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Jesus, esse familiar irresponsável

Por

Kavkaz

É com naturalidade que verificamos a alegria dos pais quando os filhos nascem. E também achamos natural a ajuda constante que eles dão aos filhos desde pequenos até à idade adulta. Os filhos são a continuação da família e é com naturalidade que os veremos a apoiar os pais na velhice, naquele período em que os pais já não podem fazer mais nem pelos filhos, nem por si próprios. Este é o desejo normal.

A Bíblia relata-se uma história anormal. Descreve-nos uma pessoa com problemas e conflitos com a sociedade em que vive. Trata-se de Jesus com pai biológico que nunca viu. A mãe dele vivia casada com o padrasto de Jesus. Foi o padrasto, carpinteiro de profissão, e a mãe quem pagaram as contas do sustento e educação de Jesus. O apregoado pai, “Deus”, não contribuía para o sustento do filho que fez, de forma inexplicada e sem aviso, à mulher do carpinteiro. Jesus cresceu revoltado, talvez por desconhecer o pai biológico e que nunca se dignou mostrar-lhe a cara. E Jesus queria tanto conhecer o pai, como é natural numa criança. Ele faria tudo para o conhecer, até morrer mais cedo. Esta criança viveu sempre revoltada e aos 33 anos era um adulto desestruturado.

Jesus vivia uma vida sem emprego conhecido e estável, uma vida boémia com amigos e mulheres do seu tempo. Assim, aos 33 anos ainda não tinha conseguido constituir a própria família, ter filhos e educá-los, ver crescê-los, participar e ser responsável pela sua própria família. Jesus não conseguiu nunca ser um exemplo de chefe de família. Era ainda o mesmo menino obcecado por conhecer o papá escondido algures e que lhe mandava recados em pensamento. Traspassava-lhe a ideia de proteger e salvar tudo e todos de algo terrível que poderia acontecer, desde que fossem judeus. Esta ideia fixa levou-o até às últimas consequências… Convenceu-se de que a sua morte seria a vontade do pai biológico, “Deus”, portador de um ego muito elevado e que apreciava os sacrifícios humanos. E apesar de não ser ético nem moral um pai desejar a morte dos próprios filhos, ele assumiu tal ideia como verosímil e caminhou voluntária e conscientemente para a própria condenação à morte às mãos de um poder local já cansado dos conflitos que ele provocava deliberadamente. Poderia ter evitado a própria morte, emancipando-se das ideias macabras do pai ausente, mas aceitou ficar na história e ser um mito, um “mártir”. Morreu crucificado por vontade de “Deus”, o pai biológico distante.

A sua morte foi chorada pela família, pelos companheiros de aventuras, pelas mulheres que o amavam. Choravam porque sabiam que já não poderiam contar mais com ele toda a vida. Se assim não fosse, não chorariam.

Em pior situação ficaram os verdadeiros pais de Jesus, os que o tinham acarinhado, alimentado, educado, que depositaram tantas energias, esforços, gastos, desejos e esperanças para fazer dele um homem. Debalde! A velhice chegaria e Jesus não estaria para os apoiar nos momentos mais difíceis dos pais velhotes. Ai, aquela cabeça no céu irresponsável…

28 thoughts on “Jesus, esse familiar irresponsável”
  • Laico

    “O apregoado pai, “Deus”, não contribuía para o sustento do filho que fez, de forma inexplicada e sem aviso, à mulher do carpinteiro.”
    Ouvi por aí que o fomoso enviou uma pomba falante avisando-a para se preparar (ou se pôr a jeito) porque ia engravidar do dito.

  • cínico

    Nunca imaginei que fosse possível verificar que o ateísmo, em Portugal, está, em larga medida, representado por um conjunto abjecto de indivíduos da mais baixa estirpe intelectual, mau carácter e da mais indigna falta de ética. Então, este Kavkaz parece um indivíduo completamente perdido na sua incontida fúria existencial.Têm dúvidas ? Então confiram a que nível tão rebaixoleiro caiu o ateísmo neste pobre país:

    “O teu herói judeu era tresloucado. O tipo tinha a
    mania

    que era filho de um deus e que havia de ser rei algures. Ora um indivíduo
    arruaceiro e antisocial que não trabalhava só poderia acabar mal.Na altura não

    havia ainda o Hospital Júlio de Matos onde costumam observar indivíduos com

    tais sintomas. Os “médicos” daquela época tratavam os doentes de

    forma radical. Aliás era o que o judeu também queria como o reconheceu

    antecipadamente. Queria ser MÁRTIR para encher os bolsos ao Clero!

