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  • 15 de Agosto, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Ameaça de bomba no Santuário de Lourdes

O terrorismo religioso é hoje uma das maiores ameaças à liberdade e à democracia, uma fonte de terror e manifestação de intolerância que os Estados não podem consentir.

A ameaça de bomba no Santuário de Lourdes, que move cada vez menos peregrinos, é o sinal de que a onda racista que percorre a França tende a agravar-se. A extrema-direita francesa, que encontra no catolicismo romano o cimento da sua coesão, vê na ameaça a forma de continuar a cruzada contra o Islão (quem sabe se não foi a autora do boato) e os muçulmanos uma forma de reforçarem o comunitarismo que impede a integração na República e acicata o ódio contra a laicidade.

Os santuários marianos são locais de idolatria à suposta virgem Maria e a forma mais eficaz de mobilizar os crentes que resistem à superstição alimentada por milagres. Lançar o pânico é acordar a fé que a modernidade remeteu para a mitologia. O medo alimenta a desconfiança e fortalece o ódio que une católicos fundamentalistas e muçulmanos na demência de submeterem o mundo a uma só religião e de o resgatarem de agnósticos, ateus, racionalistas, cépticos e livres-pensadores.

As religiões não podem estar ao abrigo do código penal nem da vigilância policial. Que os crentes aspirem ao Paraíso é um direito inalienável. Que impeçam os outros de seguir outro caminho é um caso de polícia que os Estados não podem descurar.

As leis da República são para respeitar pelos crentes, descrentes e anti-crentes. Todos têm iguais deveres perante a sociedade. A devoção é um assunto do foro particular que tem de ser respeitada mas não pode continuar como detonador do ódio e pretexto para novas guerras religiosas.

26 thoughts on “Ameaça de bomba no Santuário de Lourdes”
  • Anónimo

    Esta situação é lamentável e deve ser investigada. Os responsáveis pela dita ameaça devem ser identificados e conduzidos à justiça, pois, como bem escreveu, e concordo plenamente consigo, os Estados não podem permitir ameaças à Liberdade e Democracia.

  • antoniofernando

    “(quem sabe se não foi a autora do boato) ”

    Quem sabe se não foi o gajo da esquina ? Quem sabe…

  • Mike-teef

    Este é tipicamente um exemplo de acto de ateus.
    Aliás, vendo o que o Carlos escreveu e a forma indecente e imbecil como o faz, qualquer um percebe que só um demente ateu teria interesse num destes actos terroristas.

    Seria bom que se descobrisse o autor. Estou certo que o seu perfil seria igual ao do Carlos e da maioria dos ateus que aqui destilam ódio.
    Mas, nesse caso o Carlos diria que é um crente!

    Estou certo que muito em breve começarão a fazer o mesmo em Portugal. Autores membros da AAP.

  • Anónimo

    Caríssimo Mike-teef:

    Sou ateu e desaprovo completamente este tipo de situações, como também não tenho interesse ou vontade em agir de forma criminosa.
    No lugar de apontar que esta situação é um exemplo típico de um acto de ateus, deveria considerar em primeiro lugar os testemunhos dos próprios sobre a questão, bem como atender ao contexto social/religioso que em França está a ter lugar.

    Como escreveu, e escreveu bem, seria bom que se descobrisse o responsável, concordo consigo, mas ao saber foi e quais as suas intenções, não deve esquecer que não será certamente honesto e sério culpabilizar todos os outros descrentes ou crentes de outras religiões (consoante seja o caso…) pela atitude que um ou alguns tomaram.

    Como não tenho hábito de fazer futurologia não sei o que acontecerá no Futuro (e duvido que haverá alguém que consiga realizar qualquer leitura desse tipo…), mas podemos tentar captar tendências, e nesse sentido, observando a conduta dos autores e membros da AAP, considero a sua previsão infundada. Esta é a minha opinião, e tem o mesmo valor que a sua.

    Creio que o Mike-teef estará a confundir em muitos aspectos liberdade de expressão com anti-religião; um exemplo do lado da crença, qualquer crente tem a liberdade de ter uma opinião desfavorável daqueles que não acreditam no seu ou noutro deus, e pode exprimir à vontade a sua posição sem nunca iniciar actos de terror ou violentos; exemplo similar pode ser revisto no lado dos descrentes, que podem ter a sua opinião desfavorável em relação aos crentes sem nunca iniciar actos de terror ou violentos.

