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  • 11 de Julho, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • História

Factos e documentos

Carta da Irmã Lúcia (“pastorinha” de Fátima) ao Cardeal Cerejeira (salazarista): “Salazar é a pessoa por Ele (Deus) escolhida, para continuar a governar a nossa Pátria, a ele é que será concedida luz e graça para conduzir o nosso povo pelos caminhos da paz e da prosperidade.”

124 thoughts on “Factos e documentos”
  • Jairo

    Então, a irmã Lúcia era uma salazarista, ou conspirava com forças internacionais para “dominar” o Estado Novo, esquema ao qual pertencia e de quem a PIDE DGS desconfiava?

    Pior a emenda do que o soneto…

    • Kavkaz

      A Sra. Lúcia era uma presa da Igreja Católica!

      • Jairo

        Segundo o artigo anterior, ó Kavascado, afinal a Irmão Lùcia era uma inimiga e conspiradora contra o salazarismo. Vejam lá se se decidem….

        Hilários…

      • Mr X

        Presa?
        Quem a prendeu?

        Isto é filosofia barata, mas todos nós somos presos…

      • Mr X

        Presa?
        Quem a prendeu?

        Isto é filosofia barata, mas todos nós somos presos…

        • besta

          “mas todos nós somos presos… ”
          “Nós” Quem?
          Vós, os crentes, sim!
          Concordo!

          • Mr X

            Aí está uma ideia “escalabrosamente” falsa,

            A religião dá um sensação de liberdade que os descrentes não têm. De tal forma isso é verdade que se torna, até contraproducente. Um católico não tem medo de errar porque Deus perdoa. O problema é quando os homens não perdoam.

            Mas os ateus não arriscam, pois só contam com o homem. Vivem muito mais condicionados. 

            Apesar disso, todos estão presos: à sua casa, aos seus bens, ao seu banco, ao seu emprego, à sua carreira, à sua ideologia, ao seu temperamento, aos seus ideais… 
            Quem é que não está preso?
            São os ateus?

          • Mr X

            Aí está uma ideia “escalabrosamente” falsa,

            A religião dá um sensação de liberdade que os descrentes não têm. De tal forma isso é verdade que se torna, até contraproducente. Um católico não tem medo de errar porque Deus perdoa. O problema é quando os homens não perdoam.

            Mas os ateus não arriscam, pois só contam com o homem. Vivem muito mais condicionados. 

            Apesar disso, todos estão presos: à sua casa, aos seus bens, ao seu banco, ao seu emprego, à sua carreira, à sua ideologia, ao seu temperamento, aos seus ideais… 
            Quem é que não está preso?
            São os ateus?

          • Mr X

            Aí está uma ideia “escalabrosamente” falsa,

            A religião dá um sensação de liberdade que os descrentes não têm. De tal forma isso é verdade que se torna, até contraproducente. Um católico não tem medo de errar porque Deus perdoa. O problema é quando os homens não perdoam.

            Mas os ateus não arriscam, pois só contam com o homem. Vivem muito mais condicionados. 

            Apesar disso, todos estão presos: à sua casa, aos seus bens, ao seu banco, ao seu emprego, à sua carreira, à sua ideologia, ao seu temperamento, aos seus ideais… 
            Quem é que não está preso?
            São os ateus?

          • Mr X

            Aí está uma ideia “escalabrosamente” falsa,

            A religião dá um sensação de liberdade que os descrentes não têm. De tal forma isso é verdade que se torna, até contraproducente. Um católico não tem medo de errar porque Deus perdoa. O problema é quando os homens não perdoam.

            Mas os ateus não arriscam, pois só contam com o homem. Vivem muito mais condicionados. 

            Apesar disso, todos estão presos: à sua casa, aos seus bens, ao seu banco, ao seu emprego, à sua carreira, à sua ideologia, ao seu temperamento, aos seus ideais… 
            Quem é que não está preso?
            São os ateus?

          • Evaldo Wolkers

            Eu acho um barato os religiosos que tentam provar a si mesmos que não estão presos e condicionados à sua religião dizendo “eu sou livre, eu sou livre, vocês malditos ateus é que estão presos” e aí vem dizendo sobre prisão a bens materiais. Se não está preso aos seus bens materiais e és um “santo” doe seu computador para um necessitado e pare de escrever coisas inúteis e sem fundamento na internet.

            Evaldo Wolkers.

          • Evaldo Wolkers

            Eu acho um barato os religiosos que tentam provar a si mesmos que não estão presos e condicionados à sua religião dizendo “eu sou livre, eu sou livre, vocês malditos ateus é que estão presos” e aí vem dizendo sobre prisão a bens materiais. Se não está preso aos seus bens materiais e és um “santo” doe seu computador para um necessitado e pare de escrever coisas inúteis e sem fundamento na internet.

            Evaldo Wolkers.

          • Anónimo

            Estás a ser palerma, pois nem sabes o que eu tenho dado.

            Estar preso aos bens materiais é usar o que não precisa e/ou fazer desse bens o centro da sua vida: passar a vida a pagar o carro, a casa, a mobília, etc, etc. 

            Quem te disso que isso se passa comigo, mentiu-te. 

        • Kavkaz

          Fala por ti, não fales por todos, como os padrecos costumam falar! Quanto à Sra. Lúcia é bem conhecido o facto de ter levado uma vida enclausurada na Igreja Católica, sem vida própria.

        • Kavkaz

          Não sabes que a Sra. Lúcia viveu enclausurada? Então nada sabes!

          Lê, por exemplo, o que o padre Mário de Oliveira escreveu em “Destaque 2, 19 de Fevereiro de 2006 em Portugal, “Este é o dia que a mentira fez”. Aqui:

          http://padremariodalixa.planetaclix.pt/html/fraternizar/edicao_161_01.html

          • Anónimo

            Agora, que te dá jeito, já citas o Padre Mário de Oliveira, Dr. Luis ?

            E no tempo em que puseste aqui a asquerosa frase de Diderot, também o estavas a incluir nos padres cujas tripas deviam servir para enforcar os últimos monarcas, ó grandecíssimo hipócrita ?

          • Mr X

            O Mário de Oliveira é um terrorista religioso, sem crédito na religião por não ser sério. Quem foi    banido acaba por vingar-se. Isso é normal em pessoas com a estrutura psicológica como a dele, que também é a de alguns ateus que aqui comentam.

            A opinião dele não pode ser validamente usada para justificar que é o objecto exclusivo da sua ira. 
            Ele, além de não ter credibilidade, não é crente mas anti-crente a falar como fosse crente; não é católico mas sim anti católico a falar como se fosse católico. Ou seja, é um aldrabão. 

          • Mr X

            O Mário de Oliveira é um terrorista religioso, sem crédito na religião por não ser sério. Quem foi    banido acaba por vingar-se. Isso é normal em pessoas com a estrutura psicológica como a dele, que também é a de alguns ateus que aqui comentam.

            A opinião dele não pode ser validamente usada para justificar que é o objecto exclusivo da sua ira. 
            Ele, além de não ter credibilidade, não é crente mas anti-crente a falar como fosse crente; não é católico mas sim anti católico a falar como se fosse católico. Ou seja, é um aldrabão. 

          • Anónimo

            É a tua opinião. Ela não tem qualquer importancia vindo de onde vem, da parte de um adepto do fascista Salazar. Isso de acusares o padre Mário de Oliveira de “terrorista religioso” é só para rir de tanta idiotice. O Tarrafal do Salazar deveria ser para ti o Paraíso da Igreja Católica!
             

          • Anónimo

            No tarrafal estavam tantos católicos como ateus, sabias?

    • hhh

      Lindo.

      Mais um documento histórico que vocês negam.

      Mas um tipo que diz que o outro disse que outro tipo andava na água já vos merece toda a credibilidade.

      Vocês são os campeões da mentira.

      É por estas e por outras que sempre me mantive afastado da religião.

      É mesmo por ter nojo de quem lá anda.

      • Anónimo

        E deste também tens nojo ó nojento ?:

        http://www.youtube.com/watch?v=HKokL592sGo

        • hhh

          Tens razão.

          Como a maior parte dos crentes que conheço é um nojo como vocês, esqueço-me de que existem muitos decentes.

          Infelizmente não aparece nenhum por aqui e o pessoal tende  a esquecer esse facto.

          Digamos que vocês são a  melhor propaganda para os ateus.

          Basta ler umas respostas vossas que apetece logo renegar a deus.

