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  • 10 de Dezembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

A barbárie da sharia

Diretora de ONG diz que Sakineh esteve em liberdade e foi presa novamente no Irã

BERLIM – Após a Press TV do Irão desmentir a informação de que Sakineh Mohammadi Ashtiani foi solta , a directora da ONG alemã que divulgou a notícia disse nesta sexta-feira que a iraniana passou três dias em liberdade e voltou para a prisão.

Segundo Mina Ahadi, do Comité Internacional Contra a Pena de Morte e o Apedrejamento, há uma disputa interna no governo iraniano sobre o caso da mulher que fez o país se tornar alvo de pressão internacional.

35 thoughts on “A barbárie da sharia”
  • hh

    Cometeu um crime? Então deve pagar por ele, segundo manda a lei do seu país.

    O mesmo se passa comigo e com todos os cidadãos, quando comentem, livre e conscientemente um crime.

    • Anónimo

      “Cometeu um crime? Então deve pagar por ele, segundo manda a lei do seu país.”

      Como ousas proferir afirmações como estas? Queres mostrar ao mundo que és idiota?

      Ela não teve culpa de nascer num país de crentes selvagens, ela é um ser humano e merece um julgamento justo e baseado nos direitos humanos.

      Achas que ela é estúpida e cometeu um crime deliberadamente, sem nenhuma razão aparente? As mulheres do irão são tratadas como cadelas!!! Já imaginaste andar na rua toda a tua vida com uma venda à frente dos olhos?? Ser abusado sexualmente constantemente e servires de criada domestica?
      Lembrou-se de matar o marido…

      A religião está aqui demonstrada,…e não é igual com o cristianismo por causa do iluminismos pois há uns séculos atrás as adulteras iam também para a inquisição e a mulher era um ser inferior isto porque Eva cometeu o primeiro pecado. ( da maçã que Deus se lembrou de proibir por capricho).

      Tenho orgulho de ser ateu.

      • Anónimo

        Exactamente Liio. O problema é que ainda há gente que pensa que as fronteiras justificam todas as barbaridades que se entendam fazer. Pensam que podem tratar as pessoas como lixo porque afinal de contas é a lei do país.
        Errado.
        Pessoas são pessoas, sejam elas de onde forem. E os direitos humanos não são regalias dos diversos países. São regalias das pessoas. Todas. E enquanto houver quem ache que um país é a sua coutada e que podem tratar os seres humanos como gado, é necessário haver quem os contrarie e confronte.

        • Anonimo

          «O problema é que ainda há gente que pensa que as fronteiras justificam todas as barbaridades que se entendam fazer.» – essa é a crua realidade do mundo e vai continuar assim, seja no Irão islamita, seja na China ateia, seja França laica…

          • Anónimo

            Tenho “fé” que a coisa não tem que continuar assim. Tenho consciência que nunca deixarão de existir injustiças e crueldade. Mas ainda assim, estaremos bem melhor no dia em que todas as nações partilharem a realidade de uma França laica.
            Será utópico? Talvez. Mas já estivemos bem pior e já chegamos até aqui.

          • Anónimo

            Tenho “fé” que a coisa não tem que continuar assim. Tenho consciência que nunca deixarão de existir injustiças e crueldade. Mas ainda assim, estaremos bem melhor no dia em que todas as nações partilharem a realidade de uma França laica.
            Será utópico? Talvez. Mas já estivemos bem pior e já chegamos até aqui.

          • Anónimo

            Uma França laica é certamente melhor que uma China ateia ou um irão islamita, mas penso que é unânime entre os ateus que ninguém está aqui com o objectivo de converter quem for para o ateísmo mas sim denunciar os crimes da religião e apelar à liberdade de crença…

          • Anónimo

            Uma França laica é certamente melhor que uma China ateia ou um irão islamita, mas penso que é unânime entre os ateus que ninguém está aqui com o objectivo de converter quem for para o ateísmo mas sim denunciar os crimes da religião e apelar à liberdade de crença…

          • Anonimo

            mas sim denunciar os crimes da religião – Se conhece crimes da religião, então vá a tribunal e não venha a este blog, porque a justiça não se faz aqui.

            Ou será que também cala os eventuais crimes (que só você conhece) por conveniência?

            Acusar alguém de cometer um crime, desde que isso não seja crime (à data dos factos), é acusação injuriosa, logo é crime.