    Na cruz deveria estar o peixe da Sexta-Feira santa.

    Domingo o cabrito representaria melhor o papel de mártir.

    Ahahahah! Realmente é de andar ocupado com um judeu

    tresloucado que se suicidou há 2.000 anos

    Allô, allô, o judeu já morreu? É que tenho de temperar o

    cabrito para a ressurreição!

    O corpo do judeu já entrou. O médico já
    esteve a fazer a

    autópsia e registou a presença de alcool superior à norma no sangue. Pelo visto

    terá havido excessos na “Última Ceia”.

    O seu deusinho judeu, que se suicidou na cruz e que

    gostava de umas chicotadazitas nas costas e que lhe espetassem uns preguitos

    nas mãos e nos pés”

    • cínico

      Agora as cerejas em cima do esterco:

      “Se eu tenho vergonha de mim próprio? Eu respondo-te
      que sim !”

      “O que eu faço na minha vida privada não é da tua conta,
      idiota! Eu nunca

      afirmei que as pessoas devem jogar ao berlinde para ultrapassar a crise

      económica de Portugal”

      • cínico

        Por último, a seguinte nota:

        Onde pára o ateu Ricardo Pinho, que, enquanto não passou a gerir o Diário Ateísta, se insurgia contra aquele tipo de comportamento reles, que ele intitulou ” Ódio Ateísta” ?

        Pois bem, neste momento, o Diário Ateísta acabou de reproduzir na íntegra este miserável texto do Kavkaz.Mais palavras para quê ? Os homens com H grande não se definem pelas palavras, mas sim pelos seus actos. Há aqueles que se mantêm eticamente coerentes e, quanto a estes, a História regista-os como pessoas superiores. Depois, há os outros, com h pequeno, cujos actos estão em clara dissonância com as declarações de princípios que apregoam. Palavras leva-as o vento.
        pinhos também.

        • cínico

          Por lapso, ou talvez por nojo, não cheguei a identificar o autor do palavreado reles das fases que citei nos meus comentários iniciais.. Mas a verdade acabou por se sobrepor ao meu asco e o autor das mesmas quem havia de ser ?

          O doentio kavkaz…

  • Ateu sim, e daí ?

    Eu tenho dó do jesus. A mãe dele, na festa de noivado, excedeu-se no vinho e ficou de namoricos com um tal de Salim. Este, bom de papo, convenceu-a a dar umas voltas pelo deserto e admirar o luar. A moça foi com a melhor das intenções mostrar as dunas para o Salim. É claro que o Salim estava mais interessado nas dunas da jovem.
    Passado o efeito da resseca, Maria deu-se conta do que fez e pensou :
    -e agora, o que será de mim ? serei apedrejada por toda a aldeia e não sem antes ser testada a minha defloração por todos os velhotes da aldeia. Serei fudi*a por todos e depois ainda vã me fu*er ainda mais com as pedradas. O que fazer ?
    A mãe da jovem ao saber da história procurou ajudar:
    “diga a todos que teve uma visão. Um pombo copulou com você e a engravidou do filho de deus. Li esta história em um livro sobre um tal de Mitra. Se funcionou uma vez, poderá muito bem funcionar novamente.”
    E assim foi feito. O José, que tinha planos ambiciosos e imaginava-se um grande judeu, colaborou na treta. Afinal não era ele descendente de Davi ? e criar o filho do pombo seria um grande feito.
    A criança gerada na travessura de Maria foi criada achando-se grande coisa. A fome e a infância pobre fizeram o resto.
    Para encurtar, o garotinho acabou acreditando na treta da mama e do papá e deu no que deu. É a famosa crença na crença.

    • Ateu sim, e daí ?

      Faltou acrescentar um detalhe. Depois do parto, vendo que a cria não tinha penas, mas tinhas traços árabes, o José desconfiou do logro. Porém, como amava realmente Maria, deixou-se levar e sem reclamar. José sim, é que era um grande homem. Afinal, pai é quem cria.

    • cínico

      Salim é o nome do teu pai, só que vais ser o último a saber.

      • Ateu sim, e daí ?

