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Anti-semitismo cristão

O presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas, Renzo Gattegna, pediu nesta terça-feira a anulação da oração pela conversão de judeus que existe na liturgia da Sexta-feira Santa, antecedendo a Páscoa, segundo entrevista concedida ao jornal do Vaticano Osservatore Romano.

Nota: O deus do papa lava mais branco. O anti-semitismo do Novo Testamento facilitou os horrores do nazismo e nenhum papa se distinguiu pelo combate ao nazismo, muito menos este.

16 thoughts on “Anti-semitismo cristão”
  • antoniofernando

    “nenhum papa se distinguiu pelo combate ao nazismo, muito menos este.”

    Carlos Esperança:

    Você anda à deriva, navegando entre alguns textos primorosos, como o seu penúltimo, e este, mais uma vez ao seu pior estilo panfletário. Que se passa consigo ? Haverá aí, dentro dos seus memes tirânicos, alguma bipolaridade intrínseca, que um dia o faz acordar intelectualmente rigoroso e no outro sectário ?

    Já leu a encíclica ” Mit Brennender Songe”, de 1937,do Papa Pio XI ? Pois se não leu, sugiro que a leia e tenha a honestidade intelectual de reconhecer que ela é uma clara condenação do Nazismo.

    Que você se tenha enganado ao afirmar peremptoriamente que a eleição da Dilma foi uma derrota da IURD, vá que não vá.É ligeireza de análise mas admite-se. Não tem a relevância do Holocausto Nazi.

    Agora falar à toa sobre questões fundamentais da História da Desumanidade é que não lhe fica nada bem.

    Se preferir, eu posso voltar aqui novamente ao “D.A.” para transcrever os passos essenciais dessa encíclica.

    Se não preferir, eu volto à mesma…

    • libre

      Esse Pio XI era mesmo incoerente. Porque assinou ele a concordata com hitler então?
      http://hebrootsofchristianity.files.wordpress.com/2009/05/hitler-and-the-pope.jpg?w=450&h=336

    • Carlos Esperança

      António Fernando:

      Há um tempo para textos literários destinados ao Jornal do Fundão onde sou cronista e textos de activismo ateu, um serviço público prestado contra a violência sectária das religiões.

      O sectarismo não é seu, é verdade, mas eu não escrevo para o António Fernando com que teria gosto em conversar.

      A oração referida na notícia é um detonador do ódio cristão aos judeus que tanto ajudou o Hitler a exterminá-los.

      • JoaoC

        “A oração referida na notícia é um detonador do ódio cristão aos judeus que tanto ajudou o Hitler a exterminá-los.”

        Esta frase, por ser completamente FALSA e dita com a MÁ-FÉ que nos tem habituado, é que é um detonador da pouca ou nenhuma seriedade que os seus textos têm.

    • antoniofernando

      Em 1926 Pio XI excomungou os membros da Action Française, o movimento francês de extrema direita que professava doutrinas racistas.

      Em 1931, na encíclica Non Abbiamo Bisogno, Pio XI ataca frontalmente o regime fascista italiano

      Em 1937, na sua encíclica Mit Brennender Sorge [Com Ardente Preocupação], Pio XI denunciou a perseguição dos católicos alemães pelo nazismo, e condenou o culto do Estado e da Raça como uma idolatria incompatível com a fé cristã.

      Em 1938 Pio XI afirmou numa mensagem aos peregrinos belgas que o visitavam: “Abraão é o nosso Patriarca e origem. O anti-semitismo é incompatível com o venerável facto que tal representa. É um movimento com o qual nós, cristãos, nada podemos ter a ver. Não, não, digo-vos, é impossível a um cristão aderir ao anti-semitismo. É inadmissível. Por Cristo e em Cristo somos os descendentes espirituais de Abraão. Espiritualmente, nós somos todos semitas.”

      É certo que em 1933 Pio XI assinou a Concordata com a Alemanha. Mas Hitler tinha acabado de chegar ao poder e a ” Mit Brenender Songe” foi escrita em 1937, em termos que não suscitam dúvidas quanto ao posicionamento claramente anti-nazi de Pio XI.

