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Furacão Sandy elimina “Deus” da acção

Por

KAVKAZ

Os crentes estão convencidos que “Deus” é grande e os protege. Os ateus sabem que “Deus” é uma invenção humana e não existe.

Como o demonstrar? Com os factos. Há os acontecimentos que doem mesmo e provocam prejuízos incalculáveis. Um “Deus” sério e protector, amante dos crentes, “Omnipotente” e “Omnipresente”, como a publicidade religiosa enganadora inculca, nunca permitiria tais acontecimentos.

Os ateus gostam de falar a Verdade, mesmo quando ela dói. Colocam-se na vida real, não descem à fantasia dos crentes. Os ateus não caem na baixeza do engano religioso.

Demonstrar que “Deus” não existe pode ser feito de várias formas. Pela teoria, dizendo que o “Deus” afirmado no “Génesis” e que criou o mundo em 6 dias é apenas uma história para entreter os crentes. Eles precisam de ilusões para entenderem o mundo em que se encontram e dispensarem a Ciência que já descreve claramente a existência do mundo sem deuses. Pode-se demonstrar pela práctica, pela vida e pelos acontecimentos, que ninguém está protegido por “Deus”.

Um dos factos que nos mostram e provam a não existência de deuses é, por exemplo, a passagem devastadora da supertempestade Sandy por Nova Iorque. Ela causou dezenas de mortos, milhões de pessoas privadas de electricidade, prejuízos calculados de várias dezenas de milhões de dólares, casas destruídas e milhares de famílias deslocadas.

A passagem do furacão Sandy pode ter destruido anos de investigação científica sobre cancro e doenças cardíacas e neurodegenerativas. Os investigadores regressaram às instalações e depararam-se com “um cenário horrível”: milhares de ratinhos de laboratório mortos, células e tecidos provavelmente perdidos para sempre e estudos que terão de recomeçar da estaca zero. “Deus” não estará a favor da luta contra o cancro?

O que os crentes dizem a estes acontecimentos: “Graças a Deus”?; “God bless América”?

Estas afirmações decorativas e habituais não fazem qualquer sentido perante tanta destruição permitida por “Deus”. Tudo se torna claro e bate certo quando os ateus afirmam que a Natureza actua conforme as próprias leis científicas e os deuses não existem.

http://www.publico.pt/Mundo/furacao-pode-ter-destruido-anos-de-investigacao-medica-nos-eua-1569770

2 thoughts on “Furacão Sandy elimina “Deus” da acção”
  • João Pedro Moura

    1- …E meter as tuas sábias, certeiras e inteligentes
    palavras nas cabeças dos crédulos, meu caro Kavkaz???!!!

    2- Epicuro (341-270 a.c.), o grande filósofo grego, compreendeu
    perfeitamente, há mais de 2 000 anos, a inanidade da ideia de deus, ao comentar com uma demolidora e lógica argumentação, um incêndio que queimou um templo, no seu tempo:

    “O fogo chegou à casa do vosso deus e consumiu-a:
    Pergunto-vos: por que razão não evitou esta calamidade, se realmente é justo e
    bom?

    Ou ele a quis evitar, mas não pôde; ou pôde e não quis; ou
    nem quis nem pôde, ou, enfim, quis e pôde.

    Se quis e não pôde, é impotente; se pôde e não quis, é
    perverso; se não pôde nem quis, é perverso e impotente; se pôde e quis, é
    monstruoso.

    Assim, para que prestais culto a semelhante divindade?”

    3- A persistência da ideia de deus, no seio da humanidade,
    contra a evidência e, portanto, sem qualquer prova da sua existência,
    desafiando as mais simples regras da lógica e do bom senso, demonstra, por
    outro lado, que tal ideia maluca, a suposta existência de deus, é coisa bem
    entranhada, no imaginário humano, que não cai à primeira investida
    lógico-científica, mas sim com o desgaste do tempo e da educação e com um
    ambiente sócio-económico e intelectual favorável ao livre discurso e livre exame
    dos assuntos religiosos…

    … E, mesmo assim, dura… dura…

  • kavkaz

    Caro João Pedro Moura

    Agradeço o seu comentário interessante e elogioso ao post.

    Para que mais pessoas possam entender os pontos de vista dos ateus teremos de continuar a dialogar e a afirmar o que pensamos, encontrarmos maneiras da Verdade ser mais atraente e interessante do que a Mentira. Isso pressupõe maior capacidade de intervenção a vários níveis que, por muitas razões, nem sempre é possível. Mas recordo-me de há uns anos qualquer opinião dos ateus ser aqui “inundada” por crentes que tudo sabiam e repeliam. Não nos deixavam comunicar até entre nós sem tentarem sabotar o blogue, a tempo inteiro. Agora aprendemos melhor a exprimir o que pensamos, estamos ainda mais convictos da afirmação do Ateísmo de que não existem deuses.

    Quanto ao facto de haver quem ainda acredite na Mentira religiosa só posso acrescentar que lamento, mas reconheço a essas pessoas o direito de se deixarem conduzir pela religião porque assim o querem. Temos de conviver com a realidade e aceitá-la como ela é, mas poderemos sempre afirmar-nos. O mais importante já nós conseguimos: somos os mais importantes para nós próprios e ultrapassámos, totalmente, a Mentira religiosa. E isto deve ser motivo de satisfação para os ateus. Já não receamos toda aquela demagogia e aldrabice dos castigos de “Deus” a quem não se submeter à vontade dos chefes religiosos que vivem pomposamente do Medo dos crentes. Sentimo-nos libertos de toda essa intrujice e podemos afirmar-nos com Liberdade e Democracia.

    É obra!

    Um abraço.

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