  • Carpinteiro

    Caro maique tifo:

    Lembra-se que nos anos 70, cantores pimba franceses, tinham por hábito simular o seu próprio rapto para fazerem publicidade? Aliás depois de pegar a moda, até um tipo espanhol com voz de sopeira requentada que tem a mania de cantar aquela: – tropece dos veces en la misma mie***da (ou pedra já não sei), se queixou que andavam para lhe raptar a avó (ou outro parente próximo já não me lembro, foi há tanto tempo!). Pois para mim, tenho, que, como o Papa anda pelas ruas da amagura, os casos de pedofilia todos os dias a morder-lhe as canelas (ou serão os sapapatos Prada? já não sei…) a melhor forma de fazer publicidade a uma carreira arruinada, continua a ser dar uma de coitadinho. E eis que temos um Santo Padre que é eu-cá-tu-lá com Deus, mas que na hora da verdade é o que se vê. Concorda?

  • Confrariaalfarroba

    Caro jovem 1983
    dar resposta a indivíduos deste calibre é pura perda de tempo!…
    se este blogue continua a alimentar discussões com canalhas tipo Mike-teef, zecas, joões c. e companhia, a fasquia do debate baixa de nível…
    ou se toma posição, ou estamos a alimentar discussões sem o mínimo interesse.
    se a política da aap é de abertura… tudo bem. mas recusemo-nos – definitivamente – dar resposta à mediocridade e à provocação fascista.
    eles que falem sozinhos.

  • JoaoC

    A vossa existência já é um crime. Não serão precisos mais.

    Por isso nunca passarão de puros marginais, insignificantes mas suficientemente imbecis para serem incómodos.

    É o vosso tempo, que acabará e não tardará muito. Aproveitem;)

  • Anónimo

    A ameaça era verdadeira!
    As bombas foram lá colocadas, mas, a Nossa Senhora realizou o milagre de as fazer desaparecer.
    Salvé!..Nossa Senhora de Lourdes, irmã (ou será prima?) da “Rainha de Portugal!.”
    Oremos. Amén!

  • Anónimo

    Caríssimo JoaoC:

    Se há alguém que não acredita no mesmo que você acredita, isso não o fará certamente criminoso perante a Justiça civil em qualquer sociedade civilizada, e é precisamente isso que se discute.

    Mesmo perante a concepção de julgamento da sua religião todos, crentes e não crentes, estão perdoados desde que não blasfemem o dito espírito santo (Eu nego o espírito santo! Escrevo isto mais uma vez, só para que não haja confusão…).

    Puros marginais? Imagino que queira focar a marginalidade em relação à sua crença, e não delinquência, porque isso seria pura imbecilidade da sua parte visto que não conhece ou tem qualquer elemento para substanciar uma acusação desse tipo.

    Essa é a sua previsão, mas há quem defenda precisamente o contrário, e que escreva, por exemplo, que é precisamente na Internet, e pelas capacidades da Internet, que as religiões vão acabar por desaparecer.

    Não sei o que acontecerá, e certamente o JoaoC também não.

  • Mike-teef

    Escuta seu grande corno, seu balde de merda fedorenta:
    “maique fito” é a puta que te há-se parir, seu monte de estrume nojento.
    É uma merda vómitos ao ofender o nome dos outros. Essa atitude também é crime, grande besta de carga.

  • Mike-teef

    Escreva “No lugar de apontar que esta situação é um exemplo típico de um acto de ateus, deveria considerar em primeiro lugar os testemunhos dos próprios sobre a questão, bem como atender ao contexto social/religioso que em França está a ter lugar.”

    Estás a brincar outra vez, jovem!
    Já te esqueceste das afirmações sobre Cristo-Rei?

    Mas tu já te esqueceste do escabeche que os doentes ateus fizeram quando o Papa visitou Portugal?

    Das ameaças de manifestações em locais onde decorreriam celebrações religiosas para perturbara essas cerimónias (actos que são crime)?

