Loading
  • 16 de Março, 2011
  • Por Ricardo Alves
  • Ateísmo

Eu vou escolher «Sem religião»

Foi criado no Facebook o evento «Eu vou escolher a opção “Sem religião” na pergunta 36 dos Censos 2011». Adiram e convidem os vossos amigos. Todos ainda seremos poucos.

25 thoughts on “Eu vou escolher «Sem religião»”
  • JoaoC

    É a loucura do desespero numérico 🙂

    Podem ser muitos, mas como em tudo, quantidade não é qualidade. E digamos que a vossa qualidade é nula, por muitos apelas histéricos que façam para ver se conseguem mais uns sonsos para a vossa doutrina indigna de seres humanos.

    Comovente, de facto…

  • antoniofernando

    ” Todos ainda seremos poucos”
    Ricardo Alves

    Verdade, Ricardo. Poucos, muito poucos. Pese embora todo o seu militante proselitismo, as pessoas ainda pensam autonomamente. Proselitismo ateísta, não obrigado…

    • carpinteiro

      Todos nascemos ateus.

      Até ao dia em que um senhor, travestido com vestidinhos e rendinhas, nos transforma em “gado” do seu rebanho.
      Começa então a vida de escravo – de “ovelha”.
      Mais tarde chamaram-lhe “voluntariado”.
      Pomposo nome para a exploração do trabalho alheio.

      A palavra dinheiro é proibída. Em dinheiro não se fala, só em “amor”.
      E como por amor tudo se faz, até torturar e esquartejar o gado dos outros rebanhos.
      Atribuímos esse amor a deus, na certeza da impossobilidade da responsabilização de um personagem imaginário.

      Um crente transforma-se assim num ser potencialmente perigoso para si e os que o rodeiam.
      A crença tem dessas coisas, turva-nos a vista e apouca-nos a mente transformando-nos em seres capazes dos actos mais horríveis (e do vocabulário mais ordinário…).

      • antoniofernando

        Blá,blá,blá…não dizes coisa com coisa…

        P.S. Quanto ao vocabulário ordinário, gostas muito de ser mesquinho e ofensivo, mas nada que te respondam na única linguagem que entendes,quando tentas amesquinhar quem não te agrada. Andas mal habituado…

        • carpinteiro

          Eu acho que as doenças mentais surgiram junto com a religião.
          O cérebro humano foi preparado durante centenas de milhares de anos para ser livre pensador.
          E aí surgiram os neurotransmissores, como endorfina, dopamina, serotonina, cada um com sua função.
          Por exemplo, o excesso de dopamina causa esquizofrenia.
          Em algum momento da evolução humana deve ter surgido o homem-dopamina.
          Ora, a dopamina é precursora da adrenalina e estimulante do sistema nervoso.
          Quando o homem-dopamina perdeu a utilidade, surgiu o primeiro esquizofrênico, o homem-tony.
          Bem, é só uma hipótese…

      • Zeca-portuga

        “Todos nascemos ateus.”

        É exactamente o contrário – Todos nascem com predestinação para seguir Deus. Isso mesmo o prova o facto da ideia de Deus estar presente em todas as civilizações, mesmo nas mais recônditas e isoladas civilizações e em sociedades pré-civilizadas. A ideia de Deus é inata.

        O ateísmo, pelo contrário, é um distúrbio de personalidade adquirido e que atinge uma minoria com um deficit de capacidade de entender e processar todas as dimensões do Homem e da humanidade. É mais uma questão de deturpação de cultural e de ignorância.

        • Anónimo

          Qual deus? É que na Índia há uma série deles. A dificuldade está na escolha.

          • MO

            O José nada sabe do Hinduísmo, não é? A ignorância e o desinteresse passam muitas vezes por inteligência no DA.

            Pax et bonum

          • Anónimo

            Não. Sincera e humildemente, confesso que não sei muito acerca de hinduísmo. Mas sei o suficiente para poder dizer que:
            a) – não veneram o mesmo deus dos católicos;
            b) – na sua forma mais filosófica, o hinduísmo é panteísta;
            c) – Deus não é um ser pessoal, mas uma força que está em tudo, incluindo objectos inanimados;
            d) – o culto divino concentra-se em dois deuses em particular: Vishnu e Xiva. Ou seja, só aqui já temos mais que um. No entanto, e à maneira do que acontece um pouco no catolicismo, que ou tem um “jesus” ou uma “senhora” privativos, também há vários deuses espalhados pelas aldeias hinduístas.
            Como vê, é pouco. Mas estamos sempre a aprender, não é verdade? E eu espero ter, à minha frente, tempo para saber mais alguma coisa.

          • MO

            Como em todas as tradições religiosas há muitas escolas hindus, em todo o caso isto são questões gerais:

            a) é um Deus com as mesmas propriedades supremas, logo é o mesmo (mesmo que o discurso sobre ele seja diferente)
            b) não
            c) não
            d) não, há um ser supremo denominado Brahman (cuja “imagem” é chamada Ishvara)

            Os “deuses” a que se refere são o equivalente aos santos, com a diferença que são seres mitológicos. Mas as suas vidas e feitos permitem a um hindu meditar sobre temas, como a ligação dos padroeiros com aquilo de que são padroeiros no cristianismo (S. Francisco e os animais).

