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  • 5 de Novembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

A agenda política do papa católico

O papa Bento XVI leva o seu combate mundial ao aborto e ao casamento entre homossexuais para a Espanha, um antigo bastião católico cujo governo tem aprovado leis condenadas pela Igreja.

Nota: O estímulo aos nacionalismos é o perigo da ingerência política de B16 na vida interna de Espanha.

27 thoughts on “A agenda política do papa católico”

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  • antoniofernando

    Ninguém humanamente são e com sentido ético pode aceitar o aborto em si. Situação diferente é saber se, em situações muito específicas, o aborto deve ser ou não permitido e despenalizado. Em Portugal e na generalidade dos países, a prática intencional do aborto permanece criminalizada, exceptuando as situações delimitadas no nosso Código Penal. Mas de facto Bento XVI fala como se o mundo fosse composto por milhões de pessoas sem ética nem coração, que se comprazem em cometer abortos. E não será que, entre os 60% de portugueses que votaram sim no último referendo, a maioria era precisamente crente,católica ou cristã ? Quanto ao casamento entre homossexuais, eu entendo a posição de Bento XVI, embora não concorde com ela. Mas também não podemos pretender que a Igreja Católica,de um dia para o outro, renegue todos os seus fundamentos axiológicos. Por mim, tenho cabeça para pensar. Não necessito de escrutinar o que Bento XVI diz para decidir autonomamente.

    Falta aqui, no texto do Carlos Esperança, a questão do preservativo. Não é meu hábito usar fraseologia mais vernácula, mas hoje vai-me apetecer, para equacionar a acusação constante que fazem à ICAR sobre o aumento da sida no mundo, particularmente em África, por causa de não se pronunciar abertamente a favor do preservativo. Já sustentei que considero esse argumentário falso e falacioso, por razões que oportunamente desenvolvi e que não vou repetir, a menos que se venha a justificar.

    Mas pergunto àqueles que fazem essa acusação a Bento XVI: o que é que esperam que ele diga publicamente ? Algo deste estilo, à janela do Vaticano:

    ” Hei pessoal, tenho algo para vos dizer: se forem fornicar nas casas de alterne e de prostituição, usem preservativos, mas da melhor qualidade, porque há alguns que se rompem e eu não quero receber queixas de Deus.

    E já agora, se homens e mulheres derem uns pulinhos fora de cerca, e se forem foder com outros bonzões e boazonas, nunca se esqueçam dos preservativos de melhor qualidade. Em caso de dúvida consultem o site do Vaticano que eu mandei lá pôr os nomes das empresas de latex mais idóneas.

    Finalmente, se tiverem por hábito alinhar em orgias, coloquem dois preservativos em vez de um.

    Quanto às lésbicas, que não lambam sem colocarem primeiro lencinhos nas coninhas,

    Ah, e nada de engolir nem chupar sem latex

    Valeu ? ”

    É deste tipo de comportamento que alguns estarão à espera de Bento XVI ?

    Fui prosaico ? Fui, mas, às vezes, temos que falar a linguagem que só alguns entendem e merecem…

    • Anónimo

      Qual prosaico qual quê!
      Foi um texto digno de um Bocage. 🙂

      Se quer a minha opinião, bastava o B16 ficar caladinho em relação ao preservativo que a situação ficava resolvida.

      Mas confesso que gostei da ideia do o ver à janelinha no Vaticano. 😉

      • antoniofernando

        Mas o que é que querem que o Bento XVI diga sobre o aborto, o casamento entre homossexuais, e o preservativo ?:

        ” 1- Aborto ? Obviamente sim”
        ” 2- Casamento entre homossexuais ? Obviamente sim”
        ” 3- Preservativo ? Obviamente sim”

        Ou prefeririam ?:

        ” 1- Aborto ? Nada a declarar”
        ” 2-Casamento entre homossexuais ? Nada a declarar”
        ” 3- Preservativo- Nada a declarar”

        • Anónimo

          Penso que seria de considerar uma 3ª opção menos má:

          1 – Aborto? Somos contra. – Resultado esperado: Os fieis deixavam de abortar – Consequência: Não vinha daí mal ao mundo.
          2 – Casamento Gay? Somos contra – Resultado esperado: Os fieis homossexuais não se casavam – Consequência: Não vinha daí mal ao mundo.
          3 – Preservativo? Nada a declarar – Resultado esperado: os fieis não se coibiam de o usar – Consequência: Uma diminuição, por pouca que fosse, da propagação da SIDA.

