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  • 18 de Novembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

A Noruega e as mesquitas

Se há conquista de que a Europa se possa orgulhar é a da liberdade religiosa, liberdade que inclui o direito de ter ou não ter religião e a de renegar ou combater qualquer crença pelos meios que pautam as democracias.

Esta conquista deve-se à repressão política sobre o clero e não à vontade das diversas religiões. O secularismo tornou obsoletos os livros ditos sagrados e fez da Declaração Universal dos Direitos do Homem a referência para a acção dos cidadãos que defendem o pluralismo e o livre-pensamento.

Apesar do carácter totalitário e do proselitismo das religiões do livro, hoje com peculiar agressividade do islamismo, apesar da marca xenófoba, racista, violenta, homofóbica e vingativa do deus do Antigo Testamento, onde os três monoteísmos se inspiram, a Europa garante aos crentes – como deve –, a liberdade das suas práticas religiosas.

Talvez tenha sido frouxa na pedagogia contra crenças que põem em perigo a civilização e na vigilância a que deve submeter as homilias que incitam ao ódio e à violência.

Quanto mais tarde os dirigentes políticos acordarem para a prevenção do ódio que lavra entre comunidades religiosas, usando o multiculturalismo como álibi para a passividade, mais difíceis se tornam a inclusão pacífica e a democracia.

Para além das crenças cujo limite deve ser encontrado no respeito pelas leis dos países democráticos, deparamo-nos com o financiamento do proselitismo religioso por países onde é imposta a vontade única do deus autóctone, interpretada pelo clero ou dignitários que detêm o poder.

A Arábia Saudita, onde a tortura, a mutilação, a lapidação, a humilhação da mulher e outras manifestações de barbárie são práticas correntes, para agradar ao profeta que se habituaram a respeitar, é hoje um país de onde saem enormes quantidades de dinheiro para subsidiar a  fé e o terrorismo.

A Noruega, onde os investimentos de determinada dimensão têm de ser autorizados pelo Governo, acaba de dar à Europa uma lição exemplar, ao recusar dezenas de milhões de euros do Governo saudita e de doadores ricos para financiarem a construção de mesquitas, apesar de legalmente aceitável.

O ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês não se limitou a recusar a aprovação do financiamento e respondeu ao Centro Islâmico Tawfiiq que seria «paradoxal e contra natura aceitar o financiamento vindo de um país que não aceita a liberdade religiosa».

É este exemplo de dignidade e coerência que se exige de todos os países democráticos para com aqueles onde o estabelecimento de qualquer comunidade diferente da oficial é considerado crime. As ideologias que impedem a concorrência devem ser consideradas totalitárias e  fascistas os países que as impõem.

28 thoughts on “A Noruega e as mesquitas”
  • antoniofernando

    Aqui já temos o Carlos Esperança na sua deriva panfletária, nada que me surpreenda. A ” Gaudium et Spes”, emergente do Concílio Vaticano II, constitui um corte radical com a Syllabus num ponto essencial, que é o da liberdade religiosa e o respeito por todas as posições ideologicamente distintas, afirmada pela Gaudium e negada pela Syllabus. O Carlos Esperança não resiste, contudo, à tentação de, nas religiões dos livros,a que alude genericamente, não fazer a menor destrinça entre o AT e o NT, como se 2000 anos de Cristianismo, se aferidos exclusivamente pela Doutrina de Cristo, tivessem sido assentes nalguma lógica fora da grandeza ética da Mensagem do Nazareno.Por fim, prefiro a proposta moral de Cristo à amoral de Nietzsche, embora sabendo que há gostos para tudo.Quanto à posição assumida pelo ministro de negócios estrangeiros norueguês, quem fala assim não é gago e bofetada de luva branca nunca fez mal a ninguém…

