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  • 18 de Novembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Banco Alimentar e a Igreja católica

Os meios de comunicação social dominantes e os piedosos moralistas defensores da especulação caritativa deram azo à sua veia “humanista”, neste últimos tempos, enaltecendo o “trabalho” de uma entidade chamada Banco Alimentar contra a Fome por uma recolha “monumental” de produtos alimentares que, segundo os seus promotores, serão entregues a 2116 “instituições de solidariedade social” com quem aquele mantém “acordos”.

De onde vieram os produtos? dos próprios contribuintes. Boa malha.

Continue a ler…. aqui

10 thoughts on “Banco Alimentar e a Igreja católica”
  • Mateus

    “Lamento bastante a triste comparação da Senhora Isabel Jonet, com
    maiúscula por se tratar de uma grande Mulher (outra vez com maiúscula pela
    importância do género feminino), com a história de uma prostituta nos confins
    do mundo.

    Costumo acompanhar pelas notícias dos jornais a actividade da Senhora Jonet.
    Não participo na actividade do Banco Alimentar contra a Fome por razões que não
    interessam para aqui, mas impressiona-me pela positiva toda aquela gente
    voluntária a tentar fazer algo que conseguem e minore a pobreza de alguém
    desconhecido. A senhora Jonet, parece-me, já trabalha nessa actividade há mais
    de 20 anos. Ela conhecerá milhares de exemplos de pessoas que não souberam
    dirigir bem a sua vida e passaram de “bem na vida” para a
    “pobreza envergonhada” e com acesso ao Banco Alimentar que ela,
    tiro-lhe o chapéu, dirige com tanta garra.”

    10/11/2012

    Kavkaz

    • kavkaz

      Um cristão a 50 % é um asno convencido que nem é totalmente cristão, nem é totalmente ateu. Ele tem influência dos dois lados.

      Um cristão a 50 % faz-me lembrar os filhos de pais de cores diferentes, os mulatos.

      O Mateus gosta de citar o que eu escrevo. Poupa-me o trabalho de arquivo.

      O Mateus é um mulato religioso ou, se quiserem, um mulato ateu.

  • Marco

    Li o teu blogue

    Nota-se que não sabes o que é um estado capitalista, uma economia capitalista e fazes uma série de afirmações infantis, com correlações e factos que só existem na tua cabeça.

    Não vejo por que razão passe a ser mau o trabalho do Banco Alimentar, só por estar ligado à Igreja. Essa tua fixação ou recalcamento com a Igreja torna-te num fundamentalista. Acho que deves procurar um médico com urgência, pois há qualquer coisa na tua actuação que não é de gente normal.

    Se ousas da estupidez de criticar quem tenta assegurar a satisfação de uma das mais básicas necessidades humanas, que fará das muitas instituições que tratam de assuntos que são necessidades supérfluas, ou mesmo artificiais (como a igual de sexos, inclusão e coisas semelhantes).

    Ao contrário do Banco Alimentar, uma instituição com mais mérito do que grande parte dos órgãos sob administração do governo, devias questionar-te para que manter coisas como: associações/institutos de combate à SIDA, da Droga e toxicodependência, e muitos outros semelhantes.

    • Lucas

      As obras ditas solidárias deixam de ser “meritórias” quando o altruísmo é substituído pelo interesse. seja ele de que forma for. Faz lembrar aquele ditado idiota e interesseiro “quem dá aos pobres empresta a Deus”. Não há altruísmo há interesse. Não é uma dádiva, é um investimento. A Igreja Católica, no fim de contas, não dá nada a ninguém. Do mesmo modo, o BACF também não dá seja o que for, limita-se a distribuir o que lhe é dado.
      A fazer lembrar as hipócritas campanhas de algumas superfícies comerciais, que não dão rigorosamente nada, mas recebem… em benefícios fiscais. Ou as das televisões, que fazem gala de ter dado não-sei-quantos milhares de euros. Não dão nada, limitam-se a entregar o que foi dado, em telefonemas de valor acrescentado – aos quais o Estado vai buscar, miseravelmente, o IVA respectivo.

      • Tomé

        O BACF distribui o que lhe é dado, verdade. Mas essa acção é evidentemente meritória, se os bens doados forem distribuídos pelas pessoas mais necessitadas. Isso não substitui obviamente a justiça social e as incumbências próprias de qualquer estado civilizado. Mas as organizações católica têm uma enorme vantagem sobre as ateístas. É que não são conhecidos nenhumas organizações ateístas que exerçam no mundo quaisquer acções de dádivas aos mais pobres. Falam muito mas ficam-se nas tamanquinhas quando se trata de exercer acção social.

        • João

          As associações ateístas (há algumas? Quais?) não podem, evidentemente, penetrar no “campo minado” pela poderosa multinacional chamada Igreja Católica. Mas ainda bem que achas “meritória” uma acção de caridadezinha com retornos garantidos. Não foi o teu Jesus dito Cristo que berrou aos quatro ventos “não veja a mão esquerda o que a direita dá”, ou coisa parecida?

          • Tomé

            “Acção de caridadezinha” ? Só falas assim porque podes comer bife e atum em lata quando te apetece. Tu deves ser daqueles que se vires um desgraçado cheio de fome, vais fazer-lhe um grande discurso político sobre as virtualidades do estado social. Depois contas-lhe aquela cena de ” se vires um homem com fome,não lhe dês de comer, ensina-o a pescar”. O desgraçado que, entretanto, aguente com a fome, porque tu já estás de barriguinha cheia. Se ele dormir ao relento, o estado social que lhe dê abrigo. Tu dar-lhe de comer, oferecer-lhe um cobertor ou recebê-lo em tua casa, ” está quieto, que o gajo está cheio de piolhos”.

            Associações ateístas ? Há algumas ? Quais ?

            Pois, tem razão. Não há nenhumas associações ateístas interessadas em desenvolver filantropia social. Vocês têm muita garganta para criticarem as organizações religiosas que ainda oferecem alimentos, agasalhos e tecto a quem precisa. Mas vocês são muito finos para sujarem as mãos com o ” povoléu”.

            Grande finórios…

          • Fonseca Galhão

            Desculpa meter-me na conversa, mas, na verdade, os ateus não estão vocacionados para caridadezinhas hipócritas. Preferem a solidadriedade anónima.

          • anon

            «Solidariedade anonómica» = Nós damos a um ateu e ele não diz nada a ninguém, para não se saber quem foi…
            Eu também prefiro.

      • anon

        «As obras ditas solidárias deixam de ser “meritórias” quando o altruísmo é substituído pelo interesse. seja ele de que forma for.» – Lucas
        Aposto que só dizes isso até o dia em que necessites de recorrer a essas “obras”.
        Julgas tu que a recolha, a distribuição, a confecção de alimentos, etc, etc. são obras do Espirito Santo?
        És um crente bastente ultrapassado…

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