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  • 18 de Fevereiro, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

A incubadora do Vaticano criou mais 22 cardeais

O novo cardeal português, D. Manuel Monteiro de Castro, é apresentado pelo Vaticano como um diplomata que se manifestou “em defesa dos mais fracos”, promovendo os Direitos Humanos e a paz.

Nota: O ilustre purpurado, celibatário por profissão, entende que as mulheres devem estar em casa a criar os filhos. A escolha de reacionários cria condições para mais um papa extremista ao serviço do Opus Dei, dos Legionários de Cristo e da FSSPX.

30 thoughts on “A incubadora do Vaticano criou mais 22 cardeais”
  • carpinteiro

    Mesmo assim nascem mais crianças na ambulância dos bombeiros de Grândola, que no país do Vaticano.

    • antoniofernando

      Acredito. Na tua terra devem ter nascido três ao mesmo tempo. O ” oficial” , o ex-sacristão papa hóstias e o cobardolas do zemano.

  • antoniofernando

    Já sustentei aqui a minha posição sobre o novo cardeal : a anterior notícia do ” C.M.” distorceu claramente o sentido das afirmações desse clérigo. Ele não disse que as mulheres deviam ficar em casa a cuidar dos filhos, mas que deveriam ser criadas condições sociais para aquelas mulheres que desejassem, e certamente pudessem, tomar essa opção. Aqui, mais uma vez, o sr. esperança volta a distorcer o exacto sentido dessas afirmações. Mas eu já não estranho que no ” D.A.”, ocorram esses constantes desvios da verdade dos factos. É um tipo de atitude que caracteriza os seus fautores e que põe em causa uma filosofia de vida ateísta, intelectualmente respeitável.

    Felizmente que hoje a realidade contemporânea aponta no sentido de que outros pensadores ateus vieram substituir a postura estupidificante de uns tantos subservientes do ateísmo caceteiro do chamado ” novo ateísmo” de tão triste memória.

    Vale bem a pena reflectir sobre o que pensam os filósofos ateus Allain de Botton, Terry Eagleton e André Comte – Sponville, extremamente críticos das posturas imbecilizantes de homens menores, como Dawkins, Hitchens e Harris.

    Uma nova tríade de homens ateus surgiu, pois, no panorama desértico, de um ateísmo abandalhado por todos aqueles panfletários e sectários, que,em nome da sua própria cegueira ideológica, não se coíbem, nem de tentar achincalhar qualquer crente, nem de deturparem a exacta verdade dos factos.

    Bem-vindos sejam Botton, Eagleton e Comte-Sponville. São eles que vão meter nos eixos o reaccionarismo bacoco de Dawkins e seus muchachos.

    Da história deplorável do ” novo ateísmo”, hoje já tão velho e caduco, restarão apenas alguns caricatos e insanos brigadeiros do reumático.

    Alguns deles ainda habitam por aqui…

    • João Pedro Moura

      ANTONIOFERNANDO disse:
       
      “Ele [o novo cardeal português] não disse que as mulheres deviam ficar em casa a cuidar dos filhos, mas que deveriam ser criadas condições sociais para aquelas mulheres que desejassem, e certamente pudessem, tomar essa opção.”
       
       
      Na entrevista que concedeu ao Jornal de Notícias, em 17 de fevereiro de 2012, na página 7, o novo cardeal português, D. Manuel Monteiro de Castro, disse:
       
      “Devíamos dar muito mais valor à família e ao valor da mulher em casa. O trabalho da mulher a tempo completo, creio que não é útil ao país. Trabalhar em casa sim, mas que tenham de trabalhar pela manhã até à noite, creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar, como vai ter tempo para formar.”
       
      (…)
       
      “Não há melhor educadora que a mãe. Mas se a mãe tem de trabalhar pela manhã e pela noite e depois chega a casa e o marido quer falar com ela e não tem com quem falar.”
       
       
      1- Verifica-se, claramente, que o novo cardeal, o Neca de Prazins, é a favor da atitude tradicional, ancestral, de “colocar” a mulher em casa, como esmerada “esposa, mãe e dona-de-casa”, atitude essa manifestamente desusada, na cultura e nos países modernos.
       
