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  • 12 de Março, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

É capaz de ser arqueológico

Cardeal diz que novo livro do Papa é «histórico»

Segundo volume de «Jesus de Nazaré» apresentado como início de um novo tempo na leitura dos Evangelhos.

O cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, disse hoje no Vaticano que o novo livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré» é “histórico” e inaugura uma nova etapa na leitura dos Evangelhos.

32 thoughts on “É capaz de ser arqueológico”
  • carpinteiro

    Desculpa lá nandito mas desta vez passei-te-a-perna.
    Os livros sobre mitologia são realmente históricos.
    Fazem parte de programa da disciplina de história.
    Este não é excepção.

  • Anónimo

    Há um erro ortográfico. “Histérico” escreve-se com E.

  • Onã Teac

    Compus uma canção que trata do tema deste fórum, chama-se o Vendedor de Para-raios, aquele que se alimenta do medo do povo no http://www.myspace.com/ossoedente

    • carpinteiro

      Onã Teac.

      Os meus sinceros parabéns.
      O tema é espectacular. A letra é óptima, o arranjo muito bem conseguido e o jogo de vozes resulta muito bem.
      A mudança de compasso ao longo da música foi uma boa ideia.
      Vou passar a visitar-vos.
      Gostei.

      • Anónimo

        Estás a gozar com o rapaz, para quê?

        Ele e ela podiam aprender a cantar se não tivessem quem fizesse reparos como os teus.
        Podiam aprender a tocar todos no mesmo tom e afinados, ter noções de ritmo, iatos e ligações, mas assim não vão lá.

        Eu digo antes:
        Foi um bom esforço, devem continuar, mas têm uma imensa autoestrada a percorrer.

        • carpinteiro

          Jóta jóta pá! (o pá fanei-o ao tony), tu para que és mau?!.

          O google só te prega partidas ao traduzir a tua “enciclopédia britânica”.
          Confundes tom com tonalidade.
          Desconheces a diferença entre ligadura de prolongação e expressão.
          Quando te falam em escala de harmónicos imaginas um acordeão de Vieira do Minho!
          Tu até achas que o piano é um instrumento de sopro!…

          Diz lá a verdade, a que família pertence o instrumento chamado piano?
          (Não vale a Wiki nem a Britânica, ok?)

          • Anónimo

            Estou petrificado com os teus conhecimentos de música. Nada como um verdadeiro mestre para nos ensinar alguma coisa.
            És um poço de cultura.
            Ouvi novamente a música e não entendia os teus elogios, até que reparei que a letra. Percebi que não é a música que tu elogias mas sim a letra: uma letra brejeira e “reaccionária” para ti já faz uma boa música.

          • Anónimo

            Fiquei a saber que o acordeão é um instrumento de Vieira do Minho. Quem não vai gostar de saber é o meu amigo Domingos que passa a vida a garantir, no seu museu de cordofones, que o cavaquinho e a braguesa são os únicos instrumentos do distrito de Braga.
            Mas, voltando a Vieira, digo-te que é uma terra de que gosto. Imagino que não tenhas grande simpatia por um concelho que até leva um padre para a Câmara.
            Bem, eu gosto mais do Ermal: do teleski e da barragem. E, por falar na Barragem do Ermal, lembro-me da freguesia de Guilhofrei onde o tamanqueiro comprou um acordeão na venda da Dina e enxofrava músicas com um ritmo tão melodioso que me faz lembrar a tua cultura musical. Entre dois ou três relatos de aventuras a caminho de Rossas, sabedor de coisas mil, como tu, dava os seus concertos.
            Acaso serás tu daquelas paragens?
            Talvez de Anissó, terra do Monteiro da Politica e de um celebre pastor que viveu anos sem fim numa gruta.
            Não tenho a certeza, mas ali para os lados de Sobradelo da Goma havia um bruxo que tu apreciarias.
            Agora não sei, faz anos que por aí não passo, mas quando tiver disponibilidade vou procurar um acórdão que, a julgar pelo nome, é um instrumento de corda.