          • antoniofernando

            No plano dos princípios, acho muito bem que Bento XVI seja contra o aborto. Qualquer pessoa eticamente bem formada o deve ser, em minha opinião.Questão diferente é a despenalização da prática e do crime de aborto em circunstâncias específicas e delimitadas,como sucede com a generalidade das legislações e não apenas em Portugal, onde,repito, o aborto continua a ser criminalmente reprovável, embora despenalizado nos casos tipificados. Quanto ao casamento homossexual, o que releva na condição humana é o amor e os afectos, não a orientação sexual. Por isso, concordo inteiramente com o casamento entre homossexuais, mas entendo, neste ponto, a posição da Igreja Católica. Aliás, já sou suficientemente crescido para não necessitar de pensar pela cabeça dos outros.
            Quanto à questão do preservativo, sugiro que estude as razões concretas da diminuição da incidência de sida no Uganda, que resultou da conjugação de maior fidelidade sexual e campanhas profiláticas e educativas sobre a sexualidade humana, incluindo o uso de preservativo. Você parece querer reduzir a solução do problema ao ” fodam à vontade mas usem preservativo, de preferência que não se rompa”. É a chamada 3ª opção ” menos má”…

        • Anónimo

          Alinho pelas segundas hipóteses.

        • Anónimo

          a questão não é a opinião da igreja ou do seu sumo sacerdote.
          a questão é que o cavalheiro não se limita a opinar para dentro de casa…

          a opinião da igreja e seus pastores limita-se (tem de se limitar) ao rebanho (quanto muito).

          tudo o que ultrapassa os muros da capela… é subverter as regras mais elementares do direito à diferença.

    • Anónimo

      PEÇO DESCULPA

      MAS TENHO QUE REFERIR A MINHA ADMIRAÇÃO PERANTE A MANIFESTAÇÃO DE EXPRESSÕES QUE FARIAM CORAR O MAIS MODERNO DICIONÁRIO DE CALÃO PORTUGUÊS POR PARTE DO TÃO ASSÍDUO COMENTADOR ANTÓNIO FERNANDO.
      ASSÍDUO, ALTAMENTE CRÍTICO PRINCIPALMENTE PARA COM OS ATEUS E PRETENSAMENTE SEMPRE TÃO POLÍTICAMENTE CORRECTO, MAS QUE PELOS VISTOS TAMBÉM SE PASSA E ESCREVE O QUE LHE VEM À CABEÇA QUANDO A NECESSIDADE ASSIM O OBRIGA.
      OS MEUS MAIS SINCEROS PARABÉNS.

  • anonimo

    Se a ingerência se faz a bem da humanidade e no sentido da dignificação do Homem, é sempre bem -vinda.

    Isso tem legitimado intervenções e pressões estrangeiras em tantos lugares, incluindo invasões e guerras: no Iraque, no Afegnistão, na ex-Jugoslávia, etc.
    A intervenção da ONU ou da NATO é uma intervenção estrangeira num dado país, com muito menos legitimidade do que o Papa.

    A razão da legitimidade do Papa reside na “expressão da maioria democraticamente concordante” que são os crentes. E não há nas palavras do Papa outra preocupação que não seja “o bem” do seu rebanho, da cultura de um país esmagadoramente católico.
    Aliás, em nome dessa maioria, são perfeitamente legitimas as posições da igreja. Não estará o Papa com a maioria dos espanhóis?

    • Anónimo

      anonimo:

      «Se a ingerência se faz a bem da humanidade e no sentido da dignificação do Homem, é sempre bem -vinda.»

      E o que é que entende por “dignificação do Homem”?
      Será o permanente fechar de olhos ao problema do aborto com a ideia fixa que deve ser impedido a qualquer custo e independentemente das circunstâncias, porque lhes disse deus que era pecado?
      Será impedir que as pessoas que se amam, apenas pelo facto de serem do mesmo género, tenham direito ao que todos os restantes têm, apenas por puro preconceito bacoco?
      Acha mesmo que estas pretensões são para dignificar alguém?