          • Anónimo

            De facto, confirmas o que sempre pensei de ti, agnóstico Moloch Baaal, és mesmo um nojo,para além de mentiroso ,caluniador e vassalo dos ateus.

            Tu dizes que te esqueces do que não te interessa normalmente reconhecer, pois és muito dado a injustas generalizações.

            Relativamente ao Luís Grave Rodrigues, já toda a gente aqui percebeu que és mesmo um cordeirinho manso, fartas-te de lhe render submissa vassalagem.

          • hhh

            Olha, as minhas respostas ao Orson e aos ateus, quando se comportam como tu, já estás farto de as conhecer.  Estás a fazer o teu número habitual da histérica hipócrita.  Continua que te fica bem, assim como assim já dei para perceber que não bates bem.

            Entretanto, ao contrário de ti que nunca reconheces nada, eu não me faço de esquecido, visto que acabei de reconhecer o meu erro.

            Mas tens de compreender que conviver com merda como tu pode levar a preconceitos injustos contra os crentes.  

            Por exemplo, eu acabei de reconhecer um erro, ora compara lá com atua atitude;

            Como HABITUALMENTE estás a assistir à maioria dos crentes presentes a defenderem as ditaduras conservadoras de direita.

            A ver se tu reconheces que a tua teoria de que a violência dos crentes está generalizada ?

            Continuas com a mesma aldrabice negacionista mesmo com este lindo espectaculo à frente dos olhos.

          • Anónimo

            O que tu de mim possas dizer é igual ao litro, taralhoco.

            Um gajo que, como tu defende a pena de morte e se congratulou com a sentença de lapidação contra Sakineh Astani, é um abjecto reaccionário, travestido de ” progre” de última hora.

          • Anónimo

            Tens razão, sou a favor da pena de morte para assassinos, tal como a maior parte dos crentes, como podemos ver em todos os regimes  teocráticos que já existiram, no bible belt americano e no facto de até o catecismo católico ainda aceitar a pena de morte.

            Mas, ao contrário de vocês, sou incapaz de insultar, agredir, perseguir ou assassinar alguém apenas por ter uma sexualidade diferente da minha, como vocês fazem rotineiramente.

            Nesse aspecto, se Sakinehe foi condenada só por adultério, tu és tão assassino como os que a mataram, porque estás sempre a minimizar o problema da violência na religião – e a criticar a sexualidade dos outros.

            Logo, és tão assassino como os seus assassinos.

      • Anónimo

        E do Orson Welles e do Luís Grave Rodrigues também tens nojo, ó agnóstico e vassalo dos ateus ?

        http://www.ateismo.net/2011/06/06/agnosticismo/

        • Anónimo

          Já te respondi umas cinquenta vezes que, quando se portam de forma hipócrita como tu, por exemplo, negando os crimes cometidos no âmbito do ateismo tal como tu minimizas os crimes cometidos no âmbito da religião, são tão nojentos como tu.

          Mas podes repetir mais cinquenta vezes a mesma pergunta que eu terei o prazer de te dar mais cinquenta vezes a mesma resposta.

          A minha única questão é que, ter de repetir cem vezes a mesma resposta à mesma pessoa é como se estivesse a falar com um atrasado mental.

          Mas como estou a falar contigo suponho que tenho encarar isso com naturalidade.

          Podes então voltar a repetir a pergunta para eu te voltar a  dar a mesma resposta.

      • Mr X

        Documento?

        E achas, segundo os temos em que está escrito, alguém atribuirá a sua autoria real a uma pessoa como a Irmã Lúcia?

        Aliás, a negação disso é feita pelo próprio Carlos Esperança. 

        Como se vê na imagem, o início do texto com aspas e reticências indica uma citação. Quem citou quem?

    • Anónimo

      Deve ser uma surpresa do caraças a irnã Lúcia ser Salazarista.

      O cardeal Ceregeira era Salazarista, o Salazar era ultracatólico, tu que és católico radical vens para aqui defender o Salazar mas só para contrariar a Lúcia já era impossível ser.

      Vocês parecem putos de 3 anos a fazer birras.

      Avossa idade mental explica muita coisa acerca da vossa fé…

  • Kavkaz

    A Sra. Lúcia sabia que “Deus” gostava muito do Salazar (obteve a informação do cimo duma árvore?).

    Seria uma questão de apreço de “Deus” por Ditaduras?

  • Kavkaz

    A Sra. Lúcia sabia que “Deus” gostava muito do Salazar (obteve a informação do cimo duma árvore?).

    Seria uma questão de apreço de “Deus” por Ditaduras?

  • Jairo

    O facto, é que Salazar conduziu a nação pela paz e prosperidade…

    Gostem ou não.

  • Jairo

    O facto, é que Salazar conduziu a nação pela paz e prosperidade…

    Gostem ou não.

    • Kavkaz

      Mereces ser laureado pela burrice! Até tens fé no Salazar…

      O Salazar “conduziu”, mas foi à bordoada e à custa da miséria dos portugueses. Até tiveram de sofrer uma guerra colonial de 13 anos.

      Ó Jairo, és mesmo IGNORANTE.

      • Jairo

        A guerra colonia foi na verdade a luta contra terroristas, comunistas e traidores apoiados pelos nossos amigos traidores norte-americanos. Vai estudar como começou a guerra colonial. Qualquer estado de direito enviaria forças militares para repor a ordem, naquelas circunstâncias de terrorismo genocida. E depois de sairmos de lá, foi o que se viu. A guerra civil nesses territórios matou muito mais gente, do que os 13 anos de manutenção da ordem, feita pelo bravo exército português.

        • Elmano1948

          Oh jagunço! A guerra colonial empreendida pelos povos colonizados por Portugal era uma guerra de libertação. Contra a exploração a pilhagem e o atraso a que estavam submetidos. Foi a única maneira de se verem livres de um regime de casmurros que não compreendeu os ventos da história. Tivesse a chamada classe média, os teocratas e os intelectuais de pacotilha compreendido a história e teriam derrubado Salazar e entregue o poder a homens que nos podiam ter livrado desse período negro da nossa história. Lembro-me de Norton de Matos e Humberto Delgado só para indicar homens do regime que viram que este estava condenado pela história.  Mas nem mesmo depois de ter sido derrotado na Índia, onde quis sacrificar todos os militares ali deslocados, percebeu que a derrota final estava a caminho e era necessário mudar. Eu estive em África. Como membro de um exército de ocupação. Não a lutar contra os guerrilheiros africanos mas a lutar contra a guerra e contra o regime. Por duas vezes recebi ordem de prisão. É verdade que os povos das ex-colónias ficaram com uma guerra civil depois de derrotarem os colonialistas portugueses. Mas hoje tem índices de crescimento muito superiores a Portugal. Angola compra já participações em empresas portuguesas. E os problemas que ainda têm estão a resolvê-los. Ao contrário de Portugal que cada vez se afunda mais.

        • Kavkaz

          Foste muito bem derrotado! A História o confirma. E o Povo Português derrotou o fascismo em 1974.

          E a Igreja Católica andou de braço dado com a ditadura fascista. O Cardeal Cerejeira amava o beato Salazar.

          E o Jairo é um IGNORANTE! Ajoelha-te|

      • Mr X

        Porquê Kavkaz? O que o Jairo disse é mentira?

        • Kavkaz

          Padreco da treta, claro que os padrecos são aldrabões!

          • Mr X

            Olha para ti primeiro e vê se tens dignidade para analisar os outros. 
            Não escreves uma linha que não seja um disparate ou uma verdade inventada.

          • Anónimo

            Consegues dar um só exemplo. ó nabo de joelhos?

      • Mr X

        Porquê Kavkaz? O que o Jairo disse é mentira?

    • carlos cardoso

      Essa é a maior asneira que aqui foi escrita: quanto à paz Salazar, pela sua estupidez e falta de visão, conduziu-nos à guerra colonial; quanto à prosperidade, Salazar, pela sua estupidez e falta de visão, conduziu-nos a ser o país mais atrasado da Europa (e se hoje ainda o somos é muito por culpa dele).

    • carpinteiro

      Jairo.
      «que Salazar conduziu a nação pela paz e prosperidade…» é uma anedota parecida com a do Dr. Cavaco Silva que quando primeiro ministro nos convencia que devia-mos ficar-lhe eternamente gratos por nos colocar no – “pelotão da frente”, rumo ao “púgrésso” -.

  • Jairo

    Quanto à miséria, talvez o Kavascado ache que no tempo de Salazar, que herdou um belo país arruinado pela I República, já havia computadores com internet nos países vizinhos. 