        • onã teac

          Primeiramente, gostaria de agradecê-lo Joaquim Manuel de Coimbra, por ter despendido valioso tempo ao visitar a página do grupo Osso e Dente. Inclino-me naturalmente a encarar com mais excitação críticas a elogios, chego a comparar tal excitação com a de um pandeirista quando ajoelha e gira seu instrumento enquanto a passista rebola. Infelizmente, só agora me foi possível um tempo para visitar os sítios de debate. Joaquim Manuel de Coimbra, muito preciosos seriam teus apontamentos se não carecessem de fundamentação. Parecem-me servir mais a tua vaidade que a Formação em sentido sério. Se argüisse sobre aspectos de arranjo, talvez que o uso de bloco ou de melodia acompanhada foi pouco criativo, que na mixagem o uso excessivo de recursos sintéticos comprometeu a precisão e clareza na execução dos instrumentos e mesmo das vozes. Mas apontar para a afinação mostrou ingenuidade na apreciação, por um motivo simples; quando gravamos em estúdio tratado, feita a captação, os dados são armazenados digitalmente, o próximo passo é a edição, neste processo são utilizados corretores de pitch que adequam as variações que comprometem a afinação tanto de instrumentos como de voz. Por mais que quiséssemos cantar desafinado, com este recurso não seria possível. Por isso a superficialidade de teus apontamentos. Poderia ter dito: as vozes estão sem parciais, uso excessivo de melismas, quanto à articulação, mas apontou exatamente o que foge às possibilidades em tais condições. A não ser, é claro, que tenhas desenvolvido um novo tratado sobre temperamento ao estilo do cravo de Bach. Caso afirmativo, poderia disponibilizá-lo na enciclopédia britânica, que tu achas? Fora isso, o que me parece é ingenuidade e superficialidade. Mesmo assim, Joaquim Manuel de Coimbra, com estas rasas críticas, fico grato, pois, poderia ter ignorado a canção, porém insistir nesta postura mostra despreparo ou, pior, pode se aproximar de um simples duelo de egos aos moldes dos quadros do programa de TV do brasileiro João Kleber aí na terrinha. A propósito, visitem a canção Vendedor de Para-raios no sítio http://www.myspace.com/ossoedente.

      • onã Teac

        Olá carpinteiro, talvez vc já tenha lido sobre grupo, mas vai aqui algumas características do projeto Osso e Dente que tem como mote a alienação. Que espécie de alienação? As mais variadas possíveis: a alienação midiática, a alienação homofóbica, a alienação política, a alienação religiosa entre tantas outras. Em nossos dias, as conseqüências do processo de estranhamento do homem de si mesmo e de tudo que o cerca, são cada vez mais desastrosas, portanto, é pela via da emancipação política e estética que o sujeito realiza-se enquanto tal, tornando-se senhor de sua própria vontade, e, desta forma, não abre precedentes para sua coisificação, prática tão comum no regime econômico vigorante no ocidente (longe de assegurar aqui a exclusividade do ocidente nesta prática). A arte de elite, arte popular e arte de massa são elementos invocados de forma aleatória nas canções, estas, por vez, transitam entre a erudição, o folclórico e o comercial sugerindo a desterritorialização que, neste caso, se confunde com precarização do território, desenraizamento, hibridismo cultural e perda da identidade territorial, processo este caro a toda humanidade, porém inevitável na dinâmica atual. O projeto em vez de ignorar a mobilidade e a fluidez da chamada sociedade pós-moderna, incorpora-a e a estiliza, desnudando, nesta mesma sociedade, o sujeito, que é desarticulado, exatamente, por não mais conhecer seu lugar no mundo. Instigar, causar asco, risos, indignação, aversão, simpatia são objetivos da ação provocativa das canções de escárnio, estas por vez, caracterizadas pela sátira indireta, rica em ambigüidades que abrandam e encobrem parcialmente a agressividade das críticas.

  • Anónimo

    Eu não sei o que o livro diz, nem o vou ler, de certeza. Não sei o que os livros de religião possam interessar a um ateu verdadeiro. A um impositor que se diz ateu, perebo que interessem muito.

    Mas, uma coisa é certa: Quem estará em melhor posição e tem mais autoridade e conhecimentos para falar e escrever sobre “Jesus de Nazaré”: o chefe da Igreja Católica que passou a vida a estudar o assunto, ou os elementos do Diário, ateus e simples amadores do assunto (para não dizer ignorantes)?