    Da provação do preservativo para o Papa?

    Das constantes ameaças de manifestações em Fátima?
    Da vandalização de locais, em Fátima e não só?

    Da forma indecente, injuriosa e falsária como são tratadas as questões relacionadas como a igreja neste blogue?

    Dos insultos/ofensas constantes a todos os crentes?

    Das afirmações repetidas do direito á “anti-crença”, que, como alguém aqui disse, é uma ameaça de guerra?

    Ou queres antes falar das tentativas (de fartar de rir) de prender o Papam , de alguns dementes estrangeiros, por crimes que ele não cometeu?

    Ou preferes falar da FALSIDADE HISTÓRICA com são apresentados os dados de alguns tópicos neste blogue, distorcendo a realidade até pontos criminosos, como, por exemplo, nos posts mais recentes?

    Estamos a falar de gente criminosa e tu a tentar desculpa-los!

    Para um falsário que passa a vida a injuriar, ofender, ameaçar e mentir, fazer uma falsa ameaça de bomba é um rebuçado!

    Eu posso não ser católico, mas tento ser justo e decente. Não sou perfeito mas também não sou não nojento, imbecil e má-pessoa como os fundamentalistas ateus deste blogue.

    Sou ateu e desaprovo completamente este tipo de situações
    Já é velha a maxima: Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

    Quem, se junta aos bandidos, será sempre tido como um deles.
    o seu comentário aqui.

  • Mike-teef

    No que me toca, até agradeço que nunca te dirijas a minha pessoa, rapaz!.
    Percebeste, miúdo!?

    Canalha, se fores tu.
    As tua observações são de um pirralho malcriado e sem o mínimo de cultura. Um fedelho que não conhece o mundo nem a vida, ao contrário daqueles que citaste. Portanto, lava a língua com lixívia para poderes falar daqueles que não tens honra suficiente para citar o nome.

    A “política de uma associaçãozeca” com menos representatividade que o “Club Nesquick” para as criancitas, é simplesmente (neste caso) ajavardar, difundir o ódio, as ideias criminosas, combater a sociedade e a cultura portuguesa, recrutar fundamentalistas e mentecaptos para as suas fileiras, sabe-se lá com que intenções futuras.

    Há sempre um ou outro debilitado que cai na esparrela de uma associação de dementes e pró-terroristas.

    Quanto alimentar o baixo nível, não te esqueces que tu é que pertences à confraria da alfarroba, alimento típico de equinos e muares.

  • Anónimo

    Caríssimo Mike-teef:

    Começo a responder pelo fim. Quanto a mim, quando assumo que sou ateu e não aprovo completamente este tipo de situações, é o meu testemunho, e tem o mesmo valor que qualquer testemunho seu que queira trazer e partilhar neste espaço.

    Quanto à máxima que cita, “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, fica a saber que ando frequentemente junto de ateus, gnósticos, agnósticos, católicos praticantes e católicos não praticantes, logo isto demonstra que o facciosismo da sua “leitura” não tem qualquer valor na parte que acusa. Talvez seja precisamente pela diversidade de contactos e relações que mantenho que haja uma tolerância maior para acusações infundadas de menor…

    Torno a repetir, primeiro um exemplo do lado da crença: qualquer crente tem a liberdade de ter uma opinião desfavorável daqueles que não acreditam no seu ou noutro deus, e pode exprimir à vontade a sua posição (é o que você faz…) sem nunca iniciar actos de terror ou violência (não sei se você faz, como posso saber se não o conheço de lado algum…); exemplo similar pode ser revisto no lado dos descrentes, que podem ter a sua opinião desfavorável em relação aos crentes (há quem tenha, e há quem não tenha) sem nunca iniciar actos de terror ou violência (cada um sabe o que faz e é responsável pelos seus actos, tal como cada crente…).