  • antoniofernando

    Aqui já temos o Carlos Esperança na sua deriva panfletária, nada que me surpreenda. A ” Gaudium et Spes”, emergente do Concílio Vaticano II, constitui um corte radical com a Syllabus num ponto essencial, que é o da liberdade religiosa e o respeito por todas as posições ideologicamente distintas, afirmada pela Gaudium e negada pela Syllabus. O Carlos Esperança não resiste, contudo, à tentação de, nas religiões dos livros,a que alude genericamente, não fazer a menor destrinça entre o AT e o NT, como se 2000 anos de Cristianismo, se aferidos exclusivamente pela Doutrina de Cristo, tivessem sido assentes nalguma lógica fora da grandeza ética da Mensagem do Nazareno.Por fim, prefiro a proposta moral de Cristo à amoral de Nietzsche, embora sabendo que há gostos para tudo.Quanto à posição assumida pelo ministro de negócios estrangeiros norueguês, quem fala assim não é gago e bofetada de luva branca nunca fez mal a ninguém…

  • antoniofernando

    O texto que seguidamente publico foi atribuído por Lonardo Boff a Nietzsche, facto que, a ser verdade, muito me surpreendeu. Transcrevo-o, porém, sob reserva pois não conheço a fonte originária onde Nietzsche teria, alegadamente, escrito essa suposta oração. Mas,se for verdade,é do mais surpreendente que alguma vez imaginei ser possível ler da autoria de Nietzsche:

    Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo. A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar. Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: “Ao Deus desconhecido”. Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos. Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo. Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo. Eu quero Te conhecer, desconhecido. Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida. Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.
    Friedrich Nietzsche (1844-1900)

    http://www.youtube.com/watch?v=xbPbruNNuVk

    • Anónimo

      Um Deus que segundo Boff:…

      ”…ele (Nietzsche) fala do Deus que tem que morrer mesmo, porque é o Deus das nossas cabeças, o Deus inventado, o Deus da metafísica, o Deus que não é vivo.”’ (obra citada, editoras Sextante, pág 84).

      • Anónimo

        para além de que há que ter algum cuidado com alguns textos de nietzsche…
        sobretudo os divulgados depois da sua morte pela senhora sua irmã. senhora que defendia teorias racistas e anti-semitas

  • rayssa gon

    eu sei q vcs podem não concordar comigo. mas essa do governo noruegues de negar dinheiro saudita tem a ver com algo que estava pensando esses dias.

    geral fala q não existe ateu num avião caindo. eu penso diferente: dificil mesmo é ser ateu na beira da piscina, com uma pessoa linda do lado e grana na conta bancária.

    quero dizer que a cobiça e a ganancia são “pecados” , no sentido da tentação, até mesmo para ateus. não estamos livres disso, entende?

    realmente é louvavel a atitude do governo noruegues.

  • Jose Simoes

    Pois é, mas a Noruega tem MUITO petróleo, muito peixe, muitas barragens e até não estão mal em outras riquezas naturais.

    Outros países estarão mais susceptíveis a ser comprados…

    • Anónimo

      TÊM-NAS MAS POUPAM-NAS…

      NÓS TAMBÉM TEMOS…

      O MAR, A FLORESTA, O SOL, O TURISMO….

      E ESBANJAMO-LAS.

  • Cliff

    A Noruega financia a Igreja Luterana…. não vejo problema algum em financiar as mesquitas

  • Anónimo

    ESTA É PARA OS QUE SE ACHAM IMPARCIAIS…

    PARA ESSES…O GOVERNO NORUEGUÊS DEFENDEU AS RELIGIÕES OCIDENTAIS E OS SEUS CONCIDADÃOS, AO MARCAR ESSA POSIÇÃO, MAS QUEM É QUE DEFENDE OS ATEUS DO ATAQUE DIÁRIO, CONSTANTEMENTE PERPETRADO PELAS RELIGIÕES OCIDENTAIS?
    PARA QUANDO ESTADOS E GOVERNOS VERDADEIRAMENTE LAICOS, ONDE NÃO HAJA MISSAS E PROGRAMAS RELIGIOSOS EM TV DO ESTADO QUE EU TAMBÉM PAGO PARA MANTER OU A SAÍDA DAS AULAS DE RELIGIÃO E MORAL E DOS CRUCIFIXOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS?
    PARA QUANDO? MEUS SENHORES ARMADOS EM IMPARCIAIS?

