Vejamos um capítulo da Constituição Dogmática Lumen Gentium:
Relação da Igreja com os não-cristãos
16. Finalmente, aqueles que ainda não receberam o Evangelho, estão de uma forma ou outra orientados para o Povo de Deus (32). Em primeiro lugar, aquele povo que recebeu a aliança e as promessas, e do qual nasceu Cristo segundo a carne (cfr. Rom. 9, 4-5), povo que segundo a eleição é muito amado, por causa dos Patriarcas, já que os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis (cfr. Rom. 11, 28-29). Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão, e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há-de julgar os homens no último dia. E o mesmo Senhor nem sequer está longe daqueles que buscam, na sombra e em imagens, o Deus que ainda desconhecem; já que é Ele quem a todos dá vida, respiração e tudo o mais (cfr. Act. 17, 25-28) e, como Salvador, quer que todos os homens se salvem (cfr. 1 Tim. 2,4). Com efeito, aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna (33). Nem a divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho (34), dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida. Mas, muitas vezes, os homens, enganados pelo demónio, desorientam-se em seus pensamentos e trocam a verdade de Deus pela mentira, servindo a criatura de preferência ao Criador (cfr. Rom. 1,21 e 25), ou então, vivendo e morrendo sem Deus neste mundo, se expõem à desesperação final. Por isso, para promover a glória de Deus e a salvação de todos estes, a Igreja, lembrada do mandato do Senhor: «pregai o Evangelho a toda a criatura» (Mc. 16,16), procura zelosamente impulsionar as missões.
Ou seja: segundo as crenças dos católicos, os indianos não vão para o inferno. É esquisito. Escrevi um post sobre isso, mostrando que Jesus é uma figura inútil.
Vídeo meloso e com “argumentos” puramente ridículos. Se “Fora da Igreja não há salvação”, a condenação eterna é para os que rejeitam conscientemente a Verdade conhecida. Os hindus, protestantes, judeus, muçulmanos ou outros pagãos, hereges e infiéis que SEM CULPA PRÓPRIA não conhecem a Igreja nem Jesus Cristo, podem salvar-se se cumprirem os mandamentos, guiados pela Lei Natural.
Desses todos, quem conhecer a Igreja e Jesus Cristo, mas nem assim o aceitar, por sua própria culpa e para sua própria desgraça, será evidentemente condenado ao fogo eterno, já que NÃO BASTA ser bonzinho para alcançar a salvação eterna.
Quem reza a deuses (na verdade, demónios) de outras crenças, sendo conscientes e conhecedores da Verdade revelada (Católica), mas que a rejeitam, estão obstinados no pecado e, morrendo nesse estado, irão para o Inferno suportar os tormentos para todo o sempre.
Qualquer criminoso e má pessoa, por muito mal que tenha feito, por muitas coisas monstruosas que tenha praticado, seja ateia ou não, pode salvar-se se, até ao último segundo da sua vida, aceitar Jesus Cristo. Claro, depois de um longo Purgatório, poderá ir para o Céu.
Igualmente pecam com gravidade – e serão com toda a justiça merecedores das penas eternas do fogo do Inferno, ou no mínimo um longo e penoso Purgatório, se não se emendarem até ao final da vida – os católicos e clero que ensinarem a grave heresia da “igualdade” de religiões e crenças, que todas salvam e que todas são boas.
A verdade de Cristo não precisa ser reembalada em algo que a
faça parecer mais respeitável aos pecadores, cujo orgulho os cega à luz. O que
é necessário é um exército de soldados corajosos e dedicados da cruz que não
serão silenciados pela zombaria do mundo – resumindo, cristãos que “em nada
estejais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente
de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus”
(Filipenses 1:28).
“A palavra da cruz é loucura para o mundo; mas para nós,
que somos salvos, é poder de Deus. Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para
os judeus, e loucura para os gentios. Porque a loucura de Deus é mais sábia do
que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” 1 Coríntios 1:18-25
”
será evidentemente condenado ao fogo eterno…”
Mas, ó Joãozinho, o que é essa coisa do “fogo eterno”? O JP2 não tinha dito que essa coisa do inferno já era? Ou tu queres ser mais papista que o JP2?
Não há inferno, pá!
Mas vamos fazer de conta que há: quando tu pões a mão num disco quente do fogão, onde é que te queimas? Na mão, ou na “alma”? Na mão, é claro. Ora, quando tu morreres, a tua mão – e o resto, claro – vai deixar de sentir seja o que for, percebeste? Podes ir para o inferno à vontade, que aquilo não queima, o que havia para queimar foi comido pelos bichinhos.
Outra coisa: o que é isso de “aceitar Jesus Cristo”? Eu sou obrigado a acreditar, seja no que for? Só porque tenho medo?
Acorda, pá! Estamos no Séc. XXI, já tinhas reparado?
Cozinhar um Cristo não é crime. A decisão do Tribunal. Os ateus têm razão!
Cozinhar uma figura de Cristo pode ser pecado, mas não é crime. Assim
entenderam um tribunal penal madrileno, que absolveu o cantor e autor
Javier Krahe de um crime contra a religião num vídeo que mostrava como
Cozinhar um Cristo para duas pessoas e exibido no Canal Plus espanhol.
O tribunal entendeu que se tratava de uma expressão artística, dentro
da liberdade criativa, sem intenção de ofender, noticia o «Huffington
Post», na sua edição espanhola.
Cozinhar um Cristo não é crime. A decisão do Tribunal. Os ateus têm razão!
Cozinhar uma figura de Cristo pode ser pecado, mas não é crime. Assim
entenderam um tribunal penal madrileno, que absolveu o cantor e autor
Javier Krahe de um crime contra a religião num vídeo que mostrava como
Cozinhar um Cristo para duas pessoas e exibido no Canal Plus espanhol.
O tribunal entendeu que se tratava de uma expressão artística, dentro
da liberdade criativa, sem intenção de ofender, noticia o «Huffington
Post», na sua edição espanhola.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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