéria hospitalar que me pôs 52 dias em coma, com falência pulmonar, hepática e renal, a exigir transfusões e diálise, numa situação julgada irreversível.

Quando despertei, com menos 20 quilos e sem força para segurar uma caneta, era vulgar ouvir de amigos e familiares a expressão «graças a Deus», um misto de afeto e simpatia. Desde o primeiro dia, pude dizer a todos, incluindo uma velha prima que ofereceu uma bilha de azeite a um santo das suas relações, que se lhe atribuíam a cura também tinham de lhe recriminar a bactéria.

Levaram uns a mal o truísmo banal quando a vítima, se a houve, fui eu, e não se davam conta da ofensa à inteligência e à verdade com a atribuição da improvável cura a um ser impossível e contraditório.

Combater diariamente as crenças não é desrespeitar os crentes, é um exercício cívico de quem não abdica de um mundo em que a fé deixe de promover disparate e guerras.

O cristianismo, sob a fachada da humildade e da pobreza, e o islamismo, às escâncaras, travam um combate sem quartel e o último não desiste das bombas e do terrorismo. Há uma excessiva tolerância em relação a pregadores do ódio que nas mesquitas, madraças e sacristias vão atiçando o ressentimento recíproco. É tempo de lhes opor a laicidade.

10 thoughts on “O catolicismo, o islamismo e a laicidade”
  • Marcus Tullius

    Quid igitur ostendam, unde conuincantur increduli, posse humana corpora
    animata atque uiuentia non solum numquam morte dissolui, sed in
    aeternorum quoque ignium durare tormentis? Nolunt enim hoc ad
    Omnipotentis nos referre potentiam, sed aliquo exemplo persuaderi sibi
    flagitant. Quibus si respondebimus esse animalia profecto corruptibilia,
    quia mortalia, quae tamen in mediis ignibus uiuant; nonnullum etiam
    genus uermium in aquarum calidarum scaturrigine reperiri, quarum
    feruorem nemo inpune contrectat; illos autem non solum sine ulla sui
    laesione ibi esse, sed extra esse non posse: aut nolunt credere, si
    ostendere non ualemus; aut, si ualuerimus siue oculis demonstrare res
    ipsas siue per testes idoneos edocere, non satis esse hoc ad exemplum
    rei, de qua quaestio est, eadem infidelitate contendent, quia haec
    animalia nec semper uiuunt et in illis feruoribus sine doloribus uiuunt;
    suae quippe naturae conuenientibus uegetantur illis, non cruciantur
    elementis; quasi non incredibilius sit uegetari quam cruciari talibus
    rebus. Mirabile est enim dolere in ignibus et tamen uiuere, sed
    mirabilius uiuere in ignibus nec dolere. Si autem hoc creditur, cur non
    et illud?

  • stefano666

    deveriamos ser tolerantes com os evangelicos… ke promovem horrores??

    • AZ

      E com o teu amigalhaço sírio devemos ser tolerantes ou nem por isso ?

      http://www.youtube.com/watch?v=Cz05Mge1YU4

      • stefano666

        o crime foi cometidos por islamicos pagos pela OTAN (chamados de “rebeldes”)

        • AZ

          Tipos bandalhos e negacionistas, como tu, deviam também ser julgados e condenados no Tribunal Penal Internacional. É gentalha como tu que dá cobertura a esses horrores, não hesitando em mentir e aldrabar despudoradamente quando se trata de defender a todo o custo os seus correligionários ideológicos.

          • stefano666

            uia… a boneca ta sem argumentos!!!

          • stefano666

            AZ se xingou todo !!

  • stefano666

    os aiatolas , apesar dos pecados, sao mais civilizados que o Vaticano.

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