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  • 4 de Dezembro, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Os pescadores de Caxinas e a Senhora de Fátima

A população de Caxinas guarda memórias amargas de vidas perdidas nas ondas do mar. É uma terra de viúvas e mães chorosas, cuja sobrevivência depende da coragem dos homens que se fazem ao mar em frágeis embarcações. Não há famílias sem parentes e amigos perdidos na faina.

Aos 83 pescadores afogados nos últimos 30 anos, por incúria de governantes, escassez de meios de protecção e fúrias súbitas do mar, quis o acaso que resistissem ao frio, ao pânico e à fome, seis pescadores que viram afundar-se o pesqueiro em que seguiam da balsa salva-vidas onde se abrigaram.

Não é vulgar resistir 60 horas sem comida, com temperaturas baixas, apenas com água. Raramente sobrevivem nestas condições. Desta vez houve lágrimas de alegria por um acaso feliz, para compensar o desespero que as famílias e amigos viveram.

Foi exagerado o circo mediático montado pela comunicação social e o oportunismo da Igreja católica que estimulou a fé na Senhora de Fátima, especialista na salvação das almas sem méritos conhecidos no salvamento de vidas. Até o bispo se dispôs a ir rezar uma missa de acção de graças pelos seis sobreviventes.

Santa hipocrisia! Que aproveitamento da dor e angústia das famílias que o medo fez devotas! O bispo vai abanar a mitra e exibir o báculo enquanto aproveita as genuflexões para dar a beijar o anelão. Ao contrário dos abutres aparece para festejar a sobrevivência dos seis pescadores. Se tivessem morrido, lá estava o padre Domingos Araújo que já fez o funeral de mais de 80 pescadores mortos pelo mar nos últimos 34 anos.

Há quem viva das tragédias humanas. Os padres e os cangalheiros estão na primeira linha.

36 thoughts on “Os pescadores de Caxinas e a Senhora de Fátima”
  • Xpto

    O sr. Esperança não esteve 60 horas no mar, como estiveram aqueles bravos pescadores. Não sabe a que forças ou a que Deus apelaram para se salvarem. Ignora quantos eram crentes ,agnósticos ou ateus. E quantos, independentemente das suas crenças ou descrenças, teimaram em sobreviver.

    A questão essencial não é tanto saber se Deus opera milagres de forma casuística, concedendo a uns o que recusa a outros.

    A questão essencial é saber se e em que medida a crença na salvação pôde ter influência na resistência daqueles homens. O senhor sabe ? Eu também não sei.

    Mas algo sei: a pior coisa que poderia ter acontecido àqueles homens, nas dramáticas horas que viveram, seria um Carlos Esperança, de pantufas e de botijinha nos pés, a clamar:

    ” Escusam de apelar para Deus, porque Deus não existe…”

    • António Manuel Dias

      E nesta história toda, agradecendo a Deus e Sra. de Fátima, ficam esquecidos os verdadeiros heróis, os que do ar protegem os interesses portugueses no nosso mar territorial e que, arriscando as próprias vidas, salvaram estes náufragos.  Esses, que continuam a cumprir as suas missões apesar da cada vez maior escassez de meios, apesar de ignorados pelos governantes e tantas vezes tratados como parasitas pela opinião pública, ficarão mais uma vez à sombra de divindades que, se realmente servissem para alguma coisa, poderiam ter começado por evitar o naufrágio.

      • Anónimo

        deus e fatima… 2 mentiras graudas….
        e mais… Fatima… “morreu” em Stalingrado …na guerra.
        (digo isso pq a igreja pregou a “conversão” da Russia antes da batalha de Stalingrado. Depois dessa batalha… o culto a Fatima sofreu terrivel golpe… apesar dela ser cultuada ainda)….

        • JoaoC

          ” O Meu Imaculado Coração triunfará” – inclusive e sobretudo sobre a praga do comunismo. Temos pena 😉

          • Anónimo

            os amiguinhos nazistas de Fátima cairam na URSS….
            os fatimistas levaram anos pra poder celebrar o fim da URSS…

          • Anónimo

            a derrota nazi-fatimista na URSS foi suprema humilhação pro devotos de Fatima

          • Anónimo

            Ainda ninguém conseguiu explicar o que tem o coração a ver com todas essas coisas. Serás tu capaz?

