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  • 13 de Fevereiro, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Laicidade

O Presidente da República Francesa e o Papa demissionário

Reação de François Hollande:

« La République salue le pape qui prend cette décision mais elle n’a pas à faire davantage de commentaire sur ce qui appartient d’abord à l’Église », a-t-il ajouté. « C’est une décision humaine et une décision liée à une volonté qui doit être respectée »

44 thoughts on “O Presidente da República Francesa e o Papa demissionário”
  • Ícaro Cristão

    Ele usou a palavra Igreja? Com letra maiúscula? Meus Deus!!!

    • stefano666

      Mon Dieu !!

      • Ícaro Cristão

        Finalmente, e ao fim de “bueda time”, o stefano faz um comentário inteligente e com graça. Ah, e sem link sobre o Asteric. Boa!!!

  • anti-papas

    François Hollande saudou o papa que tomou essa decisão?! Mas saudou porquê? A França não é um país laico?! A que título é que um presidente republicano tem que andar a saudar o papa pelas suas decisões?! Ao saudar o papa, Hollande também anda a ofender os franceses ateus, agnósticos, livre-pensadores e não religiosos !

    • Ícaro Cristão

      Olha, olha… outro que não sabe o significado de Laico. Há um Grilo que já sabe.

      • anti-papas

        Entre Leigo e Laico a diferença conceptual é enorme. Os estados podem ser laicos, o que não podem é ser leigos. É tudo uma questão de rigor semântico.

        • Ícaro Cristão

          Boing! Fim de linha. Eu sabia que tinha razão. Abraço

          • anti-papas

            Você arma-se em finório, mas, quando se trata de argumentar, de forma solidamente sustentada, nem sequer fica nas covas, bate logo em retirada. Só mesmo por grande ignorância, é que se pode confundir o conceito de laico com o de leigo e pretender reduzir a noção de laicidade estatal à não inscrição em qualquer denominação religiosa.

          • Ícaro Cristão

            Está mais uma vez a dar-me razão. Você ficou na cova, eu não.

            ps: bai da way, sobre argumentação, vamos então aos factos.

            Do dicionário priberam online:

            leigo
            (latim laicus, -a, -um, comum, ordinário)
            adj. s. m.

            “Que ou quem não pertence ao clero nem fez votos religiosos. = LAICO, SECULAR ≠ECLESIÁSTICO, RELIGIOSO”

            leigo
            (latim laicus, -a, -um, comum, ordinário)
            adj. s. m.

            “Que ou quem não pertence ao clero nem fez votos religiosos. = LAICO, SECULAR ≠ECLESIÁSTICO, RELIGIOSO”

            Ora agora sim. Xeque-mate. Fostes.

          • anti-papas

            “Xeque-mate. Fostes.”

            Que tristeza, que pobreza intelectual. Você só vem confirmar aquilo que já pensava de si: muita pesporrência, feita de lugares comuns, mas escassa capacidade de argumentação.

            Vamos então ao jogo:

            Qualquer pessoa, medianamente instruída, tem noção do que significa o conceito de ” laicidade” sem necessitar de se socorrer do dicionário da Priberam.:

            Trata-se da separação dos poderes de um estado moderno e democrático, que não admite interferências da esfera religiosa no domínio estrito da decisão política.

            Isso qualquer estudante do ensino secundário sabe que diz respeito aos países laicos.

            Países não laicos são os teocráticos.

            Simples e óbvio. Se o ridículo pagasse imposto, você há muito que estaria depenado. Muita garganta e nula substância.

          • Ícaro Cristão

            Não há dúvida que você acusou o toque. Xeque-mate com galantia. E você ainda quer continuar no tabuleiro…

            Segundo o tal dicionário – usei apenas uma fonte – laico e leigo reportam-se exactamente ao mesmo. Ou seja, “Que ou quem não pertence ao clero nem fez votos religiosos”, portanto ao contrário do que nos dizia num magnífico brinde no qual afirmava que “a diferença conceptual é enorme” (mas que grande asneira). Não fazendo o PR parte do clero (nem eu, nem você) fica então garantida a laicidade do órgão de soberania. Qualquer pessoa, medianamente instruída, tem noção que você está a meter os pés. Abraço. Trush. Fostes (É calão, man).

          • anti-papas

            Qualquer pessoa que não quisesse continuar a incorrer no ridículo, como você, já há muito tempo que tinha metido a viola ao saco:

            Há países laicos mas não há países leigos. Um estudante medíocre do ensino secundário é capaz de entender esta elementar diferença, menos você.

            Tem muita garganta, muito falso polimento, mas não passa disso.

          • Ícaro Cristão

            Trush. Fostes, mesmo.