       
      2- Mais ressalta dessa entrevista, que o dito cardeal entende, erradamente e em recidiva tradicionalista, que a mãe seria a melhor formadora e educadora doméstica.
       
       
      a) Ora, acontece que, no tempo em que a mulher, (a “mãe”!…) estava mais em casa, que foi o tempo histórico desde os primórdios até à 2ª Guerra Mundial, era também ela que estava mais limitada nos estudos académicos, precisamente devido a essa atitude tradicional, portanto, mais limitada intelectualmente, mais dependente, financeiramente, e, em geral, mais restringida pelo domínio marital…
      Que “melhor formadora e educadora” pode ser uma pessoa nestas circunstâncias?!
       
       
      b) Os “melhores formadores e educadores” são os pais, mãe e pai, igualmente, porque têm a responsabilidade máxima parental, pois que procriaram e têm que assumir a gestão desse fruto.
      Segue-se a responsabilidade da escola e dos professores…
       
       
      3- Manuel Monteiro de Castro, o Neca de Prazins, é, denotadamente, um reacionário e um conservador, bem impregnado da vetusta cultura eclesiástica do machismo e do tradicionalismo, da mulher “fada do lar” e do homem angariador do sustento para a casa…
      Os países onde ainda há muito disto, são os países atrasados, económica  e intelectualmente, nos quais, nós, pessoas do mundo moderno e progressista, não nos orgulharíamos de viver e prosperar…
      São os países infestados de religião, de violência doméstica, de dominação masculina, doméstica e política, de ditaduras…
      Enfim, tudo coisas muito ligadas umas às outras…
       
       
      4- E que “condições” deveriam ser criadas para as mulheres “optarem” pela profissão doméstica?! Já não está tudo criado?!
      Será que teríamos todos de pagar mais um subsídio para a mulher ficar em casa a tratar da sua vida particular?!
      E depois, com os filhos “criados, formados e educados”, que seria feito dessas mulheres com 30 e tal ou 40 e tal anos?! Iriam arranjar emprego?! Ficariam na domesticidade, ad eternum e ad nauseam?!
       
       
      5- Não, senhores cardeal, António Fernando e outros eventuais sustentáculos de mulheres assim. O lugar da mulher é… o lugar do homem! É a vida em sociedade de homens e mulheres, trabalhadores e responsáveis, educadores e formadores, que repartem tarefas, que constroem projetos de vida, que os executam, que procriam…
       
       
      6- O cardeal Manuel Castro é mais um títere do “panzerpapa” Bento XVI, mais um cromo para colar na laboriosa caderneta que sua eminência, o presidente do conselho de administração do Vaticano, cuidadosamente coleciona para futuramente escolherem um novo guia, bacteriologicamente depurado, racial religiosamente aperfeiçoado e cultor das inânias e inépcias sofísticas que emolduram a religião da ICAR…A sua lamentável entrevista, onde também evidencia uma fidelidade canina ao papa, mostra bem o caráter do novo cardeal, que o papa escolheu para “tratar dos casos do foro interno da consciência” e que, por isso, vai integrar o “Tribunal Penitenciaria”.“Porque mesmo perdoadas, as pessoas ficam sempre com algo muito interior”, disse o novo cardeal, prefigurando o objetivo de pureza fanática com que irá “tratar” os casos de consciência e eventuais “impurezas” residuais das pessoas “mesmo perdoadas”…

      • antoniofernando

        Essa sua conversa é muito ” linda” mas um ” bocadito” deslocada da nossa realidade social. Quem são aqueles que cometem violência doméstica, na sua grande maioria ? Homens ou mulheres ?

        Quem é que, na realidade social portuguesa, cuida efectivamente dos filhos ? Os homens ou as mulheres ?

        Quem é que, nas situações de ruptura conjugal, também na enorme maioria, fica a cuidar dos filhos ? Os homens ou as mulheres ?

        Quem é que, na realidade social portuguesa, deixa tantas vezes de pagar as pensões de alimentos aos filhos ? Os homens ou as mulheres ?

        O seu discurso é muito aparentemente ” práfrentex” mas é só fogo de vista, é só letra…

        • João Pedro Moura

          ANTÓNIO FERNANDO

          Sinceramente, não sei o que pretende com a réplica que me deu…
          …Nem vislumbro se me está a apontar algum erro de perspetiva…

      • antoniofernando

         Em complemento da minha anterior resposta:

        Você parece muito preocupado com a subsidiação estatal que pudesse ficar inerente ao cuidado dos filhos pelas mães, que desejassem dedicar-se a tempo inteiro a essa função.