    Aplique o que escrevi no parágrafo anterior ao rol de acusações (algumas sem fundamento algum, contudo deixo seguidamente apenas as seguintes ideias:

    1) A distribuição do preservativo na visita Papal foi uma iniciativa de jovens católicos, largamente noticiada na comunicação social;
    2) A ideia de falsidade histórica dos dados é demasiado abrangente, e só serve uma acusação geral, sem qualquer particularização, logo sem a respectiva apresentação elementos de prova, portanto sem a possibilidade de ponderar a sua acusação e a sua respectiva defesa. No fundo o que fez ao tratar as coisas dessa forma foi apresentar “uma mão cheia de nada” (recuperando uma bela frase que Vieira da Silva nos brindou recentemente…);
    3) Qualquer acusação de acto ilícito sem apresentação das devidas provas é uma acção lamentável e grave, e se fosse mais desenvolvida e pessoalizada o Mike-teef poderia mesmo incorrer em crimes;
    4) Os autores da tentativa de prender o papa estão bem identificados e assumem-no publicamente e, que eu saiba, neles não contam as pessoas que aponta neste espaço. A bem da verdade, o caso levantado tem o devido fundamento jurídico, pois a acusação pesa directamente na figura de Ratzinger quando este não era papa. Agora que é papa, o factor “imunidade”…

  • JoaoC

    Deixa Mike…

    Eles sabem que o tempo deles está a acabar (por muito que no mundo cor-de-rosa deles achem que não), daí espumarem-se todos para tentar defender o indefensável, chegando ao ponto ridículo e reles de distorcer factos históricos e de se contradizerem no pouco de jeito que conseguem ladrar.

    Só prova o tipo de gentalha que esta corja maldita é. É bom que se revele a sua natureza mentirosa, hipócrita e covarde.

    No fundo, não passam de MARGINAIS e criminosos frustrados que, por não terem capacidades para defender algo tão anti-natural – o ateísmo – de maneira civilizada, têm de descer ao nível primário, da mentira e da hipocrisia, para conseguirem as atenções.

    Divertido, no mínimo, se não fossem tão danosos para os idiotas que ainda lhes dão ouvidos e encaixam as ideias dementes e perversas que defendem. Cada uma mais imbecil e desumana que outra.

    Mas acham-se, anedoticamente, gente séria e civilizada.

    Enfim, já tive doentes psiquiátricos com menos delírios que estes tristes parasitas da sociedade…

  • Anónimo

    Caríssimo JoaoC:

    Marginais e criminosos? Tem a certeza que não quer substanciar essa sua acusação com elementos de prova?

    Pois, se não o fizer, acaba de cair na pura imbecilidade que mencionei anteriormente, isto é, como não conhece as pessoas que aqui comentam e, mais importante, não tem qualquer elemento para substanciar uma acusação desse tipo, o que escreve para além de incauto é grave, mas qualquer leitor pode observar nas suas palavras precisamente a sua base, o preconceito que move a indiscriminação generalizada das mesmas.

    A Internet dá mesmo a liberdade para os indivíduos que fazem acusações criminosas desse calibre proliferar livremente, e você provou-o tão bem…

  • Carlos Esperança

    Com esta linguagem, por mais cristã que seja, será afastado deste espaço. Não insista.

  • Carlos Esperança

    Com esta linguagem, por mais cristã que seja, será afastado deste espaço. Não insista.

  • Carpinteiro

    Com esse palavreado temo que não lhe cheguem a abrir as portas do céu.
    E já agora aprenda a ler. Tifo é do que sofre, fito é a intenção com que você participa neste sitio.
    Com pessoas como mal formadas não uso meias palavras.

  • Mike-teef

    Carlos:
    Acontece que a tua linguagem, sobre os crentes e sobre as religiões, é muito mais obscena e indecente e injusta do que a resposta a um ignóbil verme que resolve ofender o meu nome.
    È uma ofensa pessoal de um badalhoco que eu não conheço nem ele me conhece.

    Está à vontade, Carlos. Quando quiseres podes banir-me, e podes ter a certeza que não vou comentar com outro nome que não seja o meu.

    Não venho aqui por motivos religiosos, não sou um fundamentalista como vós sois.
    Tenho mais que fazer, tenho coisas interessantes e importantes na vida, ao contrário dos ateus, como tu, que são uns falhados e fazem disto a grande obsessão da vida. Não dormem nem descansam, atormentados e martirizados, debaixo de um suplício inumano fantasmas que lhe povoam a mente (fruto de doença ou na tentativa de alcançar algo que os notabilize).

