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  • 17 de Outubro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Causa / efeito comprovados

Acaba de ser dado mais um passo no processo de beatificação de João Paulo II. Dois médicos exteriores ao Vaticano asseguraram à Congregação para as Causas dos Santos que a cura da freira Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, não tem explicação científica.

Comentário: JP2 que, em vida, não sabia curar a doença de que padecia aprendeu o truque depois de morto.

24 thoughts on “Causa / efeito comprovados”

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  • antoniofernando

    1-A doença de Parkinson é incurável, segundo os cânones da ciência médica:
    2-Marie Simon Pierre sofria dessa doença;
    3-Dois médicos exteriores ao Vaticano asseguraram que essa cura não tem explicação científica.

    Comentário: Jesus Cristo também morreu na cruz e aqueles que assim o viram morrer, dele escarneceram.Mas, para os crentes, ressuscitou e o Santo Sudário uma prova eloquente.É o que faz distinguir a crença teísta, suportada nos relatos dos evangelhos, do cepticismo ateísta…

    • carpinteiro

      Não fora o facto de que «Jesus Cristo também morreu na cruz…» os pedaços “verdadeiros” do madeiro, usado no sacrifício, e vendidos até hoje, darem para construir uma Nau Catrineta.Não fora o facto de («…aqueles que assim o viram morrer, dele escarneceram.») não haver uma única prova credível do filho de Deus, na terra.Não fora o facto de que («… distinguir a crença teísta, suportada nos relatos dos evangelhos, do cepticismo ateísta…»), segundo Voltaire; colocaram os rolos em cima de uma tina, dessa forma:- Os rolos que caíssem no chão é porque eram ”falsos” e os que permanecessem é porque eram ”inspirados”.”Pena que tão eficaz e confiável método tenha caído em desuso nos nossos dias”.(Voltaire, Dicionário Filosófico).Caro Fernando. Pedir ao seu colega de serviço ao DA, que não acredite em fábulas como a da Arca de Noé e você sair com estas tiradas, é um bocadinho pesado, não?- Você é crente à segunda e ateu à terça-feira?O que me causa alguma perplexidade, é o facto de você, um homem culto, da ciência e da razão, creditar que Jesus existiu, sem nenhuma prova credível conhecida até agora, acreditar que ressuscitou, e que portanto, está sentado à direita de si mesmo. E acreditar que um pano que foi considerado falso em todos os exames a que foi sujeito, validado apenas pela cegueira da fé, «É o que faz distinguir a crença teísta (…) do cepticismo ateísta….»Nota: – Já li Bertrand Russell como me recomendou, pelo que me sinto mais animado (podia lá eu desconsiderar um pedido seu;-)

      • JoaoC

        “E acreditar que um pano que foi considerado falso em todos os exames a que foi sujeito.”

        Sabe o que está a dizer? Sabe que há exames que não o consideram falso? Que atestam a sua veracidade, pelo menos o tempo que tem e que realmente um homem – independentemente de ter sido Jesus, como eu também acredito – foi envolvido nele no I século? E que há vestígios de sangue (sendo possível determinar o tipo sanguíneo) no mesmo pano?

        Ah pois, esses estudos são “tendenciosos”…Então porque razão não haveria eu ou outros crentes de dizer ou considerar o mesmo acerca dos estudos que o consideram falso?!

