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O argumento do relojoeiro

Com especial carinho para os criacionistas, aqui se encontra uma exposição simples do argumento do relojoeiro.

6 thoughts on “O argumento do relojoeiro”
  • Joaquim Silva

    Muito obrigado pelo seu precioso vídeo, João Vasco Gama. Mas afinal só veio confirmar o que já vem sendo consecutivamente reafirmado por vários ateus: o relógio ” fez-se” a si próprio. Para quê um Relojoeiro, se as peças do relógio encontradas no areal se ” juntaram” a elas próprias, ao longo de uma determinada porção de tempo ? Uma argumentação ” devastadora” João Gama. Os ditos criacionistas, que concebem a existência de um Relojoeiro, como causa originária do relógio, devem ter ficado ” estarrecidos” com a sua ” inteligentíssima” demonstração.

  • João Vasco Gama

    «Estarrecidos» com o argumento ou não, os criacionistas mostram-se certamente incapazes de lhe dar resposta…

    • Joaquim Silva

      Resposta João Gama ? Quer ” melhor ” resposta do que um relógio encontrado num areal se ” auto-construir” mecânicamente a partir da junção meramente ocasional das suas diferentes peças, ao longo de um determinado período de tempo, sem nenhuma intervenção de qualquer Relojoeiro ?

      Você não podia ter encontrado exemplo mais ” eloquente” para demonstrar a ” superioridade”intelectual do ateísmo.

      Para a próxima o que será, João Gama ? Um robot encontrado num areal de outra praia, que também se “auto-construiu” nos mesmos termos do relógio sem Relojoeiro ?

      • João Vasco Gama

        Joaquim Silva:

        Se calhar não domina o Inglês, ou então prestou muito pouca atenção ao vídeo. 
        No vídeo o autor conclui que o relógio não teve origem nos mesmos processos naturais que deram origem ao resto da praia, que efectivamente foi desenhado. 
        E da distinção decorre que a praia não foi.
        Isto passou-lhe ao lado?

        • Joaquim Silva

          João Gama:

          Vi o vídeo, mas entendi que devia comentar da forma que o fiz.
          Um relógio na praia pode servir para equacionar se esse objecto teve ou não Relojoeiro ou admitir que o mesmo não passou de um mero lance fortuito de circunstâncias.
          Quanto aos processos naturais, que deram origem ao resto da praia, ninguém de bom senso nega os processos dinâmicos da Natureza.
          A questão está em saber qual a verdadeira dimensão do que se entenda por ” natural”, por um lado. E, por outro, em apurar como surgiu a Vida, desde o seu início.
          Eu não tenho nenhum problema em que me catalogue de ” criacionista” por acreditar em Deus.
          Sou imune às tentativas do uso dessa expressão, tantas vezes utilizada em tons depreciativos, para caracterizar quem acredita em Deus como a Causa Primária.
          Mas não me importo. Para mim, a crença em Deus é um acto simultâneamente intuitivo e racional. Outros, lidarão melhor com a metáfora de relógio sem Relojoeiro e entenderão que a enorme complexidade da vida é produto de arranjos organizacionais da matéria, de forma mais ou menos fortuita. Nesta visão, eu não me revejo.Faz parte de um esquema mental, que respeito, mas no qual não encontro solidez filosófica e intelectual.

          • João Vasco Gama

            Joaquim Silva,

            A sua posição fico perfeitamente explicada. 
            E, conforme tinha antes escrito, ninguém deu resposta ao argumento exposto.

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