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  • 4 de Dezembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Vida sexual dos Papas, por Eric Frattini

Para os que já esqueceram a Santa Inquisição que, durante 350 anos, queimou muitos milhares de pessoas nas Praças Públicas.
Para aqueles que não têm acompanhado a recente (grande) vaga de escândalos sexuais na Igreja, por todo o mundo!

Para quem esconde que o actual Papa ocultou e protegeu milhares de padres abusadores sexuais! Até ser Papa, era ele o Presidente da Congregação para a Propaganda da Fé. (Esta Congregação, é o equivalente e a continuação da antiga Santa Inquisição)!

Vejam lá, apenas alguns, do rol de crimes sexuais sempre praticados pelos “patrões” do Vaticano, ao longo dos 2.000 anos da sua existência!

E quando a indústria da santidade colocar no mercado mais beatos e santos lembrem-se dos devassos e sinistros Papas que deixaram a tiara, após a morte, mas não deixaram de recuperar a santidade a que tiveram direito em vida.

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

Nota: Os próximos posts vão referir dados publicados pelo autor em epígrafe. Os créus terão tempo para abandonar o DA ou procurarem bicarbonato de sódio.

115 thoughts on “Vida sexual dos Papas, por Eric Frattini”
  • RedBloc

    Ele vem aí, ele vem aí!
    Abram alas ao Nody e desviem-se que ele vem desvairado.

    Pode entrar AntónioFernando, oléééé!

  • RedBloc

    Ele vem aí, ele vem aí!
    Abram alas ao Nody e desviem-se que ele vem desvairado.

    Pode entrar AntónioFernando, oléééé!

    • Anónimo

      Tenha calma. O Toninho vai entrar aqui (está ligeiramente atrasado, certamente a falar com o seu deus privativo) provavelmente a citar alguns filósofos e a mostrar sabença. Mas não vai dizer nada de jeito, como de costume. Vai soltar o seu espírito de contradição, e mais nada. É natural que chame nomes à rainha de Inglaterra, e chame nacionais-porreiristas aos comentadores. Eu, como privilegiado, terei direito a insulto especial.
      Nada de inesperado, portanto. Antes, perfeitamente previsível.

      • Deus

        Aqui quem faz as previsões sou eu. Respeitinho, senão paras no inferno.Oh esquece, és ateu, já tens lá um lugar garantido.Podes fazer o que quiseres então, que eu cá te espero.

        • Anónimo

          Então Deus está no inferno??!!!
          E esta, hein!!

          • Deus

            Tem razão…Inferno é a ausência de Deus.Tipo Sudão ou assim.Mas não te mexas para os ajudar….que as alminhas deles vão directas para o céu….Sabe só pus o sofrimento, a fome e a guerra, os ateus, e as outras religiões para vos por á prova, a ver o quanto ainda conseguiam rezar por mim.Mas no fim os mais pobres e famintos são aqueles que entram mais depressa no céu, portanto mais vale a pena nem sequer os ajudar..porque eles vão directos para o céu….

        • Santissimatrindade

          é assim mesmo!… vamos dar ordem nisto.

          • Espírito Santo

            Não há para aí nenhuma viregem que eu possa fornicar para parir um deus neto. É que o pai e o filho já caíram em desuso!

  • Anónimo

    não. o gajo vem mais tarde hoje… teve um furo na roda pedaleira.

  • Anónimo

    Não é preciso ser créu para tomar bicarbonato de sódio; basta ter algum sentimento de dignidade enquanto se vai lendo a obra. Eu só queria saber quando foi que o “espírito santo” começou a pôr “ordem no tribunal” (se é que alguma vez pôs…), porque durante séculos aquilo foi um autêntico forrobodó. Se era o tal “espírito santo” que “inspirava” aquilo… Que raio de inspiração! Ainda bem que essa coisa não existe.

    • Anónimo

      se as paredes dos palácios papais (roma e avinhão) falassem…
      muitas histórias seriam contadas

      • Deus

        Consigo ler os teus pensamentos porcos e imundos, com jovens roliças de grandes peitos.És impuro, e as paredes de tua casa nem precisam de falar,eu oiço.Eu estou atento. Se não usasses a maldita borracha quando fornicas, já tinhas apanhado sífilis.Palavra de Deus

    • Deus

      Tu já sentiste o fogo do espirito santo, mas pensaste que era azia, grande almoçarada essa Moreira.Quando alguém devora com tanto fervor um prato de feijoada como tu, a gula já deixa de ser pecado.Mas mesmo assim não te safas.Como bem enquanto duras, no inferno só há carne dos pecadores.Muito bem passada…MUHAHAHAHA

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  • JoaoC

    Mais uma vez a justificar o único raio de sanidade mental que lhe deu, quando admitiu, num post recente a sua mais intrínseca característica, como filho da mentira: “Menti, menti sempre…”

    E continua…

    Já agora, nem sei como a má-fé-em-pessoa não disse milhões e ficou-se pelos milhares de mortos pela Inquisição!

    E também já agora…sim, DEFENDO, respeito e ORGULHO-ME sempre em pertencer à Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, apesar dos erros e abusos que os seus membros – Papas incluídos – humanamente cometeram.

    Sim, DEFENDO E RESPEITO com a vida, se necessário, o Santo Padre, Doce Cristo na Terra, sucessor de São Pedro.

    Sim, DEFENDO a Santa Inquisição – não como a pintam, claro, mas como ela realmente trabalhava e era necessária para defender a integridade da Fé, como defendo a necessidade das Cruzadas, assim como afirmo que nos dias de hoje (na verdadeira Idade das Trevas), tanto uma como outra teria tanta ou mais utilidade como na Gloriosa Idade Média.

    VIVA A SANTA FÉ, A SANTA DOUTRINA E A IGREJA SANTA DE DEUS, CATÓLICA, APOSTÓLICA E ROMANA!

    • Anónimo

      não te canses com tanto viva.
      ainda te sai “o viva la muerte” que a “santa igreja” não se coibia em gritar no país aqui do lado…

      • Santissimatrindade

        e tu… não te safarás! mais fácil será um camelo entrar pelas portas do céu.

        • Andreia_i_s

          Santissimatrindade:

          Então e Santissimatrindade, vais-se safar? o que é que há de tão bom no céu?

          • Santissimatrindade

            Tudo é bom… no céu (minha linda) TUDO. Olha para mim!… Não sou a simpatia, a beleza…!? Pois bem. Que mais queres? Se abandonares tudo e me seguires… O principado dos céus será também teu. Mas só depois de morta… (o melhor é não dizer mais nada podes perceber que…)

    • Anónimo

      Já agora, nem sei como a má-fé-em-pessoa não disse milhões e ficou-se pelos milhares de mortos pela Inquisição!
      Milhões… milhares… centenas… UMA vida que tivesse sido tirada com argumentos tão absurdos como por exemplo: HERESIA, seria mais que suficiente para condenar tão abjecta prática.

      Sim, DEFENDO a Santa Inquisição – não como a pintam, claro, mas como ela realmente trabalhava e era necessária para defender a integridade da Fé,
      Diga-nos então como é que ela realmente trabalhava, e já agora, confronte os seus dados com os registos históricos para percebermos o que é que você está a defender.

    • Deus

      Não digas isso, minha ovelha doirada, a mais lusente do meu rebanho.Já disse ao Joseph que essas coisas da inquisição e das cruzadas é para esquecer.Só daqui a uns anitos, quando a Europa estiver muito islamificada, tá?Esperas um bocadinho?

    • Deus

      A cadeira á direita já está ocupada, mas o sofá cama vai ser só teu.

      • Santissimatrindade

        Eu também gosto muito dele. Já somos dois. O terceiro vem a caminho… Está nos treinos.

    • Santissimatrindade

      Meu querido. És a rosa da nossa Santa Igreja. Estarei incondicionalmente contigo. Contra tudo e contra todos.

  • Jairo Entrecosto

    Esperança, vá estudar, seu burro. Quem mandava pessoas para as fogueiras eram os tribunais seculares e não a Inquisição. Quem acha que limitou, e progressivamente acabou, com a tortura? Os gregos? Os romanos? Os pagãos nórdicos? Nâo, sua arara, foram os cristãos! Inquisição, sabe a raíz da palavra? Consegue compreender o avanço civilizacional de “Inquirir”? Acha que a barbárie são culpa dos cristãos, quando essa barbárie começa a desaparecer e a amenizar-se ao longo dos séculos, com a influência do cristianismo?!
    Quem acabou com a escravatura na Europa? Os seus amigos esclavagistas e ateus sovièticos se calhar…

    Leia a Genealogia da Moral do ateu Nietzszhe e perceba que, segundo esse sacerdote do ateísmo, o cristianismo trouxe ao mundo o veneno imoral de valorizar o proteger os mais fracos.
    Pelo menos esse ateu, sendo maluco, era coerente. Incapaz de negar que a cultura cristã que civilizou a Europa ( só um analfabeto pode negar isso), preferiu chamavar “veneno” à civilização.

    Burro, Esperança, é aquilo que o senhor é. Nem sequer sabe o que é o ateísmo anti-cristão.

    • Zeca Portuga

      Exactamente.
      Todas as sentenças eram executadas pelo “estado” e não pela Igreja.

      Neste blog, a ignorância dos residentes não paga imposto.

      Agora o sr. Esperança repete-se constantemente – esta a ficar irrecuperável.

      Gostava de o ver falar sobre pedofilia do Mao, contemporânea dos supostos abusos dos padres

      • Deus

        Meu cordeiro, naquele tempo não havia separação entre o Estado e a Igreja.Percebes?É como hoje em dia no país infiel do Irão.Lá os Teocratas que governam matam mulheres à pedrada porque elas olham de uma forma esquezita para as peças de fruta. Dá graças a mim porque um dia iluminei algumas pessoas importantes, e eles conceberam e implementaram o estado laico.

        • Anónimo

          Louvado seja o Senhor criador de toda a vida na terra, bendito sejas por teres criado o virus da sida que mata milhões de crianças inocentes, bendito sejas por elegeres e dar graças ao papa protector de pedófilos, bendito sejam as tuas palavras na bíblia a abrãao que esteve pronto a matar o filho por ti, e pelas santas acções que tiveste em Sodoma e Gomorra, bendito sejas por teres necessidades de teres homens como teus subtipos e seres aclamado como um rei, bendito sejas pela tua sapiência infinita de teres criado anjos apesar de saber que um ia ser o diabo a origem de todo o mal.

          Bendito sejas por eu não acreditar em ti e viver ao abrigo do ateísmo para ver todo este espectáculo decadente da religião.

