Este livro tem sido, freqüentemente, criticado, condenado, banido, mutilado, destruído e até mesmo queimado, do mesmo modo como tem sido citado, recomendado, reproduzido e elogiado, em muitas partes do mundo, por causa dos eventos e revelações nele descritos.
O indivíduo comum não pode aceitar os fatos espantosos de que há poucas décadas a Igreja Católica tenha advogado conversões forçadas, ajudado a construir campos de concentração e tenha sido responsável pelos sofrimentos, torturas, e execuções de centenas de milhares de não-católicos, pelos feitos friamente perpetrados através de seus membros leigos e eclesiásticos. Além do mais, que muitas dessas atrocidades tenham sido executadas pessoalmente por alguns dos seus sacerdotes, e até mesmo frades.
Um dos principais objetivos deste livro é relatar onde, quando e por quem tais atrocidades foram cometidas. O autor levou metade de uma década de penosas investigações, antes de aceitar o que parecia inacreditável. O resultado é este livro documentado a partir das mais diversas fontes de autoridade possíveis. Dentre elas, pessoas com quem o autor se relacionou pessoalmente. Algumas destas desempenharam papel insignificante nos eventos religiosos, políticos e militares aqui narrados. Outras foram testemunhas oculares. De fato não poucas até mesmo foram vítimas das inacreditáveis atrocidades sancionadas e promovidas pela Igreja Católica. Os nomes da maioria dos participantes, leigos católicos, militares, sacerdotes, frades, bispos, arcebispos e cardeais, bem como os das vítimas não católicas, homens, mulheres e crianças, incluindo clérigos, são tão genuínos como os nomes das localidades, vilas e cidades onde as atrocidades aconteceram. Sua autenticidade pode ser verificada por qualquer pessoa que deseje fazê-lo. Documentos e fotos dos campos católicos de concentração, das execuções em massa e das conversões forçadas ao Catolicismo, alguns dos quais constam deste livro, estão guardados nos arquivos do Governo Iugoslavo, da Igreja Ortodoxa, das Nações Unidas e de outras instituições oficiais.
A revolução ecumênica, embora aparentemente fascinante, tem-se demonstrado apenas como um outro Cavalo de Tróia, através do qual o poder católico, vestido de trajes contemporâneos, continua a deixar claro que a Igreja está mais ativa do que nunca. Os exemplos chocantes do terrorismo católico contemporâneo, ocorridos em Malta e no Vietnã, muitos dos quais tiveram lugar durante o ofício do “bondoso e velho Papa João XXIII” e, de fato, sob o pontificado de Paulo VI, dispensam qualquer elucidação. Eles são as provas mais condenatórias de que a Igreja Católica, apesar de sua alegada liberalização, fraternização e atualização, basicamente não mudou sequer um til. A portentosa significação do que está descrito neste livro, por conseguinte, deveria ser cuidadosamente escrutinada, para evitar que o passado se repita no futuro. Ou até mesmo agora, no presente.
ndivíduos, famílias inteiras, vilas inteiras e até mesmo pequenas cidades abraçaram o Catolicismo. Sua entrada oficial na “verdadeira Igreja”, igualmente se dava durante as celebrações de missas realizadas por sacerdotes da Ustashi, “observadas” por unidades armadas da Ustashi. A recusa ou mesmo adiamento da parte dos convertidos em perspectiva trazia-lhes imediata requisição de propriedade, ameaças contra eles, seus parentes e suas próprias vidas.
Milhares abraçaram o Catolicismo dessa maneira. Em seguida à sua “conversão”, os novos católicos seguiam em procissão até à Igreja Católica local, geralmente escoltados por unidades armadas de piedosos Ustashis, cantando hinos sobre a felicidade de terem finalmente se tornado filhos “da verdadeira Igreja”, encerrando com Te Deums e orações pelo papa (Pio XII). E como se isso não fosse bastante, as vilas onde os Sérvios tinham sido recristianizados eram obrigados a enviar telegramas de congratulações a Stepinac. Pois o ansioso arcebispo tinha, como era próprio a um bom pastor, ordenado que as notícias das conversões em massa realizadas em cada paróquia através da Croácia, fossem diretamente enviadas a ele.