          • Anónimo

            Uma França laica é certamente melhor que uma China ateia ou um irão islamita, mas penso que é unânime entre os ateus que ninguém está aqui com o objectivo de converter quem for para o ateísmo mas sim denunciar os crimes da religião e apelar à liberdade de crença…

          • Anónimo

            Uma França laica é certamente melhor que uma China ateia ou um irão islamita, mas penso que é unânime entre os ateus que ninguém está aqui com o objectivo de converter quem for para o ateísmo mas sim denunciar os crimes da religião e apelar à liberdade de crença…

          • Anónimo

            Uma França laica é certamente melhor que uma China ateia ou um irão islamita, mas penso que é unânime entre os ateus que ninguém está aqui com o objectivo de converter quem for para o ateísmo mas sim denunciar os crimes da religião e apelar à liberdade de crença…

          • Anónimo

            Tenho “fé” que a coisa não tem que continuar assim. Tenho consciência que nunca deixarão de existir injustiças e crueldade. Mas ainda assim, estaremos bem melhor no dia em que todas as nações partilharem a realidade de uma França laica.
            Será utópico? Talvez. Mas já estivemos bem pior e já chegamos até aqui.

      • Anonimo

        «a mulher era um ser inferior isto porque Eva cometeu o primeiro pecado» – nada disso.

        A mulher era considerada, como em quase todas as espécies animais da natureza, um ser que esta hierarquicamente abaixo do homem.
        Isso não tem a ver com Eva nem com Etelvina, mas é uma constatação da natureza.

        • Anónimo

          um ser [a mulher] que esta hierarquicamente abaixo do homem

          Não percebi esta sua afirmação. Importa-se de explicar melhor? Obrigado.

    • Empédocles

      Mas a «lei do seu país» é uma lei estúpida que não respeita os Direitos Humanos. Por isso, a sua condenação deve ser impedida e proceder-se a um julgamento decente. O mesmo se passa contigo e com todos que, cometendo um crime, devem ser julgados com uma lei justa e não uma selvejaria de arremessar calhaus.

  • antoniofernando

    Contra a Lei de Talião da Sharia, Cristo trouxe algo bem diferente no episódio evangélico da mulher adúltera. Infelizmente ainda há aqueles que preferem a Lei de Talião, nomeadamente entre alguns que se afirmam católicos e cristãos…

    • Molochbaal

      O teu argumento é completamente falso.

      A lei de talião manda olho por olho e dente por dente.

      Logo não se aplica no episódio da mulher adúltera, em que a queriam matar só por encornar o marido. Logo, NÃO é a lei de talião que cristo critica nesse episódio. Antes pelo contrário, cristo critica a disparidade da pena com o castigo.

      O “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” pode-se aplicar a actos sexuais, que quase toda a gente pratica, mas NUNCA a verdadeiros crimes, de sangue ou roubo, porque obviamente a maior parte das pessoas não os pratica.

      Logo, quem tenha um mínimo de honestidade e dois dedos de testa, não distorce o sentido das palavras de cristo, que duvido muito que tivesse a mesma atitude se em vez de uma adultera estivesse em causa um serial killer empedernido.

      Mas honestidade e bom senso é coisa que não abunda em quem cita a bíblia e a usa e distorce para justificar a sua ideologia.

      A lei de talião implica necessariamente a reciprocidade da pena e não uma pena mais grave do que o crime em si.

      Dente por dente, seria simplesmente o marido por-lhe também os cornos a ela ou mandá-la às malvas, o que seria simplesmente justo.

      Sendo assim a lei de talião é justa. Matou ? Então que morra também.

      Encornou ? Sujeite-se a ser encornado ou trocado por outro. Nada mais justo.

      • jmc

        antes que seja linchado pelo resto, acho que devia saber que ela está a sofrer acusasões de assassinato do marido para além das de adultério, por isso a pena de morte, se realmente é para ser seguida a lei do talião, aplica-se

        • molochbaal

          A lei de talião aplica-se ao caso da iraniana, se realmente assassinou o marido.

          NÂO se aplica se não o assassinou, assim como NÃO se aplica ao episódio bíblico da mulher adúltera que queriam matar apenas por ter traído o marido.

          A lei de talião implica recíprocidade e não o desfasamento entre o crime e a pena.

          Fui claro como a água. Só complica quem quer complicar.

        • molochbaal

          A lei de talião aplica-se ao caso da iraniana, se realmente assassinou o marido.

          NÂO se aplica se não o assassinou, assim como NÃO se aplica ao episódio bíblico da mulher adúltera que queriam matar apenas por ter traído o marido.

          A lei de talião implica recíprocidade e não o desfasamento entre o crime e a pena.

          Fui claro como a água. Só complica quem quer complicar.

      • antoniofernando

        Como eu adoro ver-te a espumar pelas beiças…:)

    • Anónimo

      Eu sou católico e defendo a pena de morte para criminosos (vá, antoniofernando, pode bater e chamar nomes feios que eu deixo…), mas obviamente que não nestes moldes e apenas para crimes extremamente graves, em que não haja o mínimo arrependimento e orgulho pelo mal feito, crime hediondo bem planeado e em que o criminoso possa ser prejudicial à sociedade.