    Digam que não vão ler o livro, que não tem interesse para os ateus, que nunca dariam dinheiro por ele. Eu concordo.
    Disputar conhecimentos do assunto com o Papa, além de absurdo, é da mais ingénua estupidez.

    Sobre o tema do livro, a sua validade, o seu rigor e todo o conteúdo, eu não discuto porque não tenho conhecimentos para tal. Sobre a vossa atitude, ridícula e absurda, posso discutir.

    • carpinteiro

      Ora aí é que o meu caro amigo está enganado.

      Porque não falo de futebol embora não jogue à bola?
      O que me impede opinar sobre Zeus apesar de não acreditar na sua existência?
      Desde quando o ramo da mitologia está vedado a quem não credita em mitos?

      Muito pelo contrário, temos obrigação de desmascarar os comerciantes da fé, que da fé dos outros tiram proventos.
      Como toda a gente sabe, Jesus nunca existiu, pelo que, mais um de entre os milhares que já foram escritos sobre este mito, só pode dar direito a um bocejo, pese embora aos interessados no negóicio lhes coloquem o rótulo que o marketing mais aconselha: – Histórico.

      Por cá, os merceeiros de deus ao serviço de Roma apelidaram o livro de “sereno”. Bonito epíteto para tamanha vulgaridade; digo eu…

      • Anónimo

        Eu não disse que não podes “falar sobre”. Disse que não podes querer que te dêem algum crédito, quando comparado com quem dedicou a vida toda ao assunto.
        Não me vais dizer que, no que respeita a futebol, se um treinador experiente e já no fim de carreira escrever um livro sobre tácticas no futebol, tu, um leigo e ignorante no assunto, podes armar-te no direito de dizer que sabes mais do que ele e o que ele diz é tudo treta.

        Sou ateu mas sei a diferença entre mito e religião. Se não sabes isso, estamos conversados e não adianta tentar discutir. Primeiro informas-te, depois conversamos.
        Começa por ver que os mitos são explicações “tendentes à racionalidade” do conhecimento. Nem todos envolvem Deuses.
        Depois vê que as religiões não visam explicar, mas sim orientar a conduta individual e colectiva com vista ao respeito por princípios (moral, ética, os valores) padronizados (individuais e colectivos) visando o bem comum. No mito não há espaço para o individual, nas religiões sim.

        Isso aprende-se na História (e Filosofia) do Pensamento Humano.

        Eu não tenho nada contra os comerciantes de coisas legais. Tenho contra os ladrões. Reclamo apenas a liberdade de não comprar o que não quero. Não me interessa, não compro. Não percebi em que é que isso te preocupa.
        Não venhas com o argumento de que se trata de relatos de coisas que não são reais. Isso não serve. Ou então terás que proibir todo o comércio de filmes e séries para a pequenada, pois trata-se de vender personagens e factos inventados (e lá se vão os meus Pinguins de Madagáscar ou o Bugs Bunny).

        ”Como toda a gente sabe, Jesus nunca existiu” – toda a gente, não. Estás errado.
        Sabes que muita gente se deixou matar por acreditar que ele existiu. Que muitos milhões acreditam que existiu mesmo.

        Gosto de falar e escutar (ler) gente séria. Tu não estás a ser sério.

        Eu não sigo o que as religiões mandam, não obedeço aos seus princípios, não me interessa o que a moral religiosa tem de diferente daquilo que eu penso ou do que eu gosto. A relação de Deus com os religiosos não é assunto meu, porque sou ateu.
        Mas, não é por isso que tenho que ser menos sério e mais absurdo nos meus comentários, ou afrontar maliciosamente quem não pensa como eu, como tu fazes.

        Em vez de maltratar os crentes, sinto uma certa pena deles, mas respeito-os.

        • Anónimo

          Por que razão tens tanta necessidade de afirmar o teu ateísmo? Já reparaste que não há comentário em que não digas “eu sou ateu”? Tens medo que duvidem? Ou tens medo que te confundam com outra pessoa que também costuma andar por aqui? Ou é por uma questão de insegurança? Tem calma, que tu és único, ninguém te confunde – indiferentemente dos “nicks” que uses. Toda a gente sabe quem tu és.