Efectivamente, qualquer um pode fazer um vídeo didáctico demonstrativo de:
Ateísmo e comunismo sangrento;
Ateístas e a barbárie de Mao;
Ateístas e as horrendas barbaridades de Pole Pot;
etc.
Com diferenças abismais:
Os ignorantes ateístas fazem uma confusão entre cristianismo e Igreja, e entre Vaticano e Igreja;
As relações entre o Vaticano e o Estado alemão ou italiano, são relações de estado e têm que ser vistas nesse âmbito.
Não há relações de Estado entre ateístas e Estados, porque o ateísmo em si não existe (é um mero distúrbio no ordenamento cultura/civilizacional e é estranho à validade institucional as organizações) – nenhum estado do reconhece, OBJECTIVAMENTE, o ateísmo como uma INSTITUIÇÃO DE FACTO, ou como construção cultural/civilizacional/social meritoriamente instituída e com validade institucional .
È legitimo a toda a pessoa e/ou instituição defender os seus interesses e pugnar pela afirmação da sua ideologia/praxis, junto dos Estados, governos, instituições e/ou sociedades.
É legitimo á Igreja (a todos os crentes) combater quem os combate e levar a todos a mensagem de Cristo, independente das situações, do perigo e das ideologias instituídas.
Na persecução dos seus objectivos, não têm as Instituições da Igreja que se opor ou expor ao perigo de um “enfrentamento” desnecessário, se os seus crentes estiverem a ser salvaguardados, e não deve tomar posições que façam perigar a vida e/ou os interesses dos crentes.
Devem, em todas as situações, evitar a todo o custo, pela via negocial ou diplomática a perseguição ou o perigo de ataque massivo e sistemático à Igreja (o conjunto de todos os crentes).
No século XX a Igreja soube avaliar e balizar a sua actuação, contrariamente à demência generalizada do ateísmo.
Estamos perante um conjunto de imbecilidades reunidas em paginas cujo rigor é zero e o valor histórico nulo.
Mas, convém dizer que:
O indivíduo comum não pode aceitar os fatos espantosos de que há poucas décadas a Igreja Católica tenha advogado conversões forçadas, ajudado a construir campos de concentração e tenha sido responsável pelos sofrimentos, torturas, e execuções de centenas de milhares de não-católicos, pelos feitos friamente perpetrados através de seus membros leigos e eclesiásticos. Além do mais, que muitas dessas atrocidades tenham sido executadas pessoalmente por alguns dos seus sacerdotes, e até mesmo frades.
1 – Não há conversões forçadas – a conversão é uma acto intimo, e no pensamentos a pessoas ninguém interfere. Qualquer ateísta se pode crente, mas não o é.
Portanto, a igreja nunca converteu de forma forçada ninguém, pois tal é impossível.
Alguém converteria um dos ateístas deste blog, de forma forçada?
2 – a Igreja (institução) não ajudou, em lado algum do mundo a construir campos de concentração. Na sua construção estiverem crentes católicos ou de outras crenças, tal como ateus, mas não fizeram o seu trabalho em nome da sua crença por falta dela.
3- Os campos de concentração, na Europa do séc. XX, começaram por ser propostos pelos ateístas para exterminar os crentes – por exemplo, Sampaio Bruno (um dos heróis da 1ª republica!) defendia a construção de campos de extermínio pra os jesuítas (raça jesuítica). Essa ideia acabou por ser espalhada pela Europa.
4 – Em nenhum lugar do mundo, nos factos antecederam ou continuaram a II Guerra, os clérigos, enquanto tal, estiveram ligados (de forma pessoal!) ao extermínio ou à tortura gratuita de prisioneiros.
È legitimo a um padre , a um frade ou a um crente combater numa guerra.
Numa guerra há, no mínimo, duas facções em confronto. È tão legitimo a um padres chefiar um pelotão de combate como um ateísta, desde que estejam a lutar pela salvaguarda dos eus interesses.
Ante as atrocidades que os crentes sofreram no mundo comunista, está completamente justificado o combate dos crentes (sejam eles quem forem) ao comunismo, e não vejo como se possa condenar que use as mesmas armas ou métodos do seu carrasco. .
Tal como hoje fazem os palestinianos em Israel, ou os islamicos nos EUA – não o posso condenar por isso!
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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11 thoughts on “Cristianismo e nazismo”