     Vocês são capazes de louvar a I República, que enviou camponeses analfabatos para um conflito bélico mundial à época tecnologicamente inovador,mas condenam e diabolizam a acção portuguesa no ultramar dos anos 60 e 70, que iniciou-se para colocar fim à acção de terroristas, como os assassinos racistas da UPA.

    • Kavkaz

      Ó padreco da treta, não escrevas o que eu penso, pois não acertas uma… És um tresloucado católico que inventa o que eu penso e o até inventas deuses inexistentes.

      O salazarismo foi o Verão republicano da Igreja Católica! Ditadura e Igreja Católica faziam as delícias do Cardeal Cerejeira, esse oportunista!

    • Kavkaz

      Ó padreco da treta, não escrevas o que eu penso, pois não acertas uma… És um tresloucado católico que inventa o que eu penso e o até inventas deuses inexistentes.

      O salazarismo foi o Verão republicano da Igreja Católica! Ditadura e Igreja Católica faziam as delícias do Cardeal Cerejeira, esse oportunista!

  • Jairo

    Não se trata aqui de ser “salazarista”, mas de ser sério e analisar a história à luz do contexto da época em causa.. Não divindo o mundo em: os bons comunas-socialistas da “Independência” e o mauzão “fascista” do Salazar…

    • Kavkaz

      Ó padrecdo, tu não és sério. Tu és mentiroso e defensor da ditadura fascista!

      Um padreco vive na mentira!

    • Kavkaz

      Ó padrecdo, tu não és sério. Tu és mentiroso e defensor da ditadura fascista!

      Um padreco vive na mentira!

  • Mr X

    Hoje um politico como Salazar vinha mesmo a calhar. 

    Agora começo a estar confuso: um diz que a igreja era o inimigo de Salazar, outro diz que a Igreja defendia Salazar…

    Decidam-se, sff.

    • Kavkaz

      Estás confuso, pois deturpas o que lês. Um padreco é um salazarista derrotado e cheio de raiva e ódio à liberdade do 25 de Abril.

      Os padrecos são uns fustrados, pois vivem na Mentira religiosa!

  • Mr X

    Afinal o Carlos Esperança está mesmo doente. Até já entra em contradição consigo mesmo: ora diz uma coisa, ora o seu contrário.  E, quer fazer crer que as duas estão certas… 

    Hospital, Carlos!

    • Kavkaz

      Sabes ler, mas não mais que isso. Não percebes o que lê, ó padreco marreco da tola!

  • Anónimo

    Aristides de Sousa Mendes, católico, um Homem com H grande mais uma vítima do ditador ( e maçon ? ) Salazar:

    http://www.youtube.com/watch?v=cs_jH_1UlYg

    • Mr X

      Não me digas que, por ser herói vais descobrir que ele era ateu?

      • Anónimo

        Então mas não és tu que estás a elogiar o Salazar ?

        O mesmo Salazar que negou os vistos aos judeus e que lixou a carreira ao Sousa Mendes como represália por ele ter salvo esses mesmos judeus ?

        Então agora o Salazar já não é o mais sério de todos os portugueses ?

        Vocês contradizem-se tantas vezes que fico a pensar se não estarei a falar com burlões acabados de fugir da penitenciária.

    • Anónimo

      Caso não saibas, o Salazar foi dirigente do partido católico português, partido com ligações à igreja e ao Vaticano que congregou a maioria do voto católico em Portugal.

      Por isso, até institucionalmente, Salazar foi muito mais representativo do catolicismo em Portugal do que o Sousa Mendes.

  • Rossano

    Coitada da Irmã Lúcia. Bem disse o Kavkaz, “era uma presa da Igreja Católica”, que dedicou toda uma vida por uma causa, que na minha opinião, não conduz a nada. No entanto, trata-se de um documento que nos indica bem qual era a direção da Igreja Católica, não só em Portugal, mas na Espanha, Itália, Alemanha e outros, ou seja, ao lado dos fascistas.

  • Kavkaz

    O arauto da aldrabice, o Jairo, escreveu que “Salazar conduziu a nação pela paz e prosperidade…”
    Esse mentiroso profissional não vai longe. Basta recordar-lhe as palavras da carta da Sra. Lúcia para se perceber que fome e miséria havia muita no tempo do fascismo. Lá diz assim: “É preciso fazer compreender ao povo que as privações e sofrimentos dos últimos anos não foram efeito de falta alguma de Salazar, mas sim provas que Deus nos enviou pelos nossos pecados”.

    Como se vê “é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo”!

    – Ó Jairo, quem é mais Mentiroso? Tu ou a Sra. Lúcia das visões analfabetas?

    • Kavkaz

      Segundo a Sra. Lúcia o culpado das “privações e sofrimentos dos últimos anos” foi “Deus”. Este é muito vingativo e sádico! Gosta de ver o Povo a passar fome!

      • Kavkaz

        Escreveu a Sra. Lúcia: “Já o bom Deus ao prometer a graça da paz à nossa nação nos anunciou vários sofrimentos, pela razão de que nós eramos também culpados”.

        – Ó “especialistas”, Jairo e Mr X, onde é que o vosso “Deus anunciou vários sofrimentos”? E os portugueses eram culpados do quê?

        Serão culpados de não terem apoiado o Hitler?

        • Mr X

          Não são culpados de não apoiar Hitler mas são culpados de não ter encarcerado e julgado, atempadamente, os “hitlers” da primeira república.  

    • Anónimo

      Não se pode considerar o Jairo (entrecosto, mas não se sabe se de bovino se de suíno) como um mentiroso. Porque para ser mentiroso é preciso ter capacidade intelectual. O Jairo acredita MESMO no que diz – o que faz dele um não-mentiroso.
      Mas a verdade é que o Jairo não tem culpa: ele é assim mesmo, foi assim que o fizeram. Por isso, o Jairo é inimputável.

      • Kavkaz

        Caro JoseMoreira, dou-lhe razão em parte. No plano subjectivo o Jairo não será mentiroso, será um anjinho, pois ele sabe pouco e desconhece a realidade. Toma o pouco que sabe por Conhecimento, o que não chega.  Os factos reais, objectivos, é que fazem dele um mentiroso, pois Salazar fez muito feliz os fascistas e a Igreja Católica, ao implantar uma Ditadura em Portugal e em que só os membros do partido “União Nacional” podiam votar, neles próprios. Além das condições de vida dos portugueses que tinham de calar e comer o menos possivel, pois o ouro acumulado no Banco de Portugal era uma prioridade nacional. Quem viveu aquele período lembra-se de no Alentejo, por exemplo, os assalariados comerem pão e azeitonas ao almoço no intervalo dos trabalhos agrícolas. Não ganhavam para mais no tempo de Salazar…

        O Jairo, realmente, é inimputável por ser mentiroso, objectivamente, pois todas as religiões o são e nenhuma foi condenada por mentir… As religiões, “todas diferentes, todas iguais”, não podem todas falar Verdade ao mesmo tempo já que dizem coisas diferentes e, por vezes, bem distintas.

        Um abraço.

        • Jairo

          No tempo da I República do Afonso Costa é que era. Os camponeses alentejanos almoçavam faisão! Ou não. Não vamos ser assim tão irónicos. Não gozemos com a pobreza. Estamos a falar de trabalhadores. Quanto muito, no tempo da I república,. os camponeses almoçavam no Mc´Donalds, ou então telefonavam para a telepizza.

          O Salazar é que  empobreceu o país. Antes dele, era uma riqueza do catano. Ele veio meter toda a gente a pão e a água…

          Viva o rigor histórico, e devidamente contextualizado, do Kavascado..

          • Kavkaz

            Jairo, não sei para chamas para aqui o fascista do Salazar. Terás saudades? Eu não! Eu ainda me lembro de ouvir os discursos dele, naquele monotom de beato convencido de que era o detentor da verdade celeste e quem discordasse iria parar à Rua António Maria Cardoso em Lisboa ou ao Tarrafal para aprender a calar.

            As tuas cabeçadas contra a I República fazem parte do arsenal de argumentos dos padres atordoados com a perca de privilégios após o derrube da Monarquia. Não precisam de chorar tanto, pois o Vaticano não ficou mais pobre por causa disso. Continua a nadar em riqueza, apesar de falarem sempre em pobres para impressionar os incautos. 

            A D. Lúcia é que fez um serviço completo incontornável de que a Igreja Católica hoje se aproveita b€m. E pagou com a clausura a vida inteira. Teve o que procurava… Não serve de exemplo numa Sociedade livre e Democrática!

