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  • 14 de Novembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

A religião como veículo do ódio

Algumas pérolas do Alcorão:

Sura 9:29-33:
“Os judeus dizem: “O Messias é filho de Deus”; os cristãos dizem: “Jesus é filho de Deus”. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que Allah os destrua! (…)

Sura 47:2-4:
“Quando você encontrar incrédulos, CORTE-LHES AS GARGANTAS E ESPALHE O SANGUE DELES (…) E CONTINUE CAUSANDO UM BANHO DE SANGUE ATÉ QUE DOMINE A TODOS. MATAI-OS ONDE QUER QUE OS ENCONTREIS.”

Sura 9:122-123:
“Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós; e sabei que Deus está com os tementes.”

Sura 4:56:
Aqueles que negam os nossos sinais, “DEVEMOS QUEIMÁ-LOS NO FOGO. SEMPRE QUE SUAS PELES ESTIVEREM TOSTADAS (…)”

26 thoughts on “A religião como veículo do ódio”
  • antoniofernando

    O que é que o Xeque Munir, no seu estilo habitualmente seráfico, teria a dizer destas ” pérolas” ?…

    • Carlos Esperança

      O mesmo que diz das Fatwa . Nada.

      • antoniofernando

        Olhe que não. Se quiser ver o vídeo que editei, ele sempre dirá: ” não é bem assim…”

      • antoniofernando

        Mais uma pérola para acrescentar ao rol:

        Sura 5:51:

        “Ouve aquele que acredita! Não tenha judeus ou cristãos como amigos e protectores; eles são amigos e protectores apenas uns dos outros. E se você se torna amigo deles, é como um deles. Verdadeiramente, Deus não guia pessoas injustas.”

  • Anónimo

    peles tostadas…
    devem ter passado pela bairrada…!?

    a falta do tinto dá nisto… só pode.

    • antoniofernando

      primeiro tosta-se ao Sol e só depois é que se queima no Fogo… 🙂

      em minha casa quando estou entretido no “D.A.”, primeiro deixo o pão estorricar e só depois é que vou com uma faquinha raspar o carvão para bem se ainda ficam tostadas… 🙂

      • Anónimo

        ah!…
        não tinha percebido… afinal o outro é que era sádico?…
        fixe!…

        o que nós aprendemos a falar de religião…
        sim senhor…
        torradinhas à alá para a mesa do canto!…

  • antoniofernando

    ” Parece que não é bem assim”

    Sheik Munir

    http://www.youtube.com/watch?v=e_1-E_PYvl0&feature=related

    P.S. Ele que me perdoe ter trocado o pomposo título de “Sheik” por ” Xeque”, mas tinha acabado de ouvir a Fernanda Câncio pô-lo em sentido… 🙂

  • Anónimo

    Gostei de ver o xeque ao sheik. Infelizmente, o som não é dos melhores, mas deu perfeitamente para ver que o saco donde provêm as várias farinhas é o mesmo. Mas o que mais me espanta é a forma como eles tentam contornar as questões – e isto independentemente do modelo religioso que sigam. Claro que a religião católica está mais evoluída (actualmente) que o islão, mas também não admira: o islão está a passar pelo período que corresponde à nossa “idade das trevas”.
    No ano passado visitei a Jordânia. O guia local era de nacionalidade brasileira mas, orgulhosamente, proclamava-se muçulmano. Comecei, logo, a sentir-me agoniado, porque o homem fez questão de repetir a sua convicção religiosa. Depois, durante a habitual resenha histórico-cultural, o homem lá foi dizendo que aquilo que se dizia das crueldades alcorânicas não correspondia, totalmente, à verdade. Por exemplo, apreciem este naco de prosa:
    “Dizem que se manda cortar a mão a quem rouba. É falso! Não passa pela cabeça de ninguém cortar a mão de alguém que roubou um pão para comer”. Estão a topar a subtileza?
    Durante uma pausa, arranjei o ar mais idiota que consegui (não foi difícil, descansem) e perguntei:”Como é que lidam com os ateus?” O homem olhou para mim como se lhe tivesse perguntado quantas bossas tinha um camelo. Depois, olhou para o lado e acabou por responder: “Bem, sabe: a lei tem de ser cumprida…” A seguir afastou-se, não fosse eu perguntar-lhe o que é que a lei dizia. Também não perguntava: não sou tão idiota como isso. E a resposta era óbvia.