        Encontrou-me filho ? mas como ? ah , já sei. Mas a vadia da sua mãe jurou jamais contar. Por que ela fez isso ? eu paguei o programa

        • cínico

          Chegaste tarde.Dei-te primeiro e agora já não te endireitas. Podes escarrar o que quiseres que o árabe Salim é só o nome do teu pai. Gostaste ? Perdeste o sentido de humor ? Já não tens pedalada para aguentares uma resposta bem cínica ? Tadinho de ti, lá no fundo és apenas uma florzinha de esterco e Maria o nome da tua mãe.

          • Ateu sim, e daí ?

            Mas você é um tremendo zé mané ! Nem português você é. O que faz da vida, antolo ?
            Que diversão mais doentia.
            Você é só um pobre asno infeliz !
            E acaba de comprovar o que todos já sabíamos. Nem é crente, é só um pobre diabo infeliz e muito burro !

          • cínico

            Ena pá, dei-te mesmo forte, nem imaginava que fosse tanto. Mas tantos pontos de exclamação no teu discurso ? Então agora perdeste o teu sarcasmo ? Ficaste pífio ? Já disparas, desesperado, em todas as direcções ? Entraste em desnorte total ? Olha, experimenta ir até às dunas da tua praia, pode ser que lá consigas imaginar melhor as voltinhas do Salim com a Maria tua mãe.Não era essa a provocação que tu querias ? Acabou por fazer ricochete e estourou-te nas tuas fuças ? Toma que é para aprenderes a não seres rufia, para a próxima levas mais.

          • Ateu sim, e daí ?

            Por que escrever no português lusitano ? pode continuar a escrever na nossa vertente, como já fez na primeira inserção. Agora já foi. Mostrou-se inteiro.
            Não vou perder mais tempo com você. Intelectualmente não é adversário para mim. Já cansei de te montar.

          • cínico

            Não sou adversário para ti, grande cobardolas , rufia de meia tigela ? Já vais atravessar o Atlântico com o rabinho entre as pernas ? Olha, aproveita para lavar as feridas na praia onde Salim montou a Maria tua mãe.

          • Citadino

            Não vale a pena dar troco ao miúdo. Vê-se que tem tido uma infância infeliz, coitado…

          • cínico

            Também acho Carpinteiro/ Zemano/Citadino. Concordo plenamente. Um gajo, como tu, que chega a este nível de tamanha baixaria, só pode ser mesmo um grande infeliz:

            “A figura semi-nua do J.C. na cruz, exibindo aquele olhar paneleirote que lhe conhecemos”

            “Parece que o cabrão do seu pai divino, teria comprado
            um

            balde de pipocas para, frente ao LCD (no céu existem LCDs e outras merdas do género) para ir mastigando, enquanto aguardava a execução do seu único filho.

            Muito se riu o malvado, parece até que se masturbou como um porco, quando viu o imbecil, revirar os olhos, cuspir uma mistura de saliva e sangue para cima dos que assistiam à execução enquanto dizia com voz suave: “Ai pai, que já me

            fod….”

            Mas tu sabes não sabes meu cabrão de merda?

            Vai chamar grunho à puta que te pariu. Filhos da puta

            como tu só percebem esta linguagem não é meu cabrão de merda?
            Digo-te mais, se eu fosso dono deste site, fazia
            como

            fazem os teus queridos religiosos, os comentários só apareceriam depois de censurados.
            No meu tempo o vinho de missa era o “Lágrima”.

            Quando eu era sacristão, bebia-o.
            Vai chamar Carpinteiro à puta-que-te-pariu. Cabrões
            como

            tu conheço-os de gingeira.
            Qual é a diferença entre um crente e um cavalo? Um

            cavalo utiliza umas palas para perder a visão periférica o crente não precisa de palas.
            Se o JC. aparecesse para os lados de Carrazeda de Ansiães seria crucificado com pilas

          • Citadino

            Uma mentira muitas vezes repetida…

          • Ateu sim, e daí ?

            Ele esqueceu de trocar o nick na primeira inserção. O antolo atende também por athan dois mil. O criançola é brasileiro e não é crente. É apenas um troll.
            Para você, antolo: atende também por “salamandra goveia” ? é só curiosidade.

          • Citadino

            Ah é brasileiro? Gosta de parecer português…coitado do miúdo, tem problemas psicológicos graves.