            Pax et bonum

        • jmc

          todos nascem com a possibilidade de se maravilharem com o nosso mundo… mas é preciso alguma ingenuidade (inerente às crianças, alvos fáceis) para seguir histórias não fundamentadas dos outros; e uma enorme imaginação para criar deuses que justifiquem o que ainda não se sabe

        • Anónimo

          E POR ISSO É QUE TENTAM BATISAR TUDO QUE NASCE, PARA LHE ESPETAR O FERRETE DA FÉ…

      • MO

        Não.

        Não nascemos ateus nem crentes. Não nascemos feitos, fazemo-nos, tornamo-nos. Cada caminho é um caminho.

        Pax et bonum

        • Anónimo

          “tornamo-nos”.
          Ou tornam-nos.

          • MO

            Pois, é que não lhe passa pela cabeça que alguém que nem sequer tenha sido criado como católico (por exemplo), se torne crente, faça essa escolha convictamente com maturidade. Não, para si são os “outros” que nos tornam… nós não somos achados nem consultados.

            Já me deparei com isto várias vezes. Há muitos ateus que falam na liberdade de pensamento, mas que não conseguem imaginar alguém, na sua liberdade, com os dados de que dispõe a fazer uma escolha diferente da que o ateu fez. Chama-se a isso fraqueza.

            Pax et bonum

          • Anónimo

            Está enganado, MO. Está enganado.
            Eu admito perfeitamente que alguém, com capacidade de escolha, possa em plena liberdade escolher uma religião, ou a ausência dela. Mas eu duvido que quando se “leva” com deus a todos os momentos, logo a partir do nascimento (baptismo), se possa ter livre capacidade de escolha. Repare que a religião é-nos incutida desde a mais tenra idade, sucessivamente, e NUNCA nos é dada a hipótese, sequer, de uma segunda escolha. Mesmo aqueles que se convertem a uma outra religião, só o fazem depois de adultos.
            Mas há outros que nem sequer se dão ao trabalho de pensar nisso – em mudar de religião, ou desistir dela. Ou não têm coragem.
            Chama-se a isso fraqueza.

          • MO

            É pena veja isso sempre como intromissão (“levar” com Deus) – e pode de facto sê-lo. Mas se a questão de Deus permanece é porque há algo de muito profundo em nós que lhe dá importância – é uma pergunta que continuará a ser feita independentemente dos avanços científicos, que só podem é purificar a fé.

            Há muitas pessoas que se baptizam em adultas. “Mas há outros que nem sequer se dão ao trabalho de pensar nisso”, diz o José – concordo. No cristianismo em particular há um grande desconhecimento de aspectos centrais da fé, enquanto outros aspectos, ligados à superstição e à “magia”, infelizmente persistem.

            Pax et bonum

          • MO

            Pois, é que não lhe passa pela cabeça que alguém que nem sequer tenha sido criado como católico (por exemplo), se torne crente, faça essa escolha convictamente com maturidade. Não, para si são os “outros” que nos tornam… nós não somos achados nem consultados.

            Já me deparei com isto várias vezes. Há muitos ateus que falam na liberdade de pensamento, mas que não conseguem imaginar alguém, na sua liberdade, com os dados de que dispõe a fazer uma escolha diferente da que o ateu fez. Chama-se a isso fraqueza.

            Pax et bonum

    • Elmano1948

      O cinismo dos teístas é tremendo. “…As pessoas ainda pensam autonomamente.” Pensam as que não são formatadas à nascença, ou que da formatação se conseguem libertar.
      As religiões têm tanto medo que as pessoas pensem autonomamente que as marcam com o ferro logo que nascem. Baptizam-nas, crismam-nas, submetem-as a uma perigosa lavagem ao cérebro. Com o “diabólico” poder económico que ainda mantém, submetem meio mundo à sua perniciosa influência e exploração. Igrejas, mesquitas, sinagogas, madrassas, colégios e universidades religiosas, jornais, televisões e revistas é um arsenal que nunca mais acaba para controlar as mentes e perpetuar a superstição e o poder económico das organizações.
      E depois vem para aqui este pároco acusar os ateus de proselitismo. Hipocrisia elevada ao máximo expoente.

  • Grunho

    Achas que posso dizer que sou da Igreja do monstro do spaghetti voador?

    http://www.jcnot4me.com/items/spoofs/flying_spaghetti_monster.htm

  • Anónimo

    EU TAMBÉM VOU ESCOLHER SEM RELIGIÃO…

  • 1atento

    APELO!
    Se não és crenta, pelo Amor de Deus, responde “sem religião”

  • Arcanjo Gabriel (O Verdadeiro)

    Parafraseando o George Clooney: “Sem religião, what else?” 😉

You must be logged in to post a comment.