    • antoniofernando

      É muito curiosa a posição daqueles cépticos que colocam especial ênfase no valor absoluto da Ciência, mas depois vêm escarnecer da hipótese de não haver outra explicação, senão a miraculosa, para a cura de doenças tidas por incuráveis. Não acredito na intervenção directa de Deus na realidade humana, no sentido de discriminar miraculosamente certos indivíduos em detrimento de outros. Mas acredito que há seres que são capazes de transcender a mediania das normais limitações humanas e provocar eventos tidos por maravilhosos. Acredito acima de tudo no poder mágico da Bondade Humana, onde e em quem ela excepcionalmente se manifeste. Acredito também na perpetuidade da alma e, quanto à consciência e ao pensamento, partilho das visões dualistas, como a de Descartes, e não da intelectualmente implausível de António Damásio, que reduz a mente a um mero produto cerebral. Nós não somos o resultado de meras conexões sinápticas. Quando estou a redigir este comentário, tenho consciência da minha individualidade enquanto pessoa. Sei que a minha autonomia como indivíduo não se resume ao somatório de todos os átomos que constituem o meu corpo. Se Damásio tiver dúvidas que assim é, sugiro-lhe que faça esta experiência: numa banheira cheia de água atire para lá ferro, carbono, oxigénio e todos os elementos atómicos que integram o ser humano. Agite muito bem e ao fim de alguns milhões de anos de espera, ele que vá lá ver se o ” cego acaso” gerou um ser humano. Se isso não resultar, Damásio que pegue nesses elementos e tente construir um indivíduo laboratorialmente. Que una as conexões atómicas que compõem as redes neuronais para ver se consegue criar cérebro e pensamento autónomo. Qual é o problema de Damásio e de outros cientistas como ele? No fundo, não lhes toca o sublime da Vida. Ainda funcionam como aquelas crianças que, do maravilhoso, apenas se satisfazem em brincar às construções do lego. Ou que, quando vêem um relógio, apreciam decompô-lo nas suas mais diversas partes para depois nos virem explicar como o mecanismo funciona. O que, aliás, nós já empiricamente sabemos. No fundo, Damásio é um bom dissecador de peças de relógio. Mas por mais brilhante que seja a peça de ourivesaria que ele decompõe, não consegue ver além do patamar complexamente organizado das suas próprias estruturas neuronais. Pobre Portugal. Nem aqui na área das Ciências temos cientistas de rasgo. O nacional porreirismo acéfalo, bacoco e superficial, tem feito enormes estragos na cultura portuguesa. O preconceito científico fez o resto. E o que temos do nosso ” melhor” cientista, na área da neurociência, é uma tese paupérrima que até arrepia de tão racionalmente frágil.
      Mas deixemos o luso Damásio em paz à procura de encontrar mais e infinitas ligações sinápticas. Ele gosta de coleccionar peças de relojoaria. Que fique a brincar até ao infinito. Quanto à doença de Parkinson, que é cientificamente tida por incurável, se alguém se cura rápida e espontaneamente de uma doença degenerativa, logo aparecem várias luminárias a raparem do bolso o sacrossanto argumento da adstringente ignorância: ” A doença de Parkinson é incurável, mas não nos venham falar do Deus das lacunas”. Pois, esses sábios sabem muito. Até usar pseudo-argumentos sofistas quando confrontados com as espantosas curas incuráveis. É a chamada quadratura “científica” do círculo…

      • antoniofernando

        Aliás, quando os ateus,a começar por Dawkins, se põem em bicos de pés,citando Darwin como uma das maiores referências da sua visão ateísta, eu rio-me. Isto porque Charles Darwin afirmou o seu teísmo de forma tão clara que só um cego é que não vê:

        ” A razão fala-me da extrema dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de conceber este imenso e maravilhoso universo, incluindo o homem e a sua capacidade de olhar para trás, e para longe para o futuro, como resultado do acaso cego e da necessidade. Quando assim reflicto, sinto-me compelido a pensar numa Primeira Causa possuidora de uma mente inteligente, análoga em certa medida à do homem. Mereço, por isso, ser chamado teísta”.(The Autobography Of Charles Darwin, 1809- 18882, organização de Nota Barlow,1958, pp 92-93.)

        E quem fala de Darwin, pode também referenciar o crente Galileu:

        “A Matemática é o alfabeto que Deus usou para escrever o Universo.”

        Acresce que quem confirmou os postulados da teoria da selecção natural de Darwin foi também um crente:

        O monge Gregor Mendel,conhecido como o grande teorizador da mecânica da hereditariedade.

        Na actualidade, é o nome consagrado de Francis Collins,membro da Academia de Ciências Americana,ex-ateu,e hoje crente e cristão, um dos mais eminentes cientistas na área da genética,tendo exercido funções de director do Programa do Genoma Humano, quem afirma peremptoriamente a plena compatibilidade da sua fé com a asserção da evolução das espécies.

        Os maiores cientistas rendem-se à aceitação de Deus como hipótese validamente integradora das suas visões deístas e foram 3 crentes que contribuíram decisivamente para o declínio da perspectiva geocêntrica ,da selecção natural e da evolução das espécies:

        1-Galileu;
        2- Charles Darwin
        3- Gregor Mendel.

        Francis Collins segue-lhes as pisadas.

        Dawkins, claro, esse, roi-se de inveja… 🙂

  • Jcduarte

    Essa é bem boa!
    Então o gajo que morre é santo por salvar uma gaja doente.
    Fucking Hell.

  • Jcduarte

    Essa é bem boa!
    Então o gajo que morre é santo por salvar uma gaja doente.
    Fucking Hell.