    • antoniofernando

      Lamento tanta intolerância e crueldade em nome de Deus. Jordânia é um dos países que muito gostaria de visitar: Petra,Wadi Rum, Mar Vermelho, Bethânia do Além Jordão, Rio Jordão, Qumran. As razões são óbvias…

      • Anónimo

        Visitei esses lugares todos.
        Se puder, vá lá, porque é um país digno de ser visto. E não se preocupe muito com o aspecto religioso: os jordanos conseguem colocar o turista num ponto bastante elevado, no conceito deles. Dois casos:
        Em Amã, o nosso autocarro teve um pequeno acidente com um veículo jordano.Como se costuma dizer, “the show must go on”, e como não havia feridos, havia que cumprir o programa cujo ponto seguinte era a cidadela de Amã. Rapidamente, o operador turístico resolveu que o grupo (cerca de 50 pessoas) se deslocaria de táxi.
        1 – Eram os polícias quem mandava parar os táxis.
        2 – Os veículos foram retirados do local, e os respectivos condutores deslocados até ao posto policial. Razão: qualquer acidente que envolva veículos transportando turistas. pode ser considerado atentado.
        Segundo caso: em Amã, nesse mesmo dia mas à noite, eu e minha mulher resolvemos dar uma volta a pé, para conseguirmos alcançar um viaduto. Um pouco mais abaixo do nosso hotel, situava-se a residência oficial do 1º ministro. Havia necessidade de atravessar uma movimentada avenida, aventura altamente perigosa. Fomos perguntar a um dos polícias de guarda à residência, qual seria o caminho mais rápido para o tal viaduto. Pois o homem, não só nos indicou o caminho como também se colocou no meio da avenida, mandou parar o trânsito e permitiu que atravessássemos em plena segurança.
        No dia seguinte, perguntei ao guia a razão destas atitudes, e ele respondeu: “Para nós, o turista é sagrado. Deve ser tratado com toda a delicadeza e atenção.”
        Não duvidei.

  • MO

    Eu que não sou muçulmado, registo apenas que esta é a mesma estratégia que é usada por aqui contra a Bíblia. É pouco séria e pouco inteligente – não envolve estudo, apenas copy/paste. Neste caso, do pouco que conheço há traduções manipuladas, há versos que não correspondem aos números, há frases inseridas que não existem no original, e há a já normal descontextualização (p.ex. o último verso corresponde à uma descrição alegórica do inferno…). Um fartote.

    Pax et bonum

    • MO

      O copy/paste a que referia sem sequer é do texto, neste caso é de outro blogue que deve copiado de outro blogue, sem que alguém se dê ao trabalho de ser estudioso, de querer saber se a citação corresponde à verdade… É o livre-pensamento em acção, o pensamento que já se livrou do acto de pensar…

      Pax et bonum

    • antoniofernando

      Caro MO:

      O Levítico e o Deuterónimo foram inspirados por Deus ?…

    • Anónimo

      acio, acio!…
      empo,
      masa,
      ergía,
      iginan en e aos tencia

  • MO

    Eu que não sou muçulmado, registo apenas que esta é a mesma estratégia que é usada por aqui contra a Bíblia. É pouco séria e pouco inteligente – não envolve estudo, apenas copy/paste. Neste caso, do pouco que conheço há traduções manipuladas, há versos que não correspondem aos números, há frases inseridas que não existem no original, e há a já normal descontextualização (p.ex. o último verso corresponde à uma descrição alegórica do inferno…). Um fartote.