          • Deus

            Um dia vais estar no teu leito de morte, a exasperar por algo mais, não podes ser mais que um leitãzinho cujas costeletas vão apodrecer….E aí…vais Encontrar Deus e acreditar nele, até vais fazer chichi nas cuecas.Vais ter um problema dos diabos.Estás a morrer e não vais ter maneira de escolher uma religião assim em tão pouco tempo..São tantas e tão diferentes…portanto..é melhor começares já a ser um simplório de mente fechada que só acredita num único Deus e vires para aqui pregar aquilo que a biblia diz

          • Deus

            Um dia vais estar no teu leito de morte, a exasperar por algo mais, não podes ser mais que um leitãzinho cujas costeletas vão apodrecer….E aí…vais Encontrar Deus e acreditar nele, até vais fazer chichi nas cuecas.Vais ter um problema dos diabos.Estás a morrer e não vais ter maneira de escolher uma religião assim em tão pouco tempo..São tantas e tão diferentes…portanto..é melhor começares já a ser um simplório de mente fechada que só acredita num único Deus e vires para aqui pregar aquilo que a biblia diz

          • Andreia_i_s

            Deus:

            alto aí! Como é que o Liio vai fazer chichi nas cuecas, e ter um problema dos diabos se já está morto?

    • Deus

      Vá jairinho. Sabes bem que os soviéticos acima de tudo eram comunistas, ou seja, não lá muito bons da cabeça.Mandei a Maria descer á terra e dizer o primeiro segredo já para vos alertar disto não mandei?Tu sabes que eu sou bom, tu sabes que eu sou grande.Escrevo direito por linhas tortas.

      • Santissimatrindade

        Senhor… Com esse terás de falar mais pausadamente. Um pouco lerdo, enfim… mas muito bom rapaz. Até é militante da sagrada cruzada contra os neo ateístas…
        É verdade, senhor. Ele ainda não percebeu que tem de ser contra todos os ateístas. Todos. Mas, enfim, ao menos ataca qualquer coisa. Outros há que nem sabem como atacar…

    • carpinteiro

      Inquisição (do latim Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium) ou Tribunal da Inquisição, Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício (dentre outros nomes) é um termo que deriva do acto judicial de inquirir, o que se traduz e significa perguntar, averiguar, pesquisar, interrogar etc.

      A Inquisição foi um tribunal pseudo cristão utilizado para averiguar heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia.

      O herege, (a palavra “herege” significa aquele que escolhe, que professa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja como sendo matéria de fé) era punido, e os castigos variavam desde confisco de bens, perda de liberdade, pena de morte.

      Também chamado “Tribunal do Santo Ofício”, criado para combater as heresias cometidas pelos cristãos confessos, e por muçulmanos vindos do Oriente. Foi iniciada em Verona sob Papa Lúcio III no ano de 1184, inspirado em escritos de Santo Agostinho, fortaleceu-se sob o Papa Inocêncio III (1198-1216) e o Concílio de Latrão (1215), de 1231 a 1234. Gregório IX multiplicou pela Europa os Tribunais de Inquisição, presidido por inquisidores permanentes.

      • carpinteiro

        Todos os INQUISIDORES deveriam ser doutores em Teologia, Direito Canônico e também Direito Civil; deveriam ter no mínimo 40 anos de idade ao serem nomeados.
        A Inquisição não foi criada de uma só vez, nem procedeu do mesmo modo no decorrer dos séculos. Por isto distinguem-se:
        1) A Inquisição Medieval, voltada contra as heresias cátara e valdense nos séculos XII e XIII e nos séculos XIV e XV;
        2) A inquisição espanhola, instituída em 1478; visando principalmente aos judeus e muçulmanos.
        3) A Inquisição Romana (também dita “o Santo Oficio”), instituída em 1542 pelo papa Paulo III, em vista do surto do protestantismo.
        ustificavam suas ações alegando que o “cristianismo” era patrimônio da sociedade, à semelhança da pátria e da família.
        Na época, diziam que a Inquisição era um progresso para melhor em relação ao antigo estado de coisas, em que as populações faziam justiça pelas próprias mãos. É de notar que nenhum dos santos medievais (nem mesmo Francisco de Assis, tido como símbolo da mansidão) levantou a voz contra a Inquisição, embora soubessem protestar contra o que lhes parecia destoante do ideal na Igreja.

        • carpinteiro

          O AUTO-da-FÉ ou AUTO-de-FÉ – Assim era chamada a cerimónia de execução do réu que, não querendo renunciar a sua fé, e sendo esta contrária às doutrinas da igreja católica apostólica romana, esta crendo ter a autoridade de Deus para decidir entre a vida e a morte, dava-se ao direito de executar tal pessoa, não sem antes a humilhar em público. No réu era colocado um traje branco com uma cruz vermelha virada para abaixo, e na sua cabeça um enorme chapéu com desenhos de demónios.

          Era feita uma procissão pela cidade até chegar na praça onde todo o povo era obrigado a assistir, sob pena de ser excomungado e, ali na frente da multidão sedenta de sangue, era armada a pira onde o réu recebia a sentença final, morrer no fogo. Executado o réu, suas cinzas eram espalhadas ou se morto no garrote espanhol, o corpo era atirado numa vala comum.

          • carpinteiro

            Ano de 1487. Dois monges dominicanos alemães, Jacob Sprenger e Heinrich Institoris publicam o “Malleus Malleficarum”: um guia de caça às bruxas. Lá se pode aprender a identificá-las (ex. se uma mulher acariciar um gato preto e a centenas de metros alguém se sentir mal, etc), a torturá-las para as fazer confessar, e como os inquisidores se podem absolver mutuamente, depois duma sessão de tortura… A obra afirma também que negar a existência da feitiçaria é uma heresia muito grave, passível de morte na fogueira. Durante dois séculos e meio, na Alemanha, depois da publicação do Malleus Malleficarum, negar a bruxaria podia levar ao braseiro. Dizer que duvidava da existência das bruxas causava a excomunhão. O manual foi um “best-seller”… As infelizes vítimas confessavam coisas que hoje parecem uma mistura absurda de acusações sérias e tolas: encantar o gado para ele voar pelos ares, assassinar bebés, beijar o traseiro do demónio, voar em vassouras, carregar água nas peneiras…

            Um dos grandes genocidas da história humana foi o monge dominicano Tomás de Torquemada,(1420-1498), espanhol, padre dominicano, que em 1483 instituiu a Inquisição na Espanha.”Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade”.
            Promoveu a expulsão dos judeus da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000 foram encarceradas, banidas ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da honra de Jesus Cristo.

          • carpinteiro

            Os inquisidores, monges dominicanos ou franciscanos, juntavam os habitantes locais nas igrejas. Eram convocados ali para confessar alguma heresia, caso fossem culpados dela, ou para denunciar quaisquer hereges que conhecessem. Mesmo se suspeitassem de que alguém era herege, deviam denunciar tal pessoa.

            Qualquer um – homem, mulher, criança, ou escravo – podia acusar uma pessoa de heresia, sem receio de se ver confrontado com o acusado, ou de, mais tarde, sequer saber quem o havia denunciado. Os acusados raramente dispunham de alguém para os defender, visto que qualquer advogado ou testemunha em seu favor seria, ele próprio, acusado de ajudar e encobrir um herege. Assim, os acusados em geral se apresentavam sozinhos diante dos inquisidores, que eram, a um só tempo, promotores e juízes.Os acusados dispunham, no máximo, de um mês para confessarem e eram mantidos sob custódia, muitos em solitária, com pouca comida.

            Uma vez que se presumia que os acusados eram culpados, antes mesmo de começar o julgamento, os inquisidores utilizavam quatro métodos para induzi-los a confessar sua heresia:
            1º) A ameaça de morte na estaca.
            2º) O confinamento em grilhões numa cela escura, úmida e reduzidíssima.
            3º) Visitantes lhes aplicavam pressão psicológica.
            4º) Por último, a tortura, que incluía o cavalete, a roldana, ou estrapada,
            e a tortura pelo fogo. Os monges ficavam de lado, esperando qualquer confissão.

          • carpinteiro

            grandes santos foram inquisidores, por exemplo, São Pedro Arbués. São Pio V que foi Papa e inquisidor, São Pedro de Verona, e santos como São Domingos, São Luis IX, e São Fernando III.

            Ninguém foi penalizado julgado pelos os crimes que praticaram, nenhuma vitima ou descendente recebeu indemnização.
            As acções do Santo Ofício provocaram a migração em massa de homens de negócios para as regiões mais livres do norte da Europa, trazendo êxodo de capitais e empobrecimento económico aos países católicos.

            Antero de Quental: “Com a Inquisição, um terror invisível paira sobre a sociedade: a hipocrisia torna-se um vício nacional e necessário: a delação é uma virtude religiosa; a expulsão dos judeus e dos mouros empobrece as duas nações (Espanha e Portugal), paralisa o comércio e a indústria e dá um golpe mortal na agricultura em todo o Sul da Espanha; a perseguição aos “cristãos novos” faz desaparecer os capitais; a Inquisição atravessa os mares e, tornando-nos hostis aos índios, impedindo a fusão dos conquistadores e dos conquistados, torna impossível o estabelecimento duma colonização sólida e duradoura; na América, despovoa as Antilhas, apavora as populações indígenas e faz do nome cristão um símbolo da morte; o terror religioso, finalmente, corrompe o carácter nacional e faz de duas nações generosas, hordas de fanáticos endurecidos, o horror da civilização.”

          • carpinteiro

            grandes santos foram inquisidores, por exemplo, São Pedro Arbués. São Pio V que foi Papa e inquisidor, São Pedro de Verona, e santos como São Domingos, São Luis IX, e São Fernando III.

            Ninguém foi penalizado julgado pelos os crimes que praticaram, nenhuma vitima ou descendente recebeu indemnização.
            As acções do Santo Ofício provocaram a migração em massa de homens de negócios para as regiões mais livres do norte da Europa, trazendo êxodo de capitais e empobrecimento económico aos países católicos.

            Antero de Quental: “Com a Inquisição, um terror invisível paira sobre a sociedade: a hipocrisia torna-se um vício nacional e necessário: a delação é uma virtude religiosa; a expulsão dos judeus e dos mouros empobrece as duas nações (Espanha e Portugal), paralisa o comércio e a indústria e dá um golpe mortal na agricultura em todo o Sul da Espanha; a perseguição aos “cristãos novos” faz desaparecer os capitais; a Inquisição atravessa os mares e, tornando-nos hostis aos índios, impedindo a fusão dos conquistadores e dos conquistados, torna impossível o estabelecimento duma colonização sólida e duradoura; na América, despovoa as Antilhas, apavora as populações indígenas e faz do nome cristão um símbolo da morte; o terror religioso, finalmente, corrompe o carácter nacional e faz de duas nações generosas, hordas de fanáticos endurecidos, o horror da civilização.”