    • Abraão

      “A questão essencial é saber se e em que medida a crença na salvação pôde ter influência na resistência daqueles homens. O senhor sabe ? Eu também não sei.”

      É possível q vc não saiba mas quem já viu o c. apertado ficando sem saber para q lado se virar, sabe q não pode ficar à espera de milagres e tem de usar os neurónios para sair dessa. Imagine vc que ficava na frente de um leão no meio do mato. O q vc faria? Rezava? Ajoelhava? Fechava os olhos esperando vossa senhora? Nessa hora o seu cérebro iria funcionar pois o seu pensamento único seria tratar da salvação do coiro e não da alma. As suas pernas iriam correr como nunca correram. Os seus olhos iriam ver mais e mais rápido  como nunca viram e o seu coração iria bater como nunca bateu.
      Quem está em situação como esses homens estiveram no mar só pensa na forma como contornar a situação. Mas nem todos têm a mesma capacidade de raciocínio e sangue frio.  Pelo q ouvi da entrevista, houve quem se quisesse atirar ao mar e para evitar isso, o colega amarrou-lhes os braços e pernas e teve o bom senso de saber esperar pelo resgate pq aquela balsa salva vidas não afunda. Tudo questão de tempo mas tempo difícil.

      Não adianta responder-me pq já galguei muito malagueiro daquele de cortar à faca onde vi colegas gritarem pela rica mãezinha e nunca por virgem nenhuma. Tanto no mar como em terra.

      Vc sabe bem onde o Sr. Carlos Esperança quis chegar com as suas palavras mas, como sempre, vc gosta de botar prosápia contraditória.

      Essa das pantufas não pega. Seja coerente e bom pensante. Para trazer os homens de regresso a terra, alguém estava sentado e calçado preparando e coordenando as operações para outros bravos que conhecem o inferno dos treinos e as labaredas nos olhos no momento de alcançar a mão de quem precisa ser salvo sem pensar na própria vida e nos seus familiares.

    • Anónimo

      1 TIMÓTEO 2:5 diz assim: ” Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens,JESUS CRISTO” A palavra “mediador” nos mostra que entre Deus e os homens só há um “intercessor” JESUS CRISTO.
      Ou seja, a senhora de Fátima é fatela, para Timóteo (para mim também, mas isso é outra conversa).
      Pelo que, e como é costume, estás s defender o indefensável. Se os pescadores tivessem invocado o J. Cristo, ainda vá que não vá…

  • Zemano

    A melhor forma de tirar o tapete a certa gentalha é deixá-la a falar sozinha.

  • Jairo

    O único que vejo a aproveitar-se da tragédia é o Carlos Esperança que lança à cara dos sobreviventes o facto de muitos outros não terem sobrevivido nas mesmas circunstâncias, ridicularizando-lhes o desespero e a fé cristã onde foram buscar forças. Que vergonha!

  • José Gonçalves

    O meu aplauso para Carlos Esperança e a minha concordância com o seu artigo aqui estampado.Pois a Seita Negra da Internacional Vaticana tem sua base na Religião
    biblico-judaico-cristã,que do judeu lendário Jesus,mais tarde com o nome grego de Cristo, fez dêle o filho do Deus biblico Javé/Jeová que é o Padre Eterno dos cristãos.E como filho de Deus,êste lendário Jesus deveria ter nascido de modo milagroso,e então foi inventada a ideia de que sua mãe deveria ter também concebido de modo também milagroso.
    E assim uma judia de nome Maria ficou grávida dum Anjo enviado pelo Padre Eterno e depois de parir o tal Jesus,ela ficou virgem e quando morreu foi levada para o Céu,pelos Anjos.E esta judia Maria que passou a ser chamada mãe de Deus,apareceu em Lourdes
    na França e em Fátima apesar dêste nome ser de origem árabe,o que não espanta,pois
    há o S.Mamede que é nome árabe.Mas o que mais espanta é o lendário Jesus como
    filho de Deus ter vindo ao Mundo enviado por seu pai o biblico Padre Eterno,para sofrer e morrer crucificado para desagravar a ira de seu pai e remir o pecado original de Adão e Eva,pecado êste que se estendeu a toda a humanidade.E eu então pergunto:
    -Que Deus é êsse assim tão mau/tão cruel,tirano e sanguinário/que se porta pior que um marau/e mata o seu filho no Calvário??!!      

