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A catequese católica de há 60 anos

As palavras piores que balas: almas a arder no azeite fervente do Inferno; garfo de 3 dentes a empurrá-las para o fundo; chumbo derretido nos sulcos feitos por uma tenaz incandescente. A perversidade não tinha limites.

Os garotos choravam e as duas solteironas (tia e sobrinha) aproveitavam para fazer rezar mais um terço.

18 thoughts on “A catequese católica de há 60 anos”
    • Carlos Esperança

      O antissemitismo está na matriz genética do cristianismo, por mais vergonha que os papas finjam.

  • deus

    O inferno é o prêmio que você recebe ao se associar a uma religião.

    kkkk
    Se a alma não possui neurônios, como pode sentir dor ? é cada idiotice que os padréfilos inventam…

  • kavkaz

    “Deus” farta-se de trabalhar a mandar almas para a fogueira. Poderia aproveitar a habilidade que tem para meter farinha no forno e cozer pão para os esfomeados!

    • JoaoC

      “Deus” não manda nenhuma alma para o Inferno. Isso é o que VOCÊS ensinam.

      Uma alma condenada ao fogo eterno, excluída da presença de Deus e a sofrer para todo o sempre esse tormento, condena-se por si mesma, ao ver terminado o tempo de santificação e desperdiçadas a oportunidades de emenda.

      Vendo-se em tal miséria e pecado, morrendo em estado de inimizade com Deus, tendo-O rejeitado conscientemente e de livre vontade, condena-se às penas do Inferno naturalmente.

      • David Ferreira

        Então mas há Inferno ou não? Decidam-se de uma vez.

        • JoaoC

          Vou ser muito resumido: Se quer refutar a verdadeira Doutrina da Igreja, considere que esta afirma que há, não dando ouvidos a certos “teólogos” e religiosos que se dizem católicos, mas que negam a sua existência. A existência do Inferno é dogma (Verdade) de Fé, assim como o Céu e o Purgatório, para a Doutrina Católica. Apenas o Limbo é uma hipótese teológica e não um dogma só esse pode ter o benefício da dúvida quanto à sua existência. Não se nega nenhum dogma de Fé, se negarmos o Limbo nem caímos em heresia, ao contrário da negação do Inferno, do Purgatório ou do Céu.

          Portanto, se querem combater realmente a Doutrina da Igreja, estudem o que ela ensina realmente: Há um Céu, onde já estão os que na hora da morte estavam na amizade com Deus e os santos que mereceram estar eternamente em Deus, um Purgatório onde se purificam as almas de pecados leves dos que chegarão um dia ao Céu e o Inferno, lugar de sofrimento e tormento eterno, para onde vão os que recusam Deus por livre vontade, condenando-se por si mesmos.

          • Carlos Esperança

            Quais santos? A Joana d’Arc que foi queimada como herege ou a santa que ainda espera transporte do Inferno para o Paraíso?

          • GriloFalante

            Ó João, vê se ganhas juízo! Uma verdade é uma verdade. Uma verdade, para o ser, tem de ser comprovável. Que tu acredites nas “verdades” que te são impingidas pela ICAR, é um direito que te assiste; mas que venhas para aqui afirmar tais originalidades como verdades irrecusáveis, por favor: poupa-nos. Tu pegas num polígono, fazes as medições, e verificas que tem quatro lados e quatro ângulos rigorosamente iguais. É UM QUADRADO, e não há volta a dar-lhe. Encontras quadrados em tudo quanto é sítio. Mas diz-me: onde é o inferno? Alguém já o viu? Como sabes que existe? Como é que se pode sentir dor na ausência de sistema nervoso? Já viste alguma alma? Qual o aspecto? Ou é tudo porque a ICAR diz que sim? E quem é a ICAR? O papa? Mas o JP2 já disse que o inferno não existe.
            Já agora: se a tua amada ICAR decidisse afirmar, como dogma de fé, que as circunferências são quadradas, tu passavas a acreditar?

          • kavkaz

            Joao C, você está desactualizado!