    • antoniofernando

      No essencial até concordo.Mas não é preciso chegar ao extremo da ” imparcial” Albânia, do “saudoso” tempo de Enver Hoxa. Isso já fora igualmente tentado em Espanha e deu em guerra civil. Mas também não é necessário reeditar a História desde que coloquemos todos os intolerantes, teístas e ateus, em sentido.Eles não gostam mas habituam-se. E se não se habituarem, o problema é deles…

      • RedBloc

        Mas afinal de contas o seu trauma não era só com a Igreja católica?
        Não me diga que foi alvo de sevícias por parte de um padre vermelho admirador do albanês?
        Se assim foi, as minhas sentidas e respeitosas condolências!

    • Taric_C_Hacmi

      É a democracia a funcionar, meu caro. Não gostas do que vês, tens uma boa alternativa, mudas de canal; não gosta duma escola com crucifixos e aulas de mural, procuras uma que não tenha.
      Ninguém combate os ateus. Eles é que se arremessam contra os crentes, depois levam porrada e queixam-se.
      Para que exista laicidade do estado tem que existir religião. Mas se apenas existir ateísmo não faz falta a laicidade do estado. Então, uma sociedade ateísta seria muito mais corrupta e intrometida na politica do uma sociedade com uma sociedade religiosa.

      Nada num estado laico obriga a que as escolas não tenham aulas de religião ou que a TV não transmita a missa.
      A interpretação patética, arbitrária e completamente deturpada da Constituição, tem permitido afirmações ignorantes de gente com alguns cargos de responsabilidade. Isso é grave.
      Um estado laico separa a esfera do poder decisório/legislativo da hierarquia religiosa, mas dá corpo e legitima a proliferação institucionalizada de todas as religiões, desde que não contrariem o ordenamento jurídico do país.

      A “ausência de crença religiosa” é institucionalmente e de facto equivalente à “crença religiosa”, no texto constitucional?
      Não! Em artigo algum da Constituição se faz tal conexão.

      O “ateísmo”, como variante alternativa à religiosidade ou anti-crença, é constitucionalmente reconhecido?

      Não!
      Em artigo algum.
      A Constituição limita-se a dizer que um crente ou um “não crente” são iguais perante a lei e que não podem ser beneficiados ou prejudicados por isso.
      (…)

      • Carlos

        “A “ausência de crença religiosa” é institucionalmente e de facto equivalente à “crença religiosa”, no texto constitucional?
        Não! Em artigo algum da Constituição se faz tal conexão. ”

        Artigo 3º – Soberania e legalidade
        2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática.

        Dir-se-ia que sim, que o estado se submete “religiosamente” á Constituição…

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  • Athan3

    Simplesmente o primeiro país no ranking de melhor IDH do mundo. A declaração tem postura diplomática e brio civil.
    Pobres e ricos podem corromper-se facilmente, ou não, não é por terem mais ou menos, mas sim por questão de caráter.
    Um sem-crença consciente é vitalmente arredio à corrupção; principalmente porque priva e prima pelo valor de sua mentalidade. Pra começar, já não vende sua cabeça, e nem arreia fardo de lacaísse ou escravidão nas costas, em hipótese alguma.

  • Taric_c_hacmi

    Mas, a Noruega é um dos países do mundo onde o numero de crentes tem aumentado. Então os islâmicos nem falemos!

    Incluir na “liberdade religiosa” o direito (?) de “combater qualquer crença”, é uma forma muito pitoresca de ver a liberdade religiosa.

    Grosso modo, será o mesmo que a “liberdade democrática” incluir o direito de combater a democracia.

    Mas, aceitando que “esta conquista deve-se à repressão política sobre o clero”, já se percebe melhor, sobretudo a forma como isto se entende a todos os crentes.

    Outra aberração, direi antes, outra bacorada, é considerar que “o secularismo tornou obsoletos os livros ditos sagrados e fez da Declaração Universal dos Direitos do Homem a referência para a acção dos cidadãos”.

    A Declaração Universal dos Direitos do Homem baseia-se, precisamente, na cultura religiosa ocidental. Poucos tratados internacional universalmente aceites têm um fundamento nos valores religiosos a 99%, como este.