          • carpinteiro

            A inquisição era responsável por julgar os supostos Hereges, enquanto cabia ao Estado executar a sentença. Dessa forma a Igreja lavava as mãos dos crimes que cometia

          • carpinteiro

            A virgem de ferro ou virgem de Nuremberg – instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher, dentro do qual as vítimas, uma de cada vez, eram colocadas.Facas eram arrumadas de tal maneira e sob tal pressão que o acusado recebia um abraço mortal. Cuidava-se de que regiões letais não fossem atingidas para proporcionar uma morte lenta.Os Inquisidores estavam presentes no martírio da vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicada e amorosamente.

            A absolvição era praticamente impossível. As sentenças eram declaradas aos domingos, na igreja ou numa praça pública, na presença dos clérigos. Uma sentença leve seria de penitências. Todavia, estas incluíam o uso obrigatório de uma cruz amarela de feltro costurada nas roupas, o que tornava quase impossível a obtenção de emprego.Ou a sentença seria de açoites públicos, de prisão, ou de ser entregue às autoridades seculares para a morte na fogueira.

            As penas mais duras eram acompanhadas do confisco dos bens da pessoa condenada, que eram divididos entre a Igreja e o Estado.
            Pessoas mortas denunciadas como hereges, eram julgadas. Se considerados culpados, seus corpos eram exumados e queimados, e suas propriedades eram confiscadas.

            Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou a bula Ad exstirpanda, autorizando oficialmente o emprego da tortura nos tribunais eclesiásticos da Inquisição. Regulamentos adicionais sobre o modo de utilizar a tortura foram promulgados pelos Papas Alexandre IV, Urbano IV e Clemente IV.

            De início, não se permitia que os inquisidores eclesiásticos estivessem presentes quando se aplicava a tortura, porém os Papas Alexandre IV e Urbano IV removeram tal restrição. Isto permitia que a “inquirição” prosseguisse na câmara de torturas. Similarmente, conforme a autorização original, a tortura só deveria ser aplicada uma vez, mas os inquisidores papais conseguiram contornar a situação por pretenderem que outras sessões de tortura eram simples “prosseguimento” da primeira sessão.

            Em pouco tempo, até as testemunhas estavam sendo torturadas, para certificar-se de que tinham denunciado todos os hereges que conheciam. Às vezes, um acusado que se confessasse herege era torturado mesmo depois de confessar. Segundo explica a Enciclopédia Católica, isto visava “obrigá-lo a testemunhar contra seus amigos e comparsas”. – Volume VIII, página 32.

            Assim, o mecanismo inquisitorial foi accionado na primeira metade do século 13 EC, e usado durante vários séculos para esmagar qualquer pessoa que falasse, ou sequer pensasse, de modo diferente da Igreja Católica. Isso espalhou o terror por toda a Europa católica. Quando, perto do fim do século 15, a Inquisição começou a amainar na França e em outros países da Europa Ocidental e Central, ela reacendeu na Espanha.

          • Anónimo

            Carpinteiro, os seus comentários estão incompletos. Faltou perguntar àqueles cretino, lá em cima, quem é que é burro, afinal.

          • carpinteiro

            JoseMoreira.

            Os insultos ficam a cargo dos Antónios Fernandos que à míngua de argumentos recorrem ao insulto pessoal.

          • Zeca-portuga

            Brilhantíssimo Sr JoseMoreira & quejandos:

            Confesso que li diagonalmente os comentários do Sr. Carpinteiro.

            Mesmo assim arrisco a responder “quem é burro afinal”.

            Burro será aquele que se fia nos recortes feito pelo Sr, Carpinteiro.

            A Inquisição era uma arma politica ao serviço dos soberanos.

            Veja o caso português, em que o nosso monarca pressionou o Papa até ao ultimato – era criada a inquisição pelo Papa ou então ele (o Rei D. João III) criava-a sem autorização do Papa.

            O Inquisidor-mor era um cargo político, equivalente a o ministro da justiça. Muito poucas foram as torturas em que participaram membros do clero. Verdugos e carrascos eram agentes nomeados pela coroa, porque a Inquisição era, sobretudo, uma questão política – levada ao extremo, por exemplo, na Espanha.
            Durante a inquisição, a Igreja não executou ninguém, nem tinha autoridade para tal.

            Essa questão é anterior Inquisição.

            A condenação de Jesus Cristo fez-se nos mesmos moldes da Inquisição.

            Acontece que há gente a mais a falar de coisas que não sabe. Então diz o que lhe vem à cabeça. Depois, incrivelmente, há quem acredite.

            O grande mestre Carpinteiro é um deles.

            Morreu efectivamente muita gente com a Inquisição. Não era uma questão religiosa mas sim social e cultural. Na Espanha, por exemplo, havia denúncias pagas – alguém pagava a quem denunciasse um inimigo, por vingança.
            E, mesmo em Espanha, a questão do Torquemada é uma questão política e social, muit mais que religiosa. Aliás, tenho visto alegações sobre Torquemada, como se exercesse, alguma vez, a justiça pela sua mão.

            Situando-nos na conjuntura da época, a Inquisição tinha o mesmo estatuto que tem hoje o aborto na Holanda ou na China. Alias, a inquisição era bem menos mortífera do que aborto e representava uma atitude muito menos vil, sendo que era considera social e culturalmente como algo de perfeitamente aceitável.

            Mas, o mesmo aconteceu com as condenações, linchamentos e execuções públicas durante a imposição do republicanismo europeu (fortemente ateísta), onde os enforcamentos e a guilhotina eram actos festivos de grande gáudio publico.
            As torturas desmesuradas da revolução francesa não foram menos cureis que as da inquisição – todas tidas por normais e aceitáveis por uma parte importante da sociedade.

            Burro é o que come a palha que lhe dão, sem perguntar a origem do fardo.
            Burro é o que não vê que a imagem real do papel da Igreja na inquisição é dada pelo sr. Esperança, neste Post, ao dizer:

            “Até ser Papa, era ele o Presidente da Congregação para a Propaganda da Fé. (Esta Congregação, é o equivalente e a continuação da antiga Santa Inquisição)!”

            Ou seja, se é a continuação, então a inquisição era isto mesmo que hoje faz a Congregação Para a Doutrina da Fé.

            Como isto é disto pelo Sr. Esperança. Se fosse eu a dizer, seria suspeito, mas, dito por ele, acho que não deixa dúvidas aos ateístas.

            Espero, sr. Moreira, que aquilo que escreve o presidente da Tasca faça fé.

          • Santissimatrindade

            E tu, à sem Deus… também não te safas. E não te admito que escrevas tanto para o meu querido Jairo.
            Fica a saber que não suporto que cansem os meus protegidos com as vossas blasfémias. A verdade é só uma, a que os meus servidores distorcem e mais nenhuma!…

          • Andreia_i_s

            carpinteiro:

            gostei imenso dos seus comentários, continue :).

          • carpinteiro

            A virgem de ferro ou virgem de Nuremberg – instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher, dentro do qual as vítimas, uma de cada vez, eram colocadas.Facas eram arrumadas de tal maneira e sob tal pressão que o acusado recebia um abraço mortal. Cuidava-se de que regiões letais não fossem atingidas para proporcionar uma morte lenta.Os Inquisidores estavam presentes no martírio da vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicada e amorosamente.

            A absolvição era praticamente impossível. As sentenças eram declaradas aos domingos, na igreja ou numa praça pública, na presença dos clérigos. Uma sentença leve seria de penitências. Todavia, estas incluíam o uso obrigatório de uma cruz amarela de feltro costurada nas roupas, o que tornava quase impossível a obtenção de emprego.Ou a sentença seria de açoites públicos, de prisão, ou de ser entregue às autoridades seculares para a morte na fogueira.

            As penas mais duras eram acompanhadas do confisco dos bens da pessoa condenada, que eram divididos entre a Igreja e o Estado.
            Pessoas mortas denunciadas como hereges, eram julgadas. Se considerados culpados, seus corpos eram exumados e queimados, e suas propriedades eram confiscadas.

            Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou a bula Ad exstirpanda, autorizando oficialmente o emprego da tortura nos tribunais eclesiásticos da Inquisição. Regulamentos adicionais sobre o modo de utilizar a tortura foram promulgados pelos Papas Alexandre IV, Urbano IV e Clemente IV.

            De início, não se permitia que os inquisidores eclesiásticos estivessem presentes quando se aplicava a tortura, porém os Papas Alexandre IV e Urbano IV removeram tal restrição. Isto permitia que a “inquirição” prosseguisse na câmara de torturas. Similarmente, conforme a autorização original, a tortura só deveria ser aplicada uma vez, mas os inquisidores papais conseguiram contornar a situação por pretenderem que outras sessões de tortura eram simples “prosseguimento” da primeira sessão.

            Em pouco tempo, até as testemunhas estavam sendo torturadas, para certificar-se de que tinham denunciado todos os hereges que conheciam. Às vezes, um acusado que se confessasse herege era torturado mesmo depois de confessar. Segundo explica a Enciclopédia Católica, isto visava “obrigá-lo a testemunhar contra seus amigos e comparsas”. – Volume VIII, página 32.

            Assim, o mecanismo inquisitorial foi accionado na primeira metade do século 13 EC, e usado durante vários séculos para esmagar qualquer pessoa que falasse, ou sequer pensasse, de modo diferente da Igreja Católica. Isso espalhou o terror por toda a Europa católica. Quando, perto do fim do século 15, a Inquisição começou a amainar na França e em outros países da Europa Ocidental e Central, ela reacendeu na Espanha.

          • carpinteiro

            Os inquisidores, monges dominicanos ou franciscanos, juntavam os habitantes locais nas igrejas. Eram convocados ali para confessar alguma heresia, caso fossem culpados dela, ou para denunciar quaisquer hereges que conhecessem. Mesmo se suspeitassem de que alguém era herege, deviam denunciar tal pessoa.

