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  • 6 de Setembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Os 33 mineiros do Chile e o oportunismo clerical

Sobre a mina de S. José os padres pairam como aves de rapina.

No Chile, a 700 metros de profundidade , 33 mineiros lutam pela sobrevivência numa caverna onde deviam ter sido escavados túneis que tornavam a exploração mineira mais cara mas de menos risco.

A tragédia apanhou-os numa jornada de 12 horas, horário herdado do piedoso Pinochet, fascinado por Milton Friedman que transformou o Chile no laboratório da sua demência neoliberal.

Os mineiros, afeitos ao sofrimento e penosidade, têm resistido às condições adversas e mantêm viva a esperança de resgate. Enquanto lutam pela vida, cá fora, os funcionários de deus lutam pelo mercado da fé. O Papa enviou-lhes 33 terços benzidos manualmente, por intermédio do cardeal Francisco Javier Errazuriz, e o pastor Carlos Parra, da Igreja do Sétimo Dia, 33 bíblias protestantes em miniatura.

O respeito pela diversidade religiosa e pelas condições de fragilidade psicológica não impediu os prosélitos de montarem a tenda de adereços pios sobre a mina onde lutam pela vida os mineiros enclausurados e as famílias desesperadas aguardam.

Cá fora ergueram um santuário a transbordar de altares sobre pedras e caixas de cartão. Entre a reprodução da Virgem de Andacollo e um Cristo não faltam Santo Expedito e, naturalmente, S. Lourenço que a Igreja católica decidiu fazer patrono dos mineiros.

O presidente Piñera, especialista na caça ao voto, já ameaçou erguer um santuário católico no local, indiferente ao respeito que devia merecer-lhe o pluralismo religioso, nomeadamente a Igreja evangélica, que cerca de metade dos mineiros enclausurados frequentavam. Os clérigos que exploram o medo e a aflição das famílias fragilizadas parecem aves de rapina à espera dos despojos. Não aguardam a libertação dos mineiros, exploram o drama que se vive dentro e fora da mina, numa acção de propaganda pia.

Agora é tempo de confiar nos homens e esperar que especialistas mantenham condições de sobrevivência durante meses enquanto outros lutam por abrir um túnel que os salve.

Perante o barulho das máquinas fica o espectáculo da superstição e do oportunismo clerical a explorar a dor, o medo e a ansiedade.

Há profissões que vivem disso.

31 thoughts on “Os 33 mineiros do Chile e o oportunismo clerical”
  • antoniofernando

    “Sobre a mina de S. José os padres pairam como aves de rapina.”

    O Carlos Esperança é o único homem íntegro e bem formado à face da Terra. Todos os demais uma” cambada de oportunistas”…

  • Andreia_i_s

    “Os clérigos que exploram o medo e a aflição das famílias fragilizadas parecem aves de rapina à espera dos despojos. Não aguardam a libertação dos mineiros, exploram o drama que se vive dentro e fora da mina, numa acção de propaganda pia.”

    Isto só prova que não estão interessados em tira-los de lá das minas. Acham que é o suficiente enviar porcarias de terços benzidos pelo Z16. Mais uma vez o dinheiro é que lhes interessa, agora o tirar de lá os mineiros tá quieto têm o cú pesado demais para isso.

  • Ana Gualberto

    «S. Lourenço que a Igreja católica decidiu fazer patrono dos mineiros» – parece-me que a patrona dos mineiros é Santa Bárbara, ou estarei enganada?

  • JoaoC

    É preciso ganda lata para que um parasita da sociedade, marginal ateísta, escreva uma bosta destas…

    É a conhecida patologia que sofria também o cágado do Saramago – Síndrome do Intestino Grosso em ligação directa com o Cérebro.

    Eu sei que a burrice, indecência, maldade e a demência não ajudam…Vamos lá dar desconto à senilidade e à imbecilidade própria da corja ateísta, que, como anti-natural que é, está cada vez mais com os dias contados 🙂

  • Jacinto

    Caro João C, a propósito de oportunismo e do que siginifica oportunismo, oportuno, oportunidade, não seria bem lembrar ao Snr. Carlos Esperança e seus seguidores que foram condenados os 6 dos 7 arguidos acusados de pedofilia na casa pia. Pergunto, fossem esses arguidos padres , bispos, etc. não dedicaria este blogue de imediato um post rejubilando.se pela condenação?

  • Nuno José Almeida

    Este tipo de argumentos têm um nome:

    * Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador):

    Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.

    Ex: “Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo”.

  • Ana Gualberto

    É mesmo preciso usar esta linguagem?

