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  • 22 de Novembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Deus é um holofote

… ou a senilidade a que um Papa infalível pode chegar.

Deus “não é absurdo”, mas uma realidade misteriosa, às vezes, obscura por ser justamente deslumbrante, declarou nesta quarta-feira o papa Bento XVI durante uma audiência geral semanal no Vaticano, em um novo debate sobre a aliança entre a fé e a razão.

“Misterioso, Deus não é absurdo. Se diante do mistério a razão vê apenas escuridão, não é devido à ausência de luz, mas a seu excesso”, disse o Papa teólogo para sete mil fiéis reunidos no grande salão Paulo VI.

4 thoughts on “Deus é um holofote”
  • stefano666

    Deus é tão bom e existente que o mundo vai bem…

  • Athan3

    Farsantes donos de crenças, formatadores de ‘pastos humanos’. Quando você ver numa praça canalhas-podres-fingidos se esgueirando e vigiando o viver das pessoas; ali estão os lacaios que se venderam como gente e nos vendem.
    !deus” é uma arma traiçoeira apontada pra cabeça de todas as pessoas.

    • Athan3

      Não são nossos nada, não são nossos amigos, não são nossos “benfeitores”, não são “divinos’. Só não querem que tenhamos: Ciência. Não querem nosso bem-estar.
      Mas há os que não suportam o próprio Sistema que impõem.
      E é por isso que essas imagens estão aí; pois há os que encontraram um homem que não toparia fazer mal a seres conscientes com dignidade, e compreendeu que a dor e a mentira não podem prevalecer para o gosto de vaidades doentias.

  • Mateus

    O Carlos Esperança que chame também senil a Fernando Pessoa:

    “Talvez se descubra que aquilo a que chamamos Deus, e que tão patentemente está em outro plano que não a lógica e a realidade espacial e temporal, é um nosso modo de existência, uma sensação de nós em outra dimensão do ser. Isto não me parece impossível. Os sonhos também serão talvez ou ainda outra dimensão em que vivemos, ou um cruzamento de duas dimensões; como um corpo vive na altura, na largura e no comprimento, os nossos sonhos, quem sabe, viverão no ideal, no eu e no espaço. No espaço pela sua representação visível; no ideal pela sua apresentação de outro género que a da matéria; no eu pela sua íntima dimensão de nossos. O próprio Eu, o de cada um de nós, é talvez uma dimensão divina”

    Fernando Pessoa

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