    Eu, tal como os crentes católicos que aqui vejo, vivemos tranquilos, dormimos descansados e não temos medo do futuro. Estamos aqui espernear a dar urros nojentos contaminados de ódio e demência.

    Portanto, quando quiseres podes banir-me.
    Em bom português (que mesmo não sendo a minha língua materna, falo tão bem como tu), posso dizer-te:
    “caguei para o facto de tu me banires” e “caguei para ti e para todos os ateus como este palerma a quem respondi”.

    Braga, 17 de Agosto de 2010
    MWVRT

  • Mike-teef

    “ é o meu testemunho, e tem o mesmo valor que qualquer testemunho seu que queira trazer e partilhar neste espaço”

    Eu não testemunho nada, e as minha opiniões são pessoais e exclusivas, muito menos estou aqui pra partilhar seja o que for. Partilho com pessoa sérias. Com os demais mantenho a reserva da distância e da segurança.

    “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”
    Refere-se aqueles com quem partilhamos afinidades e conluios nos actos formais e substanciais , e não àqueles com quem nos relacionamos socialmente, na vivência padronizada de uma relação informa: no trabalho, na vizinhança , etc.
    No dia a dia sempre falei com todo o tipo de pessoas, desde os mais pacatos cidadãos até aos piores bandidos, mas não faço corro com nenhum deles. Ninguém é melhor ou pior por isso, mas sim quando entra num dos campos onde um desse tipos de pessoas estão.

    Mas:
    1) A distribuição do preservativo na visita Papal foi uma iniciativa de jovens católicos…

    – é FALSO. Tudo começou com um conjunto de jovens que não são crentes, influenciados pela vontade de mediatismos prometida por alguns ateus.

    2) A ideia de falsidade histórica dos dados é demasiado abrangente, e só serve uma acusação geral, sem qualquer particularização…

    – Chamar História às interpretações de um analfabeto em Historia, sobre factos que ele nem conhece, não é só falso e desonesto, também é estúpido.
    Por isso mesmo um grande historiador francês disse um dia: “O mundo é um palco de bandalheira abandonado à sorte e os falsos historiadores participam das pilhagem”

    3) Qualquer acusação de acto ilícito sem apresentação das devidas provas é uma acção lamentável e grave…

    – Quer um exemplo: um texto aqui apresentado onde de diz que Madre Teresa “era informadora da PIDE”. É falso, criminoso.
    (Sem que isto valha nada, e quer acredite ou não, eu conheci pessoalmente Madre Teresa e a sua obra)

    4) Os autores da tentativa de prender o papa estão bem identificados e assumem-no publicamente…

    – é FALSO. Nos EUA especula-se bastante sobre quem financia as denuncias (em quem poucos acreditam) e patrocina os processo que visam retirar a imunidade ao Papa. A pergunta é: que paga? Quem está por detrás disto?
    (Tenho 99,9999% de certeza que são os ateus…)

    Quanto a questões passadas com o cardeal Ratzinger, nem sequer as critíco. No seu lugar eu faria exactamente a mesma coisa. Qualquer responsável por uma organização ou pessoa colectiva faria exactamente a mesma coisa.
    A associação dos ateus faria o mesmo se isso se passasse dentro ela (se é que nunca passou).
    É enorme (difícil até contar) o número de europeus que entravam no chamado “turismo sexual” para lugares onde iam, exclusivamente, para ter relações com crianças (toda a gente sabe isto). Estão na lista figuras publicas, políticos, magistrados, ateus e crentes… não acredito que não haja ateus da associação que não estejam na lista.
    Evidentemente que isto passou a ser crime, e depois tudo se calou, embora continue a existir.
    Pergunto-lhe agora: “então, quem não denunciou os praticantes destes factos, o que lhe deve acontecer?
    Porque não vem publicamente crucificá-los?