        • Anónimo

          Por que razão tens tanta necessidade de afirmar o teu ateísmo? Já reparaste que não há comentário em que não digas “eu sou ateu”? Tens medo que duvidem? Ou tens medo que te confundam com outra pessoa que também costuma andar por aqui? Ou é por uma questão de insegurança? Tem calma, que tu és único, ninguém te confunde – indiferentemente dos “nicks” que uses. Toda a gente sabe quem tu és.

          • Anónimo

            Achas que com gente de tão pouca inteligência, nem com um desenho entendem.
            Num local onde o comportamento desejável é, infelizmente, contrário ao que deveria ser e ofende todo o verdadeiro ateu e o verdadeiro ateísmo, vejo na necessidade de te lembrar isso.

            Mesmo assim, tão absurdo e estúpido é o pensamento de alguns que ainda acham que eu é que sou o crente religioso.
            A diferença que separa um ateu verdadeiro de um crente degenerado e ressabiado vê-se na postura de quem sabe viver na sociedade sem lançar ódio em cada palavra. Quem quiser saber o que o ateísmo nunca defendeu, o que nunca foram ou serão os “valores do ateísmo”, tem-vos como exemplo.

            Pois, faz-me um favor: Se sabes quem eu sou, identifica-me.
            Ou será que até nisso és mentiroso? Ou será que posso dizer que isso é mais uma prova de que tu não sabes o que dizes?

          • Anónimo

            “Pois, faz-me um favor: Se sabes quem eu sou, identifica-me.
            Ou será que até nisso és mentiroso?”
            Não, não sou mentiroso. Não me escondo atrás de um “nick” roubado, incluindo o próprio logótipo (ou avatar, como quiseres), nem ando a fingir aquilo que não sou. Não ando a exibir o “meu conceito de ateísmo” nem “o meu conceito de deus”. Também te informo que não sou ateu ressabiado – palavrão de que o António Fernando tanto gosta. Tornei-me ateu apenas porque comecei a fazer perguntas para as quais não obtive resposta inteligente – que das outras, tive muitas. Ou seja, porque decidi usar a cabeça, coisa que não tinha feito convenientemente até então.
            Quanto a identificar-te… só podes estar a brincar. Tu sabes que eu sei quem tu és. Há mais que saiba, mas falo por mim. Não vou é dar-te a oportunidade de me desmentires como compreenderás. Quem utiliza um “nick” alheio e se disfarça de ateu, armado em cavalo de Troia, facilmente responderá “Vês, como não sabes? Eu não sou esse”.
            Tem juízo, pá.

        • carpinteiro

          Ó jóta éme cê, não dá uma prá caixa pá (já pareço o tony…)
          O simples facto de alguém morrer ou se deixar matar por acreditar em algo não prova a existência do que quer que seja.
          Depois, sentir pena de alguém, é o pior sentimento que se pode nutrir por alguém, mesmo por um crente.

          Gostei do remate final: mas respeito-os 😉

          • Anónimo

            Também te respeito a ti, não te preocupes.

            A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é não saber aquilo que é e passar uma vida de actor, dizendo ser aquilo que demonstra não ser.

    • carpinteiro

      Ora aí é que o meu caro amigo está enganado.

      Porque não falo de futebol embora não jogue à bola?
      O que me impede opinar sobre Zeus apesar de não acreditar na sua existência?
      Desde quando o ramo da mitologia está vedado a quem não credita em mitos?

      Muito pelo contrário, temos obrigação de desmascarar os comerciantes da fé, que da fé dos outros tiram proventos.
      Como toda a gente sabe, Jesus nunca existiu, pelo que, mais um de entre os milhares que já foram escritos sobre este mito, só pode dar direito a um bocejo, pese embora aos interessados no negóicio lhes coloquem o rótulo que o marketing mais aconselha: – Histórico.

      Por cá, os merceeiros de deus ao serviço de Roma apelidaram o livro de “sereno”. Bonito epíteto para tamanha vulgaridade; digo eu…

  • Andreia_i_s

    Se este livro é considerado histórico, então o livro sagrado de Zeus também é histórico.