    “Quanto mais tarde os dirigentes políticos acordarem para a prevenção do ódio que lavra entre comunidades ATEIAS, mais difíceis se tornam a inclusão pacífica e a democracia.” Esta afirmação é tão ou mais válida que a do articulista.

    O ateísmo pintado de laicismo ameaça a paz mundial. Teme-se, no seio da ONU, que as ameaças anti-laicas dos ateus, que por ignorância confunde laicidade com ateísmo, podem despoletar uma guerra à escala mundial.

    Eis que se diz:

    Bernard-Henri Lévy : “SOS chrétiens !” (18 NOVEMBRE 2010)

    “J’ai récemment déclaré, au détour d’un entretien avec l’agence de presse espagnole Efe, que les chrétiens formaient aujourd’hui, à l’échelle de la planète, la communauté la plus constamment, violemment et impunément persécutée.”

    • Anónimo

      oh!…
      a minha “alma” ateia está a ficar louca…
      com que então: “Quanto mais tarde os dirigentes políticos acordarem para a prevenção do ódio que lavra entre comunidades ATEIAS, mais difíceis se tornam a inclusão pacífica e a democracia.”

      já aquela senhora de fátima dizia…
      que é que ela dizia?…
      pois…
      não disse nada de relevante.

      mas essa, taric_c_hacmi…
      não lembra ao diabo.
      não é preciso rebuscar exemplos no fundo do saco da história da humanidade para nos apercebermos que o contrário é que é verdade.

      os ódios sempre foram fomentados no seio das religiões – eles matam-se em nome
      de um icon
      de um símbolo
      de um ídolo
      de uma virgem
      de um crucificado
      de um guardador de cabras
      de um guia de camelos

      e não me venha com as teses do marxismo-stalinista.
      aí o problema não é o ateísmo
      é a paranóia do poder
      a “ditadura do proletariado” transformada na grande ditadura dos burocratas…

      como diria o outro:… – quando não tenho a certeza, o melhor é ficar calado para não fazer figuras tristes

    • Molochbaal

      “A Declaração Universal dos Direitos do Homem baseia-se, precisamente, na cultura religiosa ocidental. Poucos tratados internacional universalmente aceites têm um fundamento nos valores religiosos a 99%, como este.”

      É engraçado, eu pensava que no tempo em que a igreja dominava a política quem não pertencesse à tua seita ia parar à fogueira.

      Mas se calhar a expulsão dos judeus, os cristãos novos, os livre pensadores, os ateus e os homosexuais a fritar nas vossas fogueiras são tudo invenções. O Síllabus que condenou as liberdades mais básicas em nome da fé também deve ser invenção.

      Se a HIPOCRISIA fosse massa eras a criatura mais gorda e anafada do planeta.

    • Anónimo

      OH MEU
      DÁ-ME LÁ UM EXEMPLO DE UMA COMUNIDADE ATEIA…
      É PARA EU PERCEBER ONDE PARAS O POTE OU SE SIMPLESMENTE ÉS TÓTÓ.

    • Carlos

      “J’ai récemment déclaré, au détour d’un entretien avec l’agence de presse espagnole Efe, que les chrétiens formaient aujourd’hui, à l’échelle de la planète, la communauté la plus constamment, violemment et impunément persécutée.”

      Help! Help! I’m being repressed!

  • Fernando

    Parabéns pela atitude norueguesa. É de salutar a atitude. Na Europa o nosso “fundamentalismo” deverá ser o livre pensamento, a liberdade de expressão e a tolerância. E já é tempo de o Mundo perceber isso.

    PS. Há algo no antoniofernando de doentio…
    E que tal arranjar uma vida? Já reparou que é sempre o primeiro a comentar o DA? Sempre a atacar quem cá escreve… Não faz mais nada o dia todo a não ser actualizar a página? E nem ateu é! Não há nos seus círculos blogs e sítios onde possa discorrer também sobre temas de índole religiosa? Ou é a pia vontade de converter ateus que o move? Arre… Que neurose!

    Bem, foi só um desabafo de um leitor que poucas vezes cometa mas que começa a ficar admiradamente perturbado com o comportamento do comentador acima referido. Não tocarei mais no assunto.