  • antoniofernando

    Exactamente. Tem um nome. ” Argumentum ad hominem”:

    São os padres a pairar como aves de rapina porque são padres…

  • Guest

    Sim, cambada de infiéis, aqueles que estão a tentar abrir um buraco para tirar de lá os mineiros. Eles deviam era estar todos a rezar para que Deus os tirasse de lá. Tens toda a razão.

    E mais, este senhor atreve-se a criticar os padres, que são pessoas puras, santas, dignas, que nunca fizeram mal a ninguém e cujo único interesse é o bem-estar do povo.

    Até porque nunca se viu um padre fazer algo mau ou ilegal em parte nenhuma do mundo. Não, espera…
    Mas…mas…, a igreja sempre foi a favor da vida, nunca matou ninguém por não concordar com ela. Quer dizer…mais ou menos…mas pronto, sempre foi a favor da vida das pessoas puras e rectas…quer dizer….errr…pronto…

    E o papa, sempre viveu modestamente. Aliás, ele só calça sapatos…err…espera, ele só calça Prada…

    Pronto, se calhar são apenas um bando de sanguessugas que exploram a ignorância das pessoas. Uma delas é aqui o nosso amigo JoaoC

  • Anónimo

    Foram condenados mas, infelizmente, continuam à solta.
    Mas padres e bispos, muito mais crimiminosos, nem sequer foram a tribunal.

  • Anónimo

    As autoridades do Chile souberam bem a quem recorrer para lidar com este problema, isto é, a quem poderia realmente fazer a diferença. Para além dos contactos para movimentar a maquinaria pesada e mão-de-obra especializada para o local, recursos necessários para concretizar o trabalho para retirar os 33 homens presos debaixo de terra, pediram o apoio à NASA.A experiência resultante do campo científico está a ser aplicada neste quadro. A NASA definiu uma série de protocolos que visam a segurança, sanidade e sobrevivência dos astronautas em espaços reduzidos, limitados e em situações de isolamento prolongado.Onde encaixamos a religião neste quadro? Sinceramente, atrevo-me a dizer, nas margens. O que tem passado na comunicação social é um tremendo esforço em manter estes mineiros psicologicamente equilibrados, sobretudo através do contacto regular com os seus familiares, com a transferência de bens do exterior para o interior da mina, quer sejam alimentares, quer sejam para fins lúdicos. Se alguém achar que rezar faz uma diferença psicológica tremenda neste quadro, esteja à vontade, até pode fazer alguma diferença para alguns, mas não fará certamente qualquer outra diferença passível de contribuir para a retirada dos mineiros da condição que se encontram actualmente e ainda estarão durante semanas…Sou da opinião que invés de gastarem dinheiro (que faz muita falta para muitas famílias na região, como para muitas outras no país…) a construir mais um templo (mais um…), deveriam gastar em obras e equipamentos que pudessem garantir a segurança de outros mineiros, para que outros não passem pelo que estes estão a passar, ou para que não percam a vida a trabalhar honestamente para sustentar as suas famílias…

  • Carlos Esperança

    Essa é especialista em amainar trovoadas.

    • Carpinteiro

      Confesso a minha “Santa Ignorância” mas, quando troveja não é de Santa Bárbara que nos lembramos?
      Bom, todos nunca serão demais, e ainda assim:

      Pára-raios nas igrejas
      É para mostrar aos ateus
      Que os crentes por mais que o sejam
      Não têm confiança em Deus.
      – Ah grande António Aleixo!

  • Antizion

    o N° de judeus mortos na 2ª guerra foi manipulado pra beneficiar o sionismo organizado.

    (sem ad hominem, por favor!)

  • Carpinteiro

    Jacinto.

    Padre´é outra louça!
    Diga-me o que aconteceu ao padre Frederico que praticava porcarias sexuais com um puto, e se deu ao luxo de o assassinar atirando-o de uma ravina.
    Diga-me onde está esse “funcionário de deus” e quem o tirou da cadeia, quem lhe arranjou o passaporte falso e o dinheiro para fugir para o Brasil, via Espanha. Diga…
    Aqui não nos regozijamos com injustiças sejam elas praticadas por quem for. Mas deve saber tão bem como eu que os actos de pedofilia praticados pelo clero não são crimes, têm o “pomposo” nome de faltas ou pecados.

  • antoniofernando

    O Humor como forma superior de inteligência. Parabéns. Gostei…

  • Carpinteiro

    Fernando.

    «Antecipadamente agradeço que esclareça em que medida e em que termos concretos, em sua opinião,» o Carlos “está a tirar dividendos” da situação relatada no post.

    Obrigado.

