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  • 16 de Novembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

O delírio homofóbico de Ratzinger

A alta cúpula da Igreja Católica irá intensificar sua campanha contra o casamento gay. De acordo com o jornal L’Osservatore Romano, principal publicação do Vaticano, a Santa Sé irá investir fortemente contra iniciativas de conceder o reconhecimento legal de casais do mesmo sexo.

Em um comunicado paralelo, feito pelo porta-voz do Papa à Rádio Vaticano, Federico Lombardi perguntou sarcasticamente por que os defensores do casamento entre homossexuais não pedem também o reconhecimento legal de casais poligâmicos

18 thoughts on “O delírio homofóbico de Ratzinger”
  • UmGajo

    “Federico Lombardi perguntou sarcasticamente por que os defensores do casamento entre homossexuais não pedem também o reconhecimento legal de casais poligâmicos”

    Talvez porque não faça sentido propor algo em que ninguém (ou muito poucos) está interessado. No dia em que a sociedade entender que esse tipo de união seja de interesse público, então poder-se-á começar a discutir o assunto e … quiçá senhor padre, quiçá. E depois, ai vão mais uma batelada de almas para o inferno. 🙂

    • Marco

      Estás muito enganado.
      O numero de casais que se envolvem com relações extra-conjugais é mais elevado do que o numero de gays, pelo menos por enquanto, até a moda pagar definitivamente,

      Essa do “interesse público” é uma anedota. Então o argumento é que ninguém tem que se meter na vida privada dos gays, e tu agora trazes isso para o interesse público?

      E, fica sabendo que o casamento poligâmico, ao contrária dos gays, é uma realidade muito antiga e plenamente aceite em algumas culturas.

      Podes dizer que a Igreja não se pode queixar porque o casamento religioso está blindado contra a estupidez dos pró-palhaçada-gay.
      Nisso eu concordo, pois a Igreja pode dar opinião mas não tem que se meter ao barulho.

      Mas, a questão levantada faz todo o sentido.

      A falta de resposta demonstra a falta de argumentos dos defensores da palhaçada dos gays.

      • UmGajo

        E o qual é a relação entre relações extra-conjugais e poligamia? Poligamia exigiria acordo entre todos os interessados. Já normalmente as relações extra-qualquercoisa, por definição, não têm o referido acordo.

        Ninguém tem que se meter na vida privada de ninguém mas o casamento, muito mais que um acordo privado, é um reconhecimento publico dessa mesma união. E compreende uma série de direitos e obrigações perante a sociedade. O interesse publico é o interesse que a sociedade afecta às necessidades das pessoas. Entendes agora?

        Não sei se estás a desconversar ou me queres mesmo dar uma novidade quanto à antiguidade e aceitação da poligamia em outras culturas, mas neste caso, estamos a falar da nossa cultura, e por cá, não se verifica nada disso. Daí a piadola do Sr. padre.

        E a questão faz sentido sim senhor. Pena que não era fazer sentido que o padre queria. Mas enfim, enquanto não se pôs a fazer comparações com zoofilias e outras coisas que tal, nem foi muito mau.

        De resto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo está legalizado por cá e felizmente cada vez mais em todo o mundo. O poder da Igreja já não lhes dá para impedirem o avanço da sociedade. Habituem-se.

        • Hunig

          Rapaz, bem que duaszinhas, três, até quatro, se não fosse muito cinco, mulheres para um gajo bem disposto, até que não ía mal não. Fico até preocupado com a nossa falta de sensibilidade com as mulheres que “sobram” sem homens. Um pouquinho de grana no bolso pra tratar das mulheres, acabar com esse negócio de igreja aí, e fazer uma vida mais feliz.
          E o que tem mesmo por trás dessa “crise” é que tiraram ROUBARAM o dinheiro das pessoas, e aumentaram as igrejas através da violência e do cêrco civil. FOI SÓ ISSO.
          E tem mais, as garotas e os garotos que esses SAFADOS chefetas de crenças mataram para encher as igrejas, vão pagar.
          Quando o lularápio do Brasil disse que tinha que “sacrificar a pele” (do PT) para ele próprio se livrar da CADEIA ou das mãos da população, tava dizendo claro que se a Justiça pegasse firme mesmo, ía mostrar direto a ROUBALHEIRA CANALHA DAS IGREJAS com esses pastutos lavadores de dinheiro roubado. E no próprio STF os lacaios botados lá por ele, íam e vão ter de dar contas,porque lá como disse um magistrado “não é lugar para deboche” se referindo a um malandro-que-pósa-de-herói.
          Engraçado é que quando o PT ganhou as eleições, os enganados e os acoluinhados diziam tresloucadamente: “Agora vocês vão chorar, agora vocês vão passar fome”; e quando alguém se opunha ser corrupto dentro ou fora do partido e dos outros asseclados, e, também na própria Sociedade (como o Celso Daniel), aí eles riam e diziam: “qué sê irói(herói)?”. Agora formatam um “herói” fajuto, que nunca nem colocava o pé lá em seu serviço, e quando ía ficava dormindo nas audiências, aparece com a encenação de “salvador” (mas, deles).
          Com isso o Fernando Jordão, exímio administrador prefeito de Angra dos Reis (que nunca pôde fazer mais pela cidade e pelo município porque a corja patutos evangélico-protestantes, ficava e fica ali sugando, fazendo pulhítica podre), ficou fora dessa vez na volta à Prefeitura, e o PT fincou-se lá em Angra de novo.
          São enganadores, são ruizinhos, são mentirosos, e ladrões.