      Tome Carlos Esperança, aprenda História com o rigor que a verdade objectiva dos factos impõe a quem, como você, se reclama do Iluminismo da Razão:

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Mit_brennender_Sorge

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Non_abbiamo_bisogno

      • Hans

        mentira sua…. estas 2 enciclicas não condenam frontalmente os regimes!! Elas condenam mal cumprimento da concordata por Mussolini e Hitler!!Pio XI nunca foi inimigos dos 2 ditadores! Ah… ele foi conivente com votação da lei que dava poderes extremos a Hitler em, 1933… o partido catolico(Zentrum) deu os votos vitais pra aprovação dessa lei…. em troca de privilegios ao clero. O mesmo Pio XI era cumplice de Mussolini, a ponto de acabar com o Partido Popular (católico) de Don Sturzo pra facilitar a ditadura total do Duce. Pio XI ficou do lado do Duce quado este estava acuado por causa do assassinato de Matteoti. Se lembre também do Pacto de Latrão.

        • antoniofernando

          Mentiroso és tu ó Hans que nem português sabes ler, senão não negavas os factos objectivos da História, tais como se apresentam relatados. Se a Wikipédia não te convence, vai lá e altera as respectivas versões, se tiveres fundamentos para isso, em vez da tua conversa de blá-blá-blá.Eu invoquei factos reais e atestados por personalidades judias, como a insuspeita Golda Meir e o insuspeito Einstein, que atestaram a atitude nobre do Papa Pio XII na defesa dos judeus. O resto é conversa de treta…

      • antoniofernando

        Mas não foi só Pio XI quem tomou clara posição contra o Nazismo. Também o tão difamado Papa Pio XII afinal teve uma muito meritória acção na defesa dos judeus, no tenebroso período de Hitler e seus apaniguados:

        Um novo livro, publicado nos Estados Unidos por um rabino, coloca dados históricos significativos sobre a relação do Papa Pio XII com o povo judeu em plena segunda guerra mundial.

        Convocados pela «Fundação Internacional Raoul Wallenberg» e as organizações não-governamentais inclusive em sua rede «Casa Argentina em Jerusalém» «Interfe Internacional», «Instituto Internacional Angelo Roncalli» e o «Instituto Internacional Souza Dantas», diretivos de diferentes confissões se reuniram para analisar este enfoque apresentado por David G. Dalin em seu livro «O mito do Papa de Hitler: como Pio XII salvou os judeus dos nazistas» («The Myth of Hitler’s Pope: How Pius XII rescued Jews from the Nazis»).

        O fundador destes centros interconfessionais, Baruj Tenembaum, fez uma análise do que significa a aparição de um livro que analisa temas tão polêmicos e sua perspectiva autenticamente judaica.

        Tenembaum é formado pelo Majon Lelimude, Hayahadut, professor de Bíblia e hebreu em diferentes casas de estudo e mestre de rabinos, intelectuais, sacerdotes, pelo que sua opinião constitui o ponto de referência. Foi um dos pioneiros do movimento interconfessional, pelo que foi distinguido e condecorado pelo Papa Paulo VI e por vários governos.

        O autor do livro é David G. Dalin, historiador, professor em Ave Maria University, ordenado rabino, que dedicou longos anos à investigação do tema.

        Para explicar o contexto, Tenembaum recordou que a obra teatral «O Vigário» escrita em 1963 por Ralf Hoch Hunt, colocou as bases de uma particular visão de Eugênio Pacelli, que em 1939 foi eleito Papa com o nome de Pio XII. Logo, em 1999, o católico John Cornwell publicou «O Papa de Hitler («Hitler’s Pope») e Daniel Goldhagen, em 2002, apresentou seu livro «A Moral Reckoning», ambos com enfoques críticos sobre o papel desempenhado pelo Papa.

        Dalin em sua obra trata de demonstrar que Pio XII salvou muitas vidas judaicas durante o Holocausto.

        Ainda que pessoas como R.P. José Tiso, o líder esloveno que segundo fontes históricas pediu aos alemães que deportassem os judeus à Polônia (ocupada pela Alemanha) e terminando em campos de concentração, era um sacerdote católico, muitos outros sacerdotes, monjas e padres salvaram judeus, especialmente na Polônia, França e Itália.

        Dalin cita o agradecimento de Golda Meir, a ministra de Relações Exteriores de Israel, a Pio XII, que enviou uma mensagem ao Vaticano por ocasião da morte do Papa, «Lamentamos, perdemos um servidor da paz. A voz do Papa durante o Nazismo foi clara e em defesa das vítimas».

        O trágico capítulo da deportação dos judeus de Roma a Auschwitz em 1943 é analisado e documentado por Dalin, que oferece uma análise exaustiva com menções de fontes diversas, inclusive a princesa ítalo-católica Enza Aragona Cortes.

        O Papa instruiu seu Secretário de Estado, o cardeal Luigi Maglione, que protestou ao embaixador alemão ante o Vaticano, Ernst von Weizsacker. O cardeal pediu: «Tentem salvar os inocentes que sofrem por pertencer a uma raça determinada».

