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  • 13 de Agosto, 2010
  • Por Ricardo Alves
  • Laicidade

Polónia: manifestação pela laicidade

Querem uma cruz no meio da rua? Mas o lugar das cruzes não é nas igrejas? A rua é de todos ou de uma única religião?

59 thoughts on “Polónia: manifestação pela laicidade”
  • antoniofernando

    E quando chegar o Natal, o que é que se faz,na Polónia, aos símbolos religiosos cristãos ? Ficam todos dentro das igrejas ? Nas ruas só ficam o Pai Natal e as ornamentações luminosas ? Será um grande ” pecado” contra a laicidade do estado que a enorme maioria dos crentes polacos não possam celebrar o Natal nas ruas do seu país com referência à memória de Cristo ? Só porque uma reduzida percentagem de descrentes ficam muito incomodados com manifestações públicas de fé ? …

  • Anónimo

    Caríssimo antoniofernando:

    Na Polónia as celebrações religiosas na quadra natalícia ocorrem similarmente como em Portugal.

    O que se está a passar actualmente seria algo próximo como se fosse colocada uma enorme cruz no Terreiro do Paço, por exemplo por memória também das vítimas de um acidente de viação, em que a CM Lisboa cedia à manifestação popular de ocupar a praça pública com o símbolo durante um período de tempo até à sua transferência para um local de culto, mas vários grupos opunham-se a essa resolução querendo então manter a cruz no espaço para além do acordado.

    Creio que não se deve colocar esta questão entre o lado do grupo de crentes e descrentes, mas manter a observação da organização de Estado, que está separada da organização das diferentes Igrejas, e é precisamente a garantia de espaços públicos neutros e a existência de espaços para o culto que não deve ser colocada em questão. Foi legitimo perguntar se a Fé não pode sair à rua, e com propriedade pôde sair, tanto mais que foi firmado um acordo entre o Estado e a Igreja para regular este tipo de manifestação em espaço público, agora que o prazo findou, o Estado e as pessoas que assim pretendem a manutenção do funcionamento específico do mesmo, que se retire a dita cruz do espaço público.

    Cumprimentos.

  • Carlos Esperança

    António Fernando:

    O que eu li coincide com o que o «Jovem 1983» acaba de responder. A ser assim, e eu li que a ICAR estava de acordo em honrar o compromisso da remoção da cruz, não se trata de limitar a liberdade dos crentes mas da tentativa de ocupar de forma definitiva e permanente o espaço público.

  • Jcduarte

    Só gostava de deixar estas perguntas ao Sr. António Fernando. Quando nasceu esse Cristo? Sabe o dia? Será que foi a 25 de Dezembro, como lhe contaram? E se concorda com manifestações públicas de fé também concorda com as manifestações públicas de protesto, aquelas incómodas, ou não? O senhor escreveu fé mas quis certamente escrever, acreditar sem perguntar, não foi? E ainda não percebi porque insiste na percentagem de crentes e na percentagem de não-crentes para parecer que a maior percentagem é que tem a verdade e os outros só incomodam… Desculpe, mas estou a aprender com a elevada percentagem da sua sabedoria contra a minha ainda maior percentagem de ignorância.

  • antonioferando

    Não precisas de de te automenosprezar.E podes começar por aprender que, cada um de nós, emite as suas próprias opiniões sem necessitar que outros nos venham dizer o que devemos ou não pensar. Já deves ser suficientemente crescidinho para pensares autonomamente.Não te rebaixes…

  • antoniofernando

    Caro Jovem 1983:

    Só perguntei se o critério da simbologia cristã também se aplicaria, por exemplo, no Natal. Mas também poderia perguntar se acha que deveriam ser proibidas, pela Páscoa, as manifestações da semana santa em Espanha, por exemplo.Ou se qualquer procissão, em Portugal, também deveria passar a ser proibida em Portugal, fora do terreno circundante das igrejas…

  • antoniofernando

    Caro Carlos Esperança:

    Deixo-lhe também para si a nova questão que acabo de suscitar ao Jovem 1983…

  • Anónimo

    Caríssimo antoniofernando:

    O que acontece na Polónia nessas quadras é muito similar ao que acontece em Portugal, também as diferentes vivências dessas quadras extravasam muitas vezes para o espaço público durante esse período, manifestando-se nas janelas das casas, nas fachadas de edifícios, etc. etc., não havendo normalmente proibições, exceptuando violações às leis vigentes.