          Temos de mudar isso tudo. TUDO.

        • Marco

          A poligamia nunca foi aceite na nossa cultura, certo. Mas o casamento gay muito menos o foi, e nunca foi aceite em cultura alguma, Não foi nem será, mesmo que seja tolerado como imposição política de carácter fascista.

          A poligamia resolvia definitivamente a grande parte dos problemas de infidelidade. È tão injusto um homem que quer ter duas mulheres não poder casar com elas, legalmente, ao mesmo tempo (com o consentimento de todos) como um individuo não poder casar com outro do mesmo sexo. Aliás, o
          casamento monogâmico coloca de fora e despreza os bissexuais. Esses não te interessam? Esses não têm os mesmos direitos dos gays?

          Vais ter que te decidir:

          Ou o casamento é um acto da esfera privada e o reconhecimento publico não interessa (pois, caso contrário terá que ser anulado nas comunidades onde uma alargada maioria não concorda), Ou é um acto de reconhecido interesse social
          e, portanto, todos têm o direito a opinar, incluindo os católicos, a Igreja, os Islâmicos, os Mórmones, etc.

          O teuargumento dá toda a razão à Igreja, reconhecida e comprovada representante da mais extensa corrente ideologia do país, até que um plebiscito prove o contrário

          • UmGajo

            Deves estar a brincar. O casamento dos homossexuais tanto é aceite que está neste momento legalizado em N países. Isto para ti é não ser aceite em cultura alguma!?

            E dá-me ideia que tu não sabes o que é o casamento como instituição social. A relação entre as pessoas (dentro dos limites) é da esfera privada. O casamento como instituição, representa direitos e responsabilidades sociais. E é isso que as pessoas podem requerer da sociedade, os direitos e responsabilidades inerentes ao estatuto. Para viverem juntos e constituírem família, nunca ninguém necessitou de estar casado.

            E concordo contigo quanto ao direito que todos temos de opinar sobre o que quer que seja, inclusive os representantes do criador na terra, Essa é uma das vantagens de uma sociedade democrática Todos podemos opinar, todos podemos escolher quem nos representa e governa e todos devemos acatar as leis que esses por nós escolhidos emanam, O casamento dos homossexuais foi dessa forma legalissimo e se conseguirdes, será também dessa forma que podereis alterar o estado das coisas. Não que eu creia que isso seja possível, mas podem tentar.
            Até lá, opinem, opinem…

  • Hunig

    Isso que tá aí mais os cavalos que botou na Argentina, na Venezuela, no Brasil, na Colômbia, vão acabar com a igreja católica, nem precisa que outros façam nada, vão acabar com tudo.
    Se alguém lembra, o Braão, o Jucó, o Moséis, estão queimando tostadinhos no inferno, não é? Esses caras não eram cheio de mulher?
    Pensando bem, nem é má idéia não somar uma aventuras mais arrojadas nas uniões das pessoas, o casamento civil já tão bão dimais, e uma lésbica ou uma bi-sexual mais uma mulher e um homem heteros, dava balançada lega na monotonia; não desgostava muito não. Até que gostava bastante. Entrar no meio de duas mulheres assim, até que não é muito má idéia. não. Huummm, a gente podia pensar nisso.

  • poligâmico

    Casamentos poligâmicos também é uma ideia gira. Quem é que não gosta de comer a mulher do outro ?

    • Marco

      Se a lei reduz o casamento a um contrato e se tem que responder às taras sexuais sem excluir ninguém, por que razão exclui a poligamia?

      Alguém responda que eu também não entendo.

  • kavkaz

    É fácil reconhecer que a Igreja Católica é homofóbica. Está à vista de todos o comportamento dela contra os direitos dos homossexuais a casarem e a viverem a sua vida como entendem por decisão própria e livre. Em Portugal a ICAR já foi derrotada e sabe-se bem a quem agradecer.

    – Será que os padres também gostariam que os proibissem de serem celibatários? É uma pergunta sarcástica que deixo.

    A perseguição às pessoas está no ADN da ICAR. Tem um passado milenar. A perseguição aos homossexuais é apenas um dos exemplos.

    Os ateus reconhecem o direito dos homossexuais a casarem e a organizarem a sua vida à sua maneira. O mesmo fazem os heterossexuais.

    • Marco

      “Os ateus reconhecem o direito dos homossexuais a casarem…”

      Estás a passar-te ou quê?
      Fala por ti e não pelos “ateus”. Eu sou ateu e não reconheço coisa nenhuma, conheço muitos mais ateus que acham isso uma imbecilidade inconcebível. Portanto, não fales em nome dos ateus nem do ateísmo.