    • JoaoC

      Lava os dentes (neste caso os dedos) quando teclas no pc.. Por questões de higiene, apenas…

    • antoniofernando

      O texto editado suscita a questão de saber se há ou não vida para além da morte. Se somos ou não o mero resultado aritmético de um conjunto de milhões de átomos, como pressupõe a tese de António Damásio, e, portanto, seres exclusivamente materiais, ou duais, compostos de matéria e alma, como admitia Descartes. O Erro de Damásio é, porém, flagrante. Ele estuda o cérebro de uma forma exclusivamente organicista, mas assevera que a alma não existe. Que é o mero produto ilusório do funcionamento dos neurónios. Se Damásio fosse técnico de televisão, diria também certamente que o fenómeno televisivo seria o mero produto enganoso do aparelho que transmitisse específicas ondas electromagnéticas. Se lhe perguntássemos se não existiria uma fonte emissora da luz e som reconvertidos nessas ondas e depois novamente em luz e som, Damásio afivelaria o seu habitual doutoral e diria: ” obviamente que não”. Que os eventos fenomenais que veríamos nos nossos aparelhos de tv seriam o exclusivo resultado da parafernália de objectos e ligações electrónicas contidas dentro das caixas dos televisores. Por mim, não solicitaria os serviços de António Damásio sequer para técnico de reparação de eventuais avarias do meu televisor. E muito menos para consultor de actividades cerebrais do pensamento humano. Ele não é fiável, fraco demais para ser considerado a sumidade, falsa, que alguns afirmam ser. Damásio não consegue explicar, com a sua redutora teoria organicista, aspectos essenciais do pensamento humano. Como, por exemplo, as conceptualizações abstractas, as diferentes correntes filosóficas, as distintas visões políticas. Se, como ele sustenta, os cérebros funcionassem autonomamente, sem uma prévia mente a dirigi-los, deveríamos ser todos adeptos do FCP ou do Benfica, gostarmos todos de bacalhau com natas, militarmos no mesmo partido político, ou sermos todos crentes ou ateus. Como é que Damásio explica estas diferenças ideológicas e de apetências se os cérebros apenas obedecessem aos ímpetos dos impulsos cerebrais? Não explica, chuta a bola para canto. Vai escrevendo uns livros científico-filosóficos, mapeando obsessivamente as zonas do cérebro, ganhando umas massas à custa dos papalvos que lhe aparam o jogo, aparece na televisão a debitar generalidades confusas e ainda consegue passar por sumidade. Querem maior milagre do que este? O de um cientista menos conceptualmente preparado do que um técnico de tv a emitir discurso pomposo sobre as virtualidades organicistas e mecânicas do cérebro?
      A partir daqui todos os milagres são possíveis. O da cura miraculosa da freira Marie – Simon Pierre à beira da ascensão mágica de Damásio ao estrelado da fina intelectualidade mundial, um acontecimento meramente banal…

  • Jcduarte

    Eh pá! Essa não!
    Estou de volta e não é engano.
    Atão o gajo que morre é santo por salvar uma gaja doente???

    Seria amante dele?
    Já parece a estória do Romeu e da Julieta mas só que aqui o parvo é outro.
    Fucking Hell!

  • Molochbaal

    De facto, os médicos apenas podem atestar que a ciência actual não consegue explicar aquela cura. Ninguém pode dizer a que se deve essa cura, visto que, precisamente, ninguém a consegue explicar. Daí a concluir que foi o JPII é no mínimo um bocado forçado. Ao fim e ao cabo a ciência moderna apresenta muitas limitações e existem inúmeros casos de curas “milagrosas” ou de mortes “inexplicáveis” o que apenas prova que a ciência precisa de ser mais desenvolvida e não que existem deuses ou demónios que curam ou matam as pessoas.

    • JoaoC

      A “validade” do milagre enquadra-se na inexplicabilidade à luz da ciência actual.

      Basta que haja o mínimo dos mínimos de probabilidade de haver uma causa científica que explique o fenómeno e o suposto milagre é tirado do processo…

      Um exemplo recente foi o milagre que poderia levar à canonização dos Pastorinhos de Fátima. Soube-se, já numa fase avançada de investigação, que há uma determinada probabilidade – ainda que menos de 1 % – de aquela cura ter acontecido por um mecanismo fisiológico explicável. Só por aí, o processo sofreu um atraso, porque esse milagre foi descartado.

      Não quer dizer que não o fosse. Mas só porque havia uma hipótese – anda que pequena – de ter havido uma causa científica para ela, a Santa Sé, por prudência, não avança com esse processo e aguarda um que seja realmente inexplicável.

      Note-se que eu não propriamente activista a favor da beatificação – e muito menos canonização – meteórica do Papa João Paulo II, por muito carinho que lhe tenha.

      Mas mais depressa vejo nos altares Pio XII e com muita mais razão para ser apresentado como modelo e exemplo de Fé e de Santidade.

      • Molochbaal

        O facto de a ciência actual não o poder explicar prova que foi JPII ?

        A única coisa que prova é que a ciência ainda não está suficientemente desenvolvida para o poder explicar. Onde está a prova a favor de JPII ? Então, qualquer crente hindú que reze a Ganesh e seja inexplicavelmente curado prova imediatamente que foi ganesh quem o curou. Curas dessas houve em todas as religiões ao longo de milhares de anos. Então todos os deuses são verdadeiros. Tens de adorar também Ganesh, Baco, etc.

