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  • 11 de Outubro, 2010
  • Por Ricardo Alves
  • Islamismo

O islamismo e as mulheres

Na Chechénia, as mulheres que saem à rua sem véu são atacadas pela polícia. E a Chechénia é parte da Rússia europeia. Na Arábia Saudita ou no Irão, a situação é muito pior.

13 thoughts on “O islamismo e as mulheres”
  • Molochbaal

    De facto é criminoso obrigar uma mulher a usar véu.

    Tão criminoso como proibir a utilização do véu a uma mulher que o queira usar.

    • antoniofernando

      Bravo Molochbaal. Aqui foste brilhante… 🙂

    • Ricardo Alves

      «Molochbaal»,
      não me parece que seja indiferente proibir o véu ou obrigar ao uso do véu: os princípios por detrás são diametralmente opostos. Entre uma democracia laica e uma ditadura teocrática ou aparentada (esta, mais o caso da Chechénia), eu não hesito na minha escolha.

      E repare que em Paris se vai multar as mulheres que usam véu integral. Na Chechénia a polícia não é tão macia.

  • Antonioporto

    Depois querem 70 virgens no céu.
    Vão é ter um baita dum barbudão: maomé.

  • Jcduarte

    Certamente nesses países nem se atrevem a sair sem a roupa adequada ao mundo em que vivem.
    Mas temos de compreender que neste assunto a preocupação maior está na mentalidade ocidental que desde 1789 elegeu a liberdade como sonho eterno da existência.

    Quer-me parecer que as mulheres nos países islâmicos têm outra filosofia de vida e entendem o assunto de outra maneira.

    • Molochbaal

      Já aqui defendi e defendo o direito do uso do véu por parte das mulheres que o queiram usar.

      Simplesmente também deve ser defendido o direito de quem não o quer usar. Sem dúvida que muitas mulheres orientais pensam como tu dizes. Mas é uma hipocrisia fingir que não sabes que também há muitas que não pensam assim.

      Caso contrário a polícia não tinha de lhes disparar bolas de paint ball à mona para se cobrirem não achas ?

  • Anónimo

    Uma boa ideia seria começar-se a fazer uma circuncisão no cérebro dos muçulmanos assim poderia começar a haver um pingo de inteligência no caco deles.

  • Batatinha

    desabergonhadas….

    é como aquelas gajas que usavam calças e iam aos cafés nos anos 60

    ou como aquelas ciganas viúvas que não se vestem de preto

    não temos polícia de jeito

  • Batatinha

    desabergonhadas….

    é como aquelas gajas que usavam calças e iam aos cafés nos anos 60

    ou como aquelas ciganas viúvas que não se vestem de preto

    não temos polícia de jeito

  • Oiced Mocam

    … Ou como disse Mikhal Bakunin:

    “Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, é a Igreja.
    Poderia ser de outra forma?
    Pois não cabe à Igreja a tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres?
    Não é ela que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência?
    Não é ela que ameaça a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo?
    Não é ela que transforma os vivos em cadáveres, despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores?
    Não é essa mesma Igreja implacável que procura perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobreza e do crime?
    Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século um sonho mentiroso, devemos acabar com a Igreja.”

  • Oiced Mocam

    Se existem hoje grupos radicais que deturpam a mensagem com suas leis civis e penais, com as suas regras de comportamento individual e coletivo e a usam como maneira de justificar o ódio, a culpa disso não pode ser imputada a Mohammed. Da mesma maneira, a Bíblia, que também fala de paz e perdão. Já foi usada para justificar violências absurdas. E ninguém culpa Jesus por isso.

    Conforme o livro “Princesa Sultana sua vida, sua luta” de Jean P. Sasson, Editora Best-Seller, livros também recomendados da mesma autora “As filhas da princesa” e “Princesa”, que retrata o horror e crueldade vivido pelas mulheres árabes. São livros obrigatórios para qualquer pessoa interessada em direitos humanos (-USA Today).

    Outro livro interessante sobre Deus, Alcorão e os costumes e tradições muçulmanas encontramos no livro Ayaan Hirsi Ali, autora de Infiel, A História da Mulher que Desafiou o Islã. Experiências pessoais, extensas leituras e conversas levaram-na a entender que a existência de Alá, dos anjos, demônios e da vida após a morte são, no mínimo, questionáveis. Ainda que Deus exista, não devemos tomar sua palavra como absoluta, mas desafiá-la. Ela diz que: Muçulmanos, conforme aprendemos, são aqueles que se submetem à vontade de Alá, expressa no Alcorão e no Hadith, uma coletânea de dizeres atribuídos ao profeta Maomé. O Islã nos separa do resto do mundo, o mundo dos não-muçulmanos. Nós muçulmanos somos escolhidos de Deus. Eles, os outros, os kfur, os infiéis, são anti-sociais, impuros, bárbaros, imorais, inescrupulosos e, acima de tudo, obscenos; suas mulheres e meninas são prostitutas, pelas quais eles não têm o menor respeito; muitos dos homens são homossexuais; homens e mulheres fazem sexo fora do casamento. Os infiéis são malditos, e Deus lhes reserva as mais atrozes punições no além. …

    Confesso que as religiões são muito estranhas para mim, Deus deve ser poliglota para dar poder a tantos profetas, até pela enorme quantidade de dissidências e raízes que se formaram em todas elas. Maomé, condutor genial de seu povo, trazia a palavra divina, deixando todavia, claro que era humano. Seus seguidores conseguiram criar um novo império político-religioso.
    Gostaria de ver o Alcorão passar por uma reforma e releitura, mas deixemos o Islamismo afirmar as suas alegações e convicções como quiserem já que a democracia ainda está muito longe de acontecer.

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