          • anti-papas

            Ignorante crasso, armado em chico esperto:

            «Faço votos por que a minha presença aqui seja um sinal de que vós não fostes esquecidos»

            Bento XVI

            http://www.ecclesia.pt/cgi-bin/apostolado.pl?id=73906

          • Ícaro Cristão

            anti-papas,
            Esta foi a forma mais bonita com que nos apresentastes (http://www.conjuga-me.net/verbo-apresentar) a vossa capitulação.
            Fostes!

          • anti-papas

            Vós fostes” é o plural do indicativo perfeito, ignorante !

            “Tu foste” é a segunda pessoa do singular, aldrabão !

            “Já fostes” é erro crasso,ó inculto !

          • Ícaro Cristão

            anti-papas,

            Referi-me sempre a “vós”. “Vós, já fostes” e “vós apresentastes”. Fostes, portanto, e de que maneira. “Vós” (não “tu”) fostes!

          • anti-papas

            “Apresentastes” é outro erro crasso, Ignorante !

            ” Esta foi a forma mais bonita com que nos apresentaste a nossa ignorância” é que está certa, inculto !

          • anti-papas

            ” Xeque-mate. Fostes”

            Tome lá mais esta que é para aprender a não ser ignorante:

            http://pauloledur.blogspot.pt/2011/07/foste-fostes.html

          • Ícaro Cristão

            anti-pope,
            Ide ver esta:
            http://pt.wiktionary.org/wiki/fostes

            Fostes mesmo!

          • anti-papas

            Fias-te na wikipédia e depois continuas a mostrar a tua ignorância:

            http://www.conjuga-me.net/verbo-ir

            Já foste !

          • Ícaro Cristão

            Oh anti-papas, vós estais a roer a corda onde quereis agarrar-vos. Ide pois, com atenção, verificar, no link que nos indica o seguinte: “vós fostes” (Indicativo / Pretérito perfeito do verbo ir – está na coluna do meio).

            É caso para dizer… (vós), já fostes!

            Agora ide (imperativo/afrimativo do verbo ir).

          • anti-papas

            “Vós fostes” é o plural do indicativo perfeito, ignorante !

            “Tu foste” é a segunda pessoa do singular, aldrabão !

            “Já fostes” é erro crasso, inculto !

    • stefano666

      A França não é totalmente laica.. pois a concordata (firmada por Napoleon e Pio 7) vigora na Alsace-Moselle e nos territorios de além-mar (Reunion, Mayotte etc)

  • Hollande
  • Athan Veron

    Um diplomata exprime com competência uma nota sobre uma notícia que afeta boa parte da população que ele representa. No mais, deixa claro que não tem da Igreja (grafado assim por ele, por total distinção entre posturas de cargos institucionais) — nem os franceses como um povo — nenhuma declaração sobre essa posição que tomou a todos de surpresa, ainda que já se esperava qualquer coisa parecida.

  • Athan Veron

    E sobre a leva de informações que trafegou do Vaticano para algum lugar naquele risco (que culminou no Vaticano e que) não foi um “raio”, deixa-nos a imaginar o quanto a tecnologia já anda avante.

    Quero deixar claro que escapou da liderança recente da ICAR uma constatação histórica respaldada em inúmeras notícias, que acabaria por completo com o pedantismo e com os desonestos postos dos pastutos-pastifes protestantes-evangélicos, fazendo com que ironicamente uma figurativa passagem da bíblia se exprimisse hoje em dia, que é aquela do Elias dizendo ao povo, o quanto seus pastutos eram salafrários (e o povo os pegou e a todos constatando o quanto eram corruptos e mentirosos e quanto os prejudicava).

    A constatação histórica e muito noticiada também até deixa os ateus livres dela, mas não poupa espíritas nem budistas, pelo menos, de sua prática.

    Ela poderá ser trazida à tona, dependendo do próximo líder da ICAR.

    E talvez corrija muitos erros sociais que viemos tendo tido.

    O renunciante sai pra suas penitências; e a ICAR tem uma nova visada à sua frente.

    Já quanto aos pastifes-pastutos, esses não escapam de uma lei que os ex-tudo-de-ruim cismam de passar por cima:
    Na Natureza, você faz, você paga.
    Não adianta chorinho, e rabinho escondido, e dizimozinho pagando um mentiroso chantagista-encobridor de crimes.

    Talvez, em contexto internacional, isso até jógue também outra mentira a do “PIBÃO” com seus calhordas tudo no chão, ou sabe-se lá onde.

    Se não percebem. O mundo virou ao avêsso desde agora.