      Aqui neste blogue gostais de confundir o que vós pensais com a opinião generalizada dos ateus. Mas, não é, nunca foi nem será. E, em matérias como esta ou o aborto, ou a objecção de consciência (que é uma figura que defendo acima de muitos outros direitos), ou o respeito devido às pessoas e suas posições ideológicas/crenças, etc, etc. a vossa opinião chega a ser muito ofensiva para os ateus, sua imagem e a dignidade que requerem para o ateísmo. Aqui tens os talibãs do ateísmo, dos quais tu fazes parte. Eu, outros ateus que por aqui passam e até sentem nojo e não comentam, todos os outros ateus civilizados do mundo, somos todos vítimas.

  • Mateus

    OS ANTI-HOMOFÓBICOS

    ” Jesus Paneleiro” ( Stefano)
    ” Gay não é flor que se cheire” ( Stefano)
    “tu queres é pila boa dos ateus!” ( Kavkaz)
    “Ficaste amargurado por não teres pila boa dos ateus para ti.” (
    Kavkaz)
    “A figura semi-nua do J.C. na cruz, exibindo aquele olhar paneleirote que todos lhe conhecemos” ( Zemano)
    “Jesus era rabeta” ( Bufarinheiro)
    ” Jesus, falinhas mansas, mas alguém tem dúvidas ?” ( Luís Grave
    Rodrigues)

  • kavkaz

    Ainda sobre o ridículo da argumentação da Igreja Católica contra o casamento dos homossexuais pode-se ler um artigo antigo de
    Ludwig Krippahl. Aqui:

    http://ktreta.blogspot.pt/2009/01/treta-da-semana-falta-de-razo-de-manuel.html

    • Marco

      sim, sim,,,

      Basta ler afirmações palermas que o homem escreveu, como esta:

      “Não há razões económicas, nem demográficas, nem culturais nem sequer semânticas para opor a legalização do casamento homossexual. Esta medida apenas concede a algumas pessoas os mesmos direitos que a maioria já tem.”

      Uma sequência de disparates que poucos diminuídos mentais teriam a ousadia de escrever. Todo o texto é de uma estupidez invulgar e os argumentos tão ridículos como infantis. Evidentemente que o individuo em causa tem todo o direito de ser palerma e defender, mesmo com os argumentos infantis e aldrabados que usa, no seu blogue, aquilo que quiser.

      O que eu acho incrível é que tu o uses como referência, quando te pretendes fazer passar por inteligente.

  • JoaoC

    Ninguém, no seu perfeito juízo e que não esteja modelado à mentalidade animalesca da sociedade actual, reconhece a existência de um “casamento”, “casal” ou de uma “família” gay. Eu NÃO reconheço, nem profissional, nem pessoal, nem socialmente esse “direito” – leia-se capricho – anti-natural e anti-civilizacional. Continuem a destruir a família baseada num HOMEM e numa MULHER (só e apenas, longe das caricaturas ridículas dos “casamentos” sodomitas), que o mundo há-de ir longe…

    • kavkaz

      Deixa lá que os homossexuais não precisam do teu reconhecimento, nem te querem para nada. És tu que os persegues e não eles que te perseguem.

      Vive a tua vida assombrada por deuses e deixa os outros em Paz e que não precisam dos conselhos dos inimigos, cheios de ódio aos seres humanos que fazem outras escolhas livremente.

      • Marco

        Não o João, mas sim a sociedade. É o reconhecimento social que está em causa. E esse não se estabelece por lei nenhuma.

        Isto não tem a ver com religião. Tem a ver com civilização, cultura, desenvolvimento.

        Tu fazes-me lembrar uns imbecis que em Londres resolveram criar chatices por que o Homem trazia a mulher presa por uma trela. Quando lhe negaram a entrada num autocarro, os dois imbecis recorreram à polícia, alegando um direito determinado pelo consentimento e vontade mutua… estupidez de analfabetos. Esses seriam ateus com a tua visão do mundo.

        • Freddie Mercury

          Em civilizações antigas a homossexualidade era bem aceite. Não existia homofobia. Tem sim a ver com civilização, cultura e desenvolvimento. As religiões actuais são (ou se tornaram) homofóbicas por conta de crenças ridículas e antiquadas. Outrora, os outros povos (romanos, antigos gregos, egípcios, etc) eram bem mais tolerantes com os homo, bi e transsexuais. Ao contrário do que muita gente diz, a homo, bi e transsexualidade são naturais, pois estão presentes em outras espécies animais. Ninguém escolhe ser não-heterossexual. Isso não faz sentido. Em sociedades tão homofóbicas como as actuais, quem é que se atreveria a optar por ser gay, lésbica, bissexual ou transsexual, se a identidade sexual pudesse ser alterável? Era melhor que as pessoas se preocupassem mais com as suas próprias vidas do que com a sexualidade alheia.

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