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  • 9 de Dezembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Vaticano – Último Estado totalitário da Europa

“Pedofilia é pior que o crime de fotocopiar”, diz Gianluigi Nuzzi

Há um ano, Gianluigi Nuzzi revelou, no seu programa de televisão, uma carta secreta do núncio apostólico Carlo Viganò ao Papa. Nos meses seguintes, bombardeou o mundo com cartas e documentos confidenciais de Bento XVI, expondo um Vaticano de traições, guerras de poder e influência de máfias. Nunca revelou as suas fontes, mas presos na Santa Sé estão já Paolo Gabriele, mordomo do Papa, que alegadamente fotocopiou tudo, e o informático Claudio Sciarpelletti.

Na apresentação do seu livro “Sua Santidade”, em Portugal, Nuzzi acusou o Vaticano de só ter agido contra os denunciadores.

17 thoughts on “Vaticano – Último Estado totalitário da Europa”
  • David Ferreira

    Deus perdoa, o Vaticano não.

    Com uma mão ocultam-se os crimes de pedofilia e as mentiras, com outra punem-se os que lutam pela verdade.

    Com uma mão tremente e indecisa aceitam-se os progressoa da ciência, com outra praticam-se exorcismos.

    Com uma mão defendem o homem que escorraçou os vendilhões do templo, com outra transformam o templo numa sucursal capitalista.

    Com uma mão anunciam a salvação, com outra ameaçam a perdição.

    Com uma mão prometem a luz, com outra cegam os olhos à razão.

    São essas duas mãos que se irmanam e se unem em oração.

    • Mateus

      David Ferreira

      Você veio aqui introduzir um discurso novo, inteligente e cordato, prova afinal de que é possível ser-se ateu longe da indigência intelectual da grande maioria dos ateus que, neste diário, debitam, ou insultos, editam cartoons mesquinhos, ou apenas conseguem alinhavar meia dúzia de frases bacocas e panfletárias.Parabéns.

      • David Ferreira

        Meu caro, a única coisa que isso prova é que, independentemente da crença, da ideologia, da forma de encarar a vida, todos somos iguais. Se me permite, muitos dos discursos mais inflamados e trocas de palavras mais azedas são resultado das provocações e insultos de alguns que apenas aqui vêm, como eu já referi anteriormente, para arder em lume brando. Também eu aguardo que “a outra parte” venha aqui apresentar argumentos sólidos, racionais e bem urdidos para uma digladiação proveitosa. Tal não tenho visto.
        A ideia feita de que os ateus são pessoas indigentes inteletualmente, é um erro enorme. Muito pelo contrário. Não tenha dúvida nenhuma que a maioria dos ateus mais interventivos são pessoas que entendem melhor os assuntos religiosos que a grande maioria dos que professam a sua fé de uma modo mais fanático. Sabem do que falam, porque se interessam. Estudam. Sabem distinguir o que de positivo a religião organizada tem e o que está errado com a implementação por vezes forçada dessa religião. O formato em que as ideias são apresentadas é que varia, mas isso depende de variados fatores. Pelo que tenho visto ao navegar pela web, os movimentos anti ateus são muito mais agressivos e indigentes, sendo, inclusivé, ameaçadores. Mesmo aqui em Portugal, terra de brandos costumes, com um povo de brandos costumes e, por conseguinte, sendo a religião uma manifestação cultural que é o reflexo da vivência desse povo, com uma religião de brandos costumes. Desde terroristas a animais irracionais, todos os epítetos degradantes têm sido atribuidos a quem existe sem precisar de uma crença. E, no entanto, a maioria dos sítios ateístas na internet prezam pela inteligência, mordaz obviamente, mas perspicaz, pelo humor e boa disposição.
        Se há por aí alguém com vontade de dialogar, de apresentar ideias, debater, força, que apareçam, mas não somente para evangelizar. Uma coisa é certa, o resultado final será sempre o mesmo. Cada um continuará na sua. Mas o que se aprende não é com o resultado da contenda, o que se aprende é com a contenda em si.

  • kavkaz

    A justiça também perdoa, mas pune de igual forma.