            Qualquer um – homem, mulher, criança, ou escravo – podia acusar uma pessoa de heresia, sem receio de se ver confrontado com o acusado, ou de, mais tarde, sequer saber quem o havia denunciado. Os acusados raramente dispunham de alguém para os defender, visto que qualquer advogado ou testemunha em seu favor seria, ele próprio, acusado de ajudar e encobrir um herege. Assim, os acusados em geral se apresentavam sozinhos diante dos inquisidores, que eram, a um só tempo, promotores e juízes.Os acusados dispunham, no máximo, de um mês para confessarem e eram mantidos sob custódia, muitos em solitária, com pouca comida.

            Uma vez que se presumia que os acusados eram culpados, antes mesmo de começar o julgamento, os inquisidores utilizavam quatro métodos para induzi-los a confessar sua heresia:
            1º) A ameaça de morte na estaca.
            2º) O confinamento em grilhões numa cela escura, úmida e reduzidíssima.
            3º) Visitantes lhes aplicavam pressão psicológica.
            4º) Por último, a tortura, que incluía o cavalete, a roldana, ou estrapada,
            e a tortura pelo fogo. Os monges ficavam de lado, esperando qualquer confissão.

          • carpinteiro

            Os inquisidores, monges dominicanos ou franciscanos, juntavam os habitantes locais nas igrejas. Eram convocados ali para confessar alguma heresia, caso fossem culpados dela, ou para denunciar quaisquer hereges que conhecessem. Mesmo se suspeitassem de que alguém era herege, deviam denunciar tal pessoa.

            Qualquer um – homem, mulher, criança, ou escravo – podia acusar uma pessoa de heresia, sem receio de se ver confrontado com o acusado, ou de, mais tarde, sequer saber quem o havia denunciado. Os acusados raramente dispunham de alguém para os defender, visto que qualquer advogado ou testemunha em seu favor seria, ele próprio, acusado de ajudar e encobrir um herege. Assim, os acusados em geral se apresentavam sozinhos diante dos inquisidores, que eram, a um só tempo, promotores e juízes.Os acusados dispunham, no máximo, de um mês para confessarem e eram mantidos sob custódia, muitos em solitária, com pouca comida.

            Uma vez que se presumia que os acusados eram culpados, antes mesmo de começar o julgamento, os inquisidores utilizavam quatro métodos para induzi-los a confessar sua heresia:
            1º) A ameaça de morte na estaca.
            2º) O confinamento em grilhões numa cela escura, úmida e reduzidíssima.
            3º) Visitantes lhes aplicavam pressão psicológica.
            4º) Por último, a tortura, que incluía o cavalete, a roldana, ou estrapada,
            e a tortura pelo fogo. Os monges ficavam de lado, esperando qualquer confissão.

          • carpinteiro

            Ano de 1487. Dois monges dominicanos alemães, Jacob Sprenger e Heinrich Institoris publicam o “Malleus Malleficarum”: um guia de caça às bruxas. Lá se pode aprender a identificá-las (ex. se uma mulher acariciar um gato preto e a centenas de metros alguém se sentir mal, etc), a torturá-las para as fazer confessar, e como os inquisidores se podem absolver mutuamente, depois duma sessão de tortura… A obra afirma também que negar a existência da feitiçaria é uma heresia muito grave, passível de morte na fogueira. Durante dois séculos e meio, na Alemanha, depois da publicação do Malleus Malleficarum, negar a bruxaria podia levar ao braseiro. Dizer que duvidava da existência das bruxas causava a excomunhão. O manual foi um “best-seller”… As infelizes vítimas confessavam coisas que hoje parecem uma mistura absurda de acusações sérias e tolas: encantar o gado para ele voar pelos ares, assassinar bebés, beijar o traseiro do demónio, voar em vassouras, carregar água nas peneiras…

            Um dos grandes genocidas da história humana foi o monge dominicano Tomás de Torquemada,(1420-1498), espanhol, padre dominicano, que em 1483 instituiu a Inquisição na Espanha.”Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade”.
            Promoveu a expulsão dos judeus da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000 foram encarceradas, banidas ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da honra de Jesus Cristo.

          • carpinteiro

            Ano de 1487. Dois monges dominicanos alemães, Jacob Sprenger e Heinrich Institoris publicam o “Malleus Malleficarum”: um guia de caça às bruxas. Lá se pode aprender a identificá-las (ex. se uma mulher acariciar um gato preto e a centenas de metros alguém se sentir mal, etc), a torturá-las para as fazer confessar, e como os inquisidores se podem absolver mutuamente, depois duma sessão de tortura… A obra afirma também que negar a existência da feitiçaria é uma heresia muito grave, passível de morte na fogueira. Durante dois séculos e meio, na Alemanha, depois da publicação do Malleus Malleficarum, negar a bruxaria podia levar ao braseiro. Dizer que duvidava da existência das bruxas causava a excomunhão. O manual foi um “best-seller”… As infelizes vítimas confessavam coisas que hoje parecem uma mistura absurda de acusações sérias e tolas: encantar o gado para ele voar pelos ares, assassinar bebés, beijar o traseiro do demónio, voar em vassouras, carregar água nas peneiras…

            Um dos grandes genocidas da história humana foi o monge dominicano Tomás de Torquemada,(1420-1498), espanhol, padre dominicano, que em 1483 instituiu a Inquisição na Espanha.”Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade”.
            Promoveu a expulsão dos judeus da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000 foram encarceradas, banidas ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da honra de Jesus Cristo.

  • antoniofernando

    O pseudo – intelectual de esquerda Red Bloc, o impagável do putativo José Moreira, e o ciclista ambulante msousa, este na roda traseira, a servir de aguadeiro à dupla da frente, todos juntinhos e muito amiguinhos ,a cerrarem fileiras ateístas à porta de entrada do “ D.A.”, um trio completamente perdido e a espumar azedume por todos os poros. Ah que maravilha de filme. Não percam o sono por tão pouco. Chazinho de tília e umas tomas de alka-seltzer só vos vão fazer Bem… 🙂

    • Anónimo

      Ó Nandinho, tenha calma e tome as gotas. Olhe que é só meio copo de água…
      Você ficou danado por não ter sido o primeiro, vá lá, confesse. Mas olhe que isso acontece até aos melhores. Olhe, a mim acontece muitas vezes, tá a ver? Duas horas de atraso até nem é muito, há coisas piores. Por exemplo, fabricar deuses privados.

    • Trol

      esqueceste o teu amigo baal?

      • Santissimatrindade

        Eu sei quem tu és, e o que andas aqui a fazer…
        És uma alma danada – um troll ao serviço da pouca vergonha.
        Um perdido!…

    • Santissimatrindade

      Tu, António poderias vir a ser uma promessa no nosso reino… Mas não. Mesmo com a tua inteligência e sabedoria… Como te lamento. Eles são, com efeito, insuportáveis. Eu sei, meu filho, mas não foi isso que o senhor prior te ensinou. Vá lá… Um pouco mais de compostura cristã. E deixa-te disso do Deus à tua medida… Como sabes a teologia não é uma “botique” de moda com camisas por medida. Ou é, ou… não é.
      Ainda estás a tempo de te salvar. Decide-te de uma vez:
      1. voltas para a Santa Madre Igreja
      2. converte-te definitivamente a uma Igreja Evangélica (não é de qualidade extra, mas também serve)
      3. perde-te de uma vez na amargura do ateísmo

      Tó… põe os olhos no Joãozinho C… segue-o. Faz o que ele faz e serás grande. O grande Tó!…

  • antoniofernando

    Trastes há em todo o lado, Carlos Esperança:

    “A minha mãe não era simplesmente Madalyn Murray O’Hair, a líder ateia. Ela era uma pessoa má que conduziu muitos ao inferno. É extremamente difícil dizer isto a respeito da própria mãe, mas é verdade.

    Quando tinha 10 ou 11 anos de idade ela chegava a casa e gabava-se de ter passado o dia a ver filmes pornográficos nos cine-teatros em Baltimore. Ela orgulhava-se do facto de ser a única mulher na sala de espectáculos a ver aquela imundície. Toda a vida da minha mãe girou em torno de coisas assim. Ela chegou a escrever artigos para a revista pornográfica Hustler, de Larry Flynt. A minha mãe vivia num estado de morte espiritual, como Paulo escreve: “Mas a que vive em deleites, vivendo está morta” (l Tim. 5:6).

    A minha mãe deliciava-se a contratar criminosos impenitentes para trabalharem no seu escritório ateu. Ela gostava de assalariar particularmente assassinos convictos que não se arrependiam do que tinham feito. Ela adquiria a sensação de poder por ter homens no seu escritório que tinham tirado a vida humana a muita gente. Gostava de ter poder sobre estas pessoas que acabaram por lhe causar a morte, não apenas a ela, mas ao meu irmão e à minha filha.

    Eu tinha-lhe dito literalmente que ela se estava a matar ao rodear-se da espécie de pessoas que contratava. E disse-lhe isto quando eu ainda era ateu. É assim: Quando trabalhei com ela – entre 1975 e 1977 – eu tinha uma arma – uma 357 carregada, na gaveta de cima, do lado direito, da minha secretária.

    A minha mãe dominava completamente o meu irmão Jon, e a minha filha Robin. Apesar de eu ter conseguido escapar ao mal desta família, um mal que prevaleceu durante gerações, eles não conseguiram. A minha mãe não permitiu que, quer o meu irmão quer a minha filha, me falassem. Ela controlava-os completamente.

    Durante vinte anos não consegui falar com o meu irmão. Ele desligava-me o telefone ou rasgava as minhas cartas e devolvia-as. O mesmo aconteceu com a minha filha. Eles chamavam-me “TRAIDOR” porque eu tinha aceite Cristo e a minha vida mudara. Por “TRAIDOR” eles queriam dizer que eu não seguia mais as instruções absolutas da minha mãe, como eles faziam.”

    William J. Murray, crente e cristão filho de Madalyn Murray O ,Hair”

    http://www.youtube.com/watch?v=gLyvyQLlodc&feature=related

    • Deus

      Não te preocupes.Essa já está no inferno, a rodar num espeto em brasas.Ela e os ateus todos, diga-se de passagem.Ah e não te esqueças que ateus é todos aqueles que não acreditam em mim, porque afinal de contas, acreditar num deus fictício é a mesma coisa que não acreditar em nada, ou seja, não acreditar em mim, ou seja, espeto no rabinho e toca a assar.

      • Zeca-portuga

        Não te preocupes.Essa já está no inferno…

        Mas o problema não é ela, são os que estão aqui neste blog – os membros da Tasca – e que são exactamente iguais a ela, os discípulos de Dawkins – exactamente iguais a ela, etc…

        • Santissimatrindade

          Zeca… falaste com DEUS… Milagre Zeca!… E ouve as minhas palavras de esperança. Ouve Zeca!…
          É natal Zeca. Falaste com deus e com a santíssima trindade………

        • Deus

          Vou lhes dar a diarreia, só porque tu pedes, e só para começar.