            O Papa actual, o senhor alemão Razinger, já mandou eliminar o limbo. É o Papa quem manda e gere no espaço de “Deus” e faz as reformas que entender. O limbo já não existe desde 2007.

            http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/04/20/ult1766u21285.jhtm

          • JoaoC

            O limbo nunca foi considerado um dogma da Igreja.

          • kavkaz

            Se é dogma ou não para o Ratzinger pouca importância tem para o esclarecimento do problemática levantada. O que interessará saber é se o Inferno existe mesmo, se o purgatório existe, se o paraíso existe, se os deuses existem…Onde estão, o que fazem e dizem? É com esclarecimento que os crentes devem convencer os ateus daquilo que falam, mas não demonstram. Como não conseguem comprovar nada recorrem também à palavra “dogma”. Que interesse para o esclarecimento terão os dogmas? Só servem para os crentes não responderem a perguntas simples e não clarificarem as teses da propaganda religiosa. Dizem-nos:

            – Ah, isso é um dogma! Não vale a pena raciocinar e pensar mais no assunto, nem estudar ou analisar a veracidade das afirmações dogmáticas. Dogma é dogma e eu engulo dogmas. Quero lá saber se estou ou não a fazer figura de parvo… Vou mas é ajoelhar-me e rezar pelos dogmas. Depois vou para casa dormir uma soneca todo contente! É fácil…

          • deus

            eu até tive vontade de dar um pitaco mas em um caso destes um psiquiatra seria mais indicado.

          • JoaoC

            Brilhante jogada, a de citar um “teólogo” idiota e já excomungado pela Igreja: esse Kung. Tanta credibilidade que dá ao argumento…

      • kavkaz

        O João C deve distinguir entre o conteúdo da Bíblia e o da Teologia da Igreja Católica. Não dizem a mesma coisa! A Igreja Católica vai mudando a “interpretação” da Bíblia com o tempo para sobreviver e “modernizar-se”.

        Os ateus dizem que todas as religiões são Vigaristas e Mentem. Os deuses NÃO existem. Quando os ateus falam de deuses estão a comentar as ideias dos livros religiosos que os apresentaram, mas é claro que NÃO aceitam as ideias lá expressas.

        O João C afirmou que «“Deus” não manda nenhuma alma para o Inferno». Como pode ele afirmar isto? Baseia-se em quê? Inventa ou recebeu um SMS de “Deus” com tal informação? Aceito que ele inventou, como é “normal” em quem tem fé.

        O João C, a seguir, afirma-nos que a pessoa não crente «condena-se às penas do Inferno naturalmente». Isto diz-me que o João C acreditará mesmo na existência do “Inferno”, com letra maíscula para parecer ser importante a mentira. O engraçado estará no próprio não crente ir, voluntariamente, para o inferno. Para o João C o “Deus” dele ficará a ver e o não crente, armado em masoquista, enfiar-se-á nas labaredas do inferno pela sua vontade. Ó João C, tu acreditas mesmo em tanta ingenuidade? Achas mesmo que um ateu se farta de sofrer por não acreditar em deuses? Serão as dores de tantas gargalhadas que as religiões provocam?

        «Durante os primeiro cinco séculos de cristianismo, doutores e padres da Igreja tão importantes como Orígenes, Gregório de Niza, Dídimo, Diodoro, Teodoro de Mopsuéstia ou Jerónimo defenderam, de facto, a existência das penas do inferno, mas a título meramente temporário. Esta doutrina foi, entretanto, totalmente modificada pelo Concílio de Constantinopla (543) que definiu a natureza eterna e definitiva dos sofrimentos do inferno.

        O I Concílio de Latrão (1123) impôs como dogma de fé a existência do inferno, ameaçando quem o não aceitasse com pena de prisão, tormentos e, inclusivamente, a morte. Estava, assim, aberta a porta a um dos negócios mais rendosos e descarados da Igreja Católica. Era, com efeito, proposto a todos os aterrorizados candidatos ao inferno, ou seja, a todos os crentes católicos, o resgate das suas almas pecadoras a troco de propriedades que deixassem por herança à Igreja e de missas que seriam rezadas pelo eterno descanso de suas almas. Missas, obviamente, pagas.