      E, claro, que fosse bem legislada e elaborada essa lei, para haver o mínimo de erro possível (de preferência nenhum…) e condenar os verdadeiros culpados.

      • Paulo

        Pois eu, que por vezes compreendo o assassinato sou contra a pena de morte. Os crentes em geral são muito selectivos nos mandamentos a seguir. Por misteriosas razões não resistem a ignorar o « Não matarás » mas são irredutíveis em TUDO que diga respeito ao sexo (e ás mulheres). Têm níveis diferentes de aceitação das regras que supostamente seguem. Uma mais que outras e isso não constitui nenhum problema para eles. Nem compreendem a estranheza pela incoerência. Bebem no leite materno a aceitação da diferença de cumprimento da palavra divina. Será que a ordem dos mandamentos indica a sua importância? Ou será que « os mandamentos podem ser resumidos em apenas dois, que são: “amar a Deus sobre todas as coisas”; e “amar ao próximo como a nós mesmos” e a transgressão de um mandamento infringe todo o Decálogo, porque é um “conjunto orgânico e indissociável”, e a pessoa que o infringiu cometeu pecado» ? O que para católicos não terá grande problema pois basta verdadeiramente “arrepender-se semanalmente.
        Sempre tive a sensação de que, a mais das vezes, a crença religiosa é um sistema que serve para legitimar a expressão dos maus instintos dos crentes. A expressão do que os espanhóis chamam “mala sangre”, o pretexto para socialmente se entregarem ao deboche do ódio e ao prazer da vingança e crueldade sobre quem ODEIAM: os que não são como eles. Normalmente aqueles que eles suspeitam DIVERTIR-SE enquanto eles torturam o espírito e a carne com seus recalcamentos.

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  • Utilizador não autenticado

    Se matou realmente o amrido então é justo que morra.

    Se foi condenada à morte apenas pelo adultério então o criminoso é o estado.

    Quanto aos inteligentes que se arrogam o monopólio da moral porque só fodem de papel passado, assinado e carimbado e depois vêm dizer que tudo o que mande a lei de um país é justo, só porque é a lei de um país, então eu pergunto o que fariam eles no regime de Pol Pot, em que a lei do país criminalizava a religião.

    Iam-se entregar ao algoz ?

    HIPÓCRITAS.

    Por estas e por outras se vê que são campeões mas é da IMORALIDADE.

  • Anónimo

    Lá no fundo és um pobre Diabo.E ninguém te leva a sério.Olha a figura triste que andas a fazer desde que foste para serviçal no Palácio da Buckingham:

    http://www.youtube.com/watch?v=LZSGQNtr5s0

  • Anónimo

    Só uma pergunta…

    Porque é que a mulher muçulmana acusada de adultério e assassínio – sabe-se lá se é inocente ou não – teve direito a mais tempo de antena, mais apelos e mais petições que a cristã que “blasfemou” contra o “profeta” – disse apenas a verdade e eu testemunho da sua Fé – recentemente “absolvida” mas que tem a cabeça a prémio para quem a matar (notícia que deixou de ser divulgada)?

    • Anonimo

      Independente disso, se fosse num país de constituição laica de nome USA, dependendo do estado, seria igualmente executada por ordem de um juiz de um tribunal laico.
      Nesse caso, porque era um tribunal laico, já existia a compreensão ateia.

  • RedBloc

    Que confusão para aqui reina.
    Melhor seria que fechassem a tasca por uns dias.
    Apenas uma aspecto em comum a reter.
    Independentemente do grau de religiosidade e/ou crença, dúvidas não restam em perceber quem daqui adora sangue e não me parece que sejam os ateus…

  • RedBloc

    Que confusão para aqui reina.
    Melhor seria que fechassem a tasca por uns dias.
    Apenas uma aspecto em comum a reter.
    Independentemente do grau de religiosidade e/ou crença, dúvidas não restam em perceber quem daqui adora sangue e não me parece que sejam os ateus…

  • RedBloc

    Que confusão para aqui reina.
    Melhor seria que fechassem a tasca por uns dias.
    Apenas uma aspecto em comum a reter.
    Independentemente do grau de religiosidade e/ou crença, dúvidas não restam em perceber quem daqui adora sangue e não me parece que sejam os ateus…

  • RedBloc

    Que confusão para aqui reina.
    Melhor seria que fechassem a tasca por uns dias.
    Apenas uma aspecto em comum a reter.
    Independentemente do grau de religiosidade e/ou crença, dúvidas não restam em perceber quem daqui adora sangue e não me parece que sejam os ateus…

  • Anónimo

    É POR ISSO QUE OS PAÍSES ISLÃMICOS NÃO CONSEGUEM DESENVOLVER-SE, ENQUANTO NÃO PERMITIREM O CRESCIMENTO DA MULHER.

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