    • Anónimo

      Ainda bem que confirmou o meu primeiro comentário. Completamente previsível, previsivelmente repetitivo. Imaginação, zero.

  • Carlos Descartes

    Não concordo com esta referência à Inquisição, não podemos imputar o que se passou há séculos atrás à Igreja Católica actual. A Inquisição foi mais um produto da falta de maturidade que a Humanidade tinha como sociedade. Se não fosse a inquisição, seria um Rei ou outro por puro capricho que mandava matar dezenas ou centenas de pessoas. Podemos sim, agradecer à Ciência por nos ter dado a maturidade que precisávamos para sair dessa idade negra. Agora precisamos de continuar a maturação, ainda somos muito ingénuos, ainda acreditamos em mitos, e ainda se tomam decisões importantes para a sociedade, baseados nesses mitos. Agora em relação aos escândalos de pedofilia, acho estranho a atitude do público em geral perante esses factos. Se e um pai ou tio ou amigo ou conhecido, ou até desconhecido, viola uma criança, e outra pessoa tem conhecimento, e faz o que pode para esconder o que se passou, são ambos vistos como “Monstros” pela opinião pública. Neste caso são padres católicos, e parece que não é um crime assim tão grave, quando este assunto é trazido à baila, os católicos parecem aquelas pessoas que estão sempre fartas de ouvir o mesmo “Calem-se lá com isso, já chega.” sem dar nunca terem dado a devida importância ao que aconteceu. É como se houvesse uma bênção divina que atenuasse o que se passou. E quando vem o “Monstro” que ocultou os factos, é recebido com respeito e adoração. Mais uma vez, religião e falta de racionalismo de braços dados.

    • Deus

      Sabe que essas pessoas que encobrem crimes de pedofilia e não são padres não me prestam assim tanta devoção quanto isso, então tem de ser julgadas mais seriamente, como é obvio.

    • carpinteiro

      «Não concordo com esta referência à Inquisição, não podemos imputar o que se passou há séculos atrás à Igreja Católica actual.»Papa pede perdão pela Inquisição, mas nega revisionismo na Igreja«O pedido de perdão pela Inquisição, feito pelo papa João Paulo II, não deve ser entendido como um revisionismo, segundo o vaticanista e autor da biografia “A Utopia de João 23” (1973) e de “O Sucessor” (1996), na qual já discutia a sucessão do atual pontífice, Giancarlo Zizola, 68…Para ele, o papa reconheceu que a igreja partia do princípio de que detinha a verdade e, por isso, obrigava pela força que todos os demais estivessem de acordo com suas idéias. »http://www1.folha.uol.com.br/f

      • Zeca-portuga

        Então, pelo ponto de vista do Carpinteiro, os crimes resultantes da imposição da república devem ser imputados aos republicanos actuais (incluindo, em Portugal); os crimes dos comunistas devem ser imputados aos comunas de hoje; os crimes dos ateístas (como, por exemplo, Enver Halil Hoxha) devem ser imputados aos ateistas de hoje… e por aí fora.

        E olhe que esses nem pediram desculpa…

  • Jairo Entrecosto

    “Para quem esconde que o actual Papa ocultou e protegeu milhares de padres abusadores sexuais”

    ESPERANÇA; VAMOS VER SE VOCÊ É UM HOMEM OU UM RATO:

    – DIVULGUE UMA ÙNICA PROVA DE QUE O ACTUAL PAPA PROTEGEU UM ÚNICO PEDÓFILO.

    Não falou em milhares de casos desses? Não se está a referir aos que os querem esconder? Então, se é HOMEM, não esconda aquilo que diz existir, apresente-nos apenas um exemplo desses milhares.

    A BOLA ESTÁ DO SEU LADO…

  • Deus

    http://www.youtube.com/watch?v=LuCeqQB4FoQ

    A prestigiada BBC mostra as fotócopias no seu documentário. Sou bom, mas nem tanto.Não lhe posso esfregar com os papeis na cara.Não é que eu queira.Eu sou Deus.Estou acima dessas patetices.

    Ps:
    O documentario tem 4 partes.Vê todas e depois reza 3 Pai nossos e 4 avé marias

  • Deus

    Se você não acredita na BBC, mais vale não acreditar em mim,Deus, criador do céu e da terra, e da verruga debaixo do seu sovaco esquerdo que ás vezes lhe dá alguma comichão.Depois venha aqui pedir desculpa ao Carlos Esperança se faz favor.Quanto ao pedofilio ateu, não se preocupe, não vai longe.Aqui na terra nem os ateus lhe vão ligar patavina, porque na sua maioria são pessoas bem educadas e ajuizadas.Quando morrer, bem, você já sabe, temos aqui a linha de montagem já preparada no inferno.Onde é que acha que Ford tirou a ideia?Pacto com o demo, visita ás nossas instalações……O resto é história e bons carros…

    • Trol

      Fosga-se!…. Um Deus à maneira. Até dá penitências ao Entrecosto… 3 Pai nossos e 4 avé marias. E as salvé rainhas ficam para quando?
      Serºa que Deus esteve no blogue do Entrecosto?

  • carpinteiro

    ron maiden, A virgem de ferro ou virgem de Nuremberg – instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher, dentro do qual as vítimas, uma de cada vez, eram colocadas.Facas eram arrumadas de tal maneira e sob tal pressão que o acusado recebia um abraço mortal. Cuidava-se de que regiões letais não fossem atingidas para proporcionar uma morte lenta.Os Inquisidores estavam presentes no martírio da vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicada e amorosamente.

    A absolvição era praticamente impossível. As sentenças eram declaradas aos domingos, na igreja ou numa praça pública, na presença dos clérigos. Uma sentença leve seria de penitências. Todavia, estas incluíam o uso obrigatório de uma cruz amarela de feltro costurada nas roupas, o que tornava quase impossível a obtenção de emprego.Ou a sentença seria de açoites públicos, de prisão, ou de ser entregue às autoridades seculares para a morte na fogueira.

    As penas mais duras eram acompanhadas do confisco dos bens da pessoa condenada, que eram divididos entre a Igreja e o Estado.
    Pessoas mortas denunciadas como hereges, eram julgadas. Se considerados culpados, seus corpos eram exumados e queimados, e suas propriedades eram confiscadas.

    Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou a bula Ad exstirpanda, autorizando oficialmente o emprego da tortura nos tribunais eclesiásticos da Inquisição. Regulamentos adicionais sobre o modo de utilizar a tortura foram promulgados pelos Papas Alexandre IV, Urbano IV e Clemente IV.

    De início, não se permitia que os inquisidores eclesiásticos estivessem presentes quando se aplicava a tortura, porém os Papas Alexandre IV e Urbano IV removeram tal restrição. Isto permitia que a “inquirição” prosseguisse na câmara de torturas. Similarmente, conforme a autorização original, a tortura só deveria ser aplicada uma vez, mas os inquisidores papais conseguiram contornar a situação por pretenderem que outras sessões de tortura eram simples “prosseguimento” da primeira sessão.

    Em pouco tempo, até as testemunhas estavam sendo torturadas, para certificar-se de que tinham denunciado todos os hereges que conheciam. Às vezes, um acusado que se confessasse herege era torturado mesmo depois de confessar. Segundo explica a Enciclopédia Católica, isto visava “obrigá-lo a testemunhar contra seus amigos e comparsas”. – Volume VIII, página 32.

    Assim, o mecanismo inquisitorial foi accionado na primeira metade do século 13 EC, e usado durante vários séculos para esmagar qualquer pessoa que falasse, ou sequer pensasse, de modo diferente da Igreja Católica. Isso espalhou o terror por toda a Europa católica. Quando, perto do fim do século 15, a Inquisição começou a amainar na França e em outros países da Europa Ocidental e Central, ela reacendeu na Espanha.

  • carpinteiro

    ron maiden, A virgem de ferro ou virgem de Nuremberg – instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher, dentro do qual as vítimas, uma de cada vez, eram colocadas.Facas eram arrumadas de tal maneira e sob tal pressão que o acusado recebia um abraço mortal. Cuidava-se de que regiões letais não fossem atingidas para proporcionar uma morte lenta.Os Inquisidores estavam presentes no martírio da vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicada e amorosamente.

    A absolvição era praticamente impossível. As sentenças eram declaradas aos domingos, na igreja ou numa praça pública, na presença dos clérigos. Uma sentença leve seria de penitências. Todavia, estas incluíam o uso obrigatório de uma cruz amarela de feltro costurada nas roupas, o que tornava quase impossível a obtenção de emprego.Ou a sentença seria de açoites públicos, de prisão, ou de ser entregue às autoridades seculares para a morte na fogueira.

    As penas mais duras eram acompanhadas do confisco dos bens da pessoa condenada, que eram divididos entre a Igreja e o Estado.
    Pessoas mortas denunciadas como hereges, eram julgadas. Se considerados culpados, seus corpos eram exumados e queimados, e suas propriedades eram confiscadas.

    Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou a bula Ad exstirpanda, autorizando oficialmente o emprego da tortura nos tribunais eclesiásticos da Inquisição. Regulamentos adicionais sobre o modo de utilizar a tortura foram promulgados pelos Papas Alexandre IV, Urbano IV e Clemente IV.

    De início, não se permitia que os inquisidores eclesiásticos estivessem presentes quando se aplicava a tortura, porém os Papas Alexandre IV e Urbano IV removeram tal restrição. Isto permitia que a “inquirição” prosseguisse na câmara de torturas. Similarmente, conforme a autorização original, a tortura só deveria ser aplicada uma vez, mas os inquisidores papais conseguiram contornar a situação por pretenderem que outras sessões de tortura eram simples “prosseguimento” da primeira sessão.

    Em pouco tempo, até as testemunhas estavam sendo torturadas, para certificar-se de que tinham denunciado todos os hereges que conheciam. Às vezes, um acusado que se confessasse herege era torturado mesmo depois de confessar. Segundo explica a Enciclopédia Católica, isto visava “obrigá-lo a testemunhar contra seus amigos e comparsas”. – Volume VIII, página 32.

    Assim, o mecanismo inquisitorial foi accionado na primeira metade do século 13 EC, e usado durante vários séculos para esmagar qualquer pessoa que falasse, ou sequer pensasse, de modo diferente da Igreja Católica. Isso espalhou o terror por toda a Europa católica. Quando, perto do fim do século 15, a Inquisição começou a amainar na França e em outros países da Europa Ocidental e Central, ela reacendeu na Espanha.