      E será que a ONU ou a OTAN, que são constituídas por conjuntos de nações, podem ser comparadas com um líder espiritual?
      Quando essas organizações actuam nos países que as constituem, são consideradas intervenções estrangeiras!? Trata-se de organizações internacionais e foi para intervir que elas foram criadas. E diz-nos que têm menos legitimidade que o papa!!!

      «(… ) Aliás, em nome dessa maioria, são perfeitamente legitimas as posições da igreja. Não estará o Papa com a maioria dos espanhóis?»

      A Espanha é um estado laico, logo, a religião está separada do poder político e assim, qualquer tentativa de ingerência que qualquer confissão religiosa tente fazer, é ilegítima.
      O B16 pode ser o pastor dos rebanhos que muito bem entender, mas a resposta aos problemas dos cidadãos deve ser dada por aqueles que foram democraticamente escolhidos como seus legítimos representantes.
      Se for de facto verdade que a maioria dos espanhóis partilha das posições retrógradas da igreja católica, então deverão fazer uso das ferramentas que têm à sua disposição, como pais democrático que são, alterando a constituição e eventualmente retrocedendo um bom par de séculos.

      Por absurdo, façamos uma comparação: a maioria da população portuguesa é adepta do Benfica, logo, segundo a sua lógica, o Luís Filipe Vieira, como representante máximo de uma maioria, estaria legitimado para, sei lá, pressionar o estado de forma a que na televisão pública apenas fossem transmitidos jogos do SLB.
      Que se lixem as leis e que se lixe a constituição porque afinal de contas o que interessa são os devaneios maioritários da população.

      • Anonimo

        «Será o permanente fechar de olhos ao problema do aborto com a ideia fixa que deve ser impedido a qualquer custo e independentemente das circunstâncias» – evidentemente que não. Por isso sou contra o aborto.

        E não vejo grandes circunstâncias quem que ele seja defensável com argumento válidos, do ponto de vista humano.
        Não me atires para o campo da religião, porque não sou grande crente. Não sou estupidamente fanático a ponto de defender ou reprovar algo, só porque a religião aprova ou não, como tu fazes.
        Até uso preservativo, vê lá!

        «Será impedir que as pessoas que se amam, apenas pelo facto de serem do mesmo género» – mas a Igreja diz, pratica e fomenta exactamente isso.

        O que a Igreja condena, quase todas as religiões e muitas pessoas sem religião (a maioria) o fazem , é o casamento publico, que não passa de uma ridícula farsa de casamento.
        Amem-se uns aos outros. Óptimo! Mas, nada atitudes ridículas de tentar afrontarem a sociedade com estupidez, essa sim, bacoca.

        A ONU e a NATO não intervêm apenas nos países que as constituem. O Iraque, por exemplo, não pertencia à Nato e foi alvo das suas operações, impondo um governo e um regime.
        Ou seja, trata-se de uma intervenção político-ideológica, que não está suportada no direito internacional (aliás, é reprovada pelo Direito Internacional). Acabas de me dar razão.

        «A Espanha é um estado laico, logo, a religião está separada do poder político e assim, qualquer tentativa de ingerência que qualquer confissão religiosa tente fazer, é ilegítima.» – evidentemente!
        Isso quer dizer que se a Igreja entrasse no Parlamento espanhol, constituindo-se um partido, seria ilegal.

        Todos os sectores da sociedade funcionam como grupos de pressão. O que é perfeitamente legal.
        As religiões são vastos e bem fundamentados sectores da sociedade, sendo-lhes perfeitamente legal funcionar como grupos de pressão.
        Recordo-te que um estado laico reconhece as religiões (por isso se separada delas). Nesse sentido (ao reconhecer a validade das religiões ) é anti-ateista.

        Mas, TODOS os católicos são favoráveis à separação do estado e da Igreja. O que não aceitam é um estado anti-igreja (e logo “anti-povo”, porque a Igreja é o conjunto de todos os crentes).

        O exemplo do Benfica, o que é que tem de ilegal?
        Eu prefira que fosse do Sporting, mas não tem nada de ilegal.
        Aliás, o futebol é um bom exemplo.
        È que o futebol funciona como uma “estado” dentro do Estado Português”. È a Fifa que determina as leis com que o futebol se rege, e não aceita sequer a ingerências do Estado nas suas leis (“se lixem as leis”, dizem eles).
        Sabes que é extremamente difícil de conseguir apelar para um tribunal administrativo em matéria que se relacione com o desporto quase impossível, diria eu.
        O futebol é muitas vezes pior que a Igreja.