    Este texto é um exagero, pois não faz sentido discutir tantos por causa de tão poucos casos. As famílias têm mais de 60% dos casos de pedofilia, aí encobrem-se esses crimes, são praticados por pessoas que era suposto nunca o fazerem,

    Desses casos ninguém fala aqui.
    Esta fixação na Igreja e no Vaticano é doentia.

    • Kavkaz

      Os provocadores já assinam as “postas de pescada” deles com o meu nick.

      Estão desesperados…

    • Carlos Esperança

      A apropriação do nome de outro, para além de ser crime, revela uma falta de dignidade que não pode ser absolvida em nome da superstição.

      • GriloFalante

        Calma, Carlos. Trata-se de uma demonstração da “superior dimensão ética de Jesus de Nazaré”.

        Mas também pode ser a confirmação daquilo que já sabemos: a personalidade abjecta e repugnante de um crente nojento.

        • provocador

          Calma, calma, taralhoco. Já não foi a primeira vez que um ateu abjecto e repugnante aqui se fez passar por um crente e ,nessa altura, tu, o Esperança e o lerdinho do João C ficaram completamente silenciosos, cambada de hipócritas.

          • JoaoC

            Antes hipócrita que um desonesto, um nulo como tu. Hei-de denunciar-te até à exaustão. Qualquer pessoa aqui, por mais baixa que seja, merece mais respeito que tu, doente mal-formado e sem carácter, que te escondes debaixo de 300 nomes.

          • provocador

            Para além de lerdinho e hipócrita,és um nojo, sempre foste, não é só de agora, asqueroso defensor das cruzadas e da inquisição. Ao pé de ti, as minhocas são seres superiores. Tu nem para verme serves.

    • David Ferreira

      Doentia é a sua fixação aqui.
      Meu caro, aos líderes cabe sempre a responsabilização pelas falhas dos seus subordinados. E aos seus subordinados deveria caber sempre a crítica racional aos seus líderes e a não aceitação incondicional de realidades a quem a paixão tira o juízo.
      Anseio consultar o manual de estatística de onde foi retirar essa percentagem. É que 60% é um dado preocupante!… A não ser que o clero possua dados mais concretos e precisos, recolhidos e contabilizados por esse ritual degradante, obsceno, aviltante e lascivo que é a confissão.
      A Igreja, farol da humanidade como apregoam, que reclama a posse, a origem e a manutenção da moral, deveria ser a primeira a dar o exemplo. Sempre que isso não acontece, tal facto deve ser exposto, porque é duplamente amoral. Os restantes casos cometidos por cidadãos comuns já são, aliás, noticiados, basta para isso ler os jornais.
      Você é uma mente que parece sofrer demasiado. Parece uma chaga permanentemente aberta que solta ais a cada toque. Como o é, do mesmo modo, a Igreja. Você não demonstra honestidade. Está, como a instituição que representa, disposto a ocultar os mais atrozes crimes, os mais perversos atos, as mais hediondas mentiras, tudo em nome da manutenção do seu bom nome. É um comportamento que se assemelha bastante ao de alguns políticos mais desonestos, possuídos e movidos pela mais reles cobiça. Comportamento muito “terreno”, então, desprovido de “santidade”.
      O facto de a cegueira em que se encontra o ter levado a apropriar-se do nome de outrém, merece reparo, merece censura. É um ato irrefletido fruto da vulnerabilidade de um estado psicótico auto-induzido. O seu caso causa apreensão e preocupação. Para seu bem, consulte um psiquiatra. Ou um sacerdote. A escolha é sua.

    • JoaoC

      Epah vai lá à merda, ó desequilibrado? Tu não és cristão, nem ateu, tu não és NADA! Eu não sou ninguém para me meter nas conversas porque também insulto por aqui, mas não com os nomes dos outros.

      Mas acredita que qualquer ateu (até o Desesperado do Esperança) merece mais RESPEITO que tu, que envergonhas os crentes, enojas os ateus e não dás credibilidade à dignidade humana.

      Espero não te voltar a criticar seja o que for, porque não tens PINGO DE MORAL, ó falso-cristão, para criticar seja o que for.