    Tal como em Portugal prevalece uma tendência de equilíbrio entre a responsabilidade do Estado e a Liberdade de Expressão dos seus diferentes cidadãos.

    Cumprimentos.

  • JoaoC

    Faço a mesma pergunta do António:

    Devem também ser proibidas as procissões, fora dos limites das igrejas?

    A Cruz pelos vistos incomoda muita gente…o que vem confirmar, mais uma vez, as Sagradas Escrituras.

    “Este menino será sinal de contradição” – Palavras do Profeta Simeão a Nossa Senhora, quando Ela e São José apresentaram o Menino Jesus o Templo.

    “Não vim trazer a paz [do mundo] à terra, mas a divisão” – Jesus Cristo.

  • JoaoC

    By the way… Já respondi à questão que me passou despercebida num post anterior.

    Peço desculpa pela demora.

  • Anónimo

    Caríssimo JoaoC:

    Já li a sua resposta, e seguidamente deixei o meu comentário.

  • Anónimo

    Caríssimo JoaoC:

    Nunca escrevi nada em relação ao papel do Estado que pudesse retirar qualquer leitura proibitiva à manifestação dos seus cidadãos. Como sabe defendo a Liberdade de Expressão, Liberdade de Religião e Auto-determinação individual e colectiva, o que implica que quer crentes e descrentes podem usufruir de direitos que derivam destes valores que são emoldurados pela nossa Constituição.

    Na prática é isso que acontece, as pessoas organizam e participam em procissões que decorrem em espaço público, claro seguindo algumas directivas de segurança, circulação, etc. etc., como também há espaço para grupos de pessoas defenderem os direitos que lhes devem ser assistidos, sei que não concorda, mas o acesso ao Casamento Civil por parte de homossexuais é um deles.

    No que toca ao caso que enforma este post, havia um contrato celebrado entre duas partes, o Estado e a Igreja, tendo terminado o contracto estabelecido entre estas partes, cabe ao Estado manter a regulação das suas regras e a observação da Lei, ou seja a praça pública em questão será restituída ao seu uso regular, sendo a cruz transportada para um templo religioso conforme foi previamente acordado. Creio que o JoaoC também concordará com esta situação?

    Sobre o incomodo da cruz essa é a sua interpretação, pessoalmente interpreto conforme a Lei que regula a separação do Estado das diferentes Igrejas, reservando espaços públicos neutros para todos os cidadãos (independentemente de determinada crença ou descrença), e espaços particulares ou colectivos para o culto dos indivíduos ou grupos que assim se queiram reunir.

  • rayssa gon

    não tem nada que ficar no meio da rua.

  • Jairo Entrecosto

    Se a rua é de todos, também será dos cristão. Ou a cruz ocupa toda a rua e/ou impede que alguém exponha outros símbolos religiosos?

    Invocar o estado laico para proibir símbolos religiosos nas ruas é sinal de estupidez crónica.

    Vejamos, apelar ao estado laico ( religiosamente neutro) para que se considere que algo não pode ser exposto na via pública porque… é religioso!

    Há ateus que deviam ir ao psiquiatra. Repito: invocar o carácter religioso de algo, como motivo para o proibir, e a justificação é precisamente aquela que impede a proibição.