        Mas quanto dinheiro custa aos pais suportarem os encargos mensais das creches, quando as crianças não ficam entregues aos avós ?

        E depois o que é que você tem a ver com as livres decisões das mulheres ou dos casais que quisessem optar por essa situação ?

        Se as mulheres optarem por abortar você já não se preocupa com a subsidiação dos abortos praticados a expensas do estado ?

        Aí, a questão económica já não se lhe coloca ?

        Porque ” é um direito da mulher”, pá-tá-ti-pá-tá-tá ?

        Só se coloca se alguém suscitar que as mulheres devem poder optar por se dedicarem exclusivamente à educação dos filhos ?

        Não ponho em causa que Portugal tivesse actualmente condições económicas para suportar mais essa eventual subsidiação. Não tem.

        Mas isso não põe em causa o cerne da frase do recente cardeal e era apenas o que estava em causa nos textos do ricardo alves e do carlos esperança.

        Um e outro distorceram o que o clérigo disse e o resto é conversa de treta…

        • João Pedro Moura

          ANTONIOFERNANDO disse:
          1- “Mas quanto dinheiro custa aos pais suportarem os encargos mensais das creches, quando as crianças não ficam entregues aos avós ?”
           
           
          E em que é que isso concerne ao que eu disse?!
          2- “E depois o que é que você tem a ver com as livres decisões das mulheres ou dos casais que quisessem optar por essa situação?
           
           
          Idem. Nada tenho a ver, não é?
          3- “Se as mulheres optarem por abortar você já não se preocupa com a subsidiação dos abortos praticados a expensas do Estado?”
           
           
          Isso é uma questão política que não é para aqui chamada.Cinjamo-nos às conceções eclesiais decorrentes da entrevista do cardeal e às suas implicações sócio-políticas.  4- “Só se coloca se alguém suscitar que as mulheres devem poder optar por se dedicarem exclusivamente à educação dos filhos?”
           
           
          O que critiquei foi o tradicionalismo do cardeal relativamente à mulher. 5- “Mas isso não põe em causa o cerne da frase do recente cardeal e era apenas o que estava em causa nos textos do ricardo alves e do carlos esperança.”
          Refiro-me à entrevista ao JN e reitero o reacionarismo e conservadorismo do novo cardeal, decorrentes do papel tradicional reservado à mulher.

          • antoniofernando

             1-Tudo é para aqui chamado. Se você equaciona a subsidiação do exercício exclusivo da função parental ( seja pela mulher ou pelo homem) e se essa é uma questão política, eu também posso contrapor-lhe a subsidiação estatal da prática abortiva legalmente autorizada.
            Você está no seu pleníssimo direito de sustentar que essa subsidiação deve ou não acontecer, porque todas as questões políticas são simultâneamente de exercício de cidadania.

            2-No caso do cardeal, eu não vou discutir as temáticas do seu eventual reaccionarismo. Não foi isso que esteve em discussão nos artigos do ricardo alves e do carlos esperança, mas tão-sómente, na minha óptica crítica, a distorção que foi feita das exactas palavras do cardeal, referidas na respectiva entrevista.

            3- E essas palavras foram descaradamente deturpadas naquilo que era essencial: o homem não disse que as mulheres deviam ficar em casa a cuidar dos filhos, mas apenas que deveriam poder optar nesse sentido.

            4-Eu entendo que é razoável essa opção. Mas a opção deve ser feita por cada mulher ou por cada casal. Ou eventualmente por qualquer homem que deseje dedicar-se exclusivamente a essa função parental. Cada qual decida por si.

            5- Não há em Portugal condições económicas para a subsidiação estatal desse tipo de dedicação parental exclusiva, é um facto. Certamente só casais economicamente privilegiados é que poderão tomar essa opção, se assim entenderem.

