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  • 2 de Março, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

A burca, a lei e a liberdade religiosa

O fracasso da civilização árabe exacerba o fundamentalismo islâmico que contamina os países não árabes, como o Irão e a Turquia, atingindo a Europa, EUA e África.

Em nome da liberdade religiosa poder-se-á dizer que falta legitimidade às democracias para proibir os símbolos identitários mas, em nome da liberdade, deverão ser proscritos os símbolos da submissão de género, situação agravada pelo facto de se saber que, por cada mulher que pretende usar a burca, há centenas a quem é imposta.

De menor importância, embora, a lei que impede o uso de máscaras na via pública, por razões de segurança, devia ser suficiente para impedir tais adereços que, para além de discriminarem as mulheres, são um embaraço à identificação pessoal para prevenção e apuramento de autores de crimes.

Depois da proibição francesa, belga e holandesa, a discussão continua em vários países europeus e a proibição ordenada por 13 municípios espanhóis, sofreu um revés legal, no Supremo Tribunal, contra o município de Lleida, o primeiro em Espanha a proibir o uso da burca e do niqab. O Supremo argumenta que o princípio que proíbe o véu integral só pode ser feito através de uma lei, como indicado pela Constituição espanhola, uma vez que é uma limitação ao exercício de um direito fundamental (a liberdade religiosa).

Sem debater a argumentação cujo fundamento é discutível, ressalta a necessidade de se legislar, não a nível autárquico, mas a nível nacional. A Europa sabe que a liberdade de que frui foi conseguida com a repressão do proselitismo clerical. A Guerra dos 30 Anos (1618/1648) não pode ser esquecida, nem o sangue aí vertido, até à paz de Vestefália.

Dominado o totalitarismo católico que apenas viria a reconhecer a liberdade religiosa no concílio Vaticano II, não podemos permitir que o fascismo islâmico destrua a mais bela conquista civilizacional – a igualdade de género.

Já basta que nos países reféns do Islão não sejam permitidas outras religiões e a pena de morte seja ainda o castigo para a apostasia, um direito indeclinável de qualquer cidadão.

A má consciência do colonialismo europeu não pode condescender com anacronismos.

3_monoteismos

6 thoughts on “A burca, a lei e a liberdade religiosa”
  • Milba

    Por trás do “crescimento” do protestantismo-evangélico no Brasil está um conluio do tipo Talibã em que o Nordeste do Brasil foi “entregue” à escravização dos pastutos-PATIFES que na época das eleições fazem surgir a “aparição” duma coisa apelidada de marina para fingidamente “comer” os votos dos evangélicos ENGANADOS pelo Nazi-petismo-evangélico-pulhítico.

    Um sistema de “vigia” implantado como “firmas-de-segurança” nada mais é que uma máfia de milícias “legais” sob o tutelo do pútrido conluio de gangs do corrupto teo-nazi-pulhismo-mafioso.

    Querem-nos não mais como bovinos e ovinos, mas como galináceos fazendo e aprisionando os filhos para uso e abuso desse conluio. O dinheiro já o comem de TODOS. As mansões de corruptos sobem, e os mendigos perambulam pelas ruas (mas convencem cabeças imbecis de que gente em condição miserável pelos corredores de barracos quando descem com o papo enchido com restos do bolsa-família, são gente “classe média”) mas fazem o povo adorar cheirar urina de cachorro e cocô em ruas irrespiráveis e desfazer de si próprios e da própria vida humana.

    Racismo usado para comprar votos, cachorros usados para alienar e afastar as pessoas, milícias usadas para dar “trabalho” para a péssima e enganosa “educação” do país, isso é o Brasil; uma farsa, uma lástima, que já nem povo mais tem. o que se tem são mulos se esfolando em torcidas de futebol e gente desesperada escondida dentro de covis de pastutos bandidos-facínoras.

  • Deusão

    uhhh!
    Que sono !!!
    Ufa ! Pronto ! Acordei !
    uhhh!
    Estive dormindo nesta última semana ! Alguma novidade ?

    ps. kkkkkkkk

    • Milba

      Deusão (vc se auto-promoveu sem nem uma festinha?), ontem vimos mais uma vez o grande “amor” que os evangélicos têm pelos outros. Um “cultinho” armado numa praça (com direito à piriguetes evangélicas escrotas e tudo) tava infernizando a vida das pessoas à cata de gente que também que “entregasse” sua “vida” (dinheiro, mulher, etc) pro pastutozinho deles — que fez uma “avaliação” do local antes com sua Hilux (pickup da Hyunday). Um “pequeno” probleminha só: Um deficiente físico se aproximou de umas das crentezinhas (“chamariz”, ou, isca) que davam uma de “bobinhas” no aliciamento no formato “gente-normal-alegrezinha”; daí o papito fresco das garotas que tava arrumando a parafernália daquele som HORRÍVEL, se emputeceu com o deficiente e já queria esmurrar o coitado, que, sem poder contar com a GRANDE CARINHA DE RISINHO INTERESSEIRO dos crentes, se atrapalhava mais, porque tinha problema na fala; e nervoso, acossado, parece que só queria perguntar onde tinha água para beber.
      Agora vc deusão, diga aí, como é que um deficiente, ainda mal das falas, pobre, ía ainda poder contar com um crente evangélico (e o grupelho “abençoado” logo depois armou a “ceninha-de-crentes-alegrezinhos” com água, docinhos, refrigerantes, etc). O coitado do deficiente não teve nem chance de ser “curado”, “rirmídu”, “rêisgásitádu”. Se não fosse um transeunte livrar o deficiente do “ciúme” do paizinho-crente-protegedô-de-piriguete-chamariz, a uma hora dessas o hospital tinha recebido mais um pobre coitado sem-dinheiro.
      Cabô? Não. O deficiente também era crente, e tinha ido à eles, por também serem “u pÔvu iscúlhidu”. Coitado, coitado.

      • Deusão

        Eu sou o Deusão- eu tudo posso, inclusive a autopromoção
        Em relação à festinha crentóide: é o mesmo desde o começo. A religião é apenas um circo para pegar trouxas. O pior é que a maioria entra nessa porque teve um ancestral trouxa – motivo básico para perpetuar a crença em uma família – e os cérebros são retirados na infância; uma lobotomia: é o que são as crenças.

  • stefano666

    Fracasso da civilização árabe ?? Então Bahrein, Qatar e EAU são da Idade da Pedra ?? O que dizer do Baath ?? o Baath contribuiu pra castrar o lobby islamico.. a exemplo da Siria. Siria… comparada com A.Saudita é um pais “ateu”. Mas os “bons colonialistas” ocidentais querem abater o Baath na Siria e torna-la teocracia extrema… como fez na Libia.(Kadafi nao era santinho.. mas ao menos tirou o poder do clero islamico.). e vejo pouco a pouco o fracasso da “civilização” da UE (vários pessoas empobrecidas se matando por falta de expectativa).

  • sapo123

    A liberdade não pode ser imposta um conduta que não prejudica ninguém, sob pena de deixar de ser liberdade.

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