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  • 17 de Novembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

A Igreja investe palavreado na crise

Por

Kavkaz

A Conferência Episcopal Portuguesa reuniu esta semana em Fátima, a cidade dos segredos.

Os bispos, desejosos de mediatização, aparecem-nos a dar entrevistas nos órgãos de comunicação. Que dizem eles? Será que nos comunicam o que os deuses pensam? Os bispos escondem a opinião dos deuses e nem falam deles. Dão-nos, simplesmente, a opinião pessoal que, com a desinformação, se transforma em posição colectiva da Igreja Católica. Uns dizem uma coisa, outros dizem outra, mesmo que o segundo contrarie o primeiro, mas no final será tudo inspirado em deuses, que são três como afirmam, mas igual a um para contrariar a verdade da Matemática.

O Sr. José Policarpo, o mais importante celibatário católico, disse que a crise económica” abre “oportunidades de evangelização”. Ele sabe que é o momento certo para aproveitar as dificuldades económicas e convencer mais pessoas para o seu negócio da venda de serviços religiosos. Ele não estará a pensar em construir empresas que darão trabalho aos desempregados. Isso é para os outros fazerem. O Sr. Policarpo dará apenas mais opiniões e mais missas aos crentes. É o investimento dele na crise.

O Sr. Januário Ferreira critica desvairadamente as medidas de austeridade e quer correr com o governo, mas receia sempre candidatar-se a eleições livres e democráticas. Prefere nunca assumir as responsabilidades políticas da governação e não se expor aos seus resultados provavelmente desastrosos. Ganha muito mais assim e dorme bem melhor.

O Sr. Manuel Clemente quer falar com a Troika, passando à frente de deus. Ele não se propõe pagar as dívidas do país, mas vai pedir, o que ele tem experiência de fazer, que não incomodem muito os portugueses com o pagamento dos créditos recebidos. Melhor seria dar-lhes ainda mais empréstimos para gastar.

Com tantos problemas económicos para os portugueses ultrapassarem aparece-nos outro bispo, o Sr. Antonino Dias, a ver a “luz ao fim do túnel”. Acha que as famílias devem investir em mais filhos. Realmente, em período de crise, mais filhos fazem-se de graça. Uma ideia gratuita celibatária deste bispo para haver mais trabalho em Portugal.

Conclusão: Os bispos falam, falam, mas não propõem que sejam os deuses a resolver a crise. Estes são sempre poupados para não se cansarem. Os bispos propõem, sim, que sejam os outros, os portugueses, a fazerem milagres. É o palavreado católico…

7 thoughts on “A Igreja investe palavreado na crise”
  • Hunig

    O que um parasita tem na cabeça? E ainda tem mídia pra botar isso falando; como é que a Sociedade desperdiça dinheiro e tempo. Não é à toa que tá cheio de filme ruim por aí, enfiando fantasmogoria na cabeça da garotada. Esse negócio é ridículo mermo.

  • Mateus

    KAVKAZ, O IMPARCIAL

    “Lamento bastante a triste comparação da Senhora Isabel Jonet, com
    maiúscula por se tratar de uma grande Mulher (outra vez com maiúscula pela
    importância do género feminino), com a história de uma prostituta nos confins
    do mundo.

    Costumo acompanhar pelas notícias dos jornais a actividade da Senhora Jonet.
    Não participo na actividade do Banco Alimentar contra a Fome por razões que não
    interessam para aqui, mas impressiona-me pela positiva toda aquela gente
    voluntária a tentar fazer algo que conseguem e minore a pobreza de alguém
    desconhecido. A senhora Janet, parece-me, já trabalha nessa actividade há mais
    de 20 anos. Ela conhecerá milhares de exemplos de pessoas que não souberam
    dirigir bem a sua vida e passaram de “bem na vida” para a “pobreza envergonhada” e com acesso ao Banco Alimentar que ela, tiro-lhe o chapéu, dirige com tanta garra”

    Kavkaz

    “A questão levantada pelo Sr. Policarpo, e com razão, será o RESULTADO OBTIDO com as manifestações: nenhum mesmo. É este o aspecto que ele realçou na intervenção realista. E concordo.”

    Kavkaz

  • Marco

    “Os bispos falam, falam, mas não propõem que sejam os deuses a resolver a crise. ” ou seja, és tu que queres meter religião na politica e não os bispos, pois as declarações do Prof, Dr. (D.) Manuel Clemente foram, exactamente ao contrário do que tu interpretaste.

    Vi na TV, ouvi na Radio, li na Internet e imprensa e as declarações foram bem mais inteligentes, oportunas e interessantes do que as tuas palavras.

    Isso de achar sempre mau tudo aquilo que as pessoas de outro quadrante ideologia dizem, sem olhar ao conteúdo do que dizem, mas apenas por serem elas a dizer, é uma fora rude, muito primária, apalermada e ignorante de demonstrar a imbecilidade de um fanático extremista, de um fundamentalista sem recuperação possível.

    Vai ao psiquiatra, pois vês fantasmas em todo o lado: seja nas palavras de quem nada sabes e não conheces, seja na presidência do Banco Alimentar, seja onde for, tu só vês fantasmas que te atormentam.

    Sou ateu, mas achei justa e oportuna a intervenção da Igreja. Essa intervenção institucional e cívica é a única parte da Igreja que me interessa e que eu considero produtiva e louvável na Igreja.

    Como te dizes ateu, fica-te muito mal a arrogância contra os bispos, pois dás parte de fraco e mal educado (que não é novidade mas ofende o ateísmo responsável!) ao desconsiderar, por exemplo, o tratamento devido aos bispos, pois foram excepções que ficaram assentes quando se baniram títulos. Pelos vistos a tua ciência não atinge tão alto.

    Por uma questão de respeito para com os ateus, deverias escrever no final de cada texto que “as opiniões, faltas de educação, manifestações de fundamentalismo e a arrogância contida do texto são exclusivamente tuas, e não reflectem em nada a posição formação dos ateus do país”.

    Por existirem palermas como tu já eu tenho sido incomodado.

    • kavkaz

      Tshi, patrão! Tanto palavreado desnecessário…

      Podias ter dito numa só linha que o teu objectivo era pareceres iluminado e de chamares “palerma” a quem sabe mais do que tu!

      • Marco

        Se sabes mais, demonstra-o.

        É coisa que nunca fizeste. Porquê?

        Por que razão só dizes palermices infundadas e infantis?

        • kavkaz

          Tu é que tens de demonstrar a existência dos teus deuses que NUNCA fizeste.

          Tu é que tens de demonstrar o que é que eu disse de errado que NUNCA fizeste.

          Tu é que vives uma vida desvairada a perseguir ateus, homossexuais, judeus.

          O palerma infantil és TU. Mas ainda não deste conta disso.

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