          • Citadino

            És mesmo puto…e sem educação nenhuma. É isso que o teu Jesus da Missa te ensina? Onde está a tua moral cristã? Seres criança não justifica tudo. Com a tua idade eu tinha mais decência. Para ti a religião é como um jogo de futebol e o teu clube o Jesus Cristo Futebol Clube…

          • cínico

            Tu tens muita lábia Carpinteiro/ Citadino, mas escassos argumentos. Ora repara: o patarata do ateu, sim e daí veio aqui gozar nos termos que o seu inicial comentário revela. Quanto a esse tipo de sarcasmo, o que é que fizeste ? Insurgiste-te ? Disseste que o comentário do teu coleguinha ateu não tinha educação nenhuma ? Censuraste-o em relação a qualquer tipo de falta de moral ? Aplaudiste não foi, até ao momento em que o mesmo disco virou contra o brazuca e aí já não achaste piada ? Ou seja: se há um ateu a tentar gozar com Jesus e Maria, tu ficas contente, não é grandecíssimo hipócrita ? Se a tentativa de gozo saiu furada ao teu coleguinha, ao ponto de ele ter que sair do debate com o rabinho entre as pernas e a engolir o seu desaforo, aí já apareces todo ” pio”, ” moralista” e ” defensor da moral cristã” . És mesmo nojento. Queres que te repita ?

          • Citadino

            Ai se a tua mãe sabe que andas em sites ímpios…(tiveste boas notas?)

  • Athan Dois Mil

    Não é desse jeito não. O imaginário, mesmo que focado em algum exemplo de vivência de algum ou de alguns homens, propende a relatar virtudes, e não tais “falhas”. Já está premente, como eu disse ao Onofre, que seja dito algumas coisas sobre a instituição católica, que embora rudes podem até aboná-la em algumas instâncias. Em contrapartida, o que temos sobre a infestação do protestantismo que remonta ao assassino paulo-vidente, é que nos dá a conta da pérfida e violenta sanha de uma praga que assolou e tem assolado a Sociedade como coisa “do bem”, mas é de fato, a mais crassa e deslavada covardia que tem nos enganado. E essa covardia tem e teve sempre intentos nocivos. Vejam com atenção: O B16 roubou a própria igreja, esse estrupício é o mentor do lula-bush-cháves-kirchner. é na verdade um seguidor do hitler, que ao formato do chefeta megalomaníaco articulou de maneira encapada um médio-nazismo impondo-o com violenta trama de terror e mentiras. Para tanto abestalhou bastante gente no meio da população, e misturou desgraçadamente a fé institucional cristã com o tráfico, e o terror-protestante; este de praxe, desde seu criador, o paulo-assassino; que todos sabemos é uma cópia fajuta dos então acompanhantes do que teria sido o imaginativo-exemplar do “filho de deus”. Pois bem, o que vemos agora, neste exato momento, no Brasil? A parte ainda mais safada dos “planos divinos para nossas vidas”; ou seja: O ladrão-nazi lula que também roubou o País, roubou todos, vem todo crente asseclado pelos pastutos evangélicos e pelo seus marionetes dentro do STF e até dentro da oposição (o seu “serrinha” e sua “marinazinha”) e arranja uma “meia-irmã” para subir em favelas fazendo um gesto muito esquisito: que é uma arma; ou seja; o dedo em gatilho apontado. A escrachada sinalização dos traficantes de que vão entrar em guerra. Pasmem. Mas terá o cidadão, já abestalhado (igualzinho ao estratagema armado pelo hitler) com seus cachorrinhos-bibelôs, ou já enfiado e cercado nas inúmeras favelas que o luladrão aumentou e criou para ter um exército de gente espremida, surrada, à mercê de suas “benesses”, terão esses cabeça para ver que o lularápio roubou-lhes anos a fio, e só lhes deu 600 Reais de salário mínimo e cubículos e ruas todas vigiadas e bairros loteados por um monte de pastutos? E assim também meus caros foi a fantasia da “crise”. Qualquer crente dentro de “igrejas” evangélicas sabe em que podridão está calcando o pé; e na igreja católica os que não se aperceberam desse B16 são coniventes com essa trama desgraçadora que tomou a Sociedade e nos meteu correntes na cabeça e nos pés. Como muitos de nós podem constatar: Nunca vimos um português católico quando tinha suas padarias e ajudava a levantar o Brasil, nunca vimos esses laboradores que suavam, botar bromato no pão (podiam ser contidos com o dinheiro sim, isso até era natural pelo desejo que tinham de retornar à terra natal); antes, víamos tanto o pão francês quanto o italiano disputarem em sabores apreciadíssimos pelos talentos de suas artes; que merecidamente vez por outra lhes dava umas mulatas de quebra, e filhas portuguesas muito bonitas. Por tudo isso, deixar hoje um astuto ladrão e seus pastutos usarem os africanos como parede manipulando-os contra si próprios comprando capatazes para chicotearem todos à torta e à direita; isso é sim, onde devemos focar a atenção. E IMPEDIR, com o que for preciso. Digo e repito: Nunca o imaginário divino desconviveu com os sem-crença, sempre houve um balanço de contorno de situações, e sempre a Ciência ganhava. No entanto, com a praga protestante-‘evangélica’ totalmente com formatos ferrenhos e desonestos com tudo, qual a cartilha de velharias igualmente infames, como os ultra-islamismos, e ceguerias de “espiritismos”, vemos a Sociedade definhar como que em uma doença que torcemos para que se livre.