        A escolástica medieval inventou dois tipos de penas infernais: as de dano, ou seja, a pena da ausência da visão de Deus, e as de sentido onde cabiam todos os suplícios, em especial os relacionados com o fogo, e cujo grau de intensidade dependia da natureza dos pecados cometidos. A iconografia católica dessa época, inspirada em textos apócrifos (ou seja, declarados oficialmente falsos), como o Evangelho de Nicodemos, encarregou-se de popularizar as imagens horrendas de um inferno que aterrorizou dezenas de gerações até aos dias de hoje». (“Mentiras Fundamentais da Igreja Católica”, Pepe Rodríguez, pág. 328-329)

        • kavkaz

          «Foi, aliás, nesse contexto, que, no século XIII, foi inventada uma das chaves de sucesso de um dos negócios mais chorudos da Igreja Estamos a referir-nos ao purgatório. Trata-se de um estado de expiação temporário em que supostamente se encontram as almas de todos aqueles que, apesar de pecadores, morreram na graça de Deus. Este sofisticado subterfúgio, ao permitir o resgate de qualquer pecador que tivesse sido previdente e generoso para com a Igreja, abriu caminho à venda em massa de indulgências entre os católicos, um escandaloso negócio que atingiu o seu ponto máximo de corrupção durante o século XVI e foi a causa próxima da reforma protestante desencadeada por Lutero. Antes desse desenlace, já o Concílio de Florença (1442) havia declarado, caso ainda houvesse dúvidas, que quem estivesse fora da Igreja Católica incorria na pena de fogo eterno.

          Com a invenção do inferno e do purgatório, a Igreja Católica deu mais um dos seus habituais (e rendíveis) saltos tecnológicos no vazio. O instrumento de extorsão que pôs a funcionar – e que se revelou tão eficaz quão demolidor – baseia-se nuns quantos versículos que, na realidade, nada significam, além de serem muito provavelmente interpolações tardias (suspeita-se que introduzidas durante o Concílio de Laodiceia) e, como era de esperar, totalmente alheias ao discurso de Jesus.

          Seja como for, tal como sustenta o grande teólogo católico Hans Küng, «Jesus de Nazaré não pregou sobre o inferno; por muito que se lhe tenha referido e por mais que partilhasse as ideias apocalípticas dos seus contemporâneos judeus, o facto é que nunca se vê Jesus mobilizado por esse tema. Quando se lhe refere, fá-lo à margem do que está dizendo, utilizando tópicos tradicionais. É bem provável que algumas dessas referências tenham sido posteriormente acrescentadas. A sua mensagem é, sem margem para dúvidas, um eu-angelion, evangelho, ou seja, uma mensagem alegre e não ameaçadora».

          (…)

          O Jesus do Novo Testamento não acreditava na existência do que veio a ser o inferno católico nem, aliás, na existência do inferno persa, origem dos “demónios” que tanta fama lhe granjearam ao expulsá-los de alguns dos seus seguidores. E a razão é muito simples: /segue-se citação do livro de Hans Küng/ «É absolutamente contraditório admitir o amor e a misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, admitir a existência de um lugar de torturas eternas.» (“Mentiras Fundamentais da Igreja Católica”, Pepe Rodríguez, pág. 329-330 ).

  • João Pedro Moura

    CARLOS ESPERANÇA disse:

    “…almas a arder no azeite fervente do Inferno; garfo de 3 dentes a empurrá-las para o fundo;”

    Quanto a garfos de 3 dentes, prefiro este que se encontra nesta grelha…

    http://automovel.pt.msn.com/novo-maserati-quattroporte

  • João Pedro Moura

    CARLOS ESPERANÇA disse:

    “…almas a arder no azeite fervente do Inferno; garfo de 3 dentes a empurrá-las para o fundo;”

    Quanto a garfos de 3 dentes, prefiro este que se encontra na grelha frontal…

    http://automovel.pt.msn.com/novo-maserati-quattroporte

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