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As pombas do papa

Ao que parece, duas pombas brancas, “símbolo da paz”, recusaram-se a levantar voo da janela onde Ratzinger perorava, como de costume. As pombas iriam encerrar, simbolicamente, o “mês da paz”, que é o mês de Janeiro. É, também, o mês de os gatos tentarem a procriação, para quem não saiba.

As pombas, ao recusar o “take-off”, mostraram mais inteligência e sentido da realidade do que o patético papa. “Mês da paz”? Paz, onde? Provavelmente no Afeganistão… Talvez no Iraque… Etc. E se as pombas levantassem voo, já haveria paz? Como? Já sabemos que as pombas são aves terríveis, capazes, até, de engravidar mulheres; mas duvido que façam falir as fábricas de armamento.

Espera aí, o rapaz referiu-se à paz “no mundo”. Deve ter copiado a expressão de um livro que diz que Satanás mostrou “todos os reinos do mundo”. Assim, já se compreende: para Ratzinger, o “mundo” resume-se à Praça de S. Pedro.

17 thoughts on “As pombas do papa”
  • Anónimo

    paz?? Só se for a “Pax Romana”….

  • Coringablack

    Ai… eu queria tanto viver assim, jogando pombas pela janela, com  vestidos de ouro, criados me vestindo, dando-me banho, lavando as minhas roupas, limpando a casa,  num castelo lindíssimo com belíssimas salas de jantar, banheiros, cozinhas com culinária internacional, vinho do bom. Tudo, tudo  cheio de esculturas lindas, praças verdejantes. Ai, ai…um cargo vitalício,  viajar sem preocupações  e todo mundo trabalhando para mim e me adorando no mundo inteiro. Só não sei se o papa faz isso, mas eu aperfeiçoaria o paraíso contratando uns guardas suíços para me dar prazer constante na surdina. Tudo assim bem bonitinho.

    • HAMONBAAL

      E aquele barratinho aconchegante, forrado a arminho hem ?

      Aquilo não é para as tuas orelhas.

      Nem seria para as de cristo que, esse, andou a pregar a probreza.

      • Ateu sim, e daí ?

        Tem certeza disso ?
        baseado no meu papel higiênico, o gzuis repreendeu judas, o traidor (?), por sugerir gastar uns trocados com os pobres. O tal gzuis queria usar a grana para fazer uma festinha.
        Podia até pregar a pobreza – dos outros  – como os padréfilos ou padrerastas fazem de forma tão entusiasmada; afinal, pimenta no c dos outros é refresco, mas não vivia e nem desejava ser pobre – só não gostava de trabalhar .
        Veja, o cabra passeava por toda a palestina contando as lorotas. Vivia de quê ? evidente, almoços grátis.
        Nas conversas dele (baseado na geringonça, óbvio – única fonte fiel e verdadeira da existência do gajo) as pessoas deveriam vender seus bens e o seguir. Certo ? Muito bem, se estavam todos perambulando, quem trabalhava ? mais uma coisa: vendi meus bens , o que fazer com a grana ? entregar para gzuis, tá na cara. O cabra não disse para jogar o dinheiro fora ou doar para um asilo, disse ?
        Aposto que, em uma volta ao passado, encontraríamos gzuis e sua gangue assaltando todos os pequenos vilarejos da palestina. 

  • Redtuxer

    Tenho na ideia que o símbolo da paz é o ramo de oliveira, as pombas são apenas as mensageiras ….

  • OP

    Escreve o José: “’Mês da paz’? Paz, onde?”

    Trata-se de um voto. Um voto para que a paz reine e a violência termine. Era bom se tivéssemos mais locais a apontar como exemplos de co-existência pacífica.

    Cumprimentos

    • Só para saber

      Andam há anos a berrar pela paz. Onde foi que ela já aconteceu? Refiro-me à paz no mundo, obviamente.
      Claramente, não resulta: nem rezar, nem peregrinar, nem soltar pombas. Enquanto houver homens, haverá guerras.

      • OP

        Enquanto houver homens sem sentido de fraternidade haverá guerra. Os homens matam sempre os “outros”, aqueles que não são como eles.

        A paz tem prevalecido nalgumas regiões, felizmente. Mas há muito a fazer.Cumprimentos

        • Anónimo

          O problema é esse, OP. É que sempre houve, e sempre haverá, “outros”. Que podem ter vários nomes: religião, petróleo, terrenos, dinheiro…
          Saudações

          • OP

            Haver quem tenha uma religião diferente (ou nenhuma), uma cor de pele diferente, uma cultura diferente, etc. é um facto da diversidade e vitalidade da humanidade. Cada um de nós tem a sua história e identidade. Mas os outros não têm se ser vistos como “outros” – como sendo “sub-humanos”, menos do que os demais, como não tendo os mesmos direitos que “eu”, nomeadamente o direito à vida que a guerra rouba.