  • antoniofernando

    Grato Jovem 1983 pelo seu bom senso e sentido de equilíbrio…

  • Anónimo

    TRATA-SE DA HABITUAL PREPOTÊNCIA DA ICAR E DOS SEUS SEGUIDORES QUE COÇAM COMO O MACACO E NADA QUEREM SABER DA FÉ DOS OUTROS NEM DAQUELES QUE A NÃO TÊM.
    E DIZEM-SE ELES TOLERANTES…OLHA SE NÃO O FOSSEM…

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Jcduarte estamos em 2010 depois de Jesus Cristo.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Obviamente que tem que ficar no meio da rua é patrimonio, história e cultura da humanidade, ou também vais querer ignorar o facto de que estamos em 2010 depois de Jesus Cristo?

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Isto uma uma atitude Anti Religiosa derivada de falta de respeito pela liberdade religiosa.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Se assim fosse passariamos do respeito e dialogo para irmos para a intolerancia.

  • Jcduarte

    E o que é que faz a Filomena no teu comentário? Obrigado mas tenho um calendário da Pirelli com fotos picantes e tudo.

  • Jcduarte

    Se é que ele alguma vez existiu. né?

  • Jcduarte

    Por acaso a Católica é muito respeitadora da liberdade. Já tivemos as Cruzadas para o Oriente, as Viagens para África, a Escravatura, a Inquisição, a colaboração com o nazismo, e por aí fora.
    Um verdadeiro exemplo de respeito pelo poder, isso sim.
    E já agora, que é que faz a Filomena no teu comentário?

  • Jcduarte

    Quem é essa Filomena do seu comentário? Será quem eu penso? Ai,Aiai, aiai

  • JoaoC

    Tanta ignorância junta….!

    Alguém explique ao fedelho que quem não sabe o que dizer, não diz, para não fazer figuras ridículas? Eu sei que é o palhaço de serviço, mas…

    Já agora, a FIlomena é Santa Filomena, um exemplo de fé e coragem que nem que vivesses 400 anos lhe chegarias ao calcanhar.

  • JoaoC

    Será que D. Afonso Henriques existiu?

    E os filósofos antigos?

    Viste-os? Falaste com eles?

    Só se fores um ganda “dinossauro”, só tens os testemunhos de quem privou com eles.

    Já com Jesus Cristo, CONVINHA-TE que não existisse. Infelizmente para ti…BAD NEWS… Existiu e continua a existir, tão vivo como tu e eu, de verdade…

    Mas pagam à comissão a este fedelho para vir fazer macacadas ou é a recibos verdes? Estou curioso…

  • Joao_C

    Ó rapaz, está na hora de trocar de fralda, pq um menor com calendários desses…é tanta hormona que lhe come o cérebro. Cá entre nós… (Epah é chato. Isso é evidente aqui e não queres que ninguém saiba que fazes part-time aqui como palhaço pois não?)

  • JoaoC

    Não. Ainda não tens a inteligência suficientemente desenvolvida para perceberes certas coisas.

  • Anónimo

    Caríssimo Jcduarte:

    Pela “delicia” (particularidade) da entrada, deixo-lhe aqui a entrada da dita santa conforme consta de um “Dicionário de Santos”:

    FILOMENA (10 de Agosto). Santa imaginária, que foi excluída do calendário romano. Iconograficamente, aparece como virgem romana mártir, com três flechas e uma âncora, atributos relativos ao seu suposto martírio.

    – Jorge Campos Tavares, «Filomena», in Dicionário de Santos, 3ª Edição (revista), Lello Editores, s.l., [Julho] 2004, p. 58.

  • Anónimo

    Caríssimo JoaoC:

    Conforme um “Dicionário de Santos”:

    “FILOMENA (10 de Agosto). Santa imaginária, que foi excluída do calendário romano. Iconograficamente, aparece como virgem romana mártir, com três flechas e uma âncora, atributos relativos ao seu suposto martírio.”

    – Jorge Campos Tavares, «Filomena», in Dicionário de Santos, 3ª Edição (revista), Lello Editores, s.l., [Julho] 2004, p. 58.

    Há qualquer parte da história que não está a contar… 😉

  • Anónimo

    Caríssimo Jcduarte:

    Ao contrário da certeza que o JoaoC escreve, muitos académicos não têm elementos para avançar com tamanha determinação.

