Em época de dificuldades financeiras o encerramento da embaixada no Vaticano seria o primeiro passo para acabar com os privilégios de que a ICAR goza em Portugal.
13 thoughts on “Portugal devia fechar a embaixada no Vaticano”
Anónimo
todos os paises deveriam fechar suas embaixadas no vaticano.. afinal.. akela porcaria nao é pais
A teu comentário mostra que és um ignorante, independente da justificação que dês para esta afirmação.
Não sabes a diferença entre país, estado e nação.
O Estado da Cidade do Vaticano é um Estado de pleno direito, mais solidamente formado, em termos de Direito e com uma Historia mais justificativa e antiga do que a quase quase totalidade dos países Europeus. Em termos de Direito Internacional, é um estado mais sólido e mais íntegro do que, por exemplo, o Brasil.
Mesmo que não fosse um “país” (mas é sem margem alguma para dúvidas), tu não sabes que as embaixadas não existem apenas em países. Ex. ONU e União Europeia são dois organismos onde os estados membros ou signatários têm embaixadas e não são países.
Perdoar-se-ia a tua ignorância por seres um apedeuta a vangloriar-se com comentários de uma ignorância bárbara, mas não merece perdão por estares de má-fé e comandado pelo ódio. Os teus comentários não não contém conhecimento, não evidenciam cultura, mas apenas demonstram ódio e uma personalidade doentia, fundamentalista, retrograda e conflituosa.
Olha que quem te diz isto está, de certeza, mais próximo da ideologia que tu dizes defender, do que tu.
Ganha juízo, educa-te e vê se consegues um pouco de formação (não escolarização ou frequência académica, pois isso não é, hoje em dia, sinónimo de formação nem de cultura).
E, pelo menos, faz um favor aos comunistas e aos ateus: se vais continuar a dizer as tuas palermices, não digas que és comunista nem ateu. Enterra-te sozinho e não ofendas aqueles que o são.
Seria bem mais proveitoso e económico para Portugal: abandonar a nossa participação na NATO, reduzir o staff na ONU e conter os gastos com o pessoal ao serviço da UE.
Se, depois disso, desse aos membros do Governo e da Assembleia da República as mesmas regalias dos seus pares da Finlândia, seria muito mais justo.
Assim como: talvez fosse mais justo se número de feriados em Portugal fosse igual aos da Alemanha, ou se o horário de trabalho fosse igual à média da UE. Bastava isso.
Um Estado deve ter relações diplomáticas com uma religião organizada em Estado?
Resposta: NÃO!
Porquê?
Pelas mesmas razões que o Estado não deve ter religião oficial, também é incoerente sustentar relações diplomáticas com uma caricatura de Estado, minúsculo e extremamente artificial, que faz da religião a sua razão de ser: o Vaticano.
Os Estados têm territórios, homens e mulheres que labutam, sector primário, secundário e terciário, enfim, toda uma actividade económica que caracteriza um Estado, um povo, uma nação…
Nessa perspectiva, os Estados interessam-se por manter relações diplomáticas, uns com os outros, na mira de firmarem pactos internacionais, relações económicas, culturais, turísticas, conhecerem, ao mais alto nível, o que é que os governos fazem, etc.
Neste sentido, actuam os embaixadores: fazem relatórios periódicos sobre o que se passa no país onde estão e remetem-nos para os seus governos; observam a política do país anfitrião; discernem oportunidades de investimento; promovem o país que representam, em suma, são embaixadores…
Ora, então, o que é que um Estado tem a haver ou a ver com o Vaticano???!!!
Nada!!! Absolutamente nada!!!
O Vaticano é um Estado de 0,44 km quadrados, artificialmente formado, composto por cerca de 700 homens e muito poucas mulheres (portanto, “país” machista e misógino), que vive da venda de selos, da colecta internacional proveniente das suas agências nacionais, de investimentos capitalistas internacionais e da entrada paga nalguns dos seus poucos edifícios.
O Vaticano não tem sector primário nem secundário nem terciário.
É o único Estado do mundo onde não nascem crianças.
Não tem turistas para visitar Portugal.
É um Estado governado por um monarca absolutista, que só não é hereditário porque… enfim…
O Vaticano é, apenas, a sede da ICAR…
O Vaticano é um artifício oportunista concedido pelo fascista Mussolini, no Tratado de Latrão, em 1929, para melhor seduzir o “bom povo” católico italiano. Fascismo e catolicismo… que melhor convergência!…
Como se uma determinada religião precisasse dum Estado artificial e supranacional para dirigir o negócio!…
Como se não pudesse dirigi-lo em edifício e regime legal nacionais!…
Portugal tem homens e mulheres, crianças que vão à escola e que se tornarão naqueles homens e mulheres, sector primário, secundário e terciário, turistas que vão visitar o estrangeiro, etc.