    • Hunig

      Pra quem não sabe: “PIBÃO” (afora o significado da areia e do arame-farpado enfiado junto) é uma espécie de kit-gay pra brasileiros-acrentalhado, ou seja, é o nariz do pinóquio enfiado na bolota do palhaço; mas, acionado por um vibrador chamado de “deus no contrôli”. Depois de dar esse consolo pro povo, é só botar um cachaceiro grunhindo uma piada besta sobre como tomar a presidência de um País sem estudar, e tirar uma foto do pulha-bêbo do ladinho de um grandalhão que acaba de esmurrar alguém num ringue e se jóga no chão de mãos pro alto (agradecendo porque foi “abençuadu” por espancar outro cara; até com golpes baixos, ilegais — pra ficar mais “bondoso”); e a eleição tá ganha no “papo” e na falta de vergonha do eleitor alienado com a mente currada por igrejas do “evangelismo-me-dá-um-dízimo-aí”.

  • João Pedro Moura

    O primeiro-ministro dum país “laico”, como a França, não tinha nada que “saudar” o papa, por ir embora. O Vaticano é um Estado dum grupo religioso, duma igreja, logo, não tem nada a ver com os Estados nacionais, contendo uma pluralidade de expressões políticas e religiosas.

    Era como se o Hollande saudasse o PSG, por ter ganho ontem ao Valencia, na casa deste, ou como se saudasse outro qualquer grupo, por maior que seja, de interesses particulares, políticos, religiosos, desportivos, filosóficos ou do que fosse.

    O primeiro-ministro francês, ou outro qualquer prócere político, deve saudar, se for caso disso, as manifestações nacionais ou estrangeiras, políticas ou afluentes ou conexas da mesma e não uma organização religiosa, mesmo que estatizada, que prossegue atividades privadas de difusão e proselitismo religiosos.

  • Grunho

    O que os filhos-da-puta dizem aos outros filhos-da-puta interessa-me muito pouco.

    • bem-educado

      E a mim nada me interessa o que o filho-da-puta do grunho aqui venha dizer.

  • sim

    Uma pessoa inteligente nunca faria comentários tão estúpidos.

    O Vaticano, por ser a sede da Igreja, não merece a consideração dos ateus. Curiosamente, uma ditadura ateia desumana, onde massacres frequentes, violações quotidianas dos direitos humanos, o culto “divinal” de um chefe pérfido e desumano, não merece uma só palavra de reprovação dos ateus, por se tratar de amigos.

    Os ciúmes de ver o Papa referenciado por quase todos os lideres mundiais, a constatação da infinita importância da Igreja Católica e a incomensurável importância do Papa, deixa os ateus doentes de raiva. Estes posts de conteúdo estupido e os comentários ateus completamente imbecis demontram um desespero atroz e uma raiva doentia, fruto da incapacidade, da impotência de dos ateus frente à mais importante instituição socio-cultural do mundo.

    • David Ferreira

      O que é que o ateísmo tem a ver com uma ditadura comunista? O que é que a religião tem a ver com a política, embora ambas se mesclem por vezes ?

      É certo que o Papa usa saias…agora ciúmes?

      Qual é a incomesurável importância do Papa? Ser Papa? Ser condecorado como Santo ainda em vida? Dizer umas frases batidas sobre paz, amor e tolerância? Não que elas não sejam importantes, mas nada cujo significado não seja apreendido a priori pela grande maioria dos seres humanos, a não ser que sejam portadores de alguma deficiência. O título confere grandiosidade apenas por ser o título máximo de uma instituição? A figura do Papa transformou-se numa Pop Star?

      Se é certo que, como instituição que se impôs, inicialmente sempre à força, ao mundo, a ICAR tenha obras de grande valor, também é certo que foi e continua a ser responsável por muitos dos atrasos socio-culturais, sobretudo nos meios mais pequenos e carenciados, como o culto do sofrimento, o culto do obscurantismo, o culto da fé baseado em suposições e superstições.

      Raiva? Não me parece. Acho que as pessoas sabem bem separar as águas; sabem bem dar valor a algo quando ele existe e sabem também criticar (ou ridicularizar quando for o caso) aquilo que merece ser criticado.

      • Ícaro Cristão

        Li este comment um bocado na diagonal, devido ao alto índice de banalidades e lugares comuns (sempre com as mesmas acusações, na maioria infundadas e preconceituosas e sempre moralistas). Dá para perceber, no entanto, que o David não percebeu o comment do “sim”.

        • David Ferreira

          Claro que percebi o commente do “sim”. Exatamente por isso é que lhe respondi. Agora se o caro ìcaro estava à espera que eu subscrevesse o comentário, lamento mas não o posso fazer.

          Não me diga que só uma organização religiosa se pode dar ao luxo de ser “moralista”? E, aliás, nem tal foi minha pretensão. Apenas me irritam um pouco os comentários que pretendem cercar o ateismo por fronteiras de ideologias políticas.

          A ditadura a que o “sim” se refere não é uma ditadura em nome do ateísmo, nem conheço nenhuma ditadura que o seja, apesar de o ateísmo ser uma caraterística partilhada por alguns regimes. A Suécia, um dos países mais desenvolvidos civilizacionalmente, é maioritariamente ateu. O ateismo ou a religiosidade são apenas caraterísticas socioculturais de um povo.
          Aqui não há preconceito.