  • Jairo Entrecosto

    A propósito de um texto anterior neste blogue,

    Judeus, com conhecimento de causa, que desmentem o charlatão Carlos Esperança quando relaciona a Igreja Católica com o antissemitismo nazi:

    Albert Einstein: “Só a Igreja Católica protestou contra o assalto hitlerista à liberdade”,

    Jornal Jewish Chronicle, de Londres, em 1942 : “Uma palavra de sincera e profunda apreciação é devida pelos judeus ao Vaticano por sua intervenção em Berlim e Vichy em favor de seus correligionários torturados na França… Foi uma iniciativa incentivada, honrosamente, por um bom número de católicos, mas para a qual o próprio Santo Padre, com sua intensa humanidade e sua clara compreensão das verdadeiras e mortais implicações dos assaltos contra o povo judeu, não precisou ser incentivado por ninguém.”

    Dr. Alexandre Safran, rabino-chefe da Romênia, escreveu em 1944: “Nestes tempos duros, nossos pensamentos, mais que nunca, voltam-se com respeitosa gratidão ao Soberano Pontífice, que fez tanto pelos judeus em geral… No nosso pior momento de provação, a generosa ajuda e o nobre apoio da Santa Sé foram decisivos. Não é fácil encontrar as palavras adequadas para expressar o alívio e o consolo que o magnânimo gesto do Supremo Pontífice nos deu, oferecendo vastos subsídios para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados. Os judeus romenos jamais esquecerão esses fatos de importância histórica.”

    Quando os Aliados libertaram Roma, uma Brigada Judaica afirmou em seu Boletim: “Para a glória perene do povo de Roma e da Igreja Católica Romana, podemos afirmar que o destino dos judeus foi aliviado pelas suas ofertas verdadeiramente cristãs de assistência e abrigo. Mesmo agora, muitos ainda permanecem em lares religiosos que abriram suas portas para protegê-los da deportação e da morte certa.”

    Um sobrevivente, citado num diário hebraico de Israel, disse: “Se fomos resgatados, se os judeus ainda estão vivos em Roma, venham conosco e agradeçamos ao Papa no Vaticano.”

    Um Comitê da Junta Judaica Americana de Bem-Estar Social escreveu ao próprio Pio XII: “Recebemos relatórios de nossos capelães militares na Itália sobre a ajuda e a proteção dos judeus italianos pelo Vaticano, pelos padres e pelas instituições da Igreja durante a ocupação nazista do país. Estamos profundamente comovidos diante dessa extraordinária manifestação de amor cristão – tanto mais porque sabemos dos riscos corridos por aqueles que se prontificaram a abrigar os judeus. Do fundo de nossos corações enviamos a V. Santidade a expressão de nossa imorredoura gratidão.”

    Os veteranos de um campo liberado foram a Roma e apresentaram a Pio XII a seguinte carta: “Agora que os Aliados vitoriosos quebraram nossas cadeias e nos libertaram do cativeiro e do perigo, que nos seja permitido expressar nossa profunda e devota gratidão pelo conforto e ajuda que Vossa Santidade se dignou de nos garantir com paternal preocupação e infinita ternura ao longo dos anos de nosso internamento e perseguição… Ao fazê-lo, Vossa Santidade, como a primeira e a mais alta autoridade na Terra, ergueu sua voz universalmente respeitada, em face de nossos perigosos inimigos, para defender abertamente nossos direitos e a dignidade humana… Quando estávamos ameaçados de deportação para a Polônia, em 1942, Vossa Santidade estendeu sua mão paternal para nos proteger, e deteve a transferência dos judeus internados na Itália, com isto salvando-nos da morte quase certa. Com profunda confiança e esperança de que a obra de Vossa Santidade será coroada com sucesso continuado, expressamos nossos agradecimentos de coração e rogamos ao Todo-Poderoso: Que Vossa Santidade possa reinar por muitos anos na Santa Sé e exercer sua benéfica influência sobre o destino das nações.”

    Poucos meses depois, o Congresso Judaico Mundial enviou um telegrama à Santa Sé, agradecendo pela proteção dada “sob condições difíceis, aos judeus perseguidos na Hungria sob domínio alemão”.

    O rabino-chefe de Jerusalém, Isaac Herzog, disse: “Agradeço ao Papa e à Igreja, do fundo do meu coração, por toda a ajuda que nos deram.”

    Moshe Sharett, um eminente sionista, resumiu assim sua entrevista pessoal com o Papa: “Eu disse a ele que meu primeiro dever era agradecer-lhe, e através dele a toda a Igreja Católica, em nome do público judeu, por tudo o que fizeram em todos os países para resgatar judeus – para salvar as crianças e os judeus em geral. Estamos profundamente agradecidos à Igreja Católica pelo que ela fez naqueles países para salvar nossos irmãos.”