    Qualquer pessoa que procure estudar a origem dos textos, as fontes em primeira-mão, e o processo de criação da Bíblia, bem como tenha a devida formação, vai encontrar dúvidas similares à que levantou, e apesar de alguns concordarem na existência do Jesus histórico, muitos nem sequer colocam a sua divindade em cima da mesa, porque se é difícil provar a sua existência concreta à luz dos elementos que temos, quanto mais a sua divindade…

  • Zeca-portuga

    Os ateístas têm uma tendência mórbida para a estupidez. Começa logo com o título deste Post.
    O que aconteceu é que foi o povo a manifestar-se no sentido de exigir a continuação da dita cruz.

    Espaço público, neste caso, é uma definição abstracta. O que é público é de todos nós. Aí deve acontecer aquilo que a maioria decide. E se a maioria quer que fique, deve ficar; se a maioria decide não fica, não deve ficar.
    O Estado não é domo do espaço publico, mas antes um simples administrador. O dono é o povo.
    Compete ao estado administrar esse espaço, em nome do povo, por forma a atender á maioria desse povo.

    Pelo que vi, quem não quer que fique são meia dúzia de fedelhos ignorantes que não viveram, ainda, o suficiente para saber onde estão e o que fazem – são ignorantes e inimputáveis ideológicos, verdadeiros fantoches na mão de uns dementes ateístas.

    O absurdo reside no facto dos ateístas, antidemocráticos delinquentes, acharem que, quando há duas facções em confronto, deve ser a vontade da minoria (duma infinitesimal minoria) que deve prevalecer.

    Estes locais públicos são aqueles onde se deve estar expressa a cultura do povo, o sentimento colectivo, as manifestações da sua identidade e da forma de ser, agir, sentir e expressar colectivamente a aquilo que caracteriza, une e valoriza esse povo.

    Há sempre um minoria a quem isso incomoda e fere… são os ignorantes e os dementes.

    Mas, não pode o Estado desprezar a maioria, só porque um grupelho de deficientes começa a fazer birra e chorar.

  • Anónimo

    Caríssimo Zeca-portuga:

    O espaço público é o oposto do espaço particular. A organização do espaço público cabe à administração do Estado. No quadro constitucional da Polónia, que atribui as competências para o seu cumprimento no governo eleito pelos cidadãos em regime democrático, ao Estado cabe garantir a neutralidade e a observação da pluralidade dos seus cidadãos. Não deve confundir o acto eleitoral com a organização do Estado (pois esta está prevista na respectiva constituição), enquanto as eleições determinam o governo para governar cumprindo a Constituição.

    Saberá que não se trata de meia-dúzia de manifestantes quer de um lado e quer do outro (basta ver as fotografias das notícias…), como também deve prestar atenção que a própria Igreja Católica concorda com o Estado porque foi com ele que estabeleceu o acordo pontual para a exposição temporária da cruz, devido ao acidente de aviação que vitimou cerca de 100 pessoas, entre elas o anterior Presidente da Polónia.

    As características que considera no seu comentário como próprias de um regime democrático, estão mais próximas de um regime ditatorial…

  • Anónimo

    A rua é de todos e os símbolos religiosos não me incomodam particularmente.
    Mas refiro-me a todos os símbolos. Quer sejam cruzes, quartos crescentes ou estrelas de David (entre outros).
    Será que essas pessoas que lutam pelo direito do ocupar um espaço público, permanentemente, com um símbolo da SUA religião, não estariam do lado dos indignado,s caso o símbolo fosse outro?

  • Jcduarte

    Você está a ficar verde de raiva mas acalme-se porque por enquanto a net só eu que pago e este blog é livre. Já agora agradecia que não me tratasse por tú porque não só não o conheço, nem andou comigo na escola, e porque me parece que usa essa linguagem para de certa forma me agredir ou amedrontar. Recebo à comissão e quem me paga é o diabo.

