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  • 13 de Novembro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

Pedido de desculpas

O Post

– PODE UM CRISTÃO RENEGAR O VELHO TESTAMENTO?

é da autoria de JOÃO PEDRO MOURA. A ELE E AOS LEITORES REITERO AS MINHAS DESCULPAS.

8 thoughts on “Pedido de desculpas”
  • Mateus

    O Velho Testamento é composto por uma série de livros. Há livros no AT absolutamente ignóbeis como o Deuterónimo, o Levítico, certos Salmos, o Êxodo. Há nesses livros passagens terríficas, concebidas pelos homens que se arvoraram ter recebido determinadas revelações,que são completamente contrárias a um conceito benévolo e generoso de Deus. Esses livros não só podem, como na minha opinião de cristão, devem ser completamente renegados. São livros indignos da ética de Jesus de Nazaré, naquilo que esta tem de essencial: o Amor ao Próximo, o Perdão, a Generosidade, a Compaixão pelos sofredores e mais pobres e também o carácter eminentemente progressista da sua visão social. Aceitar os ensinamentos de Jesus de Nazaré e, concomitantemente, não renegar esses livros asquerosos, vale o mesmo que tentar conciliar o inconciliável. Há outras passagens no AT, que possuem carácter profético e messiânico em relação à pessoa de Cristo, como o conhecido relato de Isaías 53-2 e que apontam para um Jesus pacífico e pacificador. Essas, são belas passagens do AT, como também belos são o Eclesiastes ou o Cântico dos Cânticos. A questão colocada por João Pedro Moura deve, pois, ser respondida com o necessário sentido de equilíbrio. Naquilo que contende com a ética proclamada por Jesus de Nazaré, a resposta só pode ser uma: renegar os livros ou as passagens do AT que evoquem a Lei de Talião ou que manifestem uma visão tirânica e cruel de Deus, tão afastada dos princípios de Jesus Cristo, é uma imposição de coerência ideológica absolutamente exigível e insuperável. João Pedro Moura bem tentou justificar uma resposta negativa à questão que suscitou. Mas ele nem sequer é cristão e não lhe compete pronunciar-se sobre uma questão de consciência que só aos cristãos interessa, muito menos arvorar-se a pretensão apologética de ser ele a definir em que sentido devem apontar as consciências dos cristãos O tiro, mais uma vez, saiu-lhe pela culatra.

    • kavkaz

      Já sabíamos que para ti a Bíblia é Sagrada a 50 %. É por isso que é pura verdade chamar-te de meio cristão!

      • Mateus

        Estás enganado. Com os horrores do Deuterónimo e do Levítico, a bíblia do AT tem muito pouco de sagrada. No conjunto de todos os livros que compõem a bíblia, os Evangelhos devem ser um percentagem bem inferior a 50%, mas chegam e sobram para que o Cristianismo possua a dimensão sagrada, ética e social, generalizadamente reconhecida, até por ateus cristãos como Zizek ou Eagleton.O que tu me chames ou não chames é igual ao litro. Vindo de um pateta como tu, que um dia acorda a dizer que os católicos são imbecis e que “católico imbecil é pleonasmo”, assim insultando os teus próprios pais católicos, e, no outro dia , vem render vassalagem a José Policarpo e a Isabel Jonet, só me faz rir. No fundo, até tenho pena de ti. Não consegues ultrapassar, no plano da leitura, as obras bacocas do JRS, no plano da acção social, as benesses distribuídas pela Isabel Jonet, e no plano musical, a música pimba do Quim Barreiros.

        P.S. Quando estiveres aos beijinhos com a Isabel Jonet, hás-de perguntar-lhe para que é que existe em Portugal o Banco Alimentar Contra a Fome se, segundo ela, no nosso país não há miséria ?

        • kavkaz

          antoniofernando, tu queres é pila boa dos ateus!

          • Mateus

            Já não consegues disfarçar as tuas tendências claramente homossexuais. Quando não tens argumentos, vens logo com esse tipo de paleio…A Isabel Jonet é apenas para disfarçar, tu gostas bem mais é do Policarpo…LOL…

    • Pitonisa

      Olhe, Nandinho: até me comovi. Li, e reli, a sua frase: “A questão colocada por João Pedro Moura deve, pois, ser respondida com o necessário sentido de equilíbrio.” E verifiquei que, na verdade, o menino não respondeu. É assim que eu gosto: quando não se sabe, ou quando não se tem “sentido de equilíbrio”, não se responde. Mesmo que se escreva muito, o mais atinado é não dizer nada. Foi o que o rico fez, e com que maestria! O menino mostrou, desta vez, estar possuído pela humildade do semi-deus Jesus Cristo. Não esmoreça, não esmoreça.
      Um ósculo, muito equilibrado, da sua
      Pitonisa

    • João Pedro Moura

      Ó, Mateus!