  • Anónimo

    Caríssimo Mike-teef:

    – Jovem 1983: “A distribuição de preservativos na visita Papal foi uma iniciativa de jovens católicos, largamente noticiada na comunicação social.
    – Mike-teef: “– é FALSO. Tudo começou com um conjunto de jovens que não são crentes, influenciados pela vontade de mediatismos prometida por alguns ateus“.
    – Factos: “Estamos aqui pela luta contra a sida. Não estamos aqui contra o Papa ou contra os católicos. Muitos católicos associaram-se a nós. Aliás, a Joana [Vieira da Silva] e a Rita [Barroso Jorge] são católicas.” Não é, porém, assim que a iniciativa tem sido interpretada por muita gente.”
    Fonte: Excerto da entrevista de Diogo Caldas Figueira [um dos três jovens que tiveram/desenvolveram inicialmente o projecto “Preservativos “ao” Papa em Portugal”] ao jornal Público. Ana Cristina Pereira, «Milhares de preservativos distribuídos durante visita do Papa», in Público, 25.04.2010, versão online em: http://www.publico.pt/Sociedade/milhares-de-preservativos-distribuidos-durante-visita-do-papa_1433918).

    – Jovem1983: “A ideia de falsidade histórica dos dados é demasiado abrangente, e só serve uma acusação geral, sem qualquer particularização, logo sem a respectiva apresentação e elementos de prova, portanto sem a possibilidade de ponderar a sua acusação e a respectiva resposta. No fundo o que fez ao tratar as coisas dessa forma foi apresentar “uma mão cheia de nada” (recuperando uma bela frase que Vieira da Silva nos brindou recentemente…);
    – Mike-teef: “– Chamar História às interpretações de um analfabeto em Historia, sobre factos que ele nem conhece, não é só falso e desonesto, também é estúpido.
    Por isso mesmo um grande historiador francês disse um dia: “O mundo é um palco de bandalheira abandonado à sorte e os falsos historiadores participam das pilhagem.

    – Factos: Continua a apresentar “uma mão cheia de nada”. Sem elementos concretos para contestar as afirmações de Hitchens, também não posso dizer nada sobre essa questão. Já agora, pode dizer quem é o famoso historiador francês que disse o que escreveu? Pergunto-lhe porque não conheço, e pesquisei sobre a mesma, mas não encontrei nada.

    – Jovem1983: Os autores da tentativa de prender o papa estão bem identificados e assumem-no publicamente e, que eu saiba, neles não contam as pessoas que aponta neste espaço.
    – Mike-teef: “– é FALSO. Nos EUA especula-se bastante sobre quem financia as denuncias (em quem poucos acreditam) e patrocina os processo que visam retirar a imunidade ao Papa. A pergunta é: que paga? Quem está por detrás disto? (Tenho 99,9999% de certeza que são os ateus…)
    Factos:
    Artigos da comunicação social internacional que sustentam as minhas declarações:
    (The Sunday Times: http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article7094310.ece);
    (BBC News: http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/8614232.stm).
    Entrevistas na comunicação social internacional que sustentam as minhas declarações:
    (CNN: http://www.youtube.com/watch?v=0ccbVCxWNn8);
    (BBC: http://www.youtube.com/watch?v=0uEUtc2scy0);
    (MSNBC: http://www.youtube.com/watch?v=KBody5RPo2o).

    Quanto à alegação que Agnes Gonxha Bojaxhiu foi informadora da PIDE, esse foi o testemunho de Abílio Pires, ex-inspector desse organismo extinto. A sua contra-alegação é contraditória com a sua tomada de posição inicial, quando escreve “Eu não testemunho nada, e as minha opiniões são pessoais e exclusivas, muito menos estou aqui pra partilhar seja o que for (…) Partilho com pessoa sérias (…) Com os demais mantenho a reserva da distância e da segurança.“, mas depois escreve “Sem que isto valha nada, e quer acredite ou não, eu conheci pessoalmente Madre Teresa e a sua obra“. Caro Mike, a sua opinião tem precisamente o mesmo valor que tem a de Abílio Pires, ambos têm o seu testemunho.

    Se não quiser criticar a reacção da Igreja Católica em relação aos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos da instituição está no seu direito, mas quanto ao que eu faço quem sabe sou eu. Até quando escreve que no “meu lugar” (como se soubesse qual é…) ou, quando anteriormente escreve em relação ao “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, que me estava a referir aos contactos triviais do quotidiano e não ao meu ciclo de privações, contudo, para ambos os casos e momentos, o que escreve não tem validade nenhuma, e você sabe disso, porque você não me conhece de lado algum, apenas lê em comentários neste espaço as minhas opiniões pessoais e exclusivas, e por vezes o meu testemunho se eu o decidir expor.
    A bem da seriedade, abstenha-se de qualquer direccionismo em relação à minha pessoa, como eu também faço em relação aos demais, pois temos todos idade para saber que cada um é crescido e sabe cuidar de si, bem como é responsável pelas suas acções, decisões, considerações e opiniões, que aqui escreve a título individual.

