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  • 2 de Março, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Defesa da liberdade religiosa paga com a vida

Paquistão: Ministro que criticou «lei da blasfémia» assassinado em Islamabad

Vaticano lamenta a morte do político católico e fala em «urgência da defesa da liberdade religiosa»

Lisboa, 02 Mar (Ecclesia) – O ministro paquistanês para as Minorias Étnicas foi hoje assassinado na capital Islamabad, um evento que o Vaticano já classificou como mais um atentado à liberdade religiosa.

Comentário: A blasfémia é um mero direito à liberdade de expressão.

11 thoughts on “Defesa da liberdade religiosa paga com a vida”
  • Anónimo

    “A blasfémia é um mero direito à liberdade de expressão.”

    Não me parece ser uma expressão nada feliz nem nada civilizada.

    A blasfémia é uma forma de ofensa. A ofensa não pode ser entendida como uma forma de liberdade de expressão.
    Imagine-se chamar liberdade de expressão à ofensa a: negros, deficientes, gays, prostitutas, ateus, islâmicos, cristãos, benfiquistas, etc.
    A liberdade expressão foi concebida no sentido de permitir a pluralidade de pensamento e a fruição da liberdade criativa.

    O insulto não está incluído em nenhuma definição de liberdade de expressão. A não ser na mente de gente inadaptada a viver em liberdade e irresponsável socialmente.
    A forma como as pessoas lidam com o insulto é muito variável. Não tem muito a ver com a formação base, mas antes com características pessoais e conjunturais.

    De qualquer forma, o insulto organizado, por exemplo sob a forma de blasfémia, como neste Diário se verifica, é uma manifestação de falta de cultura democrática, de incapacidade de viver em sociedades livres e plurais.

    Não entendo como o C. Esperança tem o atrevimento de chamar ao Diário uma notícia destas. criticando a “condenação” feita pelo Vaticano.
    Quererá o C. Esperança dizer que é incorrecto o Vaticano “lamentar e condenar esta morte”, só porque é o Vaticano a fazê-lo?
    Se fosse o C. Esperança ou outro desconhecido, já estaria correcto?

    Valha-me um cabaz de morangos!
    Este diário e os seus autores bateram no fundo.

    • Carlos Esperança

      É preciso ter percebido ao contrário o que eu escrevi. Dizer que um opositor à lei da blasfémia (em nome da liberdade religiosa plural) pagou com a vida o acto de coragem, foi percebido como uma condenação do Vaticano. Condenei, sim, os fanáticos assassinos do ministro.

      Nunca no DA se exaltou a morte e sempre se defendeu a vida.

      • Eduardo Russo

        Lamentável o assassínio de qualquer pessoa,principalmente quando se trata de alguém que defendia algo que,em verdade, deveria ser a norma de todo país civilizado.
        Todos deveriam ter o direito garantido por Lei de seguir uma religião ou nenhuma.
        Quando um cartunista faz desenhos de Maomé , assistimos a revolta de islâmicos defronte às embaixadas ; quando muçulmanos matam uma pessoa não aparece nenhum seguidor do profeta para condenar o acto e exigir medidas duras contra os homicidas.
        Cada vez mais me recordo de uma frase que li quando jovem:

        “Deus criou o Homem e o Diabo criou a Religião”
        Obrigado

      • Anónimo

        Não vejo aqui nenhuma condenação, mas também não esperava que o Diário o fizesse, já que se trata da morte de um crente católico e a máxima dos ateus do Diário é, “sub-liminarmente”, «livremos-nos deles!».

        Aqui que o Diário não fez, pelo contrário, é explicito na notícia base: “À oração pela vítima, à condenação de tão inqualificável acto de violência…”

        Este ministro, ao que julgo saber, não blasfemou contra ninguém. Se entendo a “ira” (que até está na moda no mundo islâmico e é bem-vinda pelo Ocidente, sob a forma de “o dia da ira”) contra quem “enxovalha” os religiosos ou o que eles entendem como sagrado, não entendo assassinatos como estes.

        Mas, embora esteja a tempo de o fazer, o Diário não manifestou nenhuma condenação por este acto, exibindo-o com um certo grau de indiferença, rondando o desprezo e a satisfação.

        • Anónimo

          Ó homem, porque é que você não se assume? Tem vergonha dizer que é crente, e anda armado em ateu? E porque é que se esconde atrás de um “nick” roubado? Não tem medo de ser castigado pelo seu conceito de deus? Ou é, apenas, para confirmar a hipocrisia e a cobardia ?

          • Anónimo

            Não, mão sou crente de nenhuma religião, a não ser do Sporting. Mas, se fosse, não era nenhum crime. Tenho educação suficiente para não ser crente, tal teria para ser crente. Ao contrário dos falsos ateus do Diário, eu habituei-me a viver entre pessoas que têm outros ditames ideológicos, respeitando as pessoas e a sua ideologia.

            Não tenho medo de ser castigado por Deus. Na eventualidade de Deus existir, não percebo porque me havia de castigar, se eu não lhe fiz mal nenhum. Não me habituei a pensar dessa maneira, num Deus que me castiga e que me vigia. Mesmo assim, não ofende que haja quem pensa dessa maneira. Na verdade, como tudo é relativo, não tenho a certeza de que seja eu que estou certo, embora eu acredite que sim.

            Pouco me importa se me chamam ateu, pois eu sou penas uma pessoa. O que me pode ofender é se me confundem com um ateu como os do Diário. Sempre tentei ser uma pessoa decente, educada, respeitadora e tolerante. Por isso não aceito fazer parte do clube que une os ateus do Diário.

            Se ser ateu é ser faccioso, mentiroso, fanático, intolerante e malcriado como os ignorantes do Diário, então eu nunca serei ateu, embora não seja crente de nenhuma religião.

  • antoniofernando

    Há aqueles que em nome de Deus são capazes das maiores barbaridades. Os mesmos que as são capazes de fazer em nome do Ateísmo. São exactamente iguais uns aos outros.Uns matam em nome de um absurdo conceito de um demiurgo castigador. Outros já assassinaram em nome de que ” a Religião é o ópio do Povo”. O problema- maior é que, em todos as confrarias, existem aqueles indefectíveis ideológicos que só vêem o que não fere a eticidade das suas capelinhas ideológicas. Também há muitos desses hipócritas e cobardes por aqui…

  • Anónimo

    O VATICANO APELA À LIBERDADE RELIGIOSA APENAS NOS PAÍSES ÁRABES???

    • carpinteiro

      O Vaticano quando está em minoria reclama igualdade, quando em maioria reclama exclusividade!

      Até ao 25 de Abril, quantas seitas conseguiram penetrar no negócio da fé em Portugal?

    • carpinteiro

      O Vaticano quando está em minoria reclama igualdade, quando em maioria reclama exclusividade!

      Até ao 25 de Abril, quantas seitas conseguiram penetrar no negócio da fé em Portugal?

      • Anónimo

        SE CALHAR ARRANJAM-SE DUAS, EM SIMBIOSE…
        A SANTA ICAR
        E A ACÇÃO NACIONAL POPULAR

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