            Cumprimentos 

  • As8465093

    Se o mês dos gatos não fosse Fevereiro, não serias mais ridículo  do que assim…

  • Kavkaz

    As pombas devem ter pensado: “O raio do velho não nos deixa estar no nosso pombal a viver em paz!”

  • carlos augusto machado

    Então, para quem acredita em algo chamado “consubstanciação”, crer que o simples voo de uma pombinha pode decretar a paz no mundo é coisa muito fácil, não é mesmo?   

  • Athan3

    No Deusilusão está-se postando um texto referindo-se à “criação” de um tal “orgulho” ateu. A seguir coloco o comentário pertinente, feito lá; pois abrange um contexto maior de questões:
    “Você é taxativo, direto; fala linhas que o Haddammann expõe numa simplicidade paradoxal (porque tem sempre muito a dizer, e pouco tempo e paciência com fiéis-crentes, e até para com ateus de crachás fuliginosos).Mas o que o Pensador escreve é aproveitado rapidinho até pelo Boni (da Globo), copiado na lata pelo Jabour, plagiado à torto e à direito.Essa questão do orgulho, bem apontada aqui, é bem parecida com a da tal “moral”, a tal do “respeito”, do “racismo”,da homossexualidade, do imigrante.Ela vai até lá naquela frasezinha dissimuladinha pra embalar fudidos e mal pagos: “Só quéru é sê fêliz na farvela ôndi náisci”. (coisa linda,tudo que um cachorrinho moribundo “dog” aplaude, e outros doutrinadores de ateus fazem côro, nos bróguis de “prantão”, a gosto da Rosas lá das Cruzes, etc). “Hinos” e “coros” (como o tal do “orgulho” que sobe com odor de pântano (ou de fóssa mal cuidada) que são feitos como “luvas” para a Mídia do Reimno Nazi-Pastoril.Mas terá uma enxurrada de eventos a correr até que não seja mais assim … Embora elementos regedores de pasto extrapolem em seus delírios e soberbas de posses e ganâncias sobre vidas não dispostas à covardia dos jugos impostos por laias de insanos. e mesmo que nenhum “defensorzinho de direitos do animais (só dos cachorros, e de ratos de laboratório, de favelados que vivem mil vezes pior que um cachorrinho-bibelô, NÃO) e mesmo que nenhum “defensorzinho de direitos do animais (só dos cachorros, e de ratos de laboratório, de favelados que vivem mil vezes pior que um cachorrinho-bibelô, NÃO). se desarvore ao ver um baita pastor-alemão com a língua de fora e língua de “gente” colocada sobre ela, em pleno outdoor na Paulista; ou nenhum tuteladorzinho teo-governamental da família se tenha “ofendido” com a quase ascensão aos céus do atirador de Realengo e com a fabricação do “heroísmo” fardado do providencial limpador de problemas, e nenhum desses tenha tido a “rebelde” afronta de perguntar: “Porque o tal do matador de Realengo, já crescido, não foi atrás de uns no máximo 3 a 4 duma ganguezinha que o fazia de saco-de-pancada? Mas foi covardezinho com bibrinha ou outro paçoco de embustes, chorar minguas de “varão-fodão” e matar um montão de crianças que não tinham nada a ver com as surras dele? E tome grades nas escolas, e tome polícia, e tome bolsas-esmolas, e tome pastô-gerente de tráfico (Pô! Forte, né não!!! — frase do narco-traficante-divino ensinando por TV a retórica do roubo aos seus fiéis cobradores de dízimo).Quem gosta que se esbalde, e faça fila em procissões e passeatas de “orgulho” e “salvação”, só não venha a chegar ao cúmulo de virar excremento poluidor degenerando a Sociedade, e a fina camada de terra que temos no Planeta, pela aberração de sua “educação”.Porque em determinação de Sentença, não há pústula incompetente, que por altura de soberba (divina e/ou política) fique impune por desgraçar empenhos genuínos em prol de nossa satisfação de vida, como foi e é o Projeto Passos da Natureza.Como cortesia, por tudo que este espaço fez pelas postagens de integrantes do Clube Natureza Gleam, apreciem o post em que se vê em inédita publicação, um lúmen-fóton flagrado em exuberante beleza como outras tantas do acervo disponibilizadas pela equipa do Gleam(er)(s) Team.http://clubenatureza-gleam.blogspot.com/2012/01/existem-mulheres-bonitas-e-existe.htmlO título da postagem é reportativo; a cortesia está no bojo do post.”

  • Athan3

    O endereço que entra é esse: http://clubenatureza-gleam.blogspot.com/2012/01/existem-mulheres-bonitas-e-existe.html
    O brinde é para os sem-crenças que têm a satisfação pessoal de usufruir de uma mentalidade livre e sadia.

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