            6-Mas isso não retira que, no plano dos princípios, a questão não possa ser equacionada. Se uma mulher pode livremente optar por abortar até às 10 semanas de gestação, porque não poderá qualquer cidadão equacionar civicamente qualquer outro tipo de problemática ? As questões de cidadania e polítcas fazem todas parte de um catálogo esgotado ? Só aquele a que você adere ? Só as questões políticas que você entende pertinentes ?

            7-No plano dos princípios, eu acho perfeitamente razoável que uma sociedade avançada pudesse subsidiar a dedicação parental exclusiva, ou da mulher ou do homem em relação aos seus filhos , até um certa idade, a definir por lei.Será preferível as crianças irem para um infantário ou ficarem, por exemplo, ao cuidado dos avós ? E se for ao cuidado de um dos pais, já está mal ?

            8- Você certamente não ignora que são as mães que se dedicam preferencialmente aos filhos e também não ignora que isso também acontece porque ainda vivemos numa sociedade profundamente machista. Mas é assim a realidade crua dos factos, do ponto de vista cultural. Se é assim ou não do ponto de vista estritamente biológico, não sei.

            9-O cardeal até pode ser reaccionário, mas, no assunto concreto, em debate, não disse nada que mereça, do meu ponto de vista, ser criticado da forma contundente como foi.

            10. Por aqui me fico. Até mais ver.

          • João Pedro Moura

            ANTONIOFERNANDO disse:

            1-“Tudo é para aqui chamado. Se você equaciona a subsidiação do exercício exclusivo da função parental ( seja pela mulher ou pelo homem) e se essa é uma questão política, eu também posso contrapor-lhe a subsidiação estatal da prática abortiva legalmente autorizada.”
             
            Não é nada para aqui chamado! Este blogue é sobre ateísmo, portanto, religião, portanto, laicidade. Temos que respeitar a temática do blogue onde estamos inseridos e as suas concomitantes limitações.
            Se vamos abordar qualquer assunto e qualquer implicação sócio-política, estaremos a empanturrar o blogue e a caixa de comentários com assuntos desconformes.
            Eu teria muito gosto em debater com o António Fernando os assuntos que evoca, extratemáticos, mas não aqui, pelas razões aduzidas.
            2- “… o homem não disse que as mulheres deviam ficar em casa a cuidar dos filhos, mas apenas que deveriam poder optar nesse sentido.”
             
            Na entrevista ao JN, o homem adversou-se em relação à mulher moderna, que, supostamente, teria a incumbência primordial de formar e educar os filhos, em detrimento do pai, que nunca foi evocado. Isso denota o caráter reacionário do cardeal que, à má maneira da Igreja, continua imbuído da conceção cultural da mulher recluída em casa, a “formar” e “educar”, enquanto o “marido” estaria, imagina-se, a angariar o sustento da família…
                  Nessa entrevista, o cardeal não falou em opções, até porque já se sabe que as opções são individuais e não eclesiais…
            3- “Eu entendo que é razoável essa opção. Mas a opção deve ser feita por cada mulher ou por cada casal. Ou eventualmente por qualquer homem que deseje dedicar-se exclusivamente a essa função parental. Cada qual decida por si.”
             
            Isso é um truísmo! O que é que isso tem de polémico ou de questionável?!
            4- “Se uma mulher pode livremente optar por abortar até às 10 semanas de gestação, porque não poderá qualquer cidadão equacionar civicamente qualquer outro tipo de problemática?”
             
             
            Convém fazê-lo em lugar próprio e não num blogue restrito, como este.
             
             
            5- “As questões de cidadania e polítcas fazem todas parte de um catálogo esgotado ? Só aquele a que você adere ? Só as questões políticas que você entende pertinentes ?”
             
             
            Os assuntos deste blogue temático são conhecidos. Divagar sobre outros temas é… algures… 
             

          • antoniofernando

            Você aqui só tem direito à sua opinião. Nada mais. Quanto àquilo que é para aqui chamado, cada um fala por si.
            Entendido ?
            O tempo dos totalitarismos de má memória já começou a desabar. Ainda restam alguns, mas com algumas pitadas de democracia e debate plural, a coisa vai…

