Você é um melómano do mais apurado requinte,e fuligem não é nada consigo,isso é empreitada para a malta dita anarquista que gosta de ameaçar com o retorno à queima de igrejas, na guerra civil de Espanha.
Imagino como essa ameaça o deve perturbar, na hipótese, claro, de as igrejas a abater poderem adequar-se ao seu bom gosto estético.
Sei que na Guerra Civil de Espanha nenhum dos contendores tem as mãos limpas de sangue, incluindo aqueles que queimavam igrejas.
Joaowelsh
Concordo inteiramente, mas de não esquecer que quem começou a matar primeiro foram os fascistas, com as denuncias dos Padres que assim ofereciam as suas ovelhas para uma morte certa. Depois os Republicanos incendiavam as Igrejas e matavam os Padres. Olho por olho, dente por dente. Não ´e o que a Bíblia diz para se fazer?
Kavkaz
Esse tipo é tótó! Aparece aqui sempre a fazer a figura ridícula do contra. Na infãncia deve ter levado alguma pedrada na tola e ficou com um desvio cerebral…
Joaowelsh
Como diz na Bíblia dente por dente, olho por olho. Apresente-se meu caro Kavkaz que terei todo o gosto em ir-lhe aos cornos, que devem ser bem grandes.
Kavkaz
joaowelsh, eu estava-me a referir ao Impertinente… Você percebeu bem o que eu escrevi?
Quanto a cornos registo que será uma especialidade sua.
Joaowelsh
Mas o meu amigo sabe porque se queimavam igrejas em Espanha?
Sem dúvida que é uma boa solução, quando uma igreja deixa de ser usada para o seu fim original. É horrível ver uma igreja transformada em garagem, como existe uma na praça do município em Lisboa. Estou a pensar no exemplo da Holanda, onde cada vez mais igrejas são desativadas, por falta de uso. Penso que a tendência será essa.
Quando entro numa igreja, mesmo à hora de culto, regra geral não está cheia, muitas vezes está a metade e três quartos dos atendentes devem ter mais do que 60 anos. Quando essa geração desaparecer, a atendência das igrejas será menos de metade do que é agora.
Entretanto não canto alvissaras por causa disso. É uma pena que a igreja não tenha sabido criar um papel de verdadeiro guia moral, como poderia ser o seu, se não preferisse ser um centro de superstições e de pregação do ódio. Ao invés de guia, a igreja não passou de um peso morto na sociedade, onde se limita a tentar perpetuar superstições. Basta ver os seus representantes neste blog. Para além de pregarem o ódio, as discriminações mais abjectas, a negação da história e a crença obtusa, não se vê o que esses senhores pretendem da vida.
Mas podia não ser assim, a igreja podia ter um papel social progressista e mediador do homem com o seu futuro, como podemos ver em exelentes exemplos, como Hans Kung e leonardo Boff.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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12 thoughts on “Do bom uso das igrejas”