  • carpinteiro

    ron maiden, A virgem de ferro ou virgem de Nuremberg – instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher, dentro do qual as vítimas, uma de cada vez, eram colocadas.Facas eram arrumadas de tal maneira e sob tal pressão que o acusado recebia um abraço mortal. Cuidava-se de que regiões letais não fossem atingidas para proporcionar uma morte lenta.Os Inquisidores estavam presentes no martírio da vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicada e amorosamente.

    A absolvição era praticamente impossível. As sentenças eram declaradas aos domingos, na igreja ou numa praça pública, na presença dos clérigos. Uma sentença leve seria de penitências. Todavia, estas incluíam o uso obrigatório de uma cruz amarela de feltro costurada nas roupas, o que tornava quase impossível a obtenção de emprego.Ou a sentença seria de açoites públicos, de prisão, ou de ser entregue às autoridades seculares para a morte na fogueira.

    As penas mais duras eram acompanhadas do confisco dos bens da pessoa condenada, que eram divididos entre a Igreja e o Estado.
    Pessoas mortas denunciadas como hereges, eram julgadas. Se considerados culpados, seus corpos eram exumados e queimados, e suas propriedades eram confiscadas.

    Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou a bula Ad exstirpanda, autorizando oficialmente o emprego da tortura nos tribunais eclesiásticos da Inquisição. Regulamentos adicionais sobre o modo de utilizar a tortura foram promulgados pelos Papas Alexandre IV, Urbano IV e Clemente IV.

    De início, não se permitia que os inquisidores eclesiásticos estivessem presentes quando se aplicava a tortura, porém os Papas Alexandre IV e Urbano IV removeram tal restrição. Isto permitia que a “inquirição” prosseguisse na câmara de torturas. Similarmente, conforme a autorização original, a tortura só deveria ser aplicada uma vez, mas os inquisidores papais conseguiram contornar a situação por pretenderem que outras sessões de tortura eram simples “prosseguimento” da primeira sessão.

    Em pouco tempo, até as testemunhas estavam sendo torturadas, para certificar-se de que tinham denunciado todos os hereges que conheciam. Às vezes, um acusado que se confessasse herege era torturado mesmo depois de confessar. Segundo explica a Enciclopédia Católica, isto visava “obrigá-lo a testemunhar contra seus amigos e comparsas”. – Volume VIII, página 32.

    Assim, o mecanismo inquisitorial foi accionado na primeira metade do século 13 EC, e usado durante vários séculos para esmagar qualquer pessoa que falasse, ou sequer pensasse, de modo diferente da Igreja Católica. Isso espalhou o terror por toda a Europa católica. Quando, perto do fim do século 15, a Inquisição começou a amainar na França e em outros países da Europa Ocidental e Central, ela reacendeu na Espanha.

  • carpinteiro

    A inquisição era responsável por julgar os supostos Hereges, enquanto cabia ao Estado executar a sentença. Dessa forma a Igreja lavava as mãos dos crimes que cometia..

  • antoniofernando

    “É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM”

    Carlos Esperança

    O Carlos Esperança já perdeu toda a vergonha na cara. E, em cada dia que acorda, lá vem ele repetir, até enojar, as mesmas falácias generalizantes de sempre, numa reiterada tentativa de estupidificar ainda mais o ” D.A.” no nível pardo e lamacento a que o conduziu.

    Ele sabe muito bem que a Igreja Católica não se confunde com as suas sucessivas hierarquias. E que, neste domínio, tanto houve papas impolutos como grandes tratantes.

    É certo que o mesmíssimo CE já aqui asseverou que a grande maioria dos papas foram ateus.

    O que levanta logo a questão de saber se terá sido por causa do seu suposto ateísmo que houve papas tão corruptos e devassos.

    Admito que, sobre esta questão, o CE possa vir agora,como engenhoso trampolineiro, tentar dar um salto mortal encarpado , dizendo algo como” a maioria dos papas ateus foram todos uns santinhos e maus maus só mesmo a minoria que foram crentes ”

    O CE, se ainda não fez a sua declaração de apostasia, mantém-se formalmente católico, pelo que também lhe pergunto se se revê na conduta dos seus papas alegadamente ateus, tão devassos e tão porcos ?…

    • Deus

      Os papas deviam de ser aquilo que é mais parecido comigo aqui na Terra.Mas afinal são só humanos…masturbam-se, têm ereções e ás vezes têm o desplante de serem ateus, entre outras coisas, que tenho a certeza que você está ciente.Por isso é que agora para ser Papa é preciso ser-se muito velho, ao menos assim já não conseguem levantar o Jeremias nem serem assim tão devassos.

  • RedBloc

    Caro Toinando,

    Cinfesso-lhe que abri os presentes comentários da forma que o fiz para testar uma hipótese que já tinha quase como certa. E o Toinando, qual ratinho de laboratório, fez-me a vontade comprovando a minha tese.
    Duas possibilidades estariam sobre a mesa perante o meu comentário inicial.
    Ou o Toinando era uma gnóstico ponderado e racional, que por maioria de razão, naturalmente acabou por se distanciar de uma Igreja visivelmente decrépita e perceberia perfeitamente a rasteira que lhe estavam a tentar passar (por ser ponderado) e não vinha qual padeira de Aljubarrota, em defesa da ICAR da forma a como já nos habituou em diferentes ocasiões.
    Ou então, faria aquilo que confesso já esperava, ou seja, desvairadamente aqui apareceria, numa defesa parva da ICAR, ao nível do fanático, louco e raivoso João C(calçinhas), deixando uma vez mais cair a máscara do crente inteligente com que nos tenta enganar.
    Mas quando é que será que percebe que não ganha nada em vir para cá?
    É que para além do mais começa a fazer-me pena, sentimento com o qual não me dou assim muito bem…

    • Anónimo

      Pelo menos, a rainha de Inglaterra safou-se. Até agora, claro…

      • Andreia_i_s

        JoseMoreira:

        é verdade, podemos ficar descansados ou melhor a rainha de Inglaterra ficar descansada.

    • Santissimatrindade

      Nada disso. O Tó é – mesmo – um bom cristão. Eu sei porque sou quem sou e, sendo o que sou se infere que sei. E sei que o Tó é um bom cristão. Sei mesmo. Sempre o soube mesmo antes de ter passado por aqui e ler todos os discursos do Tó.
      E não há dúvida, o Tó tropeça um pouco na retórica. Mas quem não tropeça?… Quem nunca tropeçou que atire o primeiro tropeção. O Tó é um cristão honesto. Não vos quer enganar, apenas não consegue deixar de ser: incoerente, repetitivo, misógino, precipitado, convencido… é, e exalta-se com facilidade (parece que todos lhe devem e ninguém lhe paga)…
      Mas vos garanto… Aposto nele como cavalo de corrida. Desculpem, anjo de corrida.

  • O jairoéumrato

    O Jairo rezou as penitências, montou-se na mula dele e foi a Roma pedir explicações

  • Espírito Santo

    Espírito Santo
    Eu que sou o verdadeiro pai do deus filho declaro que não passei procuração ao santíssimatrindade para falar em meu nome. E aproveito para o informar que, se houver por aí alguma Maria Virgem, que estou pronto para gerar um deus neto, porque o deus1 e o deus2 já estão muito gastos.

    • Santissimatrindade

      Nao preciso de procuração nenhuma!… Eu sou o triângulo. Eu sou a unidade. Eu sou Tu e o Outro e… mais Eu.
      E agora tenho de ir a outra galaxia porque andam a dizer coisas do género: “Cristo existiu, era um alienígena como os outros que ficaram nas memória racial como deuses. Era um homem bom e enviado do líder da sua raça estelar planetária.
      Tinha uma mensagem daquela raça exterior e a missão de ajudar a salvar da violencia a Humanidade deste planeta.”
      Vou esclarecer isto. Já sei de que planeta vem esta história.

  • Jairo Entrecosto

    “Mostra-me o documento” Ai e tal, a BBC é que o tem… Patético.

    Documento que prove que Ratzinger pediu que não se denunciassem padres pedófilos, e que se aconselhasse as vítimas a não o fazerem. Esperança a provar um única prova dos milhares casos de pedofilia que afirmou terem sido ocultados às ordens de Ratzinger. ESTOU À ESPERA.

    Quanto ao senhor Carpinteiro especialista em Inquisição, nem vale a pena ler a montanha que andou a copiar da internet. È que ele inicia assim a sua explicação:

    ” (a palavra “herege” significa aquele que escolhe, que professa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja como sendo matéria de fé”

    É preciso ser muito estúpido. Herege significa aquele que professa doutrina contrária ao que foi definido como fé cristã, COMO SE FOSSE DOUTRINA E FÉ CRISTÃ. E esse pormenor faz toda a diferença. Claro que mentirosos, preferiram sempre a teoria de que “herege” era aquele que não era católico. E que a Igreja matou milhares, senão mesmo milhões, de seres humanos por não serem católicos.

    É dificil falar com mentirosos. Aos interessados na verdade, para início de conversa, sugiro a leitura deste texto:

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040730145352&lang=bra

    • JoaoC

      Eeles gostam de chafurdar na mentira.

      É a casa deles.

      E se a mentira for contra a Igreja, é o manjar deles!

      “Que Vos digneis humilhar os inimigos da Santa Igreja, nós te rogamos, ó Senhor”, como diz no Link que enviou…

      E eles sabem que não falta muito para serem humilhados e as mentiras desmascaradas pela História, pelo tempo, pela natureza e, no fim, pelo próprio Deus.