    • José Gonçalves

      Eu,como já tenho dito,sou um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote(quase 88 anos) e verifico que antonio fernando pela maneira como escreve deve ser pessoa com elevado nível cultural e como tal deve ter o cérebro desenvolvido e então no meu fraco entender não posso compreender porque tem tanta raiva aos ateus.Eu sou ateu,mas admito que haja gente que creia em Deus,
      mas não posso conceber que haja quem se atreva a definir Deus,e pior um pouco
      a dizer que falou com êle (Moisés)e que dêle recebeu as Tábuas da Lei,ou seja os Dez Mandamentos dos biblico-judaico-cristãos.Afirmar que o lendário judeu Jesus
      a quem mais tarde deram o nome grego de Cristo,é filho de Deus e que veio ao Mundo para sofrer e morrer como cordeiro de Deus,remindo assim o pecado original,é um absurdo,uma Vigarice dos Vigários de Cristo,e a Vigarice é um crime que deve ser denunciado e castigado.Para terminar pergunto aos cristãos:
      Que Deus é êsse assim tão mau/tão cruel,tirano e sanguinário/que se porta pior que um marau/e mata o filho no Calvário??!!

  • Joaquim Silva

    D. Manuel Monteiro de Castro não disse, de facto, que as mulheres deviam ficar em casa a tomar conta dos filhos, mas que deveriam poder ficar em casa a cumprir a sua função essencial, que é a educação dos filhos:

    http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2311476

    Se tivesse dito que as mulheres portuguesas devem poder continuar a dedicarem-se à prostituição, será que aqui no ” D.A.” se levantaria o mesmo clamor ?

    Será que os mesmos que agora criticam D.Manuel Castro, não viriam dizer que as mulheres são livres de disporem dos seus corpos, seja prostituindo-se, seja abortando ?

    Porquê então tanta celeuma se, para qualquer mulher ou homem decentes, é seu dever essencial dedicarem-se à educação dos seus filhos ?

    D. Manuel Monteiro de Castro colocou a ênfase nas mulheres ? É verdade. Mas eu pergunto: quando os casais se separam, são as mulheres ou os homens que se dispõem a ficar com a guarda e cuidado dos seus filhos ? Há alguns homens que também reclamam esse direito ? É verdade.

    Mas não sejamos hipócritas. Todos sabemos que, sociologicamente, só uma minoria de homens em Portugal estaria disponível para ficar em casa a cuidar da educação dos filhos.

    Sejamos sérios e não iludamos a questão essencial com derivações que não fazem o menor sentido, apenas servem para atacar a Igreja Católica sob qualquer pretexto.

    • Kavkaz

      A mulher a cumprir a “sua função essencial”? Você entende bem o que está a repetir do novo cardeal com ideias velhas?

      Quem é que deve decidir o que é que uma mulher concreta deverá fazer? Os beatos? O Papa? o Joaquim Silva?

      É apenas propaganda sexista dos atrasados das ideias do Vaticano que têm muito pouco que fazer na vida e muito palavreado para vender.

      As mulheres não precisam que uns peludos lhes digam quais as funções a cumprir. E ainda por cima atrasados das ideias! As mulheres sabem mais, e cada vez mais, o que querem da sua própria vida.

      Os beatos são “piegas”!

      • antoniofernando

        Para ti, taralhoco, a função essencial das mulheres portuguesas deve ser a prostituição, para esvaziares os tomates sempre que o tesão te aperta.

      • Joaquim Silva

         Senhor Kavkaz:

        No texto anterior, do Ricardo Alves, que abordou esta questão, eu escrevi:

        “Para qualquer mulher ou homem decentes, é função e dever essenciais cuidarem dos seus filhos.

        Qual é a dúvida, Ricardo Alves ?”

        Lembra-se do que você me respondeu ? Eu avivo-lhe a memória:

        “Isso entendemos nós, ateus, e muitos outras pessoas. Mas não foi isso que
        escreveu Manuel Monteiro de Castro e transcrito no título. Lá fala
        apenas das mulheres. Faz relembrar a envolvente do século passado que já
        não volta. O homem está ultrapassado pelo tempo. Está atrasado… ”

        Portanto, nesse texto, para si, apesar de subscrever o que eu disse no meu anterior comentário, você agora vem, desculpe-me a ousadia, simplesmente disparatar, esquecendo-se completamente do que antes afirmara no artigo do Ricardo Alves, em resposta a esse meu comentário.

        Quando aprende a ser sério, Senhor Kavkaz ?