        Eu próprio já tive na família um caso de regressão “inexplicável” de um cancro, que todos os médicos diziam ser incurável, e que, afinal, curou-se e deixou que a pessoa em questão morresse de velha muitos anos mais tarde. Essa pessoa não era religiosa, era até bastante laica. Isso prova o quê ? Que foi salva pelo espirito de Afonso Costa ?

        • JoaoC

          É o seu argumento e ponto de vista, não totalmente descabido, mas que não partilho. Como sabe, estou ligado à área da saúde e procuro sempre uma solução científica para “coisas” aparentemente inexplicáveis. Porque as há!

          O facto de a ciência actual não o explicar prova apenas que, por um motivo QUALQUER, natural ou sobrenatural, mesmo que o desconheçamos, o processo de cura deu-se.

          • Molochbaal

            “motivo QUALQUER,”

            Precisamente.

            Ora, o conceito de “motivo qualquer” ou seja, motivo totalmente desconhecido, impede, precisamente e por definição, que se atribua a cura a motivos específicos, não comprováveis, como ao santinho de serviço.

          • JoaoC

            Concordo. E aí entra o campo da Fé…

  • Anónimo

    “a cura da freira Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, não tem explicação científica…”

    ele (jp II) também sofria dessa doença (ao que dizem…).
    e
    cura a freira – não se cura ele?…
    isto não será masoquismo?!…

    esta situação não tem, de facto, “explicação científica”…

    mas pronto, vão meter mais um boneco no altar…!

  • Anónimo

    Ora bem, se não há explicação cientifica… está mais que provado… foi uma milagre religioso. Lógico, não?
    De seguida o processo passa por escolher quem foi o candidato a santo que o realizou… e…. pop…. salta um novo agraciado pelos céus.
    O que há de errado neste processo? Nada. Afinal é um processo religioso o que garante a seriedade da coisa. Aleluia.

    Isto tem um nome qualquer… qualquer coisa da lacunas… mas não, não pode ser, afinal as provas que suportam o milagre estão à vista de todos, só temos que… acreditar!

  • Pois Sim!

    CONSTATAÇÃO:

    Os ateus deste “buraco” só acreditam, na ciência. Mas se ela diz o que eles não querem já a não acreditar nela.

    Isto denota um problema de inconstância na actuação dos ateus. É um distúrbio de personalidade chamado volubilidade de carácter.

    Portanto, o ateu submete aquilo em que acredita ao crivo dos seus interesse. È um crente oportunista e um descrente comodista.

    Melhor dizendo: É um fanático sem suporte de personalidade, um lunático errante, um fantasista construtor de castelos de areia com o rigor milimétrico, a estabilidade da química e a profundidade da matemática.

    Mas o mar destrói-lhe os castelos!
    Então deixa de acreditar no mar… ou na fisica!

    • Anónimo

      Só por curiosidade e para tentar fazer com que o seu discurso faça algum sentido, diga-me sff o que é que a ciência diz que nós não queremos para deixarmos de “acreditar” nela.

    • Molochbaal

      Podia explicar onde é que a ciência afirma expressamente que foi um milagre religioso que curou a freira ? Já agora podia apresentar o relatório médico que especifica que foi um milagre religioso cristão ? E a conclusão do relatório médico que afirma sem margem para dúvidas que a cura foi claramente devida a um milagre religioso, cristão e devido concretamente a um santo ? E a adenda à conclusão de que a cura foi devida a um milagre religioso, católico, devido a um santo e que esse santo só pode ser, claro, JPII ?

      Como que uma simples admissão das limitações da ciência pode dar azo a todas estas conclusões ?

      Eu dizer que não sei como perdi a carteira não é o mesmo que dizer que um comando de marcianos vindos de XMAARG, capital do império estelar de Procion catorze fez um raide como represália da retenção dos corpos dos seus companheiros acidentados em Roswell e que eu não saber como a perdi prova sem sombra de dúvida que a bordo vinha XIIIXINNAA, a princesa galáctica inimiga de MORG o sacerdote rei da galáxia XB45.

      Eu simplesmente não sei como perdi a carteira !

      Como é possível fazer todo o tipo de “provas” abusivas da simples admissão de ignorância?

      Só com muita má fé.

  • Anónimo

    ESTES RELIGIOSOS SÃO MILAGREIROS ÀS VEZES E ALDRABÕES TODOS OS DIAS.

  • Anónimo

    ESTES RELIGIOSOS SÃO MILAGREIROS ÀS VEZES E ALDRABÕES TODOS OS DIAS.

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