Quanto a mim, é a opção mais ajuizada. Na verdade, o prefixo “a” indica “ausência de”, “inexistência”. Amoral, que não tem moral; acéfalo, que não tem cérebro; ateu, que não tem deus. Por analogia, não tendo deus não tem religião.
Parabéns!! 😉 Descobriu a fórmula para se criar um ateu:
Um Ser Amoral não tem escrúpulos nem princípios —–> Logo, não precisa de pensar, nem de sentir, nem de qualquer outra coisa que o prive da sua libertinagem ——> Progressivamente Acéfalo —–> Sem cérebro, é incapaz de perceber os mistérios mais profundos da existência —–> Finalmente Ateu.
E o contrário também é válido:
Se não “tem” Deus, Ateu —-> Sem Deus (autor da Sabedoria e da Inteligência), não pensa, não consegue identificar a Fonte da Vida e da existência, torna-se Acéfalo ——> Sem Deus e sem cérebro, só pode resultar numa coisa —–> Um Ser Amoral, que normalmente se traduz por Ateu.
Explicadíssimo a aversão à Verdade e à Moral Católica (que, por “acaso” coincide com as regras de conduta de uma vida digna de ser chamada de humana) que os ateus têm.
Nem sempre. Depende da origem das palavras.
Exemplo: assegurar – colocar em segurança; Assapatar – dar a forma de sapato;… alourar; achatar…
carpinteiro
Meu caro, deve reconhecer que não é fácil o diálogo com alguém que não consegue distinguir um substantivo de um verbo. E logo você que é tão adito à enciclopédia britânica…
Anónimo
Já que partes para esse nível de discussão, e sem que eu a alimente mais, passo a informar-te do seguinte:
1 – Negação é uma acção. Logo estaria sempre ligada a um verbo e nunca a um substantivo. Negação só no sentido que o Moreira disse (e nem sempre). Doutra forma está errado.
2 – Presta mais atenção à função sintáctica das palavras, e vê se não andas a confundir adjectivos com substantivos. Além disso, partido do radical, facilmente percebes que: assapatado, alourado, achatado… estão além das formas verbais. Se eu disser: “fulano tem um crânio achatado e um cabelo alourado”, qual a diferença sintáctica em relação às “tuas” palavras: “tu tens um comportamento amoral “?
3 – Em lógica formal, “a” é o símbolo das proposições universais afirmativas.
4 – Como prefixo, é designativo de: aproximação; intensidade, separação, privação e ausência, falta, ablação… Não fico admirado que o teu dicionário/enciclopédia disser que é um elemento de negação. Provavelmente também te diz que “a. C.” não significa “antes de Cristo”, o que é completamente falso.
È isto que separa os ateus sérios e verdadeiros daqueles que vivem do folclore e da palhaçada, tentando criar doutrina baseada na deturpação das coisas e/ou na ignorância.
5 – Não estou interessado em manter este tipo de discussão, pois representa uma espécie de bomba incendiária.
Além disso, vejo que não tens educação suficiente discutir, seja com quem for. Toda a gente que sabe tudo, incluindo aquilo que não usa, não estuda e não pratica, não é bom interlocutor.
Cada assunto no seu lugar. Este, para mim, termina aqui.
1atento
“A Nossa Senhora” diz-se a quem vai à Vossa Senhora?
Na publicidade dos Custódios (ver link no meu comentário anterior) quando ela diz:
“pede-me, pede que estou aqui para te atender. De que precisas?”
Está, com o cio, a oferecer-se, a ver se alguém lhe pede para ir a ela.
1atento
“A Nossa Senhora” diz-se a quem vai à Vossa Senhora?
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“pede-me, pede que estou aqui para te atender. De que precisas?”
Está, com o cio, a oferecer-se, a ver se alguém lhe pede para ir a ela.
Anónimo
Sabe, JoãoC, eu não gosto muito de falar com idiotas. Porque tenho de baixar ao nível deles, e eles acabam por ganhar, porque têm muita experiência.
Mas ponto, olhe, eu hoje ainda não fiz a minha boa acção, nem dei a minha esmola, por isso lá vai:
O seu deus não tem lições a dar a ninguém, em questões de moral. Nem noutras, diga-se de passagem, mas fiquemos por aqui. Uma leitura, ainda que superficial do calhamaço de embustes a que chama Bíblia, dá-nos conta disso, precisamente.
A bíblia é o “livro de instruções” de tudo o que de pior o Homem pode fazer. Antes de, como o JoãoC diz, “os ateus matarem criancinhas”, já o seu deus o tinha feito. Lembre-se dos episódio das “matanças dos inocentes”, para já não falar na estória do profeta Eliseu. Foi o seu deus, que abençoou as relações sexuais entre Ló e suas filhas. Em questões de moral, estamos conversados, que o tempo é curto.
A sabedoria e a inteligência já existiam antes de o seu deus ter sido inventado. Foi a inteligência que inventou a roda, não foi o seu deus, que nem sequer existia. A sabedoria do seu deus é tão grande que até ensinou que a Terra era o centro do Universo e que, além disso, era plana.
Acéfalo é todo aquele que precisa de mitos para se orientar na vida, e que não é capaz de pensar sozinho, sem a ajuda do padre ou do pastor. Acéfalo é quem acredita que mulheres podem continuar virgens depois de terem parido, que acreditam que pombas engravidam mulheres, e que os mortos voltam à vida.
Como vê, o ateu não se enquadra em nenhuma destas situações.
Os crentes, sim.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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14 thoughts on “Censo de 2011”