          • Mr X

            Salazar foi o politico mais sério de Portugal, de que há memória.

            Foi um acérrimo defensor do país e da paz.
            Um erro estúpido é atribuir a Salazar a responsabilidade da Guerra colonial, quando ele apenas se defendeu. Exactamente o mesmo que faz hoje a nosso vizinha Espanha. 

            Durante o tempo de Salazar, com o desenvolvimento e as obras públicas, as condições dos portugueses fora milhares de vezes melhores do que as da primeira república. 
            Fizeram-se vultosas obras: pontes indispensáveis; os aeroportos de Lisboa e Porto; grande parte dos portos de mar e estaleiros navais, milhares de escolas, milhares de quilómetros de estradas e caminhos-de-ferro, grandes barragens, infraestrutura agricolas, etc, etc.  

            Talvez tenha falhado na questão da liberdade politica. Mas, também há especialistas avalizados que garante que, se ele tivesse optado por uma democracia liberam, em poucos meses Portugal voltaria ao era antes de 1926. 

            Salazar era exigente consigo mesmo e não tolerava extravagâncias nem banditismo. Os que mais se queixam dele não são pessoas que fizessem muito por todos nós, muito menos foram mais “edificadores” e defensores de Portugal do que ele.  

            Agora mesmo, e apesar de desejar viver numa democracia  e em plena liberdade, quando vejo nas notícias um assalto a um hotel no Algarve, não posso deixar de dizer: volta Salazar e mete estes bandidos na ordem. 
            Com tantos ladrões à solta, com tanto parasita e libertino que vive à nossa custa e quer fazer o que lhe dá na gana, é mais do que evidente que Salazar seja considerado uma besta. Se ele voltasse, estes ladrões e muitos outros não fariam o que fazem

            Isso está mal?

          • Kavkaz

            A tua opinião sobre o fascista Salazar é de atrasado mental… Os portugueses deram a resposta a esse beato ditador em 25 de Abril de 1974 quando sairam à rua a apoiar o Movimento das Forças Armadas e pela Democracia.

            Ó Mr X, mete-te num pópó e vai dormir ao cemitério de Santa Comba Dão! É lá o teu espaço!

          • Anónimo

            “Os portugueses deram a resposta a esse beato ditador em 25 de Abril de 1974 …”

            Os mesmo que o elegeram o
            “maior português de sempre”.

             

            A diferença
            de comportamento está na euforia do momento. Hoje toda a gente sabe
            que o 25 de Abril tinha na sua génese uma
            questão particular dos militares e não
            esse heroísmo patriótico que depois se imprimiu à acção.  

             

            A euforia do momento foi refreada
            pela História séria e imparcial. As pessoas que saíram à rua fazem
            o mesmo quando o seu clube ganha a campeonato, quando o seu
            partido é eleito. 

            Teriam feito o mesmo se Marcelo
            Caetano estivesse na rua em vez do Salgueiro Maio.  

            Balelas tuas.  

             

            Hoje, quando já nada resta do 25 de
            Abril, quando o espírito revolucionário (que se infundiu no povo com
            propósitos próprios e bem determinados) se diluiu, resta-nos a
            libertinagem (por adulteração doentia da liberdade) e a
            permissividade desregrada, cujos frutos estão à vista.

             

            Continuo a achar que o regime
            fascista era incorrecto em alguns aspectos e condenável em muitas coisas. Mas,
            por certo, Salazar e Marcelo foram bem mais importantes para Portugal, melhores
            governantes, gente mais culta, honesta e dedicada que a quase totalidade dos
            políticos de hoje.

            Pondo, numa balança de partos
            iguais ,  a honestidade, a seriedade e
            dedicação desinteressada de todos os governantes de hoje, num dos pratos e
            noutro a iguais qualidades de Salazar e Marcelo, os dois sozinhos ganham.
            Duvidas?

          • Anónimo

            Só uma duvida:
            Quantos mortos e prisioneiros políticos é que podemos contabilizar no actual regime?
            É que gente culta, honesta e dedicada, que assassina ou enclausura todos aqueles que se lhe opõem, merecem pouco mais que desprezo e repulsa.

  • Anónimo

    Factos e documentos

    A VERDADEIRA FACE DO ATEU ESTALINE:

    http://www.youtube.com/watch?v=VmSc8ZKvDKw

    • Mr X

      Para os ateus, estas imagens só seriam chocantes se fossem provocadas por um crente. 

      • Anónimo

        Ná, eles admitem que é chocante, simplesmente dizem que um ateu perseguir os crentes para impor o ateísmo não tem nada a ver com o facto de serem ateus.

        Mas um crente perseguir os ateus para impor a crença já tem tudo a ver com o afcto de serem crentes.

        Nesse aspecto eles são tão hipócritas como vocês.

  • Jairo

    Tive familiares na guerra colonial, e não admito que marxistas e defensores da I República me queiram dar lições de democracia.

    Mantenho: o vosso querido Afonso Costa e restante cambada, enviaram tão somente camponeses e analfabetos para a então guerra mais tecnologicamente desenvolvida da História. Mas vocês adoram o Afonso Costa…

    Eu também tive familiares na I Guerra Mundial. Entre o Afonso Costa e Cia que mandara um antepassado meu para a I Guerra Mundial, e o Salazar que mandou outro para defender as populações do Norte de Angola, em 1961; eu sei distinguir quem fez o que tinha de ser feito, e quem submeteu pobres e ignorantes à sua megalomania política.

    • Mr X

      Factos que ninguém desmente, Jairo!

      • Anónimo

        E quando os pides asfixiaram a secretária do Humberto Delgado ?  Também foi um acto exemplar ?

    • Anónimo

      Sim, e assassinar um general das suas próprias forças armadas, mais a desgraçada da secretária, com requintes de crueldade, só porque também lá estava, deve ter sido um acto exemplar para um representante da “religião do amor” que defende “intransigentemente o princípio da vida” e mais outras aldrabices descaradas.

      O que vale é que está cá o antonino aldrabão para jurar a pés juntos que casos como os vossos “não se podem generalizar” apesar de serem completamente generalizados…

    • Anónimo

      Estava a “defenser as populações do norte de Angola” ?  

      Incluindo as que se estavam a revoltar ?

      E quando Portugal conquistou essas populações também foi para as defender ?

      Por exemplo, quando invadiu os cuamatas foi para os “defender” ?

      Foi para defender o Gungunhama que Mouxinho o prendeu ?

      Calculo então que não tenhas objecções quando os comunas dizem que a Rússia asfixiou em sangue a primavera de Praga para “defender” os checos.

      Ah.

      Aí já é diferente não é ?

      Ora se diz uma coisa ora o seu contrário conforme nos convém não é ?

      Vocês são todos a mesma merda.

  • BBB

    Mais uma confirmação de que até a ignorância que se faz publicar por uma mente vazia e inútil, aliada ao miserabilismo humano, prova a redenção (neste caso, de um povo inteiro!), mais que não seja, motora! Às armas! É uma síntese do diabo!

    Puta que os pariu a todos os mortos. Que gentinha porca, só comendo e fazendo os ingénuos comer da defecações da imaginação…

    VIVA ABRIL E A VIDA!

  • Nuno Dias

    Carlos Esperança,
    qual é a origem desta cópia? Como poderei verificar a autenticidade?

    • Carlos Esperança

      Arquivada na Torre do Tombo. Há outras a pedir a proibição (a Marcelo) das saias curtas.

      • Anónimo

        Coisa que ainda hoje se faz em muitas escolas portuguesas, em muitas empresas, por exemplo nos EUA, Alemanha, Hong Kong, Reino Unido, etc. 

        (Contra minha vontade, está claro. Pois gosto de apreciar uma boa mini-saia. Proibam-se antes os “bichas”, sff.) 

  • Anónimo

    Enquanto cristão, não me revejo na fenomenologia de Fátima nem na pseudo-religião fatimista emergente em 1917, e considero deplorável todo o aproveitamento eclesial e político que foi feito da Irmã Lúcia.

    Aqui deixo mais um elemento para reflexão:

    http://2.bp.blogspot.com/_PC0ulXtJKDI/S3ArVt1BBYI/AAAAAAAAAFk/6XsAhc_Aoo0/s1600-h/Carnaval+01.jpg

    • Anónimo

      Gostei. Ao que parece, Lúcia conversava muito com “nosso senhor”. Ela até sabia do que “nosso senhor” gostava ou não.
      O que é grave é haver pessoas a “embarcar” nestas aldrabices.