        • Kavkaz

          Joaquim Silva, você distorce tudo.

          Você, pessoalmente, defende que tanto os homens como as mulheres devem cuidar dos seus filhos. Também penso isso e os ateus no Diário Ateísta também pensam assim.

          Mas o novo cardeal tem ideias velhas e pensa outra coisa: devem criar-se condições para as mulheres ficarem em casa a tratar dos filhos. Porque não o homens a ficarem em casa e as mulheres irem trabalhar se o casal assim o decidir? O que impede? É a política sexista do Vaticano?

          As ideias do homem ir trabalhar e a mulher ficar em casa era usual no século passado. O novo cardeal tem essas velhas memórias e quer que o mundo recue cem anos. Não vai acontecer. Tudo muda e as mulheres, em Portugal principalmente, trabalham na sua maioria para conseguifrem equilibrar os orçamentos familiares.

          Depois, a ideia de dar ordem de comando do Vaticano: trabalhem uns e as outras ficam em casa é um delírio irreal. As mulheres já são independentes, com direitos iguais, e não vão nessa conversa do novo cardeal com velhas ideias. Hoje, tanto homens como mulheres podem, se assim o decidirem, ficar em casa e o outro ir trabalhar.

          O que pretendo transmitir é que as ideias do novo cardeal não respeitam a igualdade de direitos entre homem e mulher do século XXI. Por isso afirmo que o cardeal vende ideias erradas e irreais que enganam os incautos, geralmente os beatos!

          • Joaquim Silva

             Senhor Kavkaz:

            Você faz de conta que não percebeu a sua incoerência ou não percebeu mesmo ?

            É que se percebeu e faz agora de conta que não percebeu, não é lá muito sério da sua parte, não acha ?

            Se não percebeu, então o seu problema é outro…

          • Kavkaz

            Não há incoerência no meu discurso. Há é uma diferença entre a ideia do novo cardeal e a sua.

    • antoniofernando

       Caro Joaquim Silva:

      Se o novo cardeal tivesse dito que as mulheres portuguesas deviam poder continuar a dedicar-se à prostituição ou a abortarem, apareceriam sempre aqui o esperança ou o tótó do kavkaz a afirmarem que esse clérigo estaria a dizer que as mulheres portuguesas deviam prostituir-se ou abortar.

      A língua portuguesa é um bocado traiçoeira, mas nada que se compare às constantes deturpações que aqui neste deprimente blogue se fazem, por banda do esperança ou do taralhoco cavascado.

  • Zemano

    Tragam uma fraldinha para o TONY, vai começar a borra-se todo…

    • antoniofernando

      Tu é que andas borrado de medo, desde o tempo em que vomitaste as tuas ameaças anónimas e depois fugiste do confronto.

      E eu que gostava tanto de ver as tuas fuças, cobardolas…

      • Zemano

        Continuas o mesmo (perfeito) anormal. Não passas de um pobre diabo… . Esganiça-te para aí à vontade. Lamento se não te dou trela, já me falta palha para jumentos da tua espécie.
        Nota: Beijinhos para a tua “querida esposa ateia” e respectivo amigo.

        • antoniofernando

          Borrifo-me para o que um imbecilóide como tu penses, grandecíssimo cobardolas. Ameaças pela calada do anonimato, mudas de nick para insultar, mas, na hora da verdade,borras-te de medo como um merdoso medricas e cagarolas ex-sacristão vinhateiro.

  • Kavkaz

    A anedota é os beatos acharem que as pessoas têm uma “função”. No caso das mulheres é a de serem parideiras e ficarem em casa.

    Claro que a opinião duma mulher concreta sobre a sua vida não serve enm conta. Ela não decide nada. Quem decide são os beatos, os sempre atrasados mentais!

  • Kavkaz

    A “função” da mulher Lúcia de Fátima, segundo o novo cardeal, seria ficar em casa a tomar conta dos filhos.

    Acontece que só cumpriu metade da sua “função”, a de ter ficado em casa.