Consequentemente, o que é que Portugal tem a haver ou a ver com o Vaticano???!!!
O que é que o Estado português tem para relacionar com um “Estado” composto por um número insignificante de indivíduos que prosseguem uma determinada ideia de deus, como modo de vida???!!!
Compreendo que o núncio apostólico, em Lisboa, embaixador do Vaticano, esteja cá a tratar dos negócios da ICAR e a vigiar a excelência dos agentes nacionais na defesa da empresa divina de filial terráquea…
Compreendo que tal núncio remeta, periodicamente, um relatório para o presidente do conselho de administração do Vaticano, contando coisas de cá…
Mas, o que fará essa enormidade diplomática que é o embaixador de Portugal no Vaticano???!!! Alguém me poderá explicar?
Esse embaixador português fará relatórios sobre quê???!!!
Que interessam para quê???!!! Alguém conhece um cargo político mais inútil? Alguém conhece melhor sinecura política?
1- “Esse ” monarca absoluto”, pelo menos, é eleito em conclave. A chefe da igreja anglicana nem isso.”
É verdade! Mas porque a “chefe da igreja anglicana” é hereditária; o papa não, porque não pode ser. É uma diferença. Por isso é que há eleições, mas só uma vez, para o instituir no cargo.
A outra diferença é que a rainha do Reino Unido não é absolutista, ao contrário do papa.
De resto, o papa, chefe de Estado, é eleito por um conclave e não pelo povo. Isto é, é eleito por um escol da Igreja e não pelas massas populares que a compõem.
Está a ver a enorme diferença, Xpto? 2- “Não seria também boa ideia Portugal encerrar a sua representação diplomática na Grã- Bretanha, regida por uma monarquia totalmente hereditária ?”
Não, porque a monarquia inglesa é um regime com povo, território, economia, população, setores primário, secundário e terciário, com relações históricas com Portugal, plenas de conteúdo. Portanto, não se trata duma caricatura de país, composto por burocratas que prosseguem uma determinada ideia de deus e se organizam em Estado para isso.
O caráter hereditário ou mesmo absolutista dum Estado não é fator inibitório do estabelecimento de relações diplomáticas.
O que deve ser inibitório, neste caso, é a relação diplomática com um Estado religioso, artificial, fútil e inútil.
Os Estados laicos, por isso mesmo, não devem ter relações diplomáticas com Estados religiosos.
Infelizmente tu não sabes o que é “laico” e imaginas que é “ateu”.
Um estado laico até pode ter a colaboração das religiões, não pode é sujeitar-se a elas.
Um estado laico não é anti-religioso. A existência do estado laico é uma forma de validar e reconhecer as religiões.
Todos os estados laicos reconhecem as religiões, contrariamente aos estados ateus.
Evidentemente que o estado laico, ao reconhecer as religiões, das quais têm que se manter independente na sua prática institucional, não pode reconhecer, nem reconhece em parte alguma do mundo, o ateísmo. Pode, quando muito, reconhecer a legalidade jurídica da existência de associação de ateus, tal como reconhece de uma associação de coleccionadores de selos, de vendedores de peixe ou de provadores amigos do vinho da Bairrada.
Como se trata de assuntos menores, sem importância ou desprezíveis para as funções doe estado, o estado não tem que se separar do ateísmo, dos coleccionadores de selos, dos peixeiros ou dos bebedores de vinho da Bairrada.
A tua visão não chega para ver que que o Reino Unido, ou contrário do que dizes, é um estado que tem súbditos sujeitos de uma autoridade religiosa, ao contrário do Vaticano que não submete nenhum súbdito a essa autoridade temporal.
O Vaticano é um estado com uma economia, uma moeda e um sector terciário alargado. O Mónaco tem, praticamente, a mesma a estrutura económica.
As relações diplomáticas com o estado Papal (ou da Igreja Católica) é muito anterior às do Reino Unido (a qual já prejudicou severamente o país e a sua soberania). Além disso, há interesse de milhões de portugueses nas relações diplomáticas com a Santa Sé. Muitos mais do que com o Reino Unido. Aliás, sendo a UE um conjunto de regiões do mesmo espaço politico-económico, nem se justifica a existência de representações diplomáticas nesses países.
