Esse lugar deve ser o da última ceia de Passos Coelho e seus muchachos, antes de serem corridos do poleiro pelas manifestações de soberania popular. Aliás, o Coelhito e seus ajudantes estão mesmo a pedir serem postos no olhos da rua. Ora reparem no supra-sumo da coerência política:
“Estas medidas põem o país a pão e água.
Não se põe um país a pão e água por precaução.”
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“Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro
tapando com impostos o que não se corta na despesa.”
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“Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que
vai
reduzir a carga fiscal às famílias.”
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“Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil
e
criminalmente responsáveis pelos seus actos.”
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“Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer
austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.”
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“Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm
mais
terão que ajudar os que têm menos.”
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“Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e
às
empresas para o Estado.”
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“Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe
o
que assina em nome de Portugal.”
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“O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que
tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando.”
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“Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais
elevados
de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.”
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“Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado
para o
consumo e não para o rendimento das pessoas.”
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“Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir
pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.”
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“A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem
fundamento.”
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“A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá
menos
sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos.”
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“Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima
emocional de que quem não está caladinho não é patriota.”
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“O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não
pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.”
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“Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º
mês,
mas nós nunca falámos disso e é um disparate.”
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“Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro
mente?”
Pedro Passos Coelho
Como é que possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente com todos os dentes, boa pergunta não acham ?
É deste tipo de gentinha que o Kavkaz gosta. Muito coerentes não acham ? Plenos de legitimidade democrática para governarem, não é ? Nada de enganar o Povo com falsas promessas não é Kavkaz ?
A propósito, continuas aos beijinhos com o teu querido Policarpo ? Grande homem este, não é Kavkaz ? O tipo tem jeito para passar uma esponja sobre os despautérios da política desgovernação. Mas agora o Policarpo dá-te jeito para manteres os teus privilégios direitistas, não é Kavkaz.
Ao que isto chegou: Kavkaz e Policarpo tão amiguinhos.Tens cá uma falta de vergonha na cara Kavkaz…
Antolo, multiniks, Em todas as eleições democráticas os esquerdistas levaram sempre na peidola! Foi a resposta clara do Povo português! Mais claro não há!
Precisas de homem… Andas desesperado!
P.S. O Antolo afirmou ter engolido Jesus e usa o nick “Jesus nunca existiu”… Ahahahah… Grande homenagem!
IVA: 9.000 milhões de euros – as taxas do IVA serão cortadas
para metade para estimular o consumo privado.
IRS: 6.000 milhões de euros – Haverá isenção de IRS até
30.000 euros anuais. A partir daí as taxas serão de 40 % para rendimentos até 80.000
euros; e uma taxa de 90 % para rendimentos acima dos 80.000 euros. Os ricos que
paguem a crise.
IRC: 10.000 milhões de euros – Multiplica-se por dois a taxa
de IRC para as empresas e acabam-se as despesas de representação.
Produtos petrolíferos: 0 milhões de euros. Acaba-se com este
imposto para as pessoas poderem viajar à vontade e os espanhóis virem a
Portugal encher o depósito dos automóveis deles.
Imposto de selo: 0 milhões de euros. Acaba-se com esta
burocracia dos governos anteriores.
Tabaco: 2.000 milhões de euros. Multiplica-se o preço do
tabaco por dois. Quem tem vícios que os pague e os tratamentos de saúde deste
vício, também.
Outras rubricas: 23.000 milhões de euros. Diminui-se as outras
receitas do Estado para metade para reduzir os impostos e estimular a Economia
dos interessados.
Total das Despesas: 150.000 milhões de euros.
Pensões: 30.000 milhões de euros. Duplicam-se as reformas
para acabar com as crises.
Subsídio de desemprego, formação profissional, Acção Social,
Abono de Família e Subsídio de Doença: 13.000 milhões de euros. Duplicam-se os
apoios a todos os necessitados e que os requeiram.
Os Ministérios receberão:
– Finanças: 2.000 milhões de euros. Corta-se a verba umas
oito vezes e receberá o mínimo suficiente para funcionar em vésperas de
acabarem todos os impostos e fecharem as portas.
– Solidariedade e Segurança Social: 13.000 milhões de euros.
Duplica-se a verba para estimular a felicidade dos portugueses.
– Saúde: 16.000 milhões de euros. Duplica-se a verba para
conseguimos um médico por cada porta, um objectivo a atingir em 2015.
– Educação e Ciência: 15.000 milhões de euros. Tornar
Portugal um país invejado no Mundo e na frente do progresso técnico e científico
mundial.
– Defesa: 4.000 milhões de euros: duplica-se a verba para garantir
a defesa de todas as fronteiras e ajudar os países e povos amigos na luta
contra o que eles não gostarem.
– Administração Interna: 1.000 milhões de euros. Cortam-se
uns 10 % para reduzir a burocracia.
– Agricultura, Mar e Ambiente: 2.000 milhões de euros. Quadriplica
o Orçamento como fonte de inspiração e desenvolvimento do país.
– Negócios Estrangeiros: 500 milhões de euros. O Orçamento
sobe uns 60 % para garantir-se as deslocações e boas relações com a China.
– Economia e emprego: 400 milhões de euros. Duplica-se a
verba devido ao bum esperado com este Orçamento de 2013.
– Juros de empréstimos e créditos recebidos a pagar: 0 euros.
Não haverá pagamentos de juros a ninguém. A Troika que se lixe. Os ricos que
paguem a crise.
CONCLUSÂO:
As despesas orçamentadas são três vezes superiores às
receitas esperadas. Para equilibrar o Orçamento, tenciona-se emitir notas de
1000 e 5000 euros em papel reciclado, que fica mais barato, no valor de 100.000
milhões de euros.
Assim, Portugal terá, pela primeira vez, no Orçamento de
Estado de 2013, o equilíbrio financeiro, respeitando a “regra de ouro” da
elaboração de Orçamentos e os portugueses terão o progresso económico que mais
ninguém conseguirá no Mundo e será invejado por todos os países.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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7 thoughts on “A última ceia”