        • Anónimo

          Lamento que a sua posição seja a de se opor ao aborto a qualquer custo e independentemente das circunstâncias, mas por outro lado fico muito sensibilizado pelo facto de usar preservativo, é sinal que não se sujeitou na totalidade a nenhuma ingerência em “nome da humanidade”. E sim, eu realmente sou estupidamente fanático. Magnifica a sua capacidade de observação….

          Então o casamento de homossexuais é uma afronta? Devem amar-se, mas baixinho, em privado e se possível longe? Não devem fazer um casamento público!?
          «Amem-se uns aos outros. Óptimo! Mas, nada atitudes ridículas de tentar afrontarem a sociedade com estupidez, essa sim, bacoca.»
          Quer ideia mais bacoca que esta?
          Ainda bem que temos a igreja e personagens como o anónimo, prontos a intervir nas sociedades em “nome da humanidade”….

          A OTAN intervém nos países que a constituem ou em defesa dos mesmos.
          Não fosse um imbecil dum presidente alienado, como o Bush júnior, e a organização não teria necessidade de dar suporte a um dos seus membros. E aqui parece-me que foi um outro caso de ingerência em “nome da humanidade”, que você tanto aprecia. Ou seja, dou-lhe alguma razão quando compara casos como este, com a tentativa de ingerência do papa.

          A igreja já está no parlamento espanhol, como está noutros parlamentos. Só que não se chama ICAR, chama-se “partido-qualquer-coisa-cristão”, ou outros onde a doutrina religiosa seja parte integrante da ideologia política. E aqui não há ilegalidade nenhuma. São partidos políticos legalmente constituídos e se os eleitores lhe derem o poder, podem até mudar a constituição e criar uma teocracia.
          Mas não é isso que está em causa. O que está em causa é uma organização religiosa tentar interferir nos assuntos de estado, quando isso é ilegítimo.

          O anónimo faz confusão quando entende que as maiorias tem mais direitos que as minorias. A democracia não tem como objectivo a segregação. Em democracia, alguém tem que governar, e que esse alguém seja aquele com maior representatividade junto dos governados.
          Uma vez escolhido quem governa, a ideia é, ao seus olhos, todos os governados serem exactamente iguais.

    • Anónimo

      e
      em nome dessa ingerência
      se justifica a expansão do nazismo
      se justifica a expansão dos territórios ocupados pelos soviéticos
      se justifica a invasão do iraque
      e…
      por aí fora.

      o anónimo pensou mesmo (a sério) no que disse?

    • Ca515

      E o individuo não existe?…
      O anónimo é redutor. A liberdade individual para o anónimo é coisa de somenos…
      “a ingerência se faz a bem da humanidade e no sentido da dignificação do Homem, é sempre bem -vinda”???????
      E se uma minoria (ainda que insignificante) se recusar ao “bem da humanidade”? matamo-los? colocamo-los num campo de concentração?…
      Stalin, Hitler, Pot, Franco, Salazar, Mussoline, Mao e Fidel também são dignos fiéis e seguidores desse raciocínio.

      • Anonimo

        «matamo-los? colocamo-los num campo de concentração?» – Porquê e para quê?

        Essa minoria tem que aceitar a decisão da maioria e viver com ela.

        Eu não quero o Socrates no Governo. Mas, reconheço que estou em minoria. Tenho que me conformar.
        É isso que as minorias têm que fazer.

        Por não gostar do Socrates alguém me iria matar ou colocar num campo de concentração?
        Não dê ideias absurdas, por favor. Olhe lá se os socialistas se lembram de fazer isso às minorias!

        • Ca515

          lol… Manifeste-se!… Eu manifestei-me – tenho-me manifestado contra a política deste governo, (não. eu sei que não valeu de muito). Mas não tenho nem medo nem me conformo…!
          e essa de que as minorias se têm de sujeitar a tudo… leva-me a repetir-lhe que o “anónimo” é redutor. A liberdade individual para o “anónimo” é coisa de somenos…

          • Ca515

            … Logo o “anónimo” nem de si gosta. Teme a sua própria liberdade. E isso é muito mau para um ser humano.