  • Jcduarte

    Podemos andar às voltas com as provas, as evidências, os relatos e no fundo acreditar ou não. Eu sou leitor assíduo da biblia, coisa que muitos católicos só ouviram falar ou compraram um exemplar para decorar a prateleira. A magnifica invenção da católica e de qualquer religião no fundo, é a ideia de fé. Evitam-se assim perguntas sem resposta. A História escrita por homens e não por santos, apela à necessidade de recorrer a todos os indícios possíveis e estudá-los com o espírito critico que só os cientistas têm. E qualquer critica é sempre bem vinda, contrariamente à ideia de fé que responde sempre com agressividade a qualquer interrogação. Desde que o Homem se libertou da fé é esta linha que divide o pensamento humano. Como um amigo meu gosta de dizer, a ciência torna a ideia de deus desnecessária para explicar o nosso mundo. Obrigado pela paciência em ler.

  • Jcduarte

    Pronto, agora sei. Não se pode perguntar? O exemplo de coragem vou continuar a precisar para o resto da vida que me resta, agora essa da fé é desnecessária. Obrigado.

  • Jcduarte

    Agradeço a sua ajuda em conhecer esta Filomena. Eu próprio fui investigar um pouco e nem imagina o que encontrei. “Santa Filomena nasceu, segundo a crença, numa cidade-estado da antiga Grécia, filha de pais nobres e ricos, como tantas santas católicas. No dia 24 de Maio de 1802 os ossos de uma mulher entre treze e quinze anos foi descoberto no cemitério de Santa Priscila, nas escavações das catacumbas em Roma por um pedreiro. O nome de Filomena foi oficialmente atribuído pela Igreja Católica aos restos examinados em 25 de Maio de 1802 e inscritos no documentos publicado por Monsenhor Ponzetti, que enviou os despojos dessa mártir cristã à Diocese de Nola (Itália) aos 8 de Junho de 1805.” Desde a antiga Grécia até 1802. O Instituto de Medicina Legal está roído de inveja. Mas olhe que vale a pena ler a história toda.

  • Jcduarte

    Agradeço a sua ajuda em conhecer esta Filomena. Eu próprio fui investigar um pouco e nem imagina o que encontrei. “Santa Filomena nasceu, segundo a crença, numa cidade-estado da antiga Grécia, filha de pais nobres e ricos, como tantas santas católicas. No dia 24 de Maio de 1802 os ossos de uma mulher entre treze e quinze anos foi descoberto no cemitério de Santa Priscila, nas escavações das catacumbas em Roma por um pedreiro. O nome de Filomena foi oficialmente atribuído pela Igreja Católica aos restos examinados em 25 de Maio de 1802 e inscritos no documentos publicado por Monsenhor Ponzetti, que enviou os despojos dessa mártir cristã à Diocese de Nola (Itália) aos 8 de Junho de 1805.” Desde a antiga Grécia até 1802. O Instituto de Medicina Legal está roído de inveja. Mas olhe que vale a pena ler a história toda.

  • Jcduarte

    Tem graça que eu estava convencido que era o fanatismo religioso que era a fonte da estupidez. As coisas são como são e aprendemos toda a vida, mas com a religião não se aprende nada. Já pensou nisso? Hoje ao deitar pense assim: e se tudo o que me contaram estiver errado, quer dizer, fui enganado. Pense nisso.

  • JoseMoreira

    Por falar em “quarto crescente”: alguém já reparou que, no crescente muçulmano, as pontas da lua estão voltadas para a direita? E que, nessa situação, a lua está em “quarto minguante”?
    Ou sou eu que estou a ver mal?