      • Santissimatrindade

        Estou fartinha de te chamar à atenção… Eles vão para o inferno de certeza, mas tu porta-te bem… acalma-te. segue as minhas indicações ou ficas sem a surpresa que deixei na sacristia. O senhor prior dá mas tu porta-te bem e não uses os preservativos que roubaste na farmácia do hospital.
        E o Zeca que está ali em baixo está a cumprir o prometido na última oração da noite. Tem é de continuar com os calmantes.
        Bom, portem-se bem senão não há prendas no sapatinho

    • Santissimatrindade

      Estás à espera, meu filho…!? Pois quem espera, sempre alcança. Tu sabes isso, foi-te gravado, em pequenino, no teu cérebrozinho.
      E tens toda a razão, o carpinteiro nada sabe de inquisição. Quem o sabia morreu. Aquele dramaturgo e advogado… como se chamava ele?… ah! O António José da Silva é que soube bem. Mas afinal era um judeu e, mais judeu menos judeu que interessa?
      O meu filho também era judeu, mas deixou-se disso. Dava imenso trabalho e os romanos…
      Ò Jairo, tem calma rapazinho, para quê tanto adjectivo a despropósito? És pior que o Tó Fernando, tens na tua boca assim tanto palavrão? Vá… Vai-te lá confessar ao senhor prior que ele tem lá uma prendinha de natal para ti. Juntei uma pequena surpresa como paga pelo teu trabalhinho junto dos ateístas.
      Claro que não é uma surpresa tão boa como a que dei ao Tó. É que o Tó trabalhou melhor, conseguiu disfarçar-se melhor… Tu foste sempre um nariz empinado mas ele… sabe mais, é mais espertinho… às vezes até me faz rir com a sua ingenuidade intelectual. Parece um daqueles meninos que entram pela primeira vez numa aula de filosofia e querem ler tudo, perceber tudo. Tu não. Convenhamos que até és um bocadinho boçal… só um bocadinho. Vá vai lá cuidar do teu bloguezinho, vá!…
      É que a Virgem Maria prometeu-me que ia ao teu blogue amanhã depois do pequeno almoço.

    • Deus

      Jairito…porque é que estás tão interessado em provas concretas e palpáveis, como simples documentos de papel que se destroem em 5 segundos, se acreditas em mim sem ter nem uma única evidência de que eu existo?Não viste as vitimas a falar no documentário?As mentes delas também foram lavadas pelos inimigos da igreja? Negas a inquisição?Os judeus eram hereges, ou eram só judeus?A única coisa que tens de agradecer á tua santa inquisição são as alheiras deliciosas que eles faziam para se fazerem passar pelos da tua laia, seu cão raivoso.Porque é que estás tão preocupado com os ateus?Eles não vão arder no inferno?Para que é que estás tão preocupado com o preservativo?Por acaso vais usar algum, vais ousar tal façanha?A verdade é que há padres pedofilos….Também negas isso?Também negas que há padres homosexuais?Quando andavas no seminário não havia lá casalinhos não?És um jumento completo, tens duas palas em cada olho, só para olhares para um lado…os links de sites cristãos que mandas são patéticos…A tua igreja não é nada á minha imagem…é patética…como tu..não tem nada de Divino..NADA

      • JoaoC

        Faria um bem à sociedade se deixasse de ter no nick o Santo Nome de Deus.
        Já que não Lhe tem respeito, ao menos respeite quem n’Ele acredite e pare de blasfemar, falando com esse nick em que invoca o Santo Nome, Nome esse que é digno de reverência (claro que não sabem o que isso é, ainda…).

        O Saramago também não sabia o que era reverenciar o Nome de Deus, até ao dia em que O encontrou e por Ele foi julgado. Agora, resta-lhe a fama (péssima), porque até o corpo foi incinerado, não poluindo assim a terra.

        • Deus

          Você é patético, como ousa falar de sociedade?Se você mandasse estaríamos todos numa teocracia onde se matava e mandava matar no meu nome, tal e qual como alguns países islâmicos.Você é um sanguínário que renega a inquisição e admite frontalmente que a ideia de ir para a guerra em meu nome lhe agrada.Você não se enquadra nesta sociedade.Vá para uma gruta rezar e alucinar sozinho.Tens medo….medo de que eu não exista…vens para aqui todos os dias cheio de ódio, todo borrado, não há fraldas que te valham…

    • Anónimo

      Caríssimo Jairo Entrecosto:Só agora li o post e os consequentes comentários. Correspondendo ao seu pedido, envio de seguida os links para os documentos que estão no domínio público, em particular destaca-se a carta de 18 de Maio de 2001 (assinada pelo então cardeal que hoje é o papa…), onde consta a base das críticas que assistimos na comunicação social…Um reparo, não lhe retiro o direito de exigir provas do que é dito (critério que também deve observar quando faz muitas das suas aclamações, e o mesmo é valido para os demais crentes que falam muitas vezes por convicção sem qualquer sustentáculo concreto, observável, e ao alcance dos demais…), mas também deve fazer o esforço de ir à procura e informar-se sobre o que se tem passado no seio da Igreja Católica, que creio que é precisamente aquela que você se identifica…Crimine solicitationies, 1962: http://image.guardian.co.uk/sy… [divulgado na notícia online: http://www.guardian.co.uk/worl…];EPISTULA a Congregatione pro Doctrina Fidei missa ad totius Catholicae Ecclesiae Episcopos aliosque Ordinarios et Hierarchas interesse habentes: DE DELICTIS GRAVIORIBUS eidem Congregationi pro Doctrina Fidei reservatis, 18 de Maio, 2001: http://www.vatican.va/roman_cu… [divulgado no site oficial do Vaticano, se não souber latim pode aceder à tradução para Inglês em: http://www.bishop-accountabili…].Cumprimentos.

      • Ant_cs

        Meu caro:
        Em todas as instituições, incluindo tribunais, governo, empresas, etc. os agentes que aí prestam serviço estão sujeitos ao dever de sigilo e podem ser punidos de fazerem declarações que, independentemente da sua veracidade, possam por em causa o bom-nome, a honorabilidade ou a confiança afecta a essa instituição.

        Simplificando: Se o caro comentador desempenhar funções numa empresa onde alguém praticou pedofilia, e se com isso a instituição teve prejuízo na imagem ou na honorabilidade, tem direito a ser ressarcida pelo denunciante.

        Ou seja, os actos de comportamentos individuais dos agentes de uma instituição não podem ser carregados em prejuízo publico desta, sendo legitimo que as denúncias se façam sem prejuízo da instituição.

        Isso recomendou o aludido documento. Está correcto e conforme!

        • Anónimo

          Caríssimo Ant_cs:

          Os procedimentos internos das instituições de natureza diversa estão observados pelas leis gerais e enquadrados pelas constituições de cada país. O dever de sigilo não é absoluto, existem salvaguardadas determinadas situações onde o mesmo não deve ser considerado, é assim para diversas profissões, mas não o é ao momento para membros religiosos.

          A calúnia, difamação e falso testemunho são crimes específicos puníveis por lei, e os mecanismos legais estão ao alcance de indivíduos ou entidades colectivas para a sua salvaguarda, protecção e reserva do bom-nome dessas partes em relação a terceiros.
          O conceito de honra e confiança cerca a dimensão dos danos morais que podem resultar dos crimes que anteriormente foram enunciados, tendo todos os visados ao seu alcance a possibilidade de activar os diversos mecanismos e procedimentos para obter a devida restituição e compensação dos dados que possam resultar, novamente dos crimes que anteriormente enunciei.

          Coisa diferente é o atentar contra a integridade física e psicológica de indivíduos por parte de indivíduos relacionados com instituições. Nesta dimensão o crime é cometido na dimensão pessoal, individual, não na esfera institucional. A partir do tratamento destas situações por parte das instituições, de forma categórica contribuindo com procedimentos específicos para lidar com casos similares, a instituição participa no encobrimento destes crimes, sendo mesmo então imputáveis responsabilidades que poderiam apenas estar no sujeito que cometeu o crime de abuso sexual de menores.

          Simplificando: Se um padre em específico abusou sexualmente de uma criança, e esse crime foi conhecido pelo superior hierárquico, que por sua vez comunicou a um conselho da instituição responsável, e desse conselho emanam documentos que orientam como se deve proceder perante situações similares, que seja pela deslocação dos padres nessas condições por outras paróquias sem denunciar um crime que qualquer cidadão deveria ter o dever ético de denunciar, essa instituição está a encobrir deliberadamente práticas criminosas, prejudicando cidadãos terceiros com os quais interagem e dizem ter em alta consideração.

          A recomendação do aludido documento demonstra o quão incorrecto foi o comportamento de uma instituição que se arroga detentora de uma autoridade ético-moral, mas tal acção é precisamente conforme com uma prática que por vezes é habitual, o que interessa é salvaguardar a imagem de uma instituição que se vende como ideal mas que na prática tem sérios problemas em fazer corresponder as suas acções com aquilo que prega constantemente…

          Cumprimentos.

  • Zeca-portuga

    Aqui em baixo está um avatar do twitter que tem a foto do sr, Esperança.
    Faz-me sentir pena. Deu-lhe uma trombose? É um sem-abrigo? Está com uma doença grave?

    Que raio de cara!!!!!!!!!!!!

    • Deus

      Um comentário só para insultar a feiura de alguém, depois reza três terços zequita para ver se aprendes a não conjurar.Tenho que fazer a cara de muita gente e é sempre preciso encontrar um compromisso inteligência/feiura.Tu és muito bonito…mas és burro que nem uma porta!A culpa não é tua.É minha

      • carpinteiro

        «A culpa não é tua.É minha »
        Deus.

        Porra! pela primeira vez encontro um Deus que assume as fífias.
        Já ganhei a noite…:-)

  • Anónimo

    Caríssimo Jairo Entrecosto:Só agora li o post e os consequentes comentários. Correspondendo ao seu pedido, envio de seguida os links para os documentos que estão no domínio público, em particular destaca-se a carta de 18 de Maio de 2001 (assinada pelo então cardeal que hoje é o papa…), onde consta a base das críticas que assistimos na comunicação social…Um reparo, não lhe retiro o direito de exigir provas do que é dito (critério que também deve observar quando faz muitas das suas aclamações, e o mesmo é valido para os demais crentes que falam muitas vezes por convicção sem qualquer sustentáculo concreto, observável, e ao alcance dos demais…), mas também deve fazer o esforço de ir à procura e informar-se sobre o que se tem passado no seio da Igreja Católica, que creio que é precisamente aquela que você se identifica…1) Crimine solicitationies, 1962: http://image.guardian.co.uk/sy… [divulgado na notícia online: http://www.guardian.co.uk/worl…];2) EPISTULA a Congregatione pro Doctrina Fidei missa ad totius Catholicae Ecclesiae Episcopos aliosque Ordinarios et Hierarchas interesse habentes: DE DELICTIS GRAVIORIBUS eidem Congregationi pro Doctrina Fidei reservatis, 18 de Maio, 2001: http://www.vatican.va/roman_cu… [divulgado no site oficial do Vaticano, se não souber latim pode aceder à tradução para Inglês em: http://www.bishop-accountabili…].Cumprimentos.

    • Ant_cs

      Meu caro:

      Mais grave e abusiva e a sua interpretação dos supra nomeados documentos, em razão de, de forma expressa, tais documentos se aplicarem, em exclusividade a «delitos contra a fé» e «delitos graves contra a moral». Realçando que se trata de «delitos do Código de Direito Canónico e Código dos Cânones das Igrejas Orientais».