      • Anónimo

        Sou cristão, mas não reconheço na fenomenologia ou embuste de Fátima qualquer laivo de Cristianismo e, nesse ponto concreto, acompanho as lúcidas reflexões do Padre Mário de Oliveira, um homem honesto e generoso.

        • Anónimo

          Ah.

          Mas não admites que estes embustes estão generalizados e são generalizadamente usados pelas igrejas para enganar a generalidade das pessoas.

  • Joaowelsh

    Esta ideia de duas irmãs Lucias que o José Moreira indica no link ´e bastante interessante. Isto parece uma daquelas teorias da conspiração americanas, mas devo confessar que com as duas fotografias fiquei confuso.

    • Anónimo

      É preciso ler o texto. De qualquer modo, e como diria o anúncio, “eu ainda sou do tempo” da Lúcia dos dentes tortos; e quando apareceu a Lúcia dos dentes direitos, também fiquei confuso. Mas a verdade é que nessa altura ainda não havia internet. O que eu posso garantir, porque a memória o vai permitindo, é que houve muitos anos em que não se falou de Lúcia; e, de repente, ela “reaparece” e salta para os holofotes.

  • Kavkaz

    Memórias…

    Irmã Lúcia
    Quando a 11 de Fevereiro de 2005 faleceu Lúcia, a mais antiga sequestrada do mundo, condenada a clausura perpétua, acabou-se o sofrimento e a solidão a que a condenaram.
    Não foi a única a quem, no primeiro quartel do século XX, a fome, instrução rudimentar e fanatismo religioso deram volta à cabeça e a levaram a ter visões. Os mais agressivos acabaram no Sobral Cid e no Hospital do Lorvão, duas unidades criadas para os doentes psiquiátricos da zona centro do país.
    Quando os pacientes eram dóceis e crentes e os delírios apenas mostravam o Inferno e as almas que o habitavam, particularmente o administrador de concelho de Ourém, que desprezava a missa e os sacramentos, eram destinados à vida monástica.
    Lúcia teve o azar de não encontrar um médico e tropeçar nos padres; de não precisar de calmantes e bastar-lhe o terço como redutor da ansiedade; de lhe recusarem os pingos e internarem-na. Assim, passou a vida, mortificada pela fé, a jogar às adivinhas com o fim da guerra, o mau feitio do divino e o tiro na batina de um Papa vindouro.
    Pobre mulher que sofreu cárcere privado sem que uma assistente social lhe valesse, sem que um juiz indagasse da situação a que a submeteram, sem que alguém lhe aliviasse as dores do corpo e lhe curasse a tristeza da alma.
    Se Deus existisse não seria tão cruel que submetesse uma pastora, habituada às cabras e às mentiras para divertir os primos, a tão cruel calvário. O rapto, sequestro e lavagem ao cérebro a que foi submetida a pobre criança é um crime sem perdão, uma crueldade de que são capazes os que nunca tiveram filhos.
    # um artigo de Carlos Esperança

    • Anónimo

      “a mais antiga sequestrada do mundo, condenada a clausura perpétua, acabou-se o sofrimento e a solidão a que a condenaram.” 

      Uma prisioneira por vontade própria? 

      Explica-me como é que, a recrutaram para “mártir da causa. 

  • Kavkaz

    Segundo o livro de João Ilharco “Fátima desmascarada” Lúcia nasceu no lugarejo de Aljustrel “pequeno aglomerado de casas térreas humildes e escuras, escondido no meio de montes que fazem parte da Serra de Aire.

     
    Afastada de Aljustrel cerca de dois quilómetros, existia uma pequena depressão, cavada entre montes pedregosos, conhecida pelos nomes de Cova de Iria ou Lagoa de Carreira. Era uma região de bom vinho, apaladado e forte. À época das aparições esta região montanhosa estava privada de bons meios de comunicação, numa zona onde se consome vinho de elevada graduação alcoólica, segundo a opinião do Dr. Binet-Sanglé, que foi lente de psicologia, citado por João Ilharco.

     
    Os habitantes de Aljustrel eram profundamente religiosos e, na sua quase totalidade, analfabetos. A dureza da vida, como sempre aconteceu, torna a fé mais viva.

     
    Lúcia viva rodeada de pessoas ignorantes e crendeiras, que revelam acentuada tendência para a crença no sobrenatural, a única instrução que recebe é de carácter religioso. A acreditar no que foi escrito no livro “Jacinta” pelo Padre Galamba de Oliveira, aos dez anos (altura das aparições) Lúcia não compreende o que sejam meses e anos e não sabe distinguir uns dos outros os dias da semana. O bispo de Leiria chama-lhe “criança sem instrução de espécie alguma e duma rudimentar educação” /Provisão do Bispo de Leiria, de 3-5-1922.

     
    O pai de Lúcia era António dos Santos e tinha a alcunha do “Abóbora”. Era mole e arrastado, deixando por isso atrasar as suas terras e não tirando delas quanto podiam dar. Prestava culto a Baco, gostava muito da pinga e quando não andava no campo a labutar, era na taberna.

     
    A mãe de Lúcia, aos serões, à luz da candeia, lia aos filhos episódios do “Velho Testamento” – nos quais a divindade está em contacto directo e permanente com os homens – e a “Missão Abreviada”, que relatava a aparição de La Salette. Lúcia, por consequência considerava facto trivial a aparição de entes sobrenaturais a qualquer pessoa.

     
    Nenhum dos 3 pastorinhos sabia ler. É neste ambiente e com estas crianças que se prepara o fenómeno que transformaria a vida daquela região e da ICAR, deixando os 3 protagonistas com uma vida apagada e sem futuro.

  • Kavkaz

    O livro “Fátima desmascarada”, de João Ilharco, conta as descrições que dela fizeram à época das “aparições”, pág. 38:
     
    Cito:
     
    «Lúcia /ainda não a tratavam por “irmã”- nota de kavkaz/, aos 10 anos, era uma mocetona robusta, rude e áspera como o ambiente em que vivia, de feições grossas e carregadas, com beiços carnudos, boca larga e nariz chato. A beleza passou de largo por ela» – escreve Costa Brochado em «Fátima à Luz da História», pág. 158.
     

    Leopoldo Nunes, no seu livro “Fátima”, em pinceladas mais breves, conserva-lhe o perfil: «Era uma rapariga forte, de rosto grosseiro e largo, modos acanhados de criança inculta».

     
    Antero de Figueiredo, dá mais uns retoques, mas o retrato permanece fiel:
    «Lúcia, a menos criança das três, na idade, no corpo e no tento, tinha aspecto duma serrana rude: face trigueira, boca larga, lábios grossos, as sobrancelhas espessas e quase travadas, sobre o olhar duro, davam-lhe o aspecto trombudo de arrenegada» /“Fátima”, pág.29/.

     
    O bispo de Leiria chama-lhe «criança sem instrução de espécie alguma e duma rudimentar educação». /Provisão do Bispo de Leiria, de 3-5-1922/.

    … … …

    … um reparo feito pelo Padre João di Marchi a respeito de Lúcia, no seu livro “Era uma vez uma Senhora mais brilhante  que o Sol” /pág. 27/. Diz ele:

    «Qualquer fisionomista ter-lhe-ia atribuído um carácter grosseiro, senão perverso.»

  • Kavkaz

    Transcrevo do livro “Fátima desmascarada, a verdade histórica acerca de Fátima documentada com provas” de João Ilharco, Coimbra, 1971, 3ª Edição do autor.

     
    O sobrenatural de Fátima foi obra de um pequeno grupo de eclesiásticos, inteligentes e ousados, que tinham contra o regime republicano, implantado em 1910, grandes ressentimentos.
    A República reduzira a importância social do clero e os seus rendimentos, e isso levou os padres a hostilizarem abertamente o novo regime tanto no púlpito como fora dele.
    E se eclodisse em Portugal um fenómeno sobrenatural, capaz de causar alguns engulhos a republicanos e livres-pensadores?
    Usando de prudência e de absoluto sigilo, dois ou três eclesiásticos começaram a estudar um plano de actuação – e desses conciliábulos nasceram as aparições da Cova de Iria, na Freguesia de Fátima, distrito de Santarém.