  • carpinteiro

    A Igreja Católica que na qualidade de instituição de “solidariedade social” se preocupa com os esquecidos da vida, tinha nesta altura uma óptima oportunidade para nos mostrar como a sua acção não são meras palavras ocas como os placebos com que as farmaceuticas geram lucros chorudos, mas actos de valor que nos mais fracos se refletem.

    Pensei que das toneladas de ouro que armazena em Fátima, vendessem umas gramas e distribuíssem o valor a estas famílias tão necessitadas nesta quadra festiva. Mas não…

    Ficou-se mais uma vez pelo espectáculo mais rendável pois que dá menos despesa. Umas rezas acompanhadas de umas “baratinhas barrufadelas de água” benta(?), para eles, chegam.

    • Hunig

      A mais simbólica imagem que completaria a frase do Esperança que finaliza o texto é aquela em que um abutre vigia um menininho à morrer à mingua. Poderiam postá-la.

  • claudya

    Esquecem-se sempre de agradecer a quem os salvou, a quem os inçou do mar a quem os levou para junto das familias, aqui não há deus, ou nossas senhoras, depositaram a confiança aos guardas/nadadores a quem os resgatou e é a eles que se deve agradecer,,,

    • carpinteiro

      .
      claudya disse:
       
      «…a quem os resgatou e é a eles que se deve agradecer,,, »
       
      Concordo plenamente mas, não devemos esquecer que estamos a lidar com comerciantes. E como todos os comerciantes, os da fé têm um sentido de oportunidade apurado ao longo dos últimos e maléficos 2000 anos.
       
       Acha que uma instituição que tira sustento do suor alheio  ia deixar os louros a quem de direito, podendo usurpá-los e tirar dividendos?
       
      A resposta está à vista, esta seita dá lições de marketing há 2000 anos,… para regozijo dos cruzados que aqui acentam arraiais

  • Xpto

    Há por aqui uma maralha ateísta menor que constantemente desvia as atenções do que não lhes interessa ver.

    A questão essencial não é, para mim, saber se Deus existe ou não, se Deus faz ou não milagres de forma casuística.

    Reconheço que essa questão dos milagres operados de forma selectiva merece censura. Não é aceitável considerar que Deus salva certos pescadores mas não outros.

    A questão fundamental, volto a insistir, está em saber o que determinou a capacidade de resistência daqueles homens, a maioria certamente crentes.

    Existem vários estudos científicos, na área médica,que demonstram a importância da crença na recuperação de doentes. A fé em Deus, a crença na capacidade de resistir às adversidades e às doenças, torna maiores as possibilidades de recuperação.

    Porque é que se fazem experiências com placebos ? Não é precisamente para demonstrar, por um lado, que certos remédios têm efeito equivalente à farinha ? Mas, por outro, a crença na validade de um medicamento, que ,afinal, é placebo, pode produzir efeitos benéficos na saúde de uma pessoa.Nada que a ciência médica não saiba

    A crença em Deus tem fortes probabilidades de ter sido produto da Evolução, como forma de resistir às adversidades. Mas, como em todas as áreas, há sempre aqueles que, geneticamente, não beneficiaram dessas determinantes etológicas.

    São precisamente os ateus.

    Depois há certamente um ou outro ex-sacristão ressabiado, que nunca consegui ultrapassar os seus problemas existenciais e  vem para, aqui feito, ora Marceneiro, Ora Zé Mano, ora Carpinteiro, debitar a sua habitual bílis.

    Vinho lágrima a mais deu-lhe cabo da figadeira…

    • Kavkaz

      Não consegues apresentar um único “Deus” ou anjito para amostra!