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Santa Filomena festeja-se dia 11 de Agosto juntamente com Santa Clara de Assis.
    Não é nenhuma Santa imaginaria e foi declarada oficialmente Santa pela Santa Igreja Católica, nunca foi excluida como Santa, o que ouve foi uma questão em volta da prática do culto de sua devoção que posteriormente foi resolvida.
    Encontrada em 24 de maio de 1802, os unicos relatos mais detelhados que se conhece sobre ela são de Maria Luisa di Gesù.
    Segundo a revelação de Maria Luisa di Gesù sobre Santa Filomena, quando nasceu seus pais lhe chamaram “lumena” porque tinha nascido a luz da fé e no seu baptismo deram-lhe o nome “filomena” ou seja “Filha da Luz”
    http://www.philomena.it/Portuguese/
    http://www.4shared.com/document/zy2DeHXm/SANTA_FILOMENA.html
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Filomena
    Jcduarte e porque não? eu introduzi da mesma maneira como costumo meter o -|- M -|- MA.

  • Zeca-portuga

    Jovem:
    Você não está a enxergar o alcance do que está a dizer.

    Esta a confundir espaço publico – de fruição de comum por todas a pessoas -, com os espaços sobre tutela do estado para exercício da sua acção administrativa.

    Inclusive esse “espaço público” por ter administração privada – por exemplo o parqueamento em algumas cidades.
    O espaço público não é um espaço neutral, mas é um espaço plural. Se assim não fosse não se poderiam aí fazer manifestações (porque não são neutras), actos políticos, religiosos, desportivos, etc.
    Ou será que os ateístas são tão limitados que só entendem a neutralidade como uma questão religiosa? Só a neutralidade religiosa é que tem que ser observada?

    A pluralidade dá-lhe a possibilidade de ser utilizado por todos pra expressar, dentro dos limites da lei, a sua acção, por mais tendenciosa que seja, por maior que seja a sua carga ideológica.
    Num espaço neutro nunca poderia ser feito um comício político.

    A democracia é (deveria ser) o sistema politico em que os representantes eleitos governam em nome do povo, obedecendo aos limites impostos pela Constituição. Mas, a finalidade do governo é garantir a satisfação das necessidades de todos e velar pelos interesses da comunidade, com vista ao seu bem-estar, segurança, progresso, etc. etc. Nessa tarefa, cabe ao governo atender à regra mais básicas da democracia – a vontade da maioria.
    A Constituição serve apenas para traçar os limites, e não é um programa governativo, muito menos um rol de procedimentos administrativos.

  • Anónimo

    Bem visto. Realmente tem razão. Parece que não ficava muito bem a designação “Minguante” ou seja “decrescente” no simbolo da sua religião. Assim ficou mesmo a designação “crescente”.

    Em todo o caso, no Hemisfério Sul (pelo que apurei), utilizam o sistema inverso para definir essas duas fases da Lua. Assim, o “C” é mesmo crescente e o “D” é mesmo decrescente (minguante). Talvez esteja aí a origem…

  • Anónimo

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Não estou a fazer nenhuma confusão. Os espaços públicos em questão, as praças das cidades (conforme indicado no post em discussão…), são da responsabilidade e administração estatal. Este tipo de espaço público para ser plural o Estado tem de garantir a neutralidade dos mesmos. Já viu o que seria manterem a dita cruz mencionada no post naquela praça, e depois outras religiões exigirem os mesmos direitos de ocupação do dito espaço. O Estado deve ser tendencialmente neutro, e não deve proibir a pluralidade de manifestações que ocorram em espaço público, caso estas não violem a Lei, como escreveu e eu também tenho escrito…; escrito isto, a permanência da dita cruz no Espaço constitui uma violação da Lei Fundamental do Estado Polaco, e também conforme o acordado, a sua remoção para o dito templo religioso conforme previsto é a respectiva solução para toda esta (não) questão que se levantou.

    Caríssimo Zeca, a vontade da maioria em democracia não deve suprimir a pluralidade, tanto mais que é isso precisamente que a Constituição garante observar, e os respectivos programas de governo que forem escolhidos pela maioria dos cidadãos votantes terá de estar sempre em conformidade com a Constituição.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Se o estado fosse neutro não tentava retirar em alguns paises os cruxifixos e adopar medidas de estas anti liberdade religiosa.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Jcduarte arranja uma coroa de ela e talvez fiques a perceber porque…

  • Anónimo

    Caríssimo pedro:

    Segundo informação oficial Filomena nunca foi canonizada, bem como o seu culto foi excluído dos calendários litúrgicos pelo Vaticano, através da Acta Apostolicae Sedis em 1961.