    • Kavkaz

      Ora vejamos o que diz a “Bíblia Sagrada” sobre como deverão comportar-se as mulheres. Vou citar o que está escrito no livro “1Timóteo” escrito por S. Paulo na Macedónia c. 61-64:

      1Ti 11v14

      «11. A mulher aprenda em silêncio com submissão.
      12. Não permito que a mulher ensine ou exerça autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio.
      13. Porque Adão foi formado primeiro, depois Eva.
      14. Também, Adão não foi enganado, mas a mulher foi totalmente enganada e veio a estar em transgressão.»
       

      Esta passagem da Bíblia foi cumprida por Lúcia na perfeição. Ela levou a vida submissa aos homens da ICAR. Não ensinou. Levou a vida enclausurada para não se aprender mesmo nada com ela. Lúcia viveu segundo as regras de há 2.000 anos atrás. Viveu a Antiguidade nos tempos modernos.

       
      Este desejo de Lúcia de silêncio é transformado pela ICAR, depois da morte dela, numa espécie de barulho ensurdecedor à volta dela. A ICAR contraria a vontade de Lúcia de silêncio, bem patenteada durante a sua longa vida. Perturba o descanso dela.
       

      Mas a Bíblia diz mais. E no ponto a seguir escreve:

      1Ti 15

      «15. No entanto, ela ficará a salvo por dar à luz filhos, desde que continue na fé, e no amor, e na santificação junto com bom juízo.»

       
      Aqui Lúcia não pode ser modelo. Ela não teve filhos. A Bíblia é explícita: “ela ficará a salvo por dar à luz filhos”.
       

      Da leitura da “Bíblia Sagrada” conclui-se que Lúcia não fica a salvo, pois não teve filhos. E o culpado de Lúcia não se salvar só pode ser a própria ICAR por a ter “salvo” de mais em vida!
       

  • Anónimo

    Fico imaginando quando a idade avançada matar todos os atuais prelados do vaticano.. incluindo o papa… quem os vai substituir

  • Veron

    Não há o que faça convencer um ladrão a deixar de sê-lo em pleno refestelo do roubo e sem nenhum constrangimento protegido em um domo doentio de insanidade e impunidade.
    Ontem, deveras tivemos de constatar que as garras disfarçadas das teocracias não vão mudar. Em carnaval, os crentes foram “abençoados” com a idéia de fazer um “bloco cristão” e fizeram suas “graças” com bastante barulho, onde pessoas vão para sair do tumulto. A cisma de “domiínio de cabeças” vendendo “amor” a qualquer custo chegou ao transborde de todos os cúmulos.
    Observem com atenção:
    dilma e lula (a cópia latina e bizonha de hitler) são apenas subordinados das garras teocráticas. Fingem modernidade, fingem querer o bem das mulheres, mas não são isso.Uma linha de Justiça severa deverá fazer o soldado Nazi que faz pose de papa e o seu medíocre mentiroso usurpador debochado apelidado de lula, terem um sumiço de que ninguém se dará conta do que foram; e a Sociedade não irá mais dar trela pra esses parasitas e nem para a corja de vassalos disfarçados de palhaços ora chorões copiosos (vide show na ONU) ora risonhos ‘gloriosos’.
    Não se pode transformar fábulas em dogmas e crenças ferrenhas. Não se pode conseguir o suporte de uma Civilização com dogmas e crenças. O que quer que faça isso calca-se em mentiroso intento, e destroi toda uma Sociedade.
    Se precisamos de fábulas, que sejam fábulas, pois assim não terão aval para dar a ninguém “a glória” de matar pessoas que não se acovardam ante os que fazem crendices delas (usando-as para lucro e domínio e submissão) e impõem com invencionices mentirosas um parasitismo insano, usurpador, assassino, mentiroso e virulento.
    Toda Sociedade em que constam indivíduos independentes precisa de regras, mas nunca precisará de dogmas, nem ‘mistérios insondáveis’, nem charlatanices.
    Nós, seres humanos, podemos ser vaidosos (e somos e muito), mas não somos insensíveis (e isso é até nossa drástica fraqueza e paradoxalmente nosso altruismo). Mesmo nessa montoeira de gente (7 bi de pessoas) há seres humanos prontos o bastante para lidar com qualquer tipo de situação.
    Sabemos que o tronco das árvores escondem o miolo, e temos noção dessa prevenção quanto à compatibilidade ambiental; mas não haveremos de continuar a dar pastagem e varal para parasitas encostados em nossas humanas sensibilidades.

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