        Ante o pedido do cardeal Maglione, o embaixador alemão deu ordens de interromper a deportação; e o Papa instruiu abrir o Vaticano para esconder os judeus de Roma, que se refugiaram em conventos e mosteiros do Vaticano, segundo estas fontes.

        Graças ao trabalho do Papa, Roma contou com a maior porcentagem de judeus que sobreviveram nas cidades ocupadas pelos Nazistas.

        Dos 5.715 judeus de Roma, registrados pela Alemanha para ser deportados, 4.715 foram acomodados em 150 instituições católicas, e deles, 477 em santuários do Vaticano. O embaixador britânico ante o Vaticano ratifica este fato.

        O Papa teve uma atitude similar na Hungria através de seu representante, o núncio apostólico Dom Angelo Rotta, que teve um papel decisivo na hora de salvar a vida de 5.000 judeus.

        Uma lista de fatos históricos mencionados por Dalin, inclui Bulgária, e em particular a atitude do arcebispo Angelo Roncalli (futuro João XXIII), assim como de outros personagens católicos que salvaram judeus e asseguraram que o fizeram por ordem do Papa. Documenta fatos curiosos, como a nomeação de especialistas no Vaticano a judeus despedidos por Benito Mussolini.

        Tenembaum declara que não assume papel algum nesta discussão, mas «convoca a todos, a buscar e anunciar a verdade. Nada de preconceitos! Só a verdade! Não aferrar-se a preconceitos, não difundir calúnias! Sigamos o caminho da reconciliação com as mentes abertas!».

        «A reiteração retórica não certifica acertos nem garante verdades; nós, os judeus, desejamos recordar e defender a verdade. Toda a verdade e nada mais que a verdade», concluiu.

        • antoniofernando

          Também o cardeal Angelo Roncalli, que veio a ser eleito Papa João XXIII teve igualmente uma acção notável na defesa dos persguidos judeus como claramente resulta da posição assumida por Baruj Tenembaum, Fundador da Fundação Internacional Raoul Wallenberg:

          “undação inter-religiosa pede que João XXIII seja declarado «justo entre as nações»

          Declaração de seu fundador, Baruj Tenembaum, representante judeu

          BUENOS AIRES, sexta-feira, 31 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- O criador da Fundação Internacional Raoul Wallenberg, Baruj Tenembaum, pediu que João XXIII seja declarado «Justo entre as Nações».

          Este título é outorgado a quem salvou judeus durante o Holocausto por Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Israel.

          «Se o Papa João XXIII não for declarado ‘Justo entre as Nações’, serão nossos filhos que o consagrarão, já que a figura deste grande personagem da história se agiganta dia a dia», afirma Tenembaum, prestigioso representante judeu e pioneiro mundial do diálogo inter-religioso desde os anos 60.

          A declaração de Tenembaum, enviada à Zenit, acontece por ocasião do qüinquagésimo aniversário da eleição do cardeal Angelo Giuseppe Roncalli como sumo pontífice, adotando o nome de João XXIII.

          Depois de ter participado, em junho de 2003, de simpósio científico organizado pela Universidade de Bolonha e pela Fundação João XXIII por ocasião do 40º aniversário do falecimento de Angelo Roncalli, o Correio Argentino emitiu um selo postal dedicado à memória do «Papa Bom».

          Alguns anos antes, em setembro de 2000, em uma cerimônia na Missão Permanente de Observação do Vaticano nas Nações Unidas e em presença do então secretário de Estado Vaticano, cardeal Angelo Sodano, a Fundação Wallenberg declarou aberta a campanha internacional para o reconhecimento da ação humanitária desenvolvida por Angelo G. Roncalli.

          Dom Roncalli, antes de ser Papa, recorda Tenembaum, «intercedeu diante do rei Boris da Bulgária a favor de judeus búlgaros, e diante do governo turco a favor de refugiados judeus que haviam escapado da Turquia».

          «Também fez todo o possível para evitar a deportação de judeus gregos. Foi também uma das principais fontes de informação do Vaticano sobre a aniquilação de milhões de judeus da Polônia e da Europa do Leste.»

          «Quando cumpriu funções como Delegado Apostólico do Vaticano, em Istambul, em 1944, organizou uma rede de salvação de judeus e outros perseguidos pelo nazismo», acrescenta o fundador.

          «Graças às suas ações, milhares de condenados à morte salvaram suas vidas. Sua obra e figura se alinham assim junto a numerosos diplomatas salvadores do Holocausto, como o sueco Raoul Wallenberg, o português Aristides de Sousa Mendes e o turco Salahattin Ulkumen, entre muitos outros», acrescenta.

