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Juiz declara constitucional casamento gay

Depois de se terem realizado 18.000 casamentos entre pessoas do mesmo sexo, na Califórnia (EUA) um tribunal federal declarou ilegal o acto que, de novo, um juiz considera legal.

Lá ficaram sem efeito as orações dos crentes e o poder do deus homofóbico.

45 thoughts on “Juiz declara constitucional casamento gay”
  • antoniofernando

    “Acreditamos que a religião se tornou a principal fonte de informações erradas e falsas sobre as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Os cristãos fundamentalistas ensinam que somos “Doentes” e “pecadores”. A Igreja Católica ensina que a nossa orientação é “objectivamente desordenada”, e nossos actos de intimidade “Intrinsecamente maus.” Eles ensinam que não devemos casar, ensinar as crianças ou servir nas Forças Armadas. Acreditamos que esses ensinamentos conduzem à discriminação, sofrimento e morte. O nosso objectivo é enfrentar e, eventualmente, substituir estas inverdades pela verdade de que somos filhos de Deus, criados, amados e aceites por Deus exactamente como nós somos.”

    ( Soulforce)

  • Jairoentrecosto

    O problema é que casamento gay nada tem a ver com ateísmo. Um ateu até pode ser contra esse casamento ( como são vários). Mais, um ateu pode achar que é legítimo uma religião opinar sobre a matéria ( como vários acham) e, vejam lá que estranho, continua ateu.

    Já ouviu falar na falácia do verdadeiro escocês, senhor Carlos Esperança?

    senhor usurpa um conceito “ateísta” para falar em nome de quem não o elegeu como representante. Aliás, o senhor e todos os seus camaradas desta ridícula associação ateísta…

    Quer falar de casamento gay e é a favor deste? Nada contra.
    Quer discutir algum fundamento religioso contra esse casamento? Faça favor ( se conseguir).

    Chamar “ateísta” à sua posição, é que já entrar pelo caminho do disparate.

  • antoniofernando

    Jairo:

    Sou crente e nada tenho a opor ao casamento entre homossexuais. O Deus em que acredito, a existir, como estou convicto, será o Ser mais benevolente de todos nós.Que a questão do casamento, inclusivamente religioso, entre homossexuais, não é assunto fechado, tal como já foi aprovado pela Igreja Evangélica Luterana sueca, a partir de 1 de Novembro de 2009,por uma larga maioria de 70% dos 250 membros do sínodo sueco. Também desde 1960, o sacerdócio está aberto às mulheres que o desejem exercer. Como vê, mesmo em matéria religiosa, no âmbito das igrejas cristãs, nem todas alinham pela mesma cartilha ideológica da ICAR.E há muito mais Cristianismo para além da Igreja Católica…

  • JoaoC

    Claro que não.Aspiravam ser universais como a única e Santa Igreja de Deus. Não passam de seitas que vivem da popularidade, por isso adaptam-se às perversões e às modas do mundo. Felizmente que a essência do Cristianismo é a Igreja Católica, a sua preocupação é a salvação das almas e não o agradar a gregos e a troianos e o resto não passa de caricaturas reles da religião.

    O Cristianismo roubado da Igreja Católica, apresentado pelas seitas financiadas pelo Demónio, não passa de uma caricatura. Tal como o emparelhamento de homossexuais não passa de um acto de vandalismo ao casamento e à família, sendo apenas uma reles caricatura do casamento, fundado no VERDADEIRO amor natural e humano, entre homem e mulher.

    Pena que até os Estados tenham ido na cantiga dos militantes gayzistas, legalizando perversões e assassínios. E mesmo assim, coisas defendidas por muitos, principalmente por dementes, perversos e limitados que pararam no tempo e ainda pensam que o que conta é o “peace and love”…

    Enfim, mas nunca é tarde para descer das nuvens, cair na real, parar de destilar veneno e heresias e acima de tudo, reconhecer a Santa Igreja como a única barca segura de salvação eterna.

    E isto agora com nos incêndios, mais vale prevenir, porque a madeira queima a apaga-se, a alma não…

    Vale-nos a protecção de Maria Santíssima, Rainha de Portugal, Nação que Lhe está perpetuamente consagarada e confiada, assim como todos os postugueses.

  • jovem1983

    Caríssimo JoaoC:

    Ao escrever o seguinte:”Felizmente que a essência do Cristianismo é a Igreja Católica(…)”, como também fez no post “Uns vão ao Zoo, outros ao Vaticano”, onde escreveu: “Sabe qual é a essência do Cristianismo? É a Igreja Católica.“, ainda não reparou que está a reverter totalmente o princípio basilar onde assenta a sua igreja?

  • antoniofernando

    “VALE-NOS A PROTECÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA, RAINHA DE PORTUGAL, NAÇÃO QUE LHE ESTÁ PERPETUAMENTE CONSAGARADA E CONFIADA, ASSIM COMO TODOS OS POSTUGUESES.”

    Blá,blá,blá,blá.blá…

  • JoaoC

    Reformulando: A Igreja de Cristo é a Igreja católica. O Cristianismo está na Igreja católica.

    Os outros “cristianismos” são merascaricaturas do verdadeiro.

  • jovem1983

    Caríssimo Jairoentrecosto:

    Concordo consigo, o casamento gay não é o objecto (dito assim) que enforma o ateísmo, mas depois escreve muito bem que um ateu tem a legitimidade de opinar sobre as directivas religiosas que por sua vez legitimam o sectarismo, em muitos casos a descriminação, e por vezes houve mesmo perseguição contra homossexuais ou casais homossexuais.