    • Laico

      Caso perdido de comentador compulsivo; sofredor de patologia crónica; sociopata religioso; neurose albanêsa; Diário Ateísta dependente; complexado de Édipo; desocupado; etc., etc., etc..
      Entenderam alguma coisa? Nem eu! Mas nem ele se entende a si próprio.

      Há em África uma raça de gorilas que pratica muito sexo livre consentido. É a raça mais pacífica. Compremos uma viagem ao homem com destino ao continente africano.

      • Anónimo

        Tenham calma, Laico e Fernando.
        Fazia-nos falta um “Diácono Remédios”, aqui no DA.
        Pronto, já está encontrado.

  • Athan3

    Há algo que já li em algum blog ou site ateu, ou cético, sobre que isso de “liberdade religiosa” significa que vc pode ser dar ao luxo de ser escravo de qualquer crença, mas sua ‘liberdade’ acaba no ato que diz: não submeto-me à esparrela de nenhuma crença.
    É complicado tentar ser altaneiro civilmente quando jornais tidos como ‘decentes’ tripudiam da cara do leitor ‘criando notícia’ como a de que a confraria dos padrerastas-parasitas é a segunda instituição mais confiável da Sociedade Brasileira, o que quer que seja que se assecle com isso, que dá ‘segurança’ a uma palhaçada dessa, tá pensando o que sobre o brasileiro? Querem ‘criar’ ‘verdades’ a qualquer custo. Todo mundo sabe no Brasil que a escuma católica tá mal, mas muito mal, diante da população, e o que vem crescendo tb é ao engulho com os antros protestantes. E por quê? Num dia um cara é pégo com um lastro abarrotado de estupros, e entra na delegacia como pastor, rápido dão liberdade ao elemento, depois ele ‘retorna’ todo jeitozinho, e as manchetes dos lindos jornais já dizem que ‘homem acusado de estupros se entrega à polícia”.
    E a novela vai: o esquartejador fica no remexer do caldo requentado e mentiroso dos jornais sem vergonha nenhuma tb de se dizer imprensa, enterram homens nas minas e ele é “salvo” com estardalhaço mentiroso; e os crimes dos “abençoados’ das crenças ao invés de serem sentenciados são abafados. E a corja de patifes se refestela.
    Vamos colocar isso aí no pingo dos is. Vamos acertar isso aí. Isso não vai continuar assim não.

  • Molochbaal

    Confesso a minha admiração pelos nórdicos. De uma penada resolvem as questões mais complicadas como se fosse a coisa mais simples do mundo. De facto é um ponto assente que a liberdade religiosa implica a livre construção de templos etc. Por outro lado é também ponto assente que alguma coisa tem de se fazer para pressionar os países islãmicos a permitirem essa liberdade nos seus países. Os noruegueses resolveram os dois problemas de uma penada. só podem receber donativos desses países se eles próprios impuserem a liberdade que lhes permite construir mesquitas no ocidente nas suas próprias terras – LINDO !!!!!

  • Athan3

    Crença faz mesmo mal à cabeça, os caras parecem tudo “cherado”; são tudo descacetado da cabeça … Vamos viver livre, vamos estudar, vamos pular, pintar nossos edifícios, cuidar da nossas gramas nos parques, ir ao cinema ver filmes diverrtidos, instrutivos … pessoal vamos deixar a fantasia para os X´Men, o Capitão Nemo, James T, Kirk, Curtindo a Vida Adoidado, Vamos ao surf, ao alpinismo, vamos nos mexer com o que é vida …

  • Anónimo

    e…já que estamos a viajar pela noruegaese aproximam as entregas de prémios nobeleum dos prémios (o da paz) é para o chinês Liu Xiaobo…”Seis países declinaram o convite para participarem na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz, no próximo dia 10 de Dezembro, cujo laureado foi o dissidente chinês Liu Xiaobo. O Comité Nobel acusa a China de sabotar a participação no evento.”como os ateístas são aqui acusados de esquecer coisas…achei por bem informarese mais querem ler (sobre o assunto) é aqui: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1714115etalvez noutros sítios

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