    Pax et bonum

  • MO

    A que propósito vem esta pergunta? Será apenas curiosidade?

    O que entende por “inspirados”? Preciso de saber o sentido que lhe dá. Na teologia cristã o sentido é muito preciso.

    Pax et bonum

    • antoniofernando

      A pergunta vem porque, como saberá, a Bíblia engloba, entre outros, o Deuterónimo e o Levítico, onde, nomeadamente, está prevista a lapidação de mulheres adúlteras, com base no que se considerava ser lei divina. Gostava de saber a sua opinião enquanto católico relativamente a esses livros,se os considera sagrados. E se considera que um católico, que não teça críticas a tais livros, está em condições de coerência intelectual de criticar a lapidação das mulheres adúlteras,com base na aplicação do Alcorão…

  • MO

    Não é preciso tecer críticas a esses livros para não viver segundo eles… O cristão deve ler a Bíblia com Cristo como guia de cada passagem (o que resulta num horizonte de leitura que aponta para a caridade, para o amor cristão, como Santo Agostinho indicou). Porquê então considerar esses livros sagrados? Eles fazem parte de uma narrativa, de uma revelação progressiva. São os próprios evangelistas e Jesus que afirmam a herança judaica e a sede de Deus desse povo.

    A Bíblia não foi ditada aos homens, portanto não se nunca pode tomar a parte pelo todo (o Alcorão, tal como é entendido pelos muçulmanos, é neste aspecto diferente – mas é preciso não levar todas as suas imagens à letra, p.ex., os mais respeitados teológos do Islão consideram a ‘jihad’ como uma luta interior a cada um…). O espírito dos que escreveram estes livros que formam a Bíblia estava iluminado por uma procura e relação intensas com Deus – daí as suas grandes intuições espirituais (um Deus uno, pessoal, transcendente,…). Mas esta iluminação, esta energia, esta inspiração, não quer dizer que os textos não contenham preconceitos dos escribas e muitos elementos meramente contextuais – e é por isso que temos sempre de interpretação, classificando o género literário e considerando dados históricos.

    Pax et bonum

    • antoniofernando

      Grato pela sua resposta. Mas, em minha opinião, é sim preciso tecer críticas,e fortes, a esses livros, fazendo aquilo que Cristo proclamou: separar o trigo do jóio e não permitir que se tente conciliar o inconciliável…

      • MO

        Certo. O que quis dizer foi que não é preciso fazer críticas porque quando se estuda os textos há desde logo uma rejeição desses preceitos, tendo em conta Cristo. Ou seja, a crítica não precisa de ser autónoma, porque é inevitável e interior à leitura cristã desses textos.

        Pax et bonum

        • antoniofernando

          Mas você certamente reconhecerá, presumo, que foi precisamente por não terem sido feitas e aceites as críticas justas que tantos equívocos permaneceram em relação ao conceito de Deus do AT. Claro que no tempo da Inquisição nem sequer era possível tecê-las, mas hoje ainda há bastante silenciamento cúmplice relativamente à não destrinça que merece ser feita em relação a muitos textos bíblicos. Devo-lhe confessar que, enquanto cristão, é com muita perplexidade que leio no Evangelho o relato do endemoninhado da terra dos gerasenos, com Cristo supostamente a lançar 2.000 porcos de um desfiladeiro abaixo. Uma boa noite para si…

      • MO

        Certo. O que quis dizer foi que não é preciso fazer críticas porque quando se estuda os textos há desde logo uma rejeição desses preceitos, tendo em conta Cristo. Ou seja, a crítica não precisa de ser autónoma, porque é inevitável e interior à leitura cristã desses textos.

        Pax et bonum

      • MO

        Certo. O que quis dizer foi que não é preciso fazer críticas porque quando se estuda os textos há desde logo uma rejeição desses preceitos, tendo em conta Cristo. Ou seja, a crítica não precisa de ser autónoma, porque é inevitável e interior à leitura cristã desses textos.

        Pax et bonum

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