    Para terminar, tanto os abusos sexuais encobertos pelos responsáveis eclesiásticos, privando as vítimas do cumprimento da Justiça, como aquilo que chama de “Turismo Sexual” com menores, são lamentáveis, e merecem reprovação, denúncia e a devida sanção (aqui não conto com a crucificação…).
    Não me pergunte quem denunciou os praticantes neste último caso, sobretudo no sentido da resposta enviesada que pretende obter, de modo a calhar em pessoas que não temos qualquer forma de saber se são crentes ou descrentes, muito menos que seria por estarem colocados de determinada maneira no espectro religioso que agiram como agiram, tanto mais que essa ideia final choca com a que introduz inicialmente, quando ao integra algumas características dos indivíduos que aponta nessa lista, aludindo à presença de crentes e descrentes.

  • Jcduarte

    Esse afastamento já ontem era tarde.

  • Maria

    EU NÃO TENHO NADA A VER COM A DISCUSSÃO, MAS POSSO DIZER UMA COISA QUE SEI.

    SOU AMIGO E CONDISCÍPULO DOS AUTORES.
    O QUE POSSO DIZER É O SEGUINTE:

    NENHUM DOS TRÊS CITADOS É CATÓLICO PRATICANTE. SÃO CATÓLICOS DE FACTO PORQUE SÃO BAPTIZADOS. APENAS ISSO.
    NÃO VOU AQUI RELATAR A OPINIÃO OS ENVOLVIDOS SOBRE A BÊNÇÃO DAS PASTAS, POR SER UM ASSUNTO PESSOAL, MAS, SE O FIZESSE, TALVEZ O COMENTADOR FICASSE MAIS ESCLARECIDO E NÃO TIVESSE TANTAS CERTEZAS. TAMBÉM NÃO SOU GRANDE CATÓLICO. NO CASO DELES, HOUVE APENAS UM APROVEITAMENTO.

    A IDEIA NÕ PARTIU DE NENHUM DOS TRÊS, MAS ISSO É UMA LONGA HISTÓRIA.

    A INTENÇÃO DOS PROMOTORES SAIU GORADA E O DIOGO CONFESSOU, RECENTEMENTE QUE TANTO ESFORÇO NÃO VALEU A PENA. O OBJECTIVO ERA MUITO DIFERENTE DAQUELE QUE SE ATINGIU. FOI NECESSÁRIO ENVEREDAR POR UM CAMINHO DEMASIADO SÉRIO, QUANDO NÃO ERA ESSA A INTENÇÃO.

    OUTRA COISA QUE JÁ OS OUVI CONFESSAR, BASTANTE ABORRECIDOS, É QUE UMA COSIA SÃO AS PESSOAS QUE FALAM, OUTRA SÃO AS QUE ASSUMEM. ERAM CERCA DE MEIA CENTENA AQUELES QUE SE JUNTARAM PARA DISTRIBUIR PRESERVATIVOS E ALGUNS ERAM POUCO VOLUNTÁRIOS.
    O NÚMERO DE PRESERVATIVOS DISTRIBUÍDOS TAMBÉM FOI INFLACIONADO.
    UM DOS QUE ACEITARAM DISTRIBUIR CONFESSOU «SENTI-ME RIDICULA!»

  • Anónimo

    Caríssima Maria:

    Vais desculpar certamente o porquê de não considerar a tua opinião/testemunho/alegações como posso considerar o testemunho dos três jovens, e se pensares percebes que cada um é responsável pelas suas palavras, eles pelas que proferiram e tu por aquelas que acabaste de escrever.