    O Dr. Leon Kubowitzky, do Conselho Mundial Judaico, ofereceu uma vasta doação em dinheiro ao Vaticano, “em reconhecimento pela obra de Santa Sé ao resgatar judeus das perseguições fascista e nazista”.

    Raffaele Cantoni, do Comitê Judaico de Bem-Estar Social da Itália, afirmou: “A Igreja Católica e o papado deram prova de que salvaram tantos judeus quanto puderam”.

    *Tomada de posição oficial do Vaticano contra o nazismo: Encíclica MIT BRENNENDER SORGE, de Pio XII em 1937

    Confirmar aqui;http://neoateismoportugues.blogspot.com/2011/03/diario-ateista-e-o-antissemitismo.html

    • Anónimo

      É bom que seja dita a verdade. Alguns destes casos conhecia, outros não.

      Acho condenável o facto de uma certa “raça de ateus” (falsos ateus) achar que vale tudo para condenar quem não gostam. Vale mentir, deturpar, esconder a verdade, usar meias verdades. Eu não concordo.
      O seu a seu dono.

      Imagino o que seria se alguns destes falsos ateus fossem magistrados. A justiça acabava e passávamos a ter, apenas, a vingança.

    • carpinteiro

      Ó jairo entre costo (no churrasco!).

      Tu já me pareces o Jerónimo de Sousa.
      Já aqui foi largamente discutido esse tema e ficou comprovado não só o envolvimento da Igreja Católica no Holocausto, como a contribuição para o mesmo, pelo que, essa tecla já está gasta.

      Se mesmo assim insistes, podemos discutir o assunto, mas primeiro lê uns livritos, não digo da multinacional interessada em lavar o sangue que em décadas não conseguiu tirar das mãos; mas de gente séria e honesta que não tenha um passado (e presente) vergonhoso como o da ICAR.

      Podes começar por aqui:

      O Papa de Hitler
      A história secreta de Pio XII
      de John Cornwell
      Edição/reimpressão: 2000
      Páginas: 424
      Editor: Terramar
      ISBN: 9789727102471

      Dá uma volta por aqui:

      http://anticlerical.multiply.com/photos/album/9/Slovakia_nazicatolica

      Ou também:

      Los Papas contra los Judíos
      David I. Kertzer
      Plaza Janés

      Sinópsis de Papas contras los judios:
      Los papas contra los judíos es un estudio fascinante del antisemitismo dentro de la Iglesia católica. La condena de la raza judía por esta institución tuvo un papel determinante para fomentar el odio que se convirtió en la base del Holocausto, pero solo en los últimos años la Iglesia ha aceptado una investigación que evalúe esta responsabilidad.

      David Kertzer ha sido uno de los primeros historiadores autorizados a investigar los archivos secretos del Vaticano, y este libro es el resultado de su trabajo. Es un documento sorprendente e impactante pero, sobre todo, muy importante desde el punto de vista humano e histórico, que nos descubre una actuación sistemática y oficial de humillación, abuso y demonización de los judíos por parte de la Iglesia católica.

      Sin embargo, no es una obra anticatólica. Kertzer busca ponderación en el juicio y voluntad de profundizar en el análisis de las fuerzas que llevaron a la Iglesia a esta actitud.

      Ou ainda:

      O Estado de Hitler
      Norbert Frei
      Notícias editorial

      E depois vem discutir, mas sem ingenuidades…

      • Anónimo

        E eu a pensar que tu falavas de factos históricos e não de ficção.

        O Jairo apresenta testemunhos de gente envolvida e tu contrapões com uma obra de ficção de que já li várias partes.

        • carpinteiro

          Jóta, não sejas tão tacanho caraças…

          David Kertzer ha sido uno de los primeros historiadores autorizados a investigar los archivos secretos del Vaticano, y este libro es el resultado de su trabajo.

          • Anónimo

            O Problema é que não é o resultado de nenhum trabalho sério. Segundo ele, havia agendas pessoais nos arquivos secretos, o que é falso, além de que ninguém escreve nas agendas pessoais apontamentos como os que ele leu.