      Excluindo, portanto, toda e qualquer referência a delitos criminais ou de direito comum.

      A interpretação, ora feita, dos aludidos documentos é imprópria, notoriamente excessiva e reprovável.

      • Anónimo

        Caríssimo Ant_cs:

        Repare que não é uma interpretação documental que está em causa, mas sim o que está escrito expressamente nesses documentos, bem como a entidade de onde emanam.

        Se tiver atenção, e abstrair-se do aparente comprometimento ideológico que revelou, está taxativamente escrito como se deve proceder em casos de denúncia de abuso sexual de menores, destacando-se a prescrição do encobrimento no prazo de 10 anos desde a data dos acontecimento ou até o menor atingir os 18 anos de idade. Caso não haja o cumprimento deste preceito, a pena é a excomunhão, que é o mesmo que dizer – para quem acredita – um bilhete de ida para o inferno.

        Assim, como foi capaz de abstrair estas considerações claras do seu juízo, reparo que a sua interpretação escapa à esfera ética e moral própria de quem defende a salvaguarda e protecção das vítimas de crimes desta natureza, o que sinceramente não o separa de homens da dita igreja com o mesmo gabarito ético-moral que infelizmente nos habituaram nestas e outras matérias.

        Isto sim é notoriamente reprovável…

        Cumprimentos.

        • Ant_cs

          Meu caro:

          Esta a acusarme de algo que é grave e n~qo corr4espodne à verdade.

          1 – « reparo que a sua interpretação escapa à esfera ética e moral própria de quem defende a salvaguarda e protecção das vítimas de crimes » – considero falsa e insultuioa eta afirmação.

          2 – « Repare que não é uma interpretação (…) que está escrito expressamente nesses documentos »
          O quê, concretamente?

          «Está taxativamente escrito» que se deve “silenciar alguém” ou “encobrir algo”, Onde?

          Onde se dala que o “encobrimento” prescreve nun prdazo «de 10 anos desde a data dos acontecimentos ou até o menor atingir os 18 anos de idade»?

          Onde está escrito que para o não “ecobrimento” «a pena é a excomunhão»?

          3 – O documento diz que é necessário «definir o método de proceder, em delitos contra a fé»,

          E que é necessário definir «as normas processuais para declarar ou impor sanções canónicas».

          E diz que uma comissão apresentou o seu trabalho sobre a « determinação de delitos graves e a maneira de proceder para declarar ou impor sanções».

          E estabelece uma espécie de “competência exclusiva», em alguns delitos que «são reservados para o tribunal apostólico da Congregação para a Doutrina da Fé», esclarecendo: «apenas estes delitos».

          Estabelece, depois, a tramitação e as competências, onde não vejo nada de anormal.
          Diz que, quando houver um conhecimento de um eventual delito, e depois de depois de uma investigação preliminar, o processo deve ser encaminhado para a instância competente, onde tramitará, a menos que o tribunal da Congregação para a Doutrina da Fé, por circunstâncias excepcionais, entenda o contrário.

          Onde está o mal em tudo isto?
          Onde está o encobrimento?

          Se algo está mal, só pode estar na regulamentação conexa , que eu desconheço.

          Neste documento não vejo nada de anormal.

          Há uma grande diferença para o nosso direito?

          • Ant_cs

            Meu Caro:
            conseguiu ofender-me a ponto de me descontrolar. Se não entender, eu posso fazer as correcções necessárias.

          • Anónimo

            Caríssimo Ant_cs:

            Não necessita de se descontrolar. Caso não tenha entendido o que escrevi indique e, assim que possível, logo clarifico.

            Tenha em atenção que não deixo de considerar que as características dos espaços de comentários na Internet não permitem a correcta avaliação da personalidade dos diferentes indivíduos, assim quando escrevo incido no conteúdo do comentário (com as suas diversas limitações) e não na pessoa, pois essa não tenho modo algum de a conhecer devidamente…

            Cumprimentos.

          • Anónimo

            Caríssimo Ant_cs:

            1 – Qualquer interpretação legal que apenas atenda ao Código de Direito Canónico suprime a correcta observação e, por vezes, a aplicação dos Códigos de Direito Penal em vigor nos respectivos países onde se descobriram a prática destes crimes por parte de membros do clero da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa atenção comprometida, para mim, demonstra uma interpretação ética e moral dúbia relativamente às diversas considerações legais civis que existem contra estas práticas criminosas conforme é previsto legalmente…

            2 – Caro Ant_cs leia atentamente ambos os textos: o de 1962, que até à entrada do presente Século ainda estava em vigor – e que esteve em vigor aquando de vários crimes que foram denunciados e consequentemente provados -, e a carta de 18 de Maio de 2001, que ainda tem como referência os preceitos considerados no documento anterior; aí encontrará a resposta às perguntas que fez.

            3 – O processo de redefinição das normas processuais é recente, e é uma reacção que visa aproximar o dito direito canónico com os diversos direitos civis de cada país, articulando-os.

            O encobrimento não está na definição da tramitação e competências eclesiásticas nestas matérias, o encobrimento resultou precisamente dessas definições desfasadas que atendem em primeiro lugar à protecção institucional, consequentemente os seus agentes, e em último lugar os terceiros cidadãos.

            Consoante o prisma em que observa o enquadramento e tratamento destas acções criminosas aproxima-se de uma de duas posições, posições essas extremadas e manifestas em facções dentro da própria Igreja Católica e pessoas que com ela se identificam:
            1) A Igreja Católica procedeu bem, pois o mais importante objectivo é a salvaguarda da Instituição, a Igreja como um todo. Tratou-se de um problema interno que deveria ter sido resolvido internamente, e como assim foi as coisas ocorreram como deviam e o objectivo foi cumprido;
            2) A Igreja Católica procedeu mal, pois o mais importante objectivo é a salvaguarda das pessoas, no respeito pela sua individualidade e dignidade. Tratou-se de problemas pontuais, identificados, que deveriam ter sido reportados às entidades civis para procedimento criminal – conforme acontece a todos os indivíduos que praticam este crime – mas esse objectivo ficou comprometido pela emanação de orientações procedimentais que não atenderam ao dever ético de denúncia que deveria ter sido considerado por esta instituição, que se defende enquanto detentora dos mais altos valores morais.

            Uma das questões que se levanta perante estas situações é o situacionismo explícito de uma instituição que tende a escapar aos preceitos legais civis relativamente à prática de crimes, insistindo num código específico que não atende expressamente aos actos, mas que insiste em salvaguardar os cargos, agentes, estrutura e particularidades de um tipo de instituição que insiste tantas vezes estar noutro “cumprimento de onda” quando toca ao enquadramento legal dos seus membros…

            Cumprimentos.

          • Ant_cs

            Meu caro:

            Não posso concordar consigo, de forma alguma.

            Você está a aplicar o “moral” onde deve estar o “legal” e o “legal” onde deve estar o moral.

            O direito canónico e o direito civil não se ligam nestes aspectos. Um delito canónico não é um “delito criminal” que o direito civil tenha que punir e vice-versa.

            Não há a tal “obrigação ética” do direito canónico, pois cumpre especificidades diferentes.

            É ridiculamente absurdo imaginar a Igreja ou qualquer instituição a proceder de forma a prejudicar-se por acção isolada dos seus membros. È absurdo imaginar o Vaticano a apresentar queixa em Portugal de um padre português que tenha, eventualmente, desobedecido a uma regra eclesiástica, mas que em termos penais é crime.
            A razão é simples: apelar para uma dupla condenação pelo mesmo delito.

            A Igreja não tem obrigação legal nem ética de o fazer. Tem obrigação ética de julgar os delitos à luz do Código de Direito Canónico, e aí termina a sua obrigação. O Estado, tem obrigação legal de punir os crimes segundo o seu “direito”.
            E, cabe aos ofendidos apresentar queixa segundo os trâmites legais e processuais.

            É legitimo perguntar se alguém espera uma condenação a prisão efectiva de um agente da Igreja, resultante de procedimento canónico. Evidentemente que não, não é?

            A minha opinião particular sobre o assunto é muito diferentes daquela que a Igreja tem, mas também daquela que o “direito criminal” tem.

            Não vamos perder tempo com isto, porque nunca nos entenderemos. Você acha que a Igreja deve punir internamente e mandar punir externamente; eu acho que o papel da Igreja é punir internamente as ofensas aos seus “códigos” e, como está separada do Estado, termina aí a sua função.

          • Anónimo

            Caríssimo Ant_cs:

            Esclareço para que não fique qualquer mal-entendido. Na minha opinião, e em particular sobre estas matérias, os preceitos de qualquer instituição não devem estar acima da lei comum. Clarifico, não se trata da aplicação de uma dupla pena mas a observação que determinado acto deve ser apreciado e condenado segundo princípios comuns aos aplicados a todos os cidadãos perante esse mesmo acto criminoso.

            A existência de um sistema paralelo específico, que não observa o princípio transversal, mas que distingue um conjunto de indivíduos em relação a um sistema legal comum em vigor em determinado Estado, e que se pretende aplicado a todos os cidadãos, gera concorrência, interferindo na aplicação da justiça.

            Como sabe existem regulamentos de muitas entidades, organismos e associações que prevêem a aplicação de sanções disciplinares internas para determinadas situações que não configuram crimes. Ao ultrapassar esta fronteira legal, cuja base é a Lei Fundamental de cada Estado, configurada pelo vasto conjunto de leis delineadas, que também distinguem os crimes e respectivas sanções, todas essas situações dentro desses colectivos são passíveis de serem conduzidas para as autoridades competentes sem prejuízo para as mesmas, estando mesmo previsto o dever de denúncia em determinados casos e para certos responsáveis hierárquicos.

            A separação dos Estados das Igrejas, quando devidamente considerada, aplica-se no seu funcionamento – nenhum deve interferir no funcionamento do outro -, contudo isto não deve anular de modo algum o dever de cumprirem as mesmas leis que, quer uns, quer os outros, estão obrigados a cumprir.

            A minha crítica é muito simples, as directivas religiosas – ou mesmo outras -, no que toca a situações que configuram “delito criminal”, não devem entrar em conflito, muito menos ultrapassar, com a aplicação da lei que vigora nos Estados de Direito.

            Termino por assinalar, porque é uma das críticas fundamentais relativas a todos estes escândalos, que a questão moral e ética têm um especial relevo quando se discutem os papéis desempenhados por indivíduos que se arrogam portadores de autoridade moral sobre os demais.

            Cumprimentos.

            Cumprimentos.

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