    Cumprimentos.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    jovem1983 a tua informação oficial não deve ser a mesma da Santa Igreja Católica pelos vistos…
    Em relação a questão envolta que fez com que muitas pessoas chegassem mesmo a dizer que ela não era Santa já foi resolvida mas o dilema parece que ainda ficou um pouco no ar por pessoas inclusive dentro da própria Santa Igreja Católica.
    Ela nunca deixou de ser Santa e o que se passou foi a supressão litúrgica de 1961 que é , isto é, diz respeito à missa própria e leituras do Breviário (Liturgia das Horas), e não à santidade em si de Santa Filomena.
    Não esquecendo que o João Maria Batista Vianney grande propagador de Santa Filomena era Santo e inclusive senão erro diz-se que pedia a Santa para ir fazer as suas coisas para outro sitio para o povo não pensar que era ele.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Filomena
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    jovem1983 a tua informação oficial não deve ser a mesma da Santa Igreja Católica pelos vistos…
    Em relação a questão envolta que fez com que muitas pessoas chegassem mesmo a dizer que ela não era Santa já foi resolvida mas o dilema parece que ainda ficou um pouco no ar por pessoas inclusive dentro da própria Santa Igreja Católica.
    Ela nunca deixou de ser Santa e o que se passou foi a supressão litúrgica de 1961 que é , isto é, diz respeito à missa própria e leituras do Breviário (Liturgia das Horas), e não à santidade em si de Santa Filomena.
    Não esquecendo que o João Maria Batista Vianney grande propagador de Santa Filomena era Santo e inclusive senão erro diz-se que pedia a Santa para ir fazer as suas coisas para outro sitio para o povo não pensar que era ele.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Filomena
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Nota:
    a. 10 de janeiro: nascimento de Santa Filomena;
    b. Domingo depois de 10 de janeiro: Patrocínio de Santa Filomena;
    c. 25 de maio: celebração do reencontro do corpo de Santa Filomena;
    d. 10 de agosto: celebração da transladação do corpo e do martírio de Santa Filomena;
    e. 11 de agosto: festa litúrgica de Santa Filomena;
    f. 13 de agosto: celebração do nome de Santa Filomena;

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    Nota:
    a. 10 de janeiro: nascimento de Santa Filomena;
    b. Domingo depois de 10 de janeiro: Patrocínio de Santa Filomena;
    c. 25 de maio: celebração do reencontro do corpo de Santa Filomena;
    d. 10 de agosto: celebração da transladação do corpo e do martírio de Santa Filomena;
    e. 11 de agosto: festa litúrgica de Santa Filomena;
    f. 13 de agosto: celebração do nome de Santa Filomena;

  • Anónimo

    Caríssimo pedro:

    A informação oficial que tenho acesso, e que também pode ser consultada por qualquer pessoa, é o Martirológio Romano.

    Tive oportunidade de consultar a fonte da informação que cita na wikipedia, e deve reparar que é uma entrada de uma Enciclopédia Católica redigida por Mark Miravalle, que efectivamente alega que Filomena havia sido canonizada em 13 de Janeiro de 1837, contudo o Martirológio Romano, que contêm todos os supostos santos canonizados pela Igreja Católica, não lhe faz a devida menção, bem como o seu culto, como escrevi anteriormente, foi excluído dos calendários litúrgicos pela acta Apostolicae Sedis em 1961.

  • Anónimo

    Caríssimo pedro:

    A informação oficial que tenho acesso, e que também pode ser consultada por qualquer pessoa, é o Martirológio Romano.