          «Uma nova era nas relações da Igreja Católica com o judaísmo se inaugurou com o pontificado de João XXIII – constata Tenembaum. Tratou-se de uma época marcada pela compreensão e pelo entendimento, depois de séculos de preconceito e perseguição religiosa.»

          «As portas do diálogo inter-religioso começaram a abrir-se então e continuaram abertas durante o pontificado do Papa João Paulo II, que costumava dirigir-se aos judeus como ‘os irmãos mais velhos’, que visitou os campos de extermínio do nazismo em sinal de contrição e solidariedade com as vítimas judias e que fez uma peregrinação à Terra Santa, no Estado de Israel.»

          A Fundação Wallenberg leva a cabo uma vasta pesquisa histórica destinada a revelar o importante trabalho humanitário levado a cabo por Dom Roncalli.

          «O objetivo é dar a conhecer à opinião pública internacional os fatos altruístas e generosos realizados pelo delegado apostólico Roncalli, muito antes de ser consagrado Papa João XXIII, em 28 de outubro de 1958», declara Tenembaum”

          • antoniofernando

            “nenhum papa se distinguiu pelo combate ao nazismo, muito menos este”

            Carlos Esperança

            Como vê, Carlos Esperança, ser apologeta do Iluminismo, como você reiteradamente apregoa, não passa por distorcer a verdade objectiva dos factos.

            Afinal, vendo a temática sem panfletarismos, não só todos os papas que viveram no período do Nazismo ( ou seja Pio XI e Pio XII) redobraram de esforços no sentido da defesa dos judeus como até o futuro João XIII teve uma acção notabilíssima, na mesma linha salvífica, enquanto cardeal Angelo Roncalli.

            A sua frase sectária cai estrondosamente: Não só não se verifica historocamente confirmada , como o que aconteceu foi exactamente o contrário do que você aligeiradamente apregoou:

            Pio X, Pio XII e João XIII ( enquanto Cardeal Angelo Roncalli) foram estrénuos defensores dos judeus perante a barbárie nazi…

  • libre

    Por falar em Anti-Semitismo e Nazismo, vale bem a pena perder 10min a ver isto:
    http://www.youtube.com/watch?v=YP_iNCGH9kY

    Rebolei a rir.

  • libre

    Por falar em Anti-Semitismo e Nazismo, vale bem a pena perder 10min a ver isto:
    http://www.youtube.com/watch?v=YP_iNCGH9kY

    Rebolei a rir.

  • Hans

    http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4783098-EI8141,00-EUA+judeus+foram+pagos+para+se+passar+por+vitima+do+Holocausto.html

  • Hans

    por que haviam judeus nazistas?? Ex: Alfred ROSENBERG e Adolf EICHMANN

  • JoaoC

    Além de Continuarem a jornada de “eternos coitados da humanidade”… Então a Igreja já não pode rezar pela conversão seja de quem for?

    Se eu rezar por um homossexual, para que seja liberto da tentação do pecado que pratica e pela sua salvação, sou homofóbico? Não, porque lhe quero O BEM maior: a salvação eterna.

    Se eu rezar pelos Judeus, para que conheçam e aceitem Cristo como Salvador e Redentor e assim se salvem, sou anti-semita? Não, porque lhes desejo O BEM maior: a salvação eterna.

    Como é que a Igreja pode ser anti-semita se Jesus – apesar de morrer historicamente crucificado pelo seu povo judeu – era ele próprio….Judeu?!

    Poupem-me…

    E o que isto tem a ver com o nazismo? Mais que isso, interessa à Igreja a salvação das almas, logo é preciso que haja conversão à Igreja de Cristo, à Igreja Católica Apostólica Romana. E ela roga a Deus pela conversão de todos.

    É tão importante que se reze pela conversão dos Judeus, como dos pagãos, como dos muçulmanos, como dos falsos-cristãos e seguidores de falsas religiões, como dos ateus, como de todos os obscurecidos pelas trevas do pecado que recusam a Luz, que é Cristo e que apenas a Igreja Católica, Una e Santa, pode iluminar.

    Cambada de mal-agradecidos…

    No Final, felizmente há já Judeus conscientes e mentalmente sãos que o percebem e reconhecem, hão-de agradecer pelas orações da Santa Igreja em seu favor.

    P.S: Sua Santidade Pio XII foi apenas um dos grandes Santos e maiores Papas do século XX – senão mesmo o maior e mais santo, por muito que inventem, mintam, berrem, bufem e escrevam contra ele.

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