    Os autores do sobrenatural de Fátima pretendiam alcançar três objectivos imediatos:
    1º- Tentar a fundação duma nova Lourdes, que conservava então o primeiro lugar entre os centros de peregrinação do mundo católico.
    2º- Arranjar uma copiosa fonte de receita para a propaganda católica.
    3º- Fazer de Fátima uma arma contra o regime republicano, implantado em Portugal em Outubro de 1910.

     
    O primeiro objectivo é denunciado pelo Boletim do clero de Vila Nova de Ourém, sede do concelho de que faz parte a freguesia de Fátima, o qual, após a terceira aparição (13 de Julho de 1917), soltava este jubiloso brado em seu número de 29 de Julho:
    “Quererá a Rainha dos Anjos fazer desta freguesia (Fátima) uma segunda Lourdes?!… Ah! Quem o merecera! A Deus e à Virgem nada é impossível.”
    O clero, todavia, era o primeiro a não confiar demasiadamente nos bons ofícios da divindade. Não seria mais seguro que os interessados pusessem mãos à obra? O aguerrido semanário católico de Leiria “O Mensageiro”, ali à beira de Fátima, era dessa opinião, como se vê pela pergunta que fazia em 30 de Maio de 1917, em artigo de fundo:
    “Católicos de Portugal, porque fiais só do céu a realização das vossas esperanças?”
     

    O segundo objectivo foi posto em foco no órgão de grande informação “O Século”, de 13 de Outubro de 1917, por Avelino de Almeida, enviado especialmente a Fátima para fazer a reportagem dos sucessos da Cova da Iria:
    “Haverá por acaso especuladores que se aproveitam do ensejo para a efectivação de recônditos mas lucrativos planos, em que na santa e eterna ingenuidade representa a matéria prima a explorar? Não o negaremos nós, porque a lição dos factos no-lo vem ensinando através dos séculos, nem pasmaremos se amanhã se descobrir que as faladas aparições de Fátima redundam, sobretudo, em vantagens temporais para muita gente.”
     

    O terceiro objectivo – fazer de Fátima uma arma contra a República -, em 1917 estava em primeiro plano, e isso era sabido tanto nas hostes católicas como nas republicanas. De um modo geral, os católicos hostilizaram, quanto puderam, o novo regime, dando origem a grave ressentimento entre os republicanos e a Igreja.
    Muitos sacerdotes pregavam abertamente contra a República, o que, em alguns casos, obrigou as autoridades a deter – embora por curtos prazos – os padres mais agressivos, a título de advertência. Isso aconteceu a alguns membros do clero da região de Fátima, que, mais tarde, intervieram decisivamente na eclosão do sobrenatural da Cova da Iria. Pág. 11-13. Até 1938, a história de Fátima assemelhava-se à de Lourdes, como a gota de água duma fonte a outra gota de água da mesma fonte.
    Os meios geográficos e sociais e a personalidade dos videntes, ignorantes e crendeiros, ajudaram a criar entre Fátima e Lourdes a almejada identidade.

    Os cronistas de Fátima descrevem a Cova de Iria como um sítio feio, ermo e pedregoso. A respeito da montanha de Massabielle, onde fica situada a gruta das aparições, diz Henri Lasserre que seria difícil encontrar “lugar mais solitário, mais selvagem e mais deserto”.

    Tanto em Lourdes como em Fátima os habitantes eram pouco instruídos mas muito supersticiosos e muito devotos de Maria. Bernadette, Lúcia e os primos eram completamente analfabetos. Em Lourdes e Fátima apareceu aos videntes uma menina de incomparável beleza, que nem Lúcia nem Bernardette designavam pelos nomes de Virgem Maria ou de Nossa Senhora.

    Estas meninas, dotadas de incomparável beleza, apareceram em Lourdes e em Fátima com as mãos unidas e em atitude de prece, e delas lhe pendia um rosário de alvas contas.
    A Senhora promete a Bernadette fazê-la feliz no outro mundo; a Lúcia e aos primos anunciou que os levaria para o céu.
    – “Sou a Imaculada Conceição” – disse a Senhora em Lourdes.
    – “Sou a Senhora do Rosário” – confidenciou em Fátima.

    Desta maneira, as exclamações com que as Senhoras se identificavam mostrava-se um tanto dissonantes, e, por isso, a nova história de Fátima apresentou uma novidade: A Senhora da Cova de Iria tinha pedido a propagação do culto do seu Imaculado Coração.
    Imaculada Conceição… Imaculado Coração…
    Os autores da inovação sabem que o povo se não prende com o significado das coisas e aquela semelhança fónica produziria nos ouvidos dos crentes uma agradável impressão…

    As pequenas dissemelhanças que existiam entre a história de Fátima e de Lourdes foram reduzidas à sua expressão mais simples pelos autores da nova história. Em Lourdes as aparições realizaram-se numa gruta e em Fátima em cima duma azinheira. Que fazer? Acrescentaram-se mais umas cenas na peça – e a nova história insere nas suas páginas as aparições do anjo, que escolhe uma gruta ou “loca” para as realizar.

    Em Lourdes, a primeira aparição foi precedida dum vento tempestuoso – mas as folhas das árvores nem buliam; em Fátima, antes da aparição do anjo, também se ouviu soprar um vento forte – mas as folhas conservaram-se imóveis.

    Em Lourdes a Senhora confiou três segredos a Bernadette, enquanto que em Fátima se limitou a comunicar um só. O desacordo sanou-se desta maneira: o segredo de Fátima passou a constar de três coisas distintas, o que equivale a dizer que deixou de ser um para ser três…

    La Salette também forneceu dois motivos para a nova história de Fátima. Maximino e Melanie declararam que do corpo da Senhora, saíam dois reflexos luminosos, um dos quais envolvia os dois videntes. Era um descrédito para os pastorinhos de Fátima ficarem, sob este aspecto, em plano inferior aos colegas de La Salette. Os autores da nova história solucionaram a questão com uma penada – e os três primos lá apareceram agora banhados por um raio de luz sobrenatural.

    Outro motivo diz respeito ao conteúdo de um dos segredos. Um deles, em la Salette, prometia a conversão da Inglaterra ao credo católico; em Fátima, a conversão da Rússia.
    Em face dos sucessos históricos, aconselhamos aos autores das aparições a que sejam mais prudentes, quando se puserem a profetizar… Pág. 185-187.
     

    • Anónimo

      Tu e os teus citados…  são tão ignorantes!

      “Fátima foi obra de um pequeno grupo de eclesiásticos, inteligentes e ousados, que tinham contra o regime republicano, implantado em 1910, grandes ressentimentos.”
      Aqueles que seguiam o desmando dos republicanos ateus de 1910, seriam influenciados e influenciáveis pela questão de Fátima?

      Os protagonistas (as três crianças e as respectivas famílias) lucravam algo com isso?
      Percebiam algo que se estava a passar no país?

      Se fosse encenação não seria mais fácil e oportuno fazer.-e num lugar com muito mais gente e mais crentes do que estes? 

      • Anónimo

        As tuas perguntas smostram-me que não tens noção do “ambiente” real da época e pensas que as crianças nunca seria influenciadas pela religião. Enfim…

        Perante argumentos bem claros explicativos refugias-te na “sabedoria” analfabeta de Lúcia (os outros dois pastorinhos disseram que não viram nada). Viva a ignorância (fé) do Mr X…

        Segundo o livro de João Ilharco “Fátima desmascarada” Lúcia nasceu no lugarejo de Aljustrel “pequeno aglomerado de casas térreas humildes e escuras, escondido no meio de montes que fazem parte da Serra de Aire.
         

        Afastada de Aljustrel cerca de dois quilómetros, existia uma pequena depressão, cavada entre montes pedregosos, conhecida pelos nomes de Cova de Iria ou Lagoa de Carreira. Era uma região de bom vinho, apaladado e forte. À época das aparições esta região montanhosa estava privada de bons meios de comunicação, numa zona onde se consome vinho de elevada graduação alcoólica, segundo a opinião do Dr. Binet-Sanglé, que foi lente de psicologia, citado por João Ilharco.
         

        Os habitantes de Aljustrel eram profundamente religiosos e, na sua quase totalidade, analfabetos. A dureza da vida, como sempre aconteceu, torna a fé mais viva.
         

        Lúcia viva rodeada de pessoas ignorantes e crendeiras, que revelam acentuada tendência para a crença no sobrenatural, a única instrução que recebe é de carácter religioso. A acreditar no que foi escrito no livro “Jacinta” pelo Padre Galamba de Oliveira, aos dez anos (altura das aparições) Lúcia não compreende o que sejam meses e anos e não sabe distinguir uns dos outros os dias da semana. O bispo de Leiria chama-lhe “criança sem instrução de espécie alguma e duma rudimentar educação” /Provisão do Bispo de Leiria, de 3-5-1922.
         