      1- A sua explanação acima é demasiado patética e demonstra, à
      saciedade e sociedade, que o Mateus é apenas um indivíduo com alguma credulidade religiosa, mas em trâmite para um ideário filosófico ou uma ideologia eclética ou sincrética, de vaga inspiração
      religiosa, na teoria, mas oca, na prática religiosa.

      2- O Mateus faz da religião cristã uma operação de pura cosmética axiológica, pegando numa tesoura e cortando e recortando, conforme o seu prévio ideário humanista, os textos bíblicos mais convinháveis e enquadráveis nesse ideário humanista, que defende, preterindo aqueloutros textos mais passadistas, cruéis e totalitários, como se a Bíblia fosse uma espécie de ementário, donde se saca o mais desejável e gostoso e se denega o indesejável e desgostoso…

      3- Mas a religião não é nada disso!
      O que o Mateus faz não lembraria a nenhuma igreja cristã, a não ser que o Mateus ande a formar uma…

      4- Ou bem que o Mateus aceita o deus bíblico, com todo o preceituário consuetudinário e judicioso dimanado por tal deus e registado na Bíblia, mesmo que com esta ou aquela variante e interpretação, propiciatórias das diferentes igrejas, ou bem que o Mateus desata a interpretar e a assumir a Bíblia, em segmentos doutrinários, conforme o seu, do Mateus, quadro concetual de humanismo!…

      5- Dito doutra maneira: Se se crê no deus bíblico e na inspiração divina da Bíblia, implica assumir toda a doutrina desta, dimanada daquele, sob pena de contrariar o exarado por aquela entidade, tida,
      concomitantemente, por omnipotente, omnipresente e omnisciente,
      criadora, governadora e justiceira.
      Assumir a crença bíblica, mas rejeitar alguns textos bíblicos ou um testamento inteiro, implica erigir-se ao mesmo nível do seu deus e discutir com ele, mesmo sem réplica do mesmo (!…), a validade da doutrina religiosa…

      6- O humanismo que o Mateus tenta propalar não é, assim, uma religião, mas um ideário ou uma filosofia social ou político-social, que se escora e se escuda num extremo racionalismo analítico, desconforme com o repositório ancestral e doutrinário, necessariamente imutável duma religião do livro…
      … Mas, para ser humanista, temos a Declaração Universal
      dos Direitos do Homem ou a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, bem mais atualizadas e consentâneas com a vida contemporânea do que as coleções simplórias de inépcias e banalidades de base da religião cristã ou das outras monoteístas…

  • Hunig

    “O mito desse jesus não passa de um aviso do terror implantado por pulhas parasitas para manter um estado de escravidão perene..Quando aparecia uns que se postavam frontalmente contra a pantomima dominante, abancada sobre os povos com as “divinices”, as atrocidades sobre eles era sempre de “aviso”.
    E como o terror do dependuramento na cruz era mesmo apavorante; então virou símbolo tenebroso e marca do terror dominante.
    Assim está cravado no símbolo que qualquer um que se meta a ousar contra esses pústulas amancomunados entre si como corja mafiosa, terá o escárnio (dos acoluinhados), o abandono por todos que vão ficar emudecidos (pelo mêdo), e a violência atroz cometida pelos “enjaulados em interesses”, e a inerme encenação de uma falsa justiça.
    O porquê desse símbolo “reinar” com diferentes aspectos entre os povos é o calafrio de terror e mudez que ele gera nos submetidos esmagadamente à escravidão.
    É por isso que TODAS AS CRENÇAS jogam suas cantilenas de louvores à covardia; e as mil artimanhas de se aliciar os egoístas e interesseiros e falsos arrastam séquitos, e esses fazem os que se enojam desse regime pérfido, se amargurarem também com os que se “venderam” tão sórdidamente prejudicando a si mesmos e aos outros igualmente escravizados também.
    Por isso, se alastra a falação aqui e ali de que o ser humano “não vale nada”, e exalta-se a subserviência do cachorro também totalmente transtornado como ser vivo, para ser amostra de desgraçadores e desgraçados, juntamente como as “saídas” que têm para com os mendigos.”
    Essa engrenagem enferrujada está em convulsões e estertores, e nem toda a mídia massiva de anulamento psicológico das pessoas irá mais muito adiante.

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