            A gente pode ser benevolente com o Kertzer, mas dar-lhe crédito é diferente. Os livros são o que são: obras de ficção para serem atraentes e venderem. Não acho que isso esteja mal. O que eu não concordo é que se use isso como a verdade.

            Tu és engraçado. Se for um relato de um pastor de Fátima a dizer que viu a Virgem sobre uma azinheira e falou com ele, é mentira; se for o relato de um escritor a dizer que viu escrito isto na agenda do cardeal YY, então é verdade.
            Senta-te, medita e define-te de vez: és crente ou não?

          • Anónimo

            O Problema é que não é o resultado de nenhum trabalho sério. Segundo ele, havia agendas pessoais nos arquivos secretos, o que é falso, além de que ninguém escreve nas agendas pessoais apontamentos como os que ele leu.

            A gente pode ser benevolente com o Kertzer, mas dar-lhe crédito é diferente. Os livros são o que são: obras de ficção para serem atraentes e venderem. Não acho que isso esteja mal. O que eu não concordo é que se use isso como a verdade.

            Tu és engraçado. Se for um relato de um pastor de Fátima a dizer que viu a Virgem sobre uma azinheira e falou com ele, é mentira; se for o relato de um escritor a dizer que viu escrito isto na agenda do cardeal YY, então é verdade.
            Senta-te, medita e define-te de vez: és crente ou não?

  • Rui Marques

    Não se porque discutem o sexo dos anjos.Certamente que o holocausto foi provocado pelo maior dos defeitos humanos que é o ÓDIO. Não sei se a religião terá sido o motivo principal para o que aconteceu durante a 2ª Guerra Mundial mas uma coisa é certa: a compaixão de alguns (católicos ou não) possibilitou que nem todos os judeus europeus fossem queimados nos fornos de Auschwitz. E o que foi feito foi feito e é passado acho que nos temos de centrar no presente e no futuro e não no passado. O passado apenas serve para nos lembrarmos de não cometermos os mesmos erros. Peço-vos que vejam o trabalho de Jacque Fresco http://www.thevenusproject.com/

  • onã teac

    Primeiramente, gostaria de agradecê-lo Joaquim Manuel de Coimbra, por ter despendido valioso tempo ao visitar a página do grupo Osso e Dente. Inclino-me naturalmente a encarar com mais excitação críticas a elogios, chego a comparar tal excitação com a de um pandeirista quando ajoelha e gira seu instrumento enquanto a passista rebola. Infelizmente, só agora me foi possível um tempo para visitar os sítios de debate. Joaquim Manuel de Coimbra, muito preciosos seriam teus apontamentos se não carecessem de fundamentação. Parecem-me servir mais a tua vaidade que a Formação em sentido sério. Se argüisse sobre aspectos de arranjo, talvez que o uso de bloco ou de melodia acompanhada foi pouco criativo, que na mixagem o uso excessivo de recursos sintéticos comprometeu a precisão e clareza na execução dos instrumentos e mesmo das vozes. Mas apontar para a afinação mostrou ingenuidade na apreciação, por um motivo simples; quando gravamos em estúdio tratado, feita a captação, os dados são armazenados digitalmente, o próximo passo é a edição, neste processo são utilizados corretores de pitch que adequam as variações que comprometem a afinação tanto de instrumentos como de voz. Por mais que quiséssemos cantar desafinado, com este recurso não seria possível. Por isso a superficialidade de teus apontamentos. Poderia ter dito: as vozes estão sem parciais, uso excessivo de melismas, quanto à articulação, mas apontou exatamente o que foge às possibilidades em tais condições. A não ser, é claro, que tenhas desenvolvido um novo tratado sobre temperamento ao estilo do cravo de Bach. Caso afirmativo, poderia disponibilizá-lo na enciclopédia britânica, que tu achas? Fora isso, o que me parece é ingenuidade e superficialidade. Mesmo assim, Joaquim Manuel de Coimbra, com estas rasas críticas, fico grato, pois, poderia ter ignorado a canção, porém insistir nesta postura mostra despreparo ou, pior, pode se aproximar de um simples duelo de egos aos moldes dos quadros do programa de TV do brasileiro João Kleber aí na terrinha. A propósito, visitem a canção Vendedor de Para-raios no sítio http://www.myspace.com/ossoedente.

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