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Egipto: um bom sinal

Fala um jovem egípcio.

  • «Ninguém simpatiza com os partidos religiosos. Se as pessoas querem fazer orações, vão à mesquita. Mas não queremos que ninguém nos diga o que devemos fazer na nossa vida. E também não aceitamos que nos peçam para sofrer nesta vida, porque seremos felizes na outra, depois da morte. Nós queremos aproveitar a vida agora.» (Público)

Esperemos que seja representativo do sentir geral.

14 thoughts on “Egipto: um bom sinal”

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  • antoniofernando

    «Ninguém simpatiza com os partidos religiosos”

    Jovem egípcio

    Pouco falta para aparecer o CE a arengar:

    ” Egipto, o país mais ateu do mundo”…

  • António M P

    Parece significativo, também, que nem os sinais exibidos na Praça da Revolução nem os argumentos dos manifestantes estivessem marcados por conteúdo religioso. O seu Deus político é a Liberdade e o seu demónio a tirania.
    Não se trata de extinguir a religiosidade, António Fernando; trata-se de de afirmar uma interpretação humana e livre, da política.
    antónio m pinto

  • António M P

    Parece significativo, também, que nem os sinais exibidos na Praça da Revolução nem os argumentos dos manifestantes estivessem marcados por conteúdo religioso. O seu Deus político é a Liberdade e o seu demónio a tirania.
    Não se trata de extinguir a religiosidade, António Fernando; trata-se de de afirmar uma interpretação humana e livre, da política.
    antónio m pinto

    • antoniofernando

      A questão não é saber se apoio totalmente os movimentos revolucionários sociais da Tunísia e do Egipto, que apoio e aplaudo.

      É saber se é intelectualmente adequado tomar a Nuvem por Juno.

      O Egipto tem uma população largamente muçulmana ,sunita.

      E a questão essencial. agora, é saber se e quanta população vai, nas urnas, suportar ou não, os partidos com propensões teocráticas.

      Recorde-se do que aconteceu no Irão com a queda do Xá Rheza Pahlevi…

      • Ricardo Alves

        No Irão não chegou a haver eleições. Na Tunísia e no Egipto, duvido muito que as consigam evitar.

      • Ricardo Alves

        No Irão não chegou a haver eleições. Na Tunísia e no Egipto, duvido muito que as consigam evitar.

    • José Moreira

      Eu continuo a perguntar: será a democracia compatível com o Islão?

      • Ricardo Alves

        Na Turquia, sim. Nos países árabes e muçulmanos, creio que teremos uma resposta afirmativa este ano.

      • Ricardo Alves

        Na Turquia, sim. Nos países árabes e muçulmanos, creio que teremos uma resposta afirmativa este ano.

  • antoniofernando

    Há homens, de tal forma convictos e determinados, que conseguem,de forma voluntarista, influenciar decisivamente os paradigmas sociais e políticos, desumanos e injustos.

    Jesus de Nazaré foi um dos expoentes dessas inabaláveis convicções.

    Para aqueles que andam sempre a perguntar porque um Deus bondoso permitiu o Sacrifício de Cristo, basta atentar nas auto-imolações de dois homens que influenciaram preponderantemente o rumo dos acontecimentos:

    Ian Palach na Checoslováquia em 16/1/1969

    Mohamed Bouazizi em 4/1/2011

    Há ,neste mundo iníquo,auto-imolações que são feitas, não em nome da morte, mas da dignidade da Vida.

    Foi o caso de Jesus de Nazaré,de Ian Palach e de Mohamed Bouazizi …

    Em cada um deles,vivem três Crucificados…

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mohamed_Bouazizi

    http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=9314

  • Andreia_i_s

    Vamos esperar e ver, o tempo o dirá. Esperemos que seja para o positivo.

  • Anónimo

    sinceramente, considero que os tempos são de liberdade e sem amarras religiosas…

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