O Vaticano não é artificial, pois é historicamente fundado, justificado e reconhecido. Não é fútil nem inútil pois tem importância internacional no campo social, cultural, humanitário, assistencial, cientifico, ideológico, diplomático, religioso, etc, sendo reconhecido por todos os países e entidades institucionais do mundo e defendido pela maior comunidade internacional que se conhece.
A tua falta de conhecimento e a tua azia estão desfasadas da realidade.
1- “Infelizmente tu não sabes o que é “laico” e imaginas que é “ateu”.”
Claro que eu sei o que é “laico” e não confundo com “ateu”.
2- “A tua visão não chega para ver que que o Reino Unido, ou contrário do que dizes, é um estado que tem súbditos sujeitos de uma autoridade religiosa, ao contrário do Vaticano que não submete nenhum súbdito a essa autoridade temporal.”
O RU tem uma “monarquia que reina, mas não governa”. E tem uma Igreja associada a essa monarquia, que, obviamente, (já) não sujeita ninguém a uma autoridade religiosa…
3- “O Vaticano é um estado com uma economia, uma moeda e um sector terciário alargado. O Mónaco tem, praticamente, a mesma a estrutura económica.”
Mas o Mónaco não é um Estado religioso e estabelecer relações com o Mónaco não seria estabelecer relações com uma religião…
A economia do Vaticano é eminentemente financeira. Moeda?! Qual moeda? Pelo que não há nenhuma razão para sustentar relação diplomática com Portugal.
4- “Além disso, há interesse de milhões de portugueses nas relações diplomáticas com a Santa Sé. Muitos mais do que com o Reino Unido.”
– Que “interesse” é que têm “milhões” de portugueses nas relações diplomáticas com o Vaticano???!!!
– Em que é que esses “milhões” ultrapassam o interesse pelo Reino Unido???!!!
5- “O Vaticano não é artificial, pois é historicamente fundado, justificado e reconhecido.”
Foi artificialmente fundado pelo Tratado de Latrão, em 1929, assinado pelo fascista Mussolini, que assim vislumbrou uma boa oportunidade de fazer convergir o catolicismo com o fascismo e “engrandecer” a Itália e o poder fascista.
6- “Não é fútil nem inútil pois tem importância internacional no campo social, cultural, humanitário, assistencial, cientifico, ideológico, diplomático, religioso, etc, sendo reconhecido por todos os países e entidades institucionais do mundo e defendido pela maior comunidade internacional que se conhece.”
O Vaticano só tem a importância que os Estados a quiserem dar.
Tem a importância que os Estados e as suas camarilhas de interesseiros promovem para manterem “controlados” os seus católicos e para parecerem bem junto dos outros países, que também acham bem terem tais relações porque é costume….
Deam S-K
O negócio ficou esquisito … vamos ter de aguentar as pontas … se fôssemos trazer à consciência tudo que não é esclarecido sobre as religiões, muitos desmaiariam … é preciso dispor de muito potencial psicológico para aguentar o tranco … quem decifraria tudo, não compactuaria, e ainda se mantivesse ileso? É preciso ser homem, é preciso ser muito mulher, é preciso ser autêntico ser humano; isso implica coragem, disposição, sentimentos saudáveis, e brio pessoal e civil.
A Igreja Católica é a pior das máfias e a única que conseguiu converter o seu quartel-general numa cidade/estado com a troca de favores e conivência do
ditador fascista Mussolini que recebeu do Papa preciosas informações que lhe
permitiu aniquilar e silenciar muitos dos seus opositores e as transmitiu ao
seu aliado Hitler para prender e aniquilar famílias judias.
A Igreja Católica tem o sistema de informações mais antigo, mais barato e mais poderoso do mundo, as santas confissões, donde os que se confessam dizem tudo de si e dos outros!
Imagine-se o que os homens de saias têm feito ao longo dos séculos com as informações colhidas em todas as vertentes e níveis das sociedades que tratam e cruzam com santa piedade!
Não se confunda a religião com a organização da família Vaticano sequestrou, esculpiu e burila à vontade dos seus interesses e usa como arma de poder e submissão!
Recorde-se de como o Senhor Doutor Marcelo de Sousa, no exercício das funções de Presidente da República, selou vassalagem ao padrinho da família Vaticano com submisso beijou na mão.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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13 thoughts on “Portugal devia fechar a embaixada no Vaticano”