  • JoaoC

    Estes armam-se que percebem, mas escrever “Papa católico” é de uma burrice EXTREMA.

    Depois, ainda bem que criticam as atitudes do Papa 😉

    Só mostra o lixo e a miséria que defendem – emparelhamentos sodomitas, o Holocausto actual, enfim, tudas as aberrações possíveis e imaginárias. Não viessem essas defesas de umas aberrações recém auto-intituladas de ANIMAIS, poisadmitiram não terem alma.

    Passem bem, e muito ervinha e palha para o almoço!

    Porque, felizmente, vozes de burro não chegam ao Céu…neste caso, nem ao Inferno…

    • Trol

      Oh joão…
      As ervinhas fazem bem… Não gostas de saladinhas?

      Yaaa meu, uns ignorantes… papa há só um, o católico e mais nenhum!….

      E só por curiosidade… já partiste para as cruzadas, ou ainda estás em Portugal?

    • Tomás

      Alguma vez foste capaz de admitir que possas estar errado? Alguma vez procuraste ver as coisas sem ser do teu ponto de vista? Alguma vez puseste em causa aquilo que acreditas? Alguma vez pensaste “não vou ofender os outros porque não gosto que me ofendam a mim”? Alguma vez pensaste que podes, afinal de contas, não saber nada sobre o mundo?

      • Anonimo

        Comentador Tomás:

        Aquilo que dizes deve ser para generalizar a todos, incluindo os autores dos textos.

        Acredita que se começasse pelos autores dos textos, o João C. nunca diria nada que podesse ferir ou beliscar alguém.

        Não achas?

  • Antonioporto

    Um mundo que torna o aborto permitido em qualquer circusntância,
    não tem o direito a pedir que não se matem os animais e destruam as florestas.
    Temos que tomar cuidado com o que permitimos.
    Os alemães permitram Hitler fazer experências com seres humanos
    e quando perceberam , o genocídio já havia acontecido.
    Quanto a casamento entre homossexuais, isso não existe.
    O que existe é união civil entre pessoas do mesmo sexo, que serve para protegê-los de
    expoliação de parentes na hora de repartir bens e para uso de planos de saúde.
    Não é porque os dicionários mudaram o sentido da palavra casamento, significa
    que isso tenha validade.
    Casamento sempre será entre homem e mulher.

    • Anónimo

      Caríssimo Antonioporto:

      O casamento não é unicamente uma palavra no dicionário, configura um contrato social entre duas partes com validade jurídica. Até à implantação da república a maior parte dos registos individuais – bem como o consórcio (sinónimo de casamento…) – estavam entregues em exclusivo à Igreja Católica, posteriormente passaram para a esfera do Estado.

      Não só os baptismos e os óbitos passaram a ser obrigatoriamente registados a nível estadual – independentemente de ainda serem fixados nas igrejas – como o casamento passou a ser enquadrado também – e apenas – no domínio civil, à parte do religioso.

      Actualmente, com a entrada em vigor do novo diploma, o contrato social civil (nada tem a ver com o religioso…) entre duas partes com validade jurídica denominado casamento deixou de descriminar em função do sexo entre as partes envolvidas…

      Como facilmente percebe, não se discutiu meramente apenas uma palavra…

      Cumprimentos.

    • Anónimo

      Caríssimo Antonioporto:

      O casamento não é unicamente uma palavra no dicionário, configura um contrato social entre duas partes com validade jurídica. Até à implantação da república a maior parte dos registos individuais – bem como o consórcio (sinónimo de casamento…) – estavam entregues em exclusivo à Igreja Católica, posteriormente passaram para a esfera do Estado.

      Não só os baptismos e os óbitos passaram a ser obrigatoriamente registados a nível estadual – independentemente de ainda serem fixados nas igrejas – como o casamento passou a ser enquadrado também – e apenas – no domínio civil, à parte do religioso.

      Actualmente, com a entrada em vigor do novo diploma, o contrato social civil (nada tem a ver com o religioso…) entre duas partes com validade jurídica denominado casamento deixou de descriminar em função do sexo entre as partes envolvidas…

      Como facilmente percebe, não se discutiu meramente apenas uma palavra…

      Cumprimentos.

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