    Primeiramente o testemunho dos jovens é em primeira-mão, logo é a sua palavra que se reveste de um valor que a tua não pode ter perante essa situação, pois foi com a sua palavra que justificaram as suas acções.
    Em segundo lugar o teu testemunho em relação às ditas pessoas, que dizes serem teus amigos, parece surgir aqui um tanto de forma oportuna, não trazendo qualquer elemento de prova que permita a mínima hipótese de verificação, ainda por mais apresentas contradições em relação ao testemunho dos mesmos, pois só as duas raparigas é que são identificadas como católicas, e não os três como escreveste…

    No fundo a situação que resulta da tua intervenção, neste momento, é o que tu escreveste contra a palavra dos próprios intervenientes, repito, que são o testemunho em primeira-mão. Neste sentido, a quem posso conferir crédito nestas circunstâncias, claro que terá de ser ao testemunho dos três jovens, ainda por mais se considerar que os mesmos não têm hipótese de confirmar ou desmentir o que, em relação a eles, alegaste.

  • Maria

    Então, vá ao blog e convida os três a virem aqui desmentir.

    Eu não sou melhor do que eles. Nem sequer sirvo de exemplo para nada. Nenhum deles é agnóstico, como ouvi dizer.

    E melhor ficarmos por aqui, porque senão vou ser obrigado a contar que está por detrás desta historia toda, incluindo as tropelias de algumas entidades e personalidades ligadas ao assunto.
    Não quero ter que falar sobre “trapalhices” de algumas associações que participaram nessa campanha e a teia de ligações cruzadas que as mantêm.

    Posso apresentar provas se for necessário, mas isso significa romper algumas amizades.

    Chega!

    As certezas que demonstra ter nos seus comentários, são perigosas e pouco rigorosas.

    Filtre o que lê dentro do razoável.

  • Anónimo

    Caríssima Maria:

    As certezas que demonstro no meu comentário partem das informações que foram lançadas para o domínio público e estão no domínio público; ou acha que poderia contestar as informações que resultam dos testemunhos dos envolvidos sem apresentar o mínimo fundamento para essa contestação?

    Como trato toda esta questão que levanta é totalmente diferente do trato que você está a dar, que nos seus comentários descredibiliza terceiros sem apresentar o que substancia as suas alegações, atitude que roça um misto de amargura e, aparente e possivelmente, um falso testemunho, claramente notório pelas alegações que faz ao desbarato (com objectivos não assumidos e intenções incertas…). Em contrapartida as minhas afirmações mantêm-se no campo da seriedade, tal como foram apresentadas anteriormente, pois não faço alegações sem os elementos de prova para substanciar qualquer posição diferente daquela que resulta do conhecimento do domínio público. Se falo com a “certeza” que nota, é porque estou a constar o que publicamente é conhecido, validando acima do seu testemunho, o testemunho das pessoas que estiveram directamente envolvidas.

    Neste sentido, você acha que faz algum sentido ser eu a convidar alguém ou procurar esclarecimento para além daquele que já foi feito antes, durante e após a campanha pelas pessoas envolvidas? Vocês por ventura já consultou a página da dita campanha? Leu os posts que aí constam? Se não leu deveria ler, pois toda a informação relativa à campanha foi divulgada pelos responsáveis da mesma, e está aí, logo quem sou eu, observador/leitor imparcial, para contestar a veracidade dos testemunhos apresentados, por quem são responsáveis aqueles que os proferiram/redigiram.

    Por outro lado a Maria coloca uma série de elementos, posições e atitudes desses jovens em dúvida, contrariando o testemunho dos mesmos, logo faz todo o sentido que seja a Maria a confronta-los com as suas alegações. Lamento, mas eu não tenho vocação para “pombo-correio”.

    Para terminar, pela faceta que a Maria demonstra nos seus comentários em relação às pessoas que diz serem seus amigos, questiono, porquê continuar a ser hipócrita? Desculpe a frontalidade, mas uma pessoa integra não se manteria amigo de pessoas que considera falsas, interesseiros e hipócritas, claro está, tendo os supostos elementos de prova. Se for o caso, sendo verdade o seu testemunho, talvez seja a Maria que deva dizer “chega!”; caso seja mentira, talvez seja melhor mudar a sua atitude, ter atenção às alegações contra terceiros sem provas, porque isso constituí crime de difamação.

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