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  • 9 de Fevereiro, 2011
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

ICAR – Tendência para a asneira

O nascimento do primeiro ‘bebé-medicamento’ em França, que poderá salvar um dos irmãos que sofre de uma grave doença de sangue hereditária (beta-talassemia), foi condenado pelo Cardeal André Vingt-Trois, provocando uma polémica no país.

17 thoughts on “ICAR – Tendência para a asneira”
  • antoniofernando

    A questão já é legalmente controversa perante os tribunais ingleses e não consta que estes estejam sob a suserania da ICAR. Para mim, o ponto essencial está na dignidade própria do chamado ” bébé-medicamento”. Você, Carlos Esperança, gostaria de ser gerado apenas com o propósito de servir para salvar um seu irmão ou gostaria de ser também um bébé desejado, independentemente das consequências reflexas que um transplante da sua medula pudesse salvar outra vida ? Você não resiste mesmo à tentação de abordar todos os assuntos pela rama panfletária, desde que haja a hipótese de bater na ICAR.Mas papalvos já ha poucos. Você devia habituar-se a não desmerecer das inteligências alheias. Fica-lhe muito mal essa sua renitente tendência para o asneiredo…

    http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/justica-britanica-aprova-recurso-a-bebesmedicamento_1221886

  • antoniofernando

    A questão já é legalmente controversa perante os tribunais ingleses e não consta que estes estejam sob a suserania da ICAR. Para mim, o ponto essencial está na dignidade própria do chamado ” bébé-medicamento”. Você, Carlos Esperança, gostaria de ser gerado apenas com o propósito de servir para salvar um seu irmão ou gostaria de ser também um bébé desejado, independentemente das consequências reflexas que um transplante da sua medula pudesse salvar outra vida ? Você não resiste mesmo à tentação de abordar todos os assuntos pela rama panfletária, desde que haja a hipótese de bater na ICAR.Mas papalvos já ha poucos. Você devia habituar-se a não desmerecer das inteligências alheias. Fica-lhe muito mal essa sua renitente tendência para o asneiredo…

    http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/justica-britanica-aprova-recurso-a-bebesmedicamento_1221886

  • antoniofernando

    A tendência humana para o asneiredo é de facto muito grande:

    http://www.youtube.com/watch?v=LK7XD2ptoNY

  • antoniofernando

    Até a jornalista gira da SIC não se conteve.Politiquices não é com ela:

    http://www.youtube.com/watch?v=pA0aGd1cV8o&feature=more_related

  • Heinz

    A igreja que condena isso e aquilo da ciencia é a mesma que foi indulgente com Mengele…

  • Anónimo

    Obviamente – excepto para os mentecaptos do costume – que se condena uma coisa destas. Onde está a dúvida?

    • jmc

      Onde está a dúvida?

      Em deixar uma criança morrer…

      • Anónimo

        E desde quando é legítimo instrumentalizar e usar outra criança, outro ser humano, ainda que seja para salvar uma vida?

        • jmc

          posso ser só eu, mas se eu fosse essa outra criança, não me sentiria particularmente mal. no limite honrado por ser capaz de salvar a vida do meu irmão.

  • Anonimo

    É algo de reprovável do ponto de vista humano e civilizacional.
    O filho-objecto é uma forma vil e indecorosa de enxovalhar a dignidade humana.
    Nem quero imaginar no dia em que a questões se colocar de outra forma: “sacrificar um filho pra salvar outro.”

    Não é uma questão de religião, é uma questão de dignidade, humanidade, inteligencia e bom-senso.
    Concordo com o bispo.

    Nem esperava que um filho de um ateu ressabiado não tenha mais valor do que servir para curar outro filho. Esperava é que os ateus deste tipo tivesse inteligencia suficente para não dizer asneiras destas em público.

    • Dioglo Draccena

      Sacrificios humanos ainda são exclusividades dos religiosos que atendem ordem de seus deuses.

  • 1atento

    O que é chocante é a designação “bébé-medicamento”.
    Um casal tem um problema genético que transmite aos filhos uma doença incuràvel.
    A ciência consegue proporcionar-lhes um filho, que eles muito desejam, imune a essa doença e que, além disso, pode salvar o irmão infectado.
    Se as coisas forem vistas assim, não vejo onde está o problema.

    Se esse bébé foi gerado apenas pela necessidade de salvar o irmão, aí sim coloca-se um problema moral que pode ter consequências prejudiciais na vida desse ser humano.

  • antoniofernando

    “Se esse bébé foi gerado apenas pela necessidade de salvar o irmão, aí sim coloca-se um problema moral que pode ter consequências prejudiciais na vida desse ser humano. ”

    Aleluia. Até que enfim uma amostra de bom senso ético…

    • Pedro Soares

      Mas vocês sabem se o bebé foi gerado APENAS pela necessidade de salvar o irmão? Vocês sabem o que levou aqueles pais a ter o segundo filho?

      Eu tenho dois filhos. Têm a diferença de quatro anos de idade, mais ou menos, Foi algo planeado. Daqui a dois anos, se tudo correr pelo melhor, nascerá mais um! Se o meu primeiro filho tivesse uma doença que poderia ser colmatada com o nascimento de um segundo filho qual seria o problema de adiantar em quatro anos o nascimento do segundo? O meu bom senso ético estaria a ser atropelado? O meu segundo filho ira ficar perturbadíssimo se, na idade conveniente, soubesse que tinha nascido quatro anos antes para salvar o irmão?

      Poupem-me os moralismos de ocasião e poupem-se de comentar a vida privada dos outros.

      Cumprimentos!

  • antoniofernando

    Divirtam-se que a vida não é só assuntos sérios: )

    http://tomarpartido.weblog.com.pt/arquivo/044462.html

  • antoniofernando

    E, para quem ainda não conhece, recomendo vivamente:

    http://www.museoevolucionhumana.com/

  • carlos cardoso

    Embora também não me agrade a designação de “bébé-medicamento”, neste caso não vejo problema ético pois o que vai ser utilizado para salvar o irmão é o sangue do cordão umbilical.

    O problema põe-se quando alguém quiser “produzir” uma criança para lhe tirar o coração, o fígado ou os rins para os irmãos. Enquanto ainda não é possível “cultivar” esses órgãos separadamente, aquela solução é perfeitamente possível de um ponto de vista técnico.

    Acrescento que os que tanto se indignam com este caso são os mesmos que tentam impedir a investigação sobre células estaminais, investigação essa que poderia ajudar a encontrar a solução para este tipo de problemas.

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