      Os deuses não existem! És um looser!

      • Xpto

        És tão bronco, que nem se quer te dás conta do triste papel que por aqui andas a fazer…

        • Kavkaz

          Levanta-te, ajoelhado! Endireita a coluna vertebral.

          • Xpto

            Ajoelhado, só se for quando venho aqui cumprir o meu ritual diário de defecação, parafraseando um dos teus coleguinhas ateus, mas em sentido diametralmente oposto…

    • HAMONBAAL

      Então pronto.

      Acabaste de concluir que deus é um placebo, i.e um produto falso que induz o seu consumidor em erro fazendo crer que é verdadeiro e que lhe confere protecção, embora de facto não faça nada.   

      Sendo qualquer aparente efeito da sua ação apenas uma reação psicológica dos crentes, que poderiam reagir com qualquer outra coisa, fosse o que fosse, mesmo que falsa, desde que acreditassem nela.

      Estou a ver que passar todo o teu tempo livre no diario ateísta está a fazer com que gradualmente te convertas ao ateísmo.

      Daqui a nada pedes o cartão de sócio…

    • Anónimo

      “Reconheço que essa questão dos milagres operados de forma selectiva merece censura.”
      A esse respeito, o meu aplauso! Tenho a certeza de que o teu deus era incapaz de uma enormidade dessas.
      Mas quem sabe escolher dá provas de inteligência.
      É o teu caso.

  • Kavkaz

    «”Não existem os originais do Novo Testamento?”

    Tomás fez um gesto vago no ar.

    “Nunca ninguém os viu”, disse. “Puf!”, soprou, como se expulsasse grãos de poeira. “Sumiram-se! Desapareceram com o tempo!”

    “Ai sim?, admirou-se Valentina, fazendo um gesto na direcção do códice diante dela. “Só temos estas… estas cópias?”

    “Nem isso.”

    A italiana franziu o sobrolho.

    “Não temos as cópias?”

    “Não.”

    A italiana pousou a mão no Codex Vaticanus.

    “Então o que é isto? Um fantasma?”

    “Quase”, retorquiu Tomás com um vestígio de um sorriso a formar-se-lhe  na face. “Oiça o que lhe digo: não temos os originais do Novo Testamento nem as respectivas cópias. Na verdade, não temos as cópias das cópias, nem sequer as cópias das cópias das cópias.” Pousou a mão sobre o manuscrito depositado ao seu lado. “O promeiro evangelho que chegou até nós foi o de Marcos, escrito por volta dos anos 70, isto é, ainda no século I. Ora o Codex Vaticanus, embora seja um dos mais antigos manuscritos que sobreviveram com o texto do Novo Testamento, é datado de meados do século IV! Ou seja, este códice é uns trezentos anos mais recente do que o original do Evangelho segundo Marcos, o que faz dele a enésima cópia da cópia dos originais escritos pelos autores dos textos agora canónicos.”

    ….

    “Como poderemos ter a certeza de que a enésima cópia é igual ao original?”

    “Bingo!”, exclamou o historiador, dando uma palmada na mesa.

    (do livro “O Último Segredo” de José Rodrigues dos Santos, pág. 75-76) 

  • Kavkaz

    “Quero chegar aos episódios ficcionais do Novo Testamento.” Aguardou um instante, para obter efeito dramático. “Como a história da adúltera, por exemplo.”

    Valentina quase saltou da cadeira.

    “Ah, sim! Disse que meia dar a prova de que essa história é uma fraude. Pois ainda não vi  nada!”

    O historiador lançou-lhe um olhar carregado de avisos.

    “Olhe que não é apenas essa história. Há outras.”

    “Quais?”

    Tomás respirou fundo, subitamente cançado. Tinha dispendido a última meia hora a explicar à inspectora italiana matéria elementar sobre os manuscritos da Bíblia. O mais duro , porém, estava para vir. E era duro, sabia, porque atingia alguns elementos centrais da teologia cristã. O académico tamborilou os dedos na mesa de leitura e nem se atreveu a olhar para a sua interlocutora quando por fim ganhou coragem e respondeu à pergunta.