          • Ícaro Cristão

            David, David. Os países onde o Estado persegue os seus cidadãos porque estes acreditam em Deus ou porque são membros de uma igreja são, regra geral Ateus. Quer queira, quer não. Na suécia são cerca de 23% as pessoas que afirmam não acreditar em Deus (o que, convenhamos, abarca agnósticos e ateus http://en.wikipedia.org/wiki/Demographics_of_atheism – é wiki mas serva para o efeito). E já que estamos a falar de Laicidade, que me diz do Reino Unido, cuja Chefe de Estado é a Chefe da Igreja. Esse relativismo… ps: já agora, o cristianismo, regra geral impôs-se pela violência, é um facto incontornável, basta para isso olhar para a história dos mártires perseguidos por se afirmarem Cristãos. Foi de facto muito violento.

          • David Ferreira

            Ó Ícaro, você leu mal. São 23% que não acreditam em Deus, 53% que acreditam num força vital e apenas 23% que acreditam num Deus. Se tomarmos em conta que essa força vital a que se referem as pessoas não é mais do que a soma das forças naturais que regem o Universo, teremos 76% de descrentes em Deus.

            Mas não é isso que está em causa.

            Está a falar da Rainha? Igreja e monarquia sempre andaram de mãos dadas. Ali impera, sobretudo a tradição, como bem sabe. E o que é a Rainha de Inglaterra senão mais uma figura amorfa e decorativa que gera muitos postos de trabalho no light “jornalismo” pink? E para Pink, prefiro os Floyd.
            Por muito que você ache que tem razão relativamente aos mártires cristãos, acho que os martírios levados a efeito pelos cristãos não tem comparação sequer. Aliás, para mim, todo o período da história da humanidade que esteve sob a alçada da cristandade é um período de violência, tanto física como psicológica, com particular incidência nesta última. Felizmente tudo mudou e a ICAR acabou por se embrulhar numa embalagem light e descafeinada. Já não fornece a energia de outrora, mas ainda sabe a café.

          • a1

            Quem acredita numa força vital não acredita em Deus?

          • David Ferreira

            Não, não acredita. Uma força vital pode ser interpretada como uma coisa tão simples como energia. A força vital resume-se a uma força, ou seja as leis físicas da natureza. Não a uma força consciente.

      • a1

        A Coreia é um estado oficialmente ateu.

        O “Sim” tem razão, e isso incomoda-te.

        O papa é uma das personalidades mais respeitadas no mundi inteiro. Ao contrário, nenhum ateu, seja lider politico ou não, tem algum valor ou merece algum respeito a nível mundial.

        O papa merece respeito porque a Igreja católica, para desgosto teu, é uma das mais importantes instituições mundiais.

        Não entendo proque tens que tentar atribuir à Igreja os atributos do ateísmo : “a ser responsável por muitos dos atrasos socio-culturais, sobretudo entre os mais jovens, carenciados e pouco instruidos, como o culto do materialismo selvagem e sem regras, o culto do obscurantismo, o culto da fé anti-religiosa baseada na suposição, improvável e contrária às evidencias, da inexistencia de Deus, numa atitude anti-racional e anticientifica, pois o ateismo opõe-se à ciencia e não é conciliável com o pensamento humanamente racional.”

        Repara bem no papel do ateismo neste blogue, nos teus comentários e nos posts publicados, e repara como são infantis nos seus arguementos, ilógicos nas suas afirmações, anticientificos nos seus principios (a ciencia não nega nada de que haja supeitas sem conseguir provas).

        • a1

          Se tens duvidas sobre o que é o ateis.mo, basta ver como funcionam os regimes ateus; Coreia do Norte, Cuba, China, etc

          • David Ferreira

            O meu ateismo não se confunde com política. Esta sua afirmação é absolutamente ignorante.

          • stefano666

            E o que dizer dos regimes cristãos ?

        • David Ferreira

          A inversão do sentido dos argumentos é uma falácia bem conhecida dos crentes mais fanáticos e obtusos. O seu discurso limita-se a inverter o ónus da prova.

          Infantilidade? Não me fale de infantilidade. Infantilidade é acreditar nas histórias que os outros nos contam sem as questionar. Isso é próprio de um adulto que nunca cresceu.

          Quais são as evidências da existência de Deus? Quais? Diga-me lá!

          Crer em Deus é humanamente racional? Pois eu digo-lhe que nem é humano e muito menos racional. É uma mentira tremenda que se aceita socioculturalmente apenas pelo facto de os humanos terem dificuldade em controlar as emoções e os sentimentos primitivos que a sociedade obriga a aprisionar.

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