        O pai de Lúcia era António dos Santos e tinha a alcunha do “Abóbora”. Era mole e arrastado, deixando por isso atrasar as suas terras e não tirando delas quanto podiam dar. Prestava culto a Baco, gostava muito da pinga e quando não andava no campo a labutar, era na taberna.
         

        A mãe de Lúcia, aos serões, à luz da candeia, lia aos filhos episódios do “Velho Testamento” – nos quais a divindade está em contacto directo e permanente com os homens – e a “Missão Abreviada”, que relatava a aparição de La Salette. Lúcia, por consequência considerava facto trivial a aparição de entes sobrenaturais a qualquer pessoa.
         

        Nenhum dos 3 pastorinhos sabia ler. É neste ambiente e com estas crianças que se prepara o fenómeno que transformaria a vida daquela região e da ICAR, deixando os 3 protagonistas com uma vida apagada e sem futuro.
         

  • Kavkaz

    Memórias…

    Quarta-feira, Janeiro 18, 2006

     
    Lúcia – Rali Coimbra/Fátima

    No próximo dia 19 de Fevereiro a Igreja católica serve aos fregueses um cortejo fúnebre com os ossos da Irmã Lúcia a viajar em beata euforia a caminho de Fátima.
    As festividades começam com a exumação do cadáver nos claustros do Carmelo. A largada terá início no convento, com uma paragem técnica na Sé Nova onde terá lugar um festival eucarístico filmado pela RTP e abrilhantado pelo bispo Albino Cleto. A meta ficará instalada no Santuário de Fátima e a mórbida excursão será exibida em directo pelas televisões.As festividades começam com a exumação do cadáver nos claustros do Carmelo. A largada terá início no convento, com uma paragem técnica na Sé Nova onde terá lugar um festival eucarístico filmado pela RTP e abrilhantado pelo bispo Albino Cleto. A meta ficará instalada no Santuário de Fátima e a mórbida excursão será exibida em directo pelas televisões.A RTP cederá as imagens do macabro espectáculo aos outros operadores televisivos e o desvario místico atingirá o clímax com a encenação da entrada do féretro no Santuário.A RTP cederá as imagens do macabro espectáculo aos outros operadores televisivos e o desvario místico atingirá o clímax com a encenação da entrada do féretro no Santuário.Em criança encerraram-na num convento, depois de morta servem-na à multidão. Em vida privaram-na de tudo, em cadáver cumulam-na de honras. As privações, a fome e o frio provocaram-lhe alucinações que a ICAR aproveitou na luta contra a República e na cruzada contra o comunismo. Agora reservam-lhe a santidade e uma caixa para recolher esmolas.Em criança encerraram-na num convento, depois de morta servem-na à multidão. Em vida privaram-na de tudo, em cadáver cumulam-na de honras. As privações, a fome e o frio provocaram-lhe alucinações que a ICAR aproveitou na luta contra a República e na cruzada contra o comunismo. Agora reservam-lhe a santidade e uma caixa para recolher esmolas.A santidade é a profissão a que se acede a título póstumo, excepto para o «Sapatinhos Vermelhos» para quem a santidade é profissão e estado civil.A santidade é a profissão a que se acede a título póstumo, excepto para o «Sapatinhos Vermelhos» para quem a santidade é profissão e estado civil.No próximo dia 19 de Fevereiro, enquanto muitos portugueses renunciam à inteligência, a demência da fé, o charlatanismo e a superstição unem-se num espectáculo do terceiro mundo, denunciando o atraso cultural do povo numa manobra de vil proselitismo.No próximo dia 19 de Fevereiro, enquanto muitos portugueses renunciam à inteligência, a demência da fé, o charlatanismo e a superstição unem-se num espectáculo do terceiro mundo, denunciando o atraso cultural do povo numa manobra de vil proselitismo. # um artigo de Carlos Esperança, publicado às 20:36

  • Kavkaz

    Memórias…

    “… 1Ti 11v15 / livro “1Timóteo” escrito por S. Paulo na Macedónia c. 61-64/:
     
    11. A mulher aprenda em silêncio com submissão.
    12. Não permito que a mulher ensine ou exerça autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio.
    13. Porque Adão foi formado primeiro, depois Eva.
    14. Também, Adão não foi enganado, mas a mulher foi totalmente enganada e veio a estar em transgressão.
    15. No entanto, ela ficará a salvo por dar à luz filhos, desde que continue na fé, e no amor, e na santificação junto com bom juízo.”
     

    Se a vida de Lúcia fosse o modelo que o bispo de Coimbra exaltou e defendeu na missa do aniversário da sua morte, surgiria o fim do mundo, que semeou medos e gerações de crentes.
    Sem filhos, a futura e promissora santa deu o exemplo que extinguiria o género humano pela greve dos ventres femininos.Sem filhos, a futura e promissora santa deu o exemplo que extinguiria o género humano pela greve dos ventres femininos.Ociosa e contemplativa, deixaria a economia mundial paralisada, os sectores primário e secundário extintos, apenas o terciário (reza do terço) esperaria que o último terráqueo, prostrado de joelhos, se extinguisse por inanição.

    • Anónimo

      “Se a vida de Lúcia fosse o modelo que o bispo de Coimbra exaltou e defendeu na missa do aniversário da sua morte,” – portanto tu, hipócrita e ateu aldrabão assististe à missa ou interessaste-te por ela. 
      Ateu, não… Hipócrita! 

      • Anónimo

        Não assiti a essa missa, fascista das tretas. Os jornais também escrevem coisas. Tens a cabeça para quê?

        Além disso estou a recordar um texto do nosso estimado Carlos Esperança.

        Leste as baboseiras da Bíblia que transcrevi? É o teu “Livro Sagrado”. Ajoelha-te perante tanta BURRICE!

  • JoaoC

    Se não fosse o Prof. Dr. Oliveira Salazar, nem em português estaríamos a escrever aqui.

    Além de ateus, são desonestos e mal agradecidos, pois querem negar a própria História e denegrir o bom nome de um dos MAIORES portugueses de sempre. Um homem recto, e sério, que nem vos deixaria abrir o bico para dizer algumas javardices que se dizem por aqui…

    O que vale é que ninguém vos leva a sério 🙂 Nem o Prof. Salazar, pois mais depressa vos contrataria para um circo!

    DEUS-PÁTRIA-FAMÍLIA, SEMPRE!

    • Anónimo

      O Mr X enganou-se e colocou o  nome correto desta vez: JoaoC.

      Os ateus falam a Verdade e isso incomoda os padrecos aldrabões que aqui comentam.

      Ó fascista, vê lá se consegues distinguir as aldrabices das visões de Fátima…

      • Anónimo

        Mas tu pensas que são todos uns hipócritas desonestos como tu, que andam a mudar de nome a todas a horas?

        No mundo há gente séria, embora tu não saibas o que isso é, e por isso medes tudo pelo teu exemplo e pala tua vida. 

        • Anónimo

          Ó padreco, eu escrevo apenas como Kavkaz. Já o tenho dito. Lá que o “sangue de Cristo” te faça ver-me com vários nomes, isso será um problema da bebida!

          Já viste que não tens argumentos para os argumentos que tenho apresentado. Lês e calas-te!

          Contra factos os fascistas não têm argumentos. Precisavas de passar umas férias no Tarrafal para saberes o que é que os da tua laia faziam aos portugueses!

          • Anónimo

            Se queres a minha opinião simples e sincera, digo-te:

            Há centenas de bandidos neste país que eu mandava, hoje e agora para o Tarrafal. E, convivia melhor com a existência do Tarrafal do que com um país onde os ladrões e os bandidos passam impunes a vida toda. 

          • Anónimo

            Um fascista não manda nada em Portugal. É um cidadão de segunda categoria! Está proibido de formar partido político. Tem o que merece!

            Eu não quero saber da tua opinião para nada! Escusas de te esfalfar a oferecer-ma! Já  conheço essa opinião desde antes do 25 de Abril de 1974. Não mudou nada. Um fascista é um beato com o cérebeo ao nível da galinha e gosta de chamar de “hipócrita” a um ateu que entre esporadicamente numa igreja para ver ou ouvir o que dizem, enquanto esse fascista vem todos os dias ler o site dos ateus o que eles escrevem e insultá-los. Pela teu “raciocínio” pode-se dizer qye tu não és só hipócrita, és hipócrita diário ou permanente!