    Tive oportunidade de consultar a fonte da informação que cita na wikipedia, e deve reparar que é uma entrada de uma Enciclopédia Católica redigida por Mark Miravalle, que efectivamente alega que Filomena havia sido canonizada em 13 de Janeiro de 1837, contudo o Martirológio Romano, que contêm todos os supostos santos canonizados pela Igreja Católica, não lhe faz a devida menção, bem como o seu culto, como escrevi anteriormente, foi excluído dos calendários litúrgicos pela acta Apostolicae Sedis em 1961.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    jovem1983:
    A Santa Filomena nunca deixou de ser Santa.
    Foi retirada da liturgia uma vez que foi retirada na liturgia das horas.
    Cada dia celebra-se um Santo oficialmente, e ela foi retirada de esse dia mas nunca, unca deixou de ser Santa.

  • Anónimo

    Caríssimo pedro:

    Certamente reconhece que existem duas facções no seio da Igreja, uma que concordará consigo, e outra que não concorda. A suposta canonização é questionada, visto que os supostos privilégios concedidos não foram universais, condição que se confere aos restantes santos, bem como a sua integração e manutenção no Martirológio Romano, situação que, como sabe, não acontece.

    Creio que repara que não estou a “teimar” consigo, simplesmente constatei uma situação que ainda prevalece no seio da sua Igreja. Como sabemos a designação “Santo” ou “Santa” precede muitas vezes a canonização, veja por exemplo o caso recente de Nuno Álvares Pereira, antes de ser canonizado já era reconhecido geralmente como o “Santo Condestável”.

    Cumprimentos.

  • Anónimo

    SE A CRUZ LÁ FICAR ( E OXALÁ QUE NÃO ), SÓ ESPERO QUE TODAS AS CONVICÇÕES RELIGIOSAS (JÁ NÃO DIGO DO MUNDO, MAS DO PAÍS) ESPETEM TODAS ELAS OS SEUS SÍMBOLOS LÁ NA PRAÇA PARA VER SE ESTES CATÓLICOS APRENDEM ALGUMA COISA…SE CALHAR JÁ NÃO GOSTAVAM.

  • pedro

    -|- -|-
    M MA
    St. Filomena

    jovem1983 Não existe duas opiniões diferentes na Santa Igreja Católica em relação a ser Santa ou deixar de ser Santa foi e é considerada Santa ,a questão que originou sobre isso eu já te expliquei em cime e encontra-se explicada nos proprios websites que eu te forneci.

  • Anónimo

    Caríssimo pedro:

    Não me leve a mal, mas o que está escrito no Wikipedia ou em blogs não é informação oficial, isto é institucional. No caso da wikipedia, salvo raras excepções, qualquer pessoa pode editar e alterar os conteúdos dessas entradas, enquanto aos blogs não preciso escrever mais nada…

    Os elementos que mencionei são publicações oficiais da sua Igreja, e no Martirológio Romano (que contém grande parte da informação de todos os supostos mártires, beatos e santos da Igreja Católica, e tem definitivamente todos os santos canonizados pela dita Igreja, não consta actualmente qualquer referência à suposta Santa Filomena.

    Ao negar esta situação certamente não está a rever o problema de fundo, que é precisamente aquele que mencionei, de um lado está uma facção pró-santidade de Filomena e do outro uma facção que não reconhece essa santidade, isto é, Canonização e os ditos privilégios de adoração universal.

    Se aquilo que escrevo não é suficiente para compreender o que se passa, e possa ter dúvidas visto que sou um ateu, recomendo-lhe que direccione uma carta ou incita contactos com os clérigos mais próximos da sua paróquia de modo a que esses possam esclarecer o assunto perante as instâncias que os superintendem, e assim sucessivamente, pois não lhe digo que endereça uma carta para o Vaticano, visto que a resposta poderia demorar muito tempo a chegar. Outra forma é investigar os prós e contras destas considerações em torno de Filomena, de modo a esclarecer e actualizar a sua informação em relação a este assunto.

    Cumprimentos.

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