  • antoniofernando

    Carpinteiro:

    Não me importo nada que me cite e,embora também já não esteja de férias, tal como você igualmente não está,mas, pelo vistos, ainda com tempo para permanecer neste debate, penso que não me levará muito tempo a responder-lhe:

    ” Sobre a mina de S. José os padres pairam como aves de rapina”

    “Enquanto lutam pela vida, cá fora, os funcionários de deus lutam pelo mercado da fé.”

    “Os clérigos que exploram o medo e a aflição das famílias fragilizadas parecem aves de rapina à espera dos despojos. ”

    “Perante o barulho das máquinas fica o espectáculo da superstição e do oportunismo clerical a explorar a dor, o medo e a ansiedade.”

    “Há profissões que vivem disso.”

    Sobre este conjunto de enunciados preconceituosos e generalizadores,você não diz nada, Acha bem. Que toda esta fraseologia corresponderá, no seu entendimento presumo, aos mais elevados níveis de racionalidade e de honestidade intelectual.

    Mas incomodou- se todo com a minha ironia:

    “O Carlos Esperança é o único homem íntegro e bem formado à face da Terra. Todos os demais uma” cambada de oportunistas”

    Logo apareceu a torcer armas pelo Carlos Esperança o Nuno José de Almeida, tão pressurosamente preocupado em rapar do bolso o conhecido exemplo de argumento ” ad hominem”, mas totalmente desatento ao conjunto de generalidades preconceituosas do CA, que acima citei.

    Pois, entendo.Vista grossa para o que não interessa, não é ?

    Agora aparece igualmente o Carpinteiro a indagar onde é que o Carlos ” está a tirar dividendos” da situação relatada no post ?

    Nenhuns. Se o Carlos se quer tanto apoucar com um texto tão menor é lá com ele.

    Claro tudo depende também do que se entenda por ” dividendos”.

    Será que, quando você se refere a “dividendos” se está a referir a este ” mimo” de comentário da Andreia e que você fervorosamente aplaudiu :

    ” …agora tirar de lá os mineiros tá quieto têm o cu pesado demais para isso ” ( Carpinteiro and a more liked this )

    Primoroso, não é ? :- )

    • Carpinteiro

      Fernando.

      Nunca dissertei acerca dum buraco. Mas, como diz o ditado: Há sempre um primeiro buraco para tudo. – Aí vai:
      Ainda não consegui identificar o que há de errado. O texto está primorosamente bem escrito, com uma descrição da situação inteligente e perspicaz, com o humor de que poucos são capazes, e que em tudo corresponde à realidade.
      Se está de acordo com a actuação dos gurus religiosos no local, terá que estar de acordo em que, os da seita mormon da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, vão também, enfiar no buraco, umas imagens do Joseph Smith e 33 cópias da sua bíblia (essa sim verdadeira!) : – Doutria e Convénios, e a, Pérola de Grande Valor.
      Mas também tem que estar de acordo em que os do Reino das Testemunhas de Jeová vão enfiar no buraco as últimas edições da revista Sentinela e da Torre de Vigia, e ainda 33 cópias da sua bíblia (essa sim, verdadeira).
      Mas para sermos democratas, também teremos que concordar em que os judeus vão ao buraco enfiar umas 33 cópias da Torá, do Talmude e Cabalá.
      Estará ainda o Fernando de acordo em que os muçulmanos vão também, e enfiem 33 cópias do Alcorão pelo cano abaixo.
      Sim… já estou a imaginar onde lhe apetece mandar-me meter o comentário 🙂
      Mas, está a ver o ridículo da questão? É a isto, e não só, que o Carlos se refere (e muito bem), no post. – Oportunismo e manipulação em proveito próprio.
      Nada tenho contra os rosários ou as bíblias, mas imagine o Fernando que um dia acorda numa cama de hospital após uma intervenção de risco, e esta se encontra rodeada dos livros de toda esta gente. Aos pés ataram-lhe uns rosários que entrelaçam pelos dedos até ao calcanhar, nos punhos a correia de São Roberto para espantar os maus espírtos, nas orelhas uns brincos de Nossa Senhora da Aparecida, mandados vir directamente do outro lado do Atlântico; não vá o Diabo tecê-las!. E na cabeça, um capuz feito com tecido do Santo Sudário (esse sim verdadeiro!), para dar sorte.
      É este triste espectáculo a que estão a ser submetidos os infelizes mineiros.