            P.S. O Tarrafal, se ainda não deste conta, já não pertence aos fascistas…

          • Anónimo

            Eu não sou fascista, mas reconheço coisas positivas na governação de Salazar. 

            Pega no teu Texto e substitui “fascista” por “ateu” (ou ateísta) e o texto aplica-se  a ti, com muito poucas adaptações

          • Anónimo

            Você não é fascista, ainda bem, digo eu, mas lá que tem uns tiques valentes tem! Mostrou-os.

            Você aspira por um “Salvador”. Deixe-me dizer-lhe que na vida isso não dá, segundo a minha experiência. É tudo conversa…

            Salvam-se uns à custa dos outros. Em vez de esperar por um “Salvador” trate você de fazer o melhor que sabe e pode pela sua vida. Vai ver que não necessitará de “Pai” algum, além do biológico. É que à excepção deste último os outros “Paizinhos” cobram-lhe caro os serviços de “protecção” e vendem-lhe banha-da-cobra.

          • Anónimo

            Eu não sou fascista, mas reconheço coisas positivas na governação de Salazar. 

            Pega no teu Texto e substitui “fascista” por “ateu” (ou ateísta) e o texto aplica-se  a ti, com muito poucas adaptações

    • Anónimo

      Quer dizer. estás sempre a acusar os ateus de quererem ser ditadores apenas por não quererem levar com a vossa propaganda em actos oficiais do estado.

      E depois vens para aqui elogiar o Salazar…

      • Anónimo

        O que vale é que casos como o teu, apesar de serem 99% dos cristãos participantes de blog, segundo o antonino “não se podem generalizar”.

        Tavez se fossem 100% ele admitisse que estavam um bocadinho, só um bocadinho, generalizados.

  • Anónimo

    Para os interessados em saber a origem da carta do post aconselho-os a fazer uma procura dela no goolge, por exemplo.

    Leiam também aqui, s.f.f.:

    http://lusitanobr.blogspot.com/2005/06/essa-para-o-lvaro-cunhal.html

    P.S. Os fanáticos salazaristas refinados deveriam ter vergonha na cara!

  • Anónimo

    “Não sendo católico e muito menos acreditando “em Fátima”, não deixo de me impressionar com a história de Lúcia de Jesus. Senão vejamos. Eis uma criança que acha que viu a Virgem Maria. Tinha dez anos. A família reage mal, chega a castigá-la para que se cale com a história das visões. Mas a história espalha-se e nasce um culto à volta dela. Morrem os seus dois primos e amigos mais próximos que com ela partilharam – de forma bem mais contraditória – a história das visões. Após um momento inicial de desconfiança, a Igreja Católica decide assumir o controlo do culto de Fátima. Lúcia entra em reclusão num asilo interno para-religioso, porque à época a lei do país não permite a existência de conventos religiosos. Tinha então 14 anos.

    A “Lúcia das aparições” semi-independente durou quatro anos. Entre os dez e os quatorze de idade. Uma criança.
    Porque a partir daí Lúcia acabou. Mal atingiu a maioridade foi levada para um convento em Espanha. Entretanto, é instada pelas autoridades católicas a reescrever as suas memórias de Fátima. Sem entrar nas minudências da “fatimologia”, é verdade que esta segunda versão tem contradições importantes em relação à versão de 1917. Torna-se, contudo, na história oficial, e a partir daí nunca mais Lúcia pôde desenvolver a mensagem de que alegava ter sido alvo. Os seus escritos só são publicados, tal como ordena a censura romana, com o imprimatur episcopal. Regressa a Portugal só em 1946, em pleno regime salazarista. As suas poucas declarações públicas são feitas através de bispos e papas, com quem tem encontros de poucos minutos. De resto, apenas o trivial: respostas a cartas, aconselhando à oração, algumas imagens televisivas sempre rodeada de gente, uma ou outra foto aparentando uma vida feliz. Faz votos rigorosíssimos de clausura. Neles fica até ontem. Passou talvez um décimo da sua vida consciente em liberdade.

    Segundo o bispo auxiliar de Lisboa, foi uma existência normal.

    Podem dizer-me que ela assim o quis. Tudo bem, façamos de conta que não imaginamos o ambiente de condicionamento psicológico em que se vive num asilo ou num convento. Finjamos por um bocadinho que a Lúcia das aparições sempre teve outra opção, que aos quinze, dezasseis ou vinte anos poderia perfeitamente dizer a qualquer momento “agora tenho vontade de ter outra vida”, fazer a mala, apanhar o comboio. Façamo-nos de ingénuos e pensemos que sempre estiveram abertas as portas para que, por exemplo, pudesse vir até Fátima, tomar um pouco em mãos o culto que nascera com ela, falar aos fiéis, por exemplo. Sim, iludamo-nos por exemplo de que nas décadas de 30-40-50-60 e por aí adiante, com o culto de Fátima a atingir milhões de fiéis, a Igreja Romana a deixava brincar à Santa da Ladeira.

    Não deixa de ser estranho, contudo, que em oitenta anos do século XX – do século XX dos mass media e da opinião pública – uma pessoa que viveu a que poderia ser descrita (neutralmente) como uma das experiências espirituais mais importantes do mundo nunca tenha dado uma entrevista sozinha, deixada em frente a dois ou três jornalistas por uma ou duas horas, circulado até quem sabe num circuito de conferências em escolas religiosas que fosse. Que nunca tenha falado à vontade acerca da sua experiência. Que recordaria então? Aquilo que disse em 1917, o que disse mais tarde, ou uma terceira versão dos acontecimentos? Mas não. Nada. Que votos tão rigorosos e tão convenientes.

    Hoje em dia há muita conversa acerca de como os valores do Ocidente são mais correctos, mais respeitadores da liberdade, do que os outros. E de como o cristianismo é todo ele sobre a “dignidade humana”. Mas aqui temos uma história do Ocidente, do cristianismo – uma miúda de 14 anos que passa a viver às ordens de autoridades religiosas porque “viu” coisas. É tão escura e tão perturbante como as outras histórias, as que não são do Ocidente, e revela tão pouco respeito pela dignidade humana como elas. Aconteceu em Portugal, com uma pessoa, durante décadas do século XX e do XXI. Parece coisa do século VIII. Mas aparentemente não faz confusão a muita gente, que de repente fica temerosa de chocar as convicções de terceiros. Para mim o respeito pelas convicções dos outros ainda não me levou ao ponto de ser insensível à lavagem cerebral, ao sequestro e ao silenciamento (mesmo legal e com bom aspecto).

    Os bispos, felizmente, são bem mais sinceros. Regressemos ali acima para ver aquilo que têm a elogiar à “Irmã Lúcia”: que foi discreta; que a sua morte não coloca em causa o corpo doutrinal de Fátima; que não se comportou como uma protagonista nem como líder carismática. Estamos numa igreja de homens: agradecem-lhe o não ter atrapalhado. Estamos numa igreja experiente: agradecem-lhe o ter-se tornado numa relíquia viva. Para o futuro nem se vai dar pela diferença.”

    http://barnabe.weblog.com.pt/arquivo/073525.html

  • Anónimo

    Memórias…

    Salazar – o biltre revisitado

    António de Oliveira Salazar Três nomes em sequência regular António é António Oliveira é uma árvore Salazar é só apelido Até aí está bem O que não faz sentido É o sentido que tudo isto tem. Este senhor Salazar É feito de sal e azar. Se um dia chove, A água dissolve O sal, E sob o céu Fica só azar, é natural. Oh, c’os diabos! Parece que já choveu… Coitadinho Do tiraninho! Não bebe vinho, Nem sequer sozinho… Bebe a Verdade E a Liberdade. E com tal agrado Que já começaram A escassear no mercado. Coitadinho Do tiraninho! O meu vizinho Está na Guiné E o meu padrinho No Limoeiro Aqui ao pé Mas ninguém sabe porquê. Mas enfim é Certo e certeiro Que isto consola E nos dá fé: Que o coitadinho Do tiraninho Nem bebe vinho Nem até Café. Fernando Pessoa

  • Anónimo

    Para além da análise da expressão facial da D. Lúcia que é diferente em vários anos, como indicou o estimado JoseMoreira, há quem tenha tido o trabalho de analisar a caligrafia da D. Lúcia em diferentes períodos. E a caligrafia é diferente. Ver aqui:

    http://www.tldm.org/news/lucys_writing.htm

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