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Enquanto houver Estado não haverá razão para fome

Por

Kavkaz

O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, o bispo Manuel Lemos, afirma que as Misericórdias estão prontas para apoiar as pessoas carenciadas e que não haverá fome enquanto o Estado cumprir os seus compromissos financeiros.

“É preciso dizer às pessoas: ‘Vão buscar os alimentos! Vão buscar a comida!'”, sublinha o bispo Manuel Lemos.

O Estado português é, reconhecidamente, o garante do sustento das Misericórdias. Sem o Estado não haverá deuses a enviar maná do céu para os necessitados. Estes morrerão de fome. Deus não se preocupará. Mas também sabemos que os deuses não existem.

Historicamente, o Estado português tem delegado a instituições privadas muitos cuidados às pessoas desfavorecidas. Penso que o Estado poderia organizar-se e trabalhar mais. Com menos custos produziria mais e melhores tarefas que, por moleza e preguiça, descarta para organizações privadas. Estas gerem como entendem o dinheiro do Estado, de todos os contribuintes.

Já “Deus” não dá qualquer contributo para as contas das Misericórdias. Nem que os crentes rezem o ano inteiro! Enquanto houver Estado não há razão para fome, segundo se conclui das palavras do bispo. Se o Estado falhar não haverá “Deus” nem Misericórdias para salvar os pobres.

7 thoughts on “Enquanto houver Estado não haverá razão para fome”
  • Mateus

    “Historicamente, o Estado português tem delegado a instituições privadas
    muitos cuidados às pessoas desfavorecidas. Penso que o Estado poderia
    organizar-se e trabalhar mais. Com menos custos produziria mais e
    melhores tarefas que, por moleza e preguiça, descarta para organizações
    privadas. Estas gerem como entendem o dinheiro do Estado, de todos os
    contribuintes.”

    Se o Carlos Esperança fosse ministro da solidariedade social o que faria em relação às IPSS ? Nacionalizava-as ou mandava os seus milhares de trabalhadores para o desemprego ? É capaz de responder a esta elementar questão ?

    • Mateus

      Afinal este texto não foi escrito pelo Carlos Esperança mas pelo Kavkaz. A esse não lhe pergunto o que ele faria se fosse ministro da solidariedade social, por razões óbvias que me dispenso de invocar.

    • Lucas

      Como de costume, foges à questão substantiva, e debruças-te sobre a adjectiva. Como não gostas da mensagem, atacas o mensageiro.
      Mas eu vou tentar explicar-te (não sei se conseguirei, porque a tua má-fé não o deve permitir): a questão consiste em que as IPSS berram “nós damos” e nunca dizem “nós distribuímos o que nos dão””. Percebeste, ou ainda não? Dito de outra forma: solidários são os portugueses,, e não as IPSS. Já deu para perceberes alguma coisa, antoniofernando/multinicks?
      Pede à tua dedicada mulher ateia que te explique, que deve conhecer bem o burro que aparelha.

      • Kavkaz

        Lucas, você entendeu bem a mensagem do meu post. Parabéns e obrigado.

      • Mateus

        O teu nível mostra bem como não consegues responder a uma questão elementar. E, como não consegues, refugias-te no insulto fácil, o que é bem elucidativo da tua mediocridade e da tua indigência intelectual.

        A minha pergunta mantém-se muito simples, e ,até agora, ninguém foi capaz de lhe responder de forma argumentativamente elaborada:

        “Se o Carlos Esperança fosse ministro da solidariedade social o que faria
        em relação às IPSS ? Nacionalizava-as ou mandava os seus milhares de
        trabalhadores para o desemprego ? É capaz de responder a esta elementar questão ?”

        Essa é uma questão muito substantiva, envolve milhares de portugueses que trabalham para as IPSS.

        Mas, como já é normal, no nível intelectualmente baixíssimo dos ateus que aqui comentam, exceptuando o caso do David Ferreira, que faz um esforço para elaborar linhas de pensamento minimamente escorreitas, o resto dos ateus nivela-se muito por baixo, ao nível do Kavkaz, do ateu sim e daí e do teu miserável nível de argumentação.

        Já agora,”pede à tua dedicada mulher ateia que te explique, que deve conhecer bem o burro que aparelha” não será exactamente o que se chama argumentação ad hominem ?

        É a estratégia dos fracos e dos impreparados para um debate frontal de ideias. Refugiam-se no insulto fácil, pois sabem que são incapazes de aguentar um debate de ideias assente nas próprias ideias.

        É exactamente o teu caso e tu sabes que assim é.Metes dó.

        • Pitonisa

          Lucas e Mateus:

          Então, meus meninos, que é isso? Vocês nunca se deram bem, e agora estão a dar-se mal? Ora vamos lá apertar as mãos em afectuoso cumprimento, que está prestes a comemorar-se o nascimento de Dionísio.
          Eu compreendo que vocês começaram às turras com aquela história da genealogia de Jesus, cada um a berrar para seu lado, mas olhem, ricos: já se passaram tantos anos…! E depois toda a gente sabe que quem nasceu em 25 de Dezembro foi Dionísio, e que o pai foi Pitágoras, que o trouxe do Egipto, onde se chamava Osíris. Depois, os judeus adoptaram a criança e chamaram-lhe Jesus. Mas ficou-se por aí, por ser um mito tão real como Mitra ou Apolo. O grande problema foi os judeus estarem fartos de levar nas trombas dos romanos e querer-se ver-se livres deles. Foi então que alguém se lembrou de garantir que Jesus era MESMO o salvador, que até era real e tudo, e até lhe inventaram uma árvore genealógica, para garantir que era descendente de David. Só que borraram a pintura toda, logo em dois pontos: primeiro, se era descendente de David não podia ser filho de Deus; depois, quem era o avô de Jesus?Jacob, como garante Mateus, ou Heli, coimo afirma Lucas?
          Manda a verdade que se diga que os romanos já não dominam os judeus, é um facto…
          Olhem, meninos: deixem-se de andarem às turras, e façam as pazes.

          Beijinhos da vossa
          Pitonisa

  • deus

    Onde eu estava quando um merda, um zé bosta, um doente mental entrou em uma escola e matou 20 crianças e 6 adultos ?
    Lembrei. Estava preparando a visita do papalhaço ao Brasil. Visita importante visto estarmos perdendo receitas para os pastutos evanjegues. Faturar com a estupidez é o que interessa.

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