    “A narrativa da ressureição de Jesus, por exemplo.”

    “A  narrativa da… da ressurreição?, alarmou-se Valentina. “O que tem ela?”

    Encarou-a por fim.

    “É outra fraude.”

    (do livro “O Último Segredo” de José Rodrigues dos Santos, pág. 81-82)

  • Liberdade

    Snr. Carlos Esperança
    Como sempre, confrontado com a realidade sobe-lhe à cabeça um momento de raiva contra Deus. Lamento dizer-lhe, mas não foi a Igreja que se veio aproveitar. O mestre do barco disse na televisão para quem quisesse ouvir, que durante todo o tempo rezou com todos o terço que trás sempre consigo. Lamento Snr. Carlos Esperança, mas esta realidade doi-lhe, pena, muita pena. E confrontado com a realidade relatada pelos heróis de Caxinas, eles sim afirmam que se tratou de um milagre, eles sim decidiram que vão a Fátima agradecer, o Snr. Esperança deita a sua raiva para o Bispo e os padres. Que triste é ser-se tão raivoso contra Deus.  

    • Kavkaz

      ” Que triste é ser-se tão raivoso contra Deus.” ????

      Como é que se pode ser contra o que não existe? Passáste-te?

    Pingback: Bule Voador » Os pescadores de Caxinas e a Senhora de Fátima

  • Kavkaz

    «”Leia o que está escrito em Mateus, 24:36. Jesus profetiza o fim dos tempos e diz: ‘Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.’ Este versículo traz problemas óbvios ao condeito da Santíssima Trindade, que, entre outras coisas, estabelece que Jesus é Deus. Se é Deus, é omnisciente. No entanto, neste versículo, Jesus admite que não sabe quando será o dia do juízo final. Como é possível? Jesus não é Deus? Não é ele omnisciente? Para resolver este paradoxo incómodo, muitos copistas eliminaram a expressão ‘nem o Filho’, e assim resolveram o problema.” Bateu com o indicador na mesa. “Esta, minha cara, é uma alteração intencional típica feita por motivos teológicos. Não sendo inocente, também não é inconsequente, como estou certo que perceberá.”

    “Mas essa alteração mantém-se, ainda hoje?”

    “Esta alteração foi denunciada e, após grande polémica, as traduções mais fiéis decidiram recuperar o texto original. Assim sendo, mantém o paradoxo e rezam para que os fiéis não o notem. Mas o importante é sublinhar que os copistas não cometem apenas erros acidentais. Há muitas alterações que são intencionais. Por exemplo, quando encontravam pequenas alterações de uma história nas diferentes cópias, muitos deles eliminavam as diferenças e harmonizavam os textos, alterando assim intencionalmente o que copiavam. Chegaram ao ponto de inserir histórias que não se encontravam nos evangelhos que estavam a copiar.” Fez uma pequena pausa, pera efeito dramático. “É o caso da história da adúltera e da narrativa da ressurreição no Evangelho segundo Marcos.”

    (do livro “O Último Segredo” de José Rodrigues dos Santos, pág. 88-89)

  • José Gonçalves

    Como já tenho desabafado noutros comentários,eu admito em meu pensamento que haja quem acredite na existência se Deus,mas não posso conceber a ideia de que haja quem se atreva a definir Deus,e pior um pouco,a dizer que êle quer que façamos assim ou de outro modo.Que haja quem,como Moisés que disse ter falado com Deus e dêle ter recebido as Tábuas da Lei ou seja os Dez Mandamentos dos biblico-judaico-cristãos. 

  • Anónimo

    “O bispo vai abanar a mitra e exibir o báculo enquanto aproveita as genuflexões para dar a beijar o anelão”

    Carlos, esqueceu-se de algo: os inevitáveis e obesos óbolos que, sem dúvida , hão-de proporcionar-se. .. Sempre tanto maiores quão grandes forem as graças… e o espectáculo. Não se dá a um bispo o mesmo óbolo que se dá a um mísero padre.

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