Andas muito manso Rodrigues. E outros grunhos ” intelectualmente superiores” bem tentam seguir-te as pisadas, acautela-te, senão ainda te tiram o lugar:
“Insistir na veracidade de Deus(…) é paranóia,
é estupidez e ignorância nata, debilidade mental… ”
” Se o vinho é sangue de Cristo, bem haja quem o matou”
” Fiquei com dúvida num dos desenhos. Os teólogos é que nos poderão elucidar. No desenho representam Eva ou Maria, a mulher do Cornudo carpinteiro”
Se continuares assim nesta tua surpreendente mansidão, ainda pode acontecer que o Ricardo Pinho te venha a citar nas páginas do Diário Ateísta. Eu sei que ele é um gajo muito coerente. Só lá coloca postas de nível assaz elevado, ao estilo, ética e filosoficamente superior do Varela, estás a ver ? Nada de escritos com estilo de rufiagem ou coisas do género, de merdices ou caralhadas, ou falos da louça das Caldas, nada que seja parecido com textos de asco e cuspo ou ódio ateísta. O Ricardo Pinho é um gajo muito fino, predominantemente selecto e, claro, deveras coerente, não suja as mãos com javardices de qualquer ” compagnon de route” que não beba chá em taças de porcelana.
“O Diário Ateísta é poluição intelectual; um desperdício de energia eléctrica; uma tasca de asco e cuspo.
Num dos seus melhores dias, pode-se ler uma resenha ao Religion for Atheists por alguém que não leu o livro,
nem faz ideia sobre o que se trata. Eu repito: uma resenha escrita por
alguém que não leu o livro. Claramente, alguém que leu o título na forma
Religião→Ateus, e assumiu que o autor poderia dalguma forma mais remota
defender a religião orientando o seu discurso para ateus, e, nessa
aflita halucinação, escreveu um artigo inteiro. Mas, claro, isto é o
Diário Ateísta no seu menos pior. Nos outros, são fotomontagens
de péssima qualidade, que nem méritos estéticos têm, feitos na pressa de
ofender crentes, justapondo símbolos religiosos a elementos
escatológicos, ou recortes de notícias em que se demonstra cabalmente
que a fé é apanágio dos estúpidos e dos deficientes morais. Embaraça-me ver o meu nome no whois
dum domínio de internet que, fundamentalmente — e
fundamentalisticamente, se isto for uma palavra — é a voz histérica da
parolice ateísta. Afinal de contas, isto serve para quê? Os ateus
já sabem que Deus não existe (estes, daqui, parecem que não, para
precisarem de repetir tanto esta ideia), e os crentes, quê?, irão ser
subitamente Iluminados com uma ofensa à sua crença, levando-os
subitamente a ver que estão errados os seus caminhos? Qual é a
estratégia, qual é o objectivo disto tudo? Fundei o ateismo.net
quando cheguei a Portugal e sentia que o ateísmo era, no final dos anos
1990, ainda discriminado. O objectivo principal era, e o conjunto dos
seus objectivos foram pelo menos em texto transpostos para os estatutos
da Associação Ateísta Portuguesa, «a despreconceitualização do ateísmo».
Passados estes anos todos, é ele próprio um antro de preconceito. A norma aqui é ser-se um «ateu verdadeiro»:
tem de ter uma posição hostil contra tudo o que é religioso — nem
sequer ouvir as missas de Mozart, Bach, nada (porque um bom
fundamentalista é um bom ignorante). E, claro, rir-se dos crentes. Isso é importante. Não creio em Deus, nem tenho religião, mas pelos vistos não sou um ateu verdadeiro eu próprio. Já
não me identifico com esta página que abandonei há muitos anos atrás —
porque pessoas muito mais inteligentes que eu me disseram que não
poderia ter dúvidas sobre a IVG, que a minha fé ateísta não era suficientemente forte — mas que continua a ter o meu nome nos registos de Internet. Ainda
pensei que se poderia salvar esta página mudando-lhe o nome para Tasca
Ateísta, mas até numa tasca há coisas boas. Mais acertado seria
chamar-lhe Ódio Ateísta. Num meio destes, é natural que os
moderados e os bem intencionados tenham fugido daqui, e da AAP, e que,
inversamente, tenha havido uma densificação da massa vil: e os odiosos
acabaram por gravitar para onde há outros odiosos. Ganharam. Agora
espero pela implosão, para que fiquem presos no buraco negro. Por mim, continuarei ateu-ateu-mesmo-ateu, mas só que noutros lados, fora deste meio. Não sou suficientemente inteligente e erudito, aparentemente, para tais notáveis filósofos desta freguesia”
Ricardo Pinho, ateu, Diário Ateísta
Como vês Rodrigues, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e agora os parolos que anteriormente escreviam para o Diário Ateísta foram reciclados para servirem de vasto material preenchimento do espaço do mesmo blogue. Os grunhos, que o Ricardo Pinto tanto verberou, é que não são os mesmos, são somente meros homónimos.Grande Ricardo Pinho, mostra aí a essa parolada o que é verdadeiramente o superior exercício da tua coerência intelectual…
Tu deves estar a esquecer-te do que aqui escreves, cínico merdoso, antoniofernando, e dezenas de niks diferentes que utilizas. Não tens é vergonha na cara de acusares os outros daquilo que fazes e bem pior. Até já aqui ameaçaste os ateus com um gang do boxe. Se comparares o que tu não gostas com aquilo que já aqui escreveste ficas muito mais mal visto,
Nunca te esqueças que os ateus podem escrever o que tu não gostas! E vais ter que continuar a enfiar isso, como enfiaste o Jesus Cristo dentro de ti!
O que é que isto tem a ver com a religião ou ateísmo? Sinceramente não percebi. O final da Terra é certo, no máximo quando o Sol acabar com todo o hidrogénio, aumentar o tamanho, queimar os planetas mais próximos (Terra incluída) e tornar-se noutro tipo de estrela… Isto se não dermos cabo disto antes, claro… Isto é terreno científico isto logo a Teologia, as crenças ou não crenças nada têm – nem devem ter – a ver com o que se diz e estuda sobre o fim da Terra e do Sistema solar.
O “Apocalipse” como o fim da Terra, que eu saiba já foi bastante documentado que vai acontecer, como é evidente que tudo o que existe terá um fim. A bíblia fala do que poderá acontecer no plano espiritual. Nem a Igreja tem de meter o nariz no que vai acontecer no plano físico (inevitável destruição da Terra e eventualmente do Sistema Solar como o conhecemos, quando o Sol queimar o seu combustível), nem a Ciência manifestar-se no que poderá – ou não – acontecer no plano espiritual às pessoas (se ainda existirem) que vivam na Terra nessa altura…
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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14 thoughts on “Apocalipse”