      Quanto à última questão. Não, não me referia à Andreia, mas que ela tem a pontaria “afinada”, tem 🙂
      Tal como ela, sou da opinião que há que chamar os bois pelos nomes.
      Já reparou, no espectáculo carnavalesco com que nos brindam os cardeais e seus compinchas; com aquele ar pachorrento com que se arrastam em Fátima, e aquele pavoneio compaçado, qual jumento quando recolhe à loja?
      Para si que não acredita no insulto à inteligência dos portugueses, na vergonha chamada Fátima, que se lhe oferece dizer?

  • Carpinteiro

    Ana.

    Há pessoas como o JoaoC que não vêm aqui com o intuito de participar ou debater ideias, não. O joaoC à semelhança de outros colegas da mesma estirpe, abusam da liberdade, que não concedem nos blogues deles, para abandalharem este local. So isso.
    São aquilo a que informaticamente se chama um troll , na gíria da internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas
    .
    O comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais ou verbais. Porém, independentemente da reação das vítimas da “trollagem”, o comportamento do troll continua sendo prejudicial ao blog, pois o debate ou degenera em bate-boca ou prossegue sendo vandalizado pelo troll enquanto este tiver paciência ou interesse de atuar e insultar.

    Alguns trolls destacam-se mais do que os outros. O que motiva um troll a agir geralmente são: auto-afirmação, ideologia, fanatismo, sacanagem ou simplesmente ociosidade. Em entrevistas na Usenet, trolls famosos confessaram que buscavam apenas um pouco de atenção e combater o tédio do cotidiano. A maioria deles também portava alguma característica mal-resolvida de personalidade, como trauma, fracasso financeiro e amoroso e até patologias psicológicas.

    Alguns trolls simpatizantes por determinado assunto agem em grupo. Dentro desse grupo uns têm o papel da argumentação, outros da ridicularização e outros apenas da concordância, (mais ou menos como na política) intimidando o adversário emocionalmente e quase sempre levando-o a abandonar a discussão. ~

    Em certos fóruns esses indivíduos podem ser forjados por uma única pessoa, respondendo por várias pessoas virtuais diferentes para passar a sua própria opinião ou discutir consigo mesmo.

    O melhor é ignorar completamente alguém que se comporta como troll mesmo que a vontade de responder seja grande, para que ele morra por inanição. Se você discute com um troll, ele ganha protagonismo. Como um troll precisa de atenção para obter prazer e ser bem sucedido, ignorando-o o troll fica frustrado e acaba por desistir.

    Resumindo: o JoãoC, o Zecaportuga e outros mamíferos que aqui ruminam, são faces da mesma moeda: TROLLes

  • Carpinteiro

    «O Humor como forma superior de inteligência. Parabéns. Gostei…» (desde que não seja negro). Claro!

  • Anónimo

    Será que haverá tamanha comoção religiosa em Christchurch depois do que aconteceu recentemente?

    Vd. http://www.guardian.co.uk/world/2010/sep/04/earthquake-christchurch-new-zealand.

  • antoniofernando

    O Humor como forma superior de inteligência desde que seja humor superior, entendidos ?…

  • antoniofernando

    Mas ó Carpinteiro,para si só há TROLLes da parte dos crentes ?…

  • Carpinteiro

    Fernando.

    Só.
    Este é um sítio ateu pelo que ateus, aqui, estão como peixe na água.

  • Confrariaalfarroba

    desculpem lá a intromissão
    mas andam aí uns troll que se dizem ateus+anti sionistas+marxistas+pró muçulmanos+stalinistas e muito + coisas…
    um pouco confuso…
    não sei se é da idade… mas não os entendo. mesmo.

    então, aqui para satisfação do antonio fernando, tendo em conta que os marx que conheço são judeus
    – o carlos que era judeu+maçon e os irmãos marx igualmente judeus…

    … se infere que os troll em referência, podem ser crentes. há fortes indícios.

  • Confrariaalfarroba

    leia-se: podem não ser crentes…

  • Anónimo

    Permita-me que lhe dê os parabéns.

    Excelente caracterização dos referidos mamiferos.

  • Carpinteiro

    Caro Confrariaalfarroba.

    Há aqui comentadores que chegam a ter quatro e cinco nik`s diferentes!
    Não é preciso ser inteligente para os identificar. Aliás, eles denunciam-se.

    • Pingback: Bule Voador » Blog Archive » Proselitismo durante a tragédia da mina do Chile

  • Florcarvalho2006

    O respeito à liberdade de crença é fundamental. Assim como têm aqueles que não acreditam existem outros que levam a sério sua fé e a põe em práticva. Neste momento é muito importante sim avivar a fé destes mineiros, e tanto o Papa quando o Pastor estão agindo corretamente, pois estão levando força e esperança aos 33 homens.

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O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.

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