      Loucos como tu deviam estar PRESOS.

      Ao pé destes “senhores” tu ficas abaixo de qualquer ser vivo, só pela desonestidade nojenta que não tens de vergonha de exibir.

      Não morro de amores pelo Kavkaz, mas desta vez conseguiste descer ao nível primário da lixeira.

      É assim que queres defender as tuas ideias falsas e encheres a boca a falar de “Jesus de Nazaré”?

      És doente. E que Ele te perdoe. Agora e na hora da tua morte, que bem vais precisar de orações. E de médicos. Psiquiatras.

      • manny

        Inacraditàvel,que hoje que o homem sai da atracçao terréstre para estudar outros planetas,para conhecer as nossas origens.Exista energuménos com uma tal linguagem,e uma ideia tao mesquinha do seu semelhante?? Uma chance que as grandes potencias tem homems com uma visao larga do futuro…se nao!!???

  • Luis Almeida

    Muito bom texto, David Ferreira ! Sinto-me honrado de pertencer ao grupo de tão excelentes ateus como Você e Carlos Esperança. Embora eu, que almejo “transformar o mundo”, comno dizia Marx, e não apenas entendê-lo. e como, por outro lado sei que a essêmcia ( o pensamento ) não precede a existência ( a acção concreta ), nunca curo de saber qual a fé ( ou ausência dela ) de quem luta a meu lado por objectivos concretos como o derrube das duas “troikas” ( a de fora e a doméstica: PS, PSD e CDS ) que propicie um governo “patriótico e de esquerda! ( na feliz fórmula do PCP ).

    Se lutam a meu lado por tais objectivos, para mim, são aliados ou camaradas!

    E olhe ( detesto falar na primeira pessoa…) que luto desde 1969, no então MDP/CDE; aio lado de muitos crentes honrados q que queriam o bem do seu povo e do seu país. Refiro-me a nomes como Pereia de Moura, Lindley Cintra, Nuno teotónio Pereira, Vitor Wengorovius e tantos outros a que, na época chamávamos “católicos progressistas”. Hoje bem raros, infelizmente, e que bem precisos eram agora, para lutar contra estas fascistas “recauchutados” em democratas…

    Até porque nós, ateus. não devemos ignorar que os tempos de João XXIII, a sua encíclica, o advento da teiologia da libertação, etc, propiciaram tempos muito mais humanos e menos obtusos que estes negros tempos da papa Ratzinger e/ ou de João Paulo II.

    Resumindo: ateu, sim; mas lutador pela transformação social e política, primeiro !.

    • David Ferreira

      Caro Luís Mendes, agradeço as suas palavras e fico agradado por ter iniciado a sua luta no ano de 1969, precisamente o ano em que eu nasci.
      Acho que, sem excepção, todos desejamos mudar o mundo um pouco para melhor. E ele bem precisa nestes tempos conturbados!
      Pela minha parte nunca me “colei” muito a partidos políticos. Sou ateu em matéria de crença, mas acho que também sou “ateu” em matéria de política. Confio na capacidade individual do homem, alheio a grupos que, por serem grupos, estão sempre mais expostos às fraquezas humanas. Detesto a injustiça e o oportunismo.
      Na minha ótica, o modelo político ideal seria o colocar em cada área as pessoas mais competentes, os técnicos mais brilhantes que a sociedade pode produzir, independentes de cores políticas e ideologicas. Será uma utopia, obviamente, mas evitaria, por exemplo, que tivessemos uma pessoa à frente do ministério da agricultura cujo conhecimento do crescimento vegetal se resume aos produtos embalados nas prateleiras do Continente.
      De qualquer modo, penso que hoje em dia o mundo já não se move tanto à base das rodas dentadas de um relógio ideológico, mas sim à base das dentadas da ganância descontrolada.
      Sempre admirei pessoas que lutam não pelo que acreditam, mas pelo que merece ser combatido. A justiça é um exemplo.
      Continue a lutar, caro amigo, bem-haja!
      Um abraço

      • David Ferreira

        Peço desculpa pelo engano no nome, às vezes a pressa tem destas coisas, caro Luís Almeida.

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