  • purista

    ricardo pinho, o íntegro

    “Embaraça-me ver o meu nome no whois
    dum domínio de internet que, fundamentalmente — e
    fundamentalisticamente, se isto for uma palavra — é a voz histérica da
    parolice ateísta.
    Afinal de contas, isto serve para quê? Os ateus
    já sabem que Deus não existe (estes, daqui, parecem que não, para
    precisarem de repetir tanto esta ideia), e os crentes, quê?, irão ser
    subitamente Iluminados com uma ofensa à sua crença, levando-os
    subitamente a ver que estão errados os seus caminhos? Qual é a
    estratégia, qual é o objectivo disto tudo?
    Fundei o ateismo.net
    quando cheguei a Portugal e sentia que o ateísmo era, no final dos anos
    1990, ainda discriminado. O objectivo principal era, e o conjunto dos
    seus objectivos foram pelo menos em texto transpostos para os estatutos
    da Associação Ateísta Portuguesa, «a despreconceitualização do ateísmo».
    Passados estes anos todos, é ele próprio um antro de preconceito.
    A norma aqui é ser-se um «ateu verdadeiro»:
    tem de ter uma posição hostil contra tudo o que é religioso — nem
    sequer ouvir as missas de Mozart, Bach, nada (porque um bom
    fundamentalista é um bom ignorante).
    E, claro, rir-se dos crentes. Isso é importante.
    Não creio em Deus, nem tenho religião, mas pelos vistos não sou um ateu verdadeiro eu próprio.

    não me identifico com esta página que abandonei há muitos anos atrás —
    porque pessoas muito mais inteligentes que eu me disseram que não
    poderia ter dúvidas sobre a IVG, que a minha fé ateísta não era suficientemente forte — mas que continua a ter o meu nome nos registos de Internet.
    Ainda
    pensei que se poderia salvar esta página mudando-lhe o nome para Tasca
    Ateísta, mas até numa tasca há coisas boas. Mais acertado seria
    chamar-lhe Ódio Ateísta.
    Num meio destes, é natural que os
    moderados e os bem intencionados tenham fugido daqui, e da AAP, e que,
    inversamente, tenha havido uma densificação da massa vil: e os odiosos
    acabaram por gravitar para onde há outros odiosos. Ganharam. Agora
    espero pela implosão, para que fiquem presos no buraco negro.
    Por mim, continuarei ateu-ateu-mesmo-ateu, mas só que noutros lados, fora deste meio. Não sou suficientemente inteligente e erudito, aparentemente, para tais notáveis filósofos desta freguesia.”

    P.S. Lindas palavras não é ? Sim, até os fariseus soletravam lindas palavras…

  • Ateu sim, e daí ?

    A quem interessar possa:
    O antolo /cinico/ etc é também o athan dois mil. Noite passada, o asno esqueceu-se de trocar os nicks e respondeu-me usando o nick “athan”. O administrador poderá verificar esta informação.
    O troll é brasileiro e não é crente; não deem atenção ao criançola.

  • Jorge Junqueira

    Na verdade é uma grande fraude. Diz que morreu por nós na cruz, mas morreu coisa nenhuma, já que no terceiro dia estava andando nas cercanias. Tivesse morrido mesmo, não teria ressuscitado. Assim não vale…

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