    Neste sentido, conforme enuncia no seu próprio comentário, não há qualquer usurpação de um conceito “ateísta” para abordar estas questões, visto que a principal crítica assenta na concepção e aplicação de directivas religiosas no “espaço secular laicizado”, bem como não impede que haja descrentes que tenham as suas razões para não concordar com o casamento homossexual, mas que certamente têm na sua consciência questão que passam pela consciência e responsabilidade do foro individual dos agentes implicados, e não numa concepção ideal e contranatural das relações humanas.

    Discutir o fundamento religioso em relação há homossexualidade é bastante fácil, tem sido feito frequentemente, quer fora da própria igreja quer dentro da própria igreja, pois, como bem saberá, existem movimentos pró-homossexuais no seio da igreja…

    Quanto ao apelidar “ateísta” esta posição de crítica ao fundamento religioso para coordenar a vida dos demais, essa foi a tónica que você colocou, não assisti a nenhum momento essa apropriação por parte dos responsáveis por este espaço, assim sendo, você ainda está a tempo de sair desse caminho do disparate para onde se direccionou…

  • MO

    Como sabe (espero eu) a Igreja Católica considera a Igreja Ortodoxa em pé de igualdade. E os Ortodoxos têm uma teologia similar mas tratam de maneira muito diferente estes assuntos (aceitam o re-casamento, ordenam diaconesas, o celibato dos ordenados seculares é opcional…). A Igreja Católica não os considera heréticos, antes pelo contrário.
    A Igreja Luterana também não é uma seita aos olhos da Santa Sé. Se fosse, não procuraria declaração conjuntas para criar pontes entre as igrejas – como acontenceu sobre a Justificação. Está a imaginar a Igreja Católica a procurar uma declaração deste género com a IURD?
    Tente seguir o espírito cristão. Esteja disponível. Seja inclusivo.

  • antoniofernando

    Um grande comentário. Parabéns…

  • Zeca-portuga

    E logo aparece outro que diz que é ilegal, e por aí fora…

    Toda esta questão só existe porque os paneleiros e os bandidos estão no governo, nos tribunais, na política etc.

    Se quem tem lugares de resposabildiade fosse gente séria, honesta e sã, nada disto se passava. O mundo seria um paraíso.

    Então, desportos como a paneleirice não passavam de casos residuais de taras, confinados a alguns que têm problemas do foro neurológico.

  • JoaoC

    Os Ortodoxos não são heréticos. São cismáticos,o que é diferente. Heresia, Cisma e Apostasia são 3 coisas – horríveis – distintas. E por tratarem de outra maneira esses “assuntos” é que estão afastados,por eles próprios, da Igreja. Criaram o cisma. No entanto é de todo o interesse que voltem para onde não deviam ter saído. Alguns Sacramentos por eles administrados (excepto o da Santíssima Missa, salvo erro), são válidos, num caso extremo, por exemplo,de morte de um impenitente que se arrependa. O verdadeiro ecumenismo é esse: Unidade na Verdade. E a Verdade está na Igreja Católica Apostõlica Romana.

    Infelizmente hoje o conceito de Ecumenismo está prostituído, e tudo vale, inclusive todas as religiões são equivalentes e iguais e trazem a salvação eterna. Nada mais falso.

    Mas esse é outro assunto.

    A Igreja Luterana é outro exemplo de “igrejola” que não tem validade sacramental nem apostólica. O exemplo das “pontes” que gostam de criar deve ser entendido nuo sentido mais “social” de convivência da “coisa” e não no sentido de se adaptarem doutrinas falsas e erradas como as que se seguem nessas “igrejas”.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Como sabe toda esta questão sempre existiu e não é apanágio dos nossos tempos. No rol de espaços onde considera que existem homossexuais não colocou em igrejas de forma oportuna, onde já foi demonstrada e é assumida a existência, remetendo-a certamente para o etc.

    A remissão/”omissão” anterior não se coadunaria com as linhas que escreve de seguida, onde fala em lugares de responsabilidade, gente séria, honesta e sã, que desembocaria (na sua visão) no autêntico paraíso na Terra, pois é a igreja que segue uma das poucas que se assume sem problemas como modelo de sociedade perfeita, exemplo que a própria estrutura se auto-considera digna de seguimento e replicação.

    Sabe quando a observação cientifica dos hábitos de aves da família dos Ciconiídeos e Anatídeos (cegonhas, cisnes, entre outros, mas ressalvando especificamente e respectivamente estes dois exemplos) descobriu que estas espécies tinham relações homossexuais e não constituíam ao longo da sua vida uniões monogâmicas, ao contrário do ideário que se pensava, o recurso a este tipo de representações e analogias com estas aves, para simbolizar o Amor ideal entre casais heterossexuais, mudou substancialmente. Compreenderá que entre as diversas espécies de aves que poderiam ser utilizadas para este fim simbólico, as únicas que indicam hábitos de relações heterossexuais e união monogâmica são algumas espécies da família dos Accipitrídeos, por outras palavras, alguns abutres…

    Os exemplos anteriormente enunciados, entre outros, demonstram claramente que não há um problema – como escreveu – do foro neurológico.

  • MO

    Cisma, claro. Mas estou confuso. Considera ou não o re-casamento herético? E a ordenação de mulheres? E…? É que a ICAR parece considerar e no entanto não os considera heréticos.

    Penso que teria muito a aprender com os Budistas, por exemplo. Eu, Cristão Católico, tenho aprendido. A salvação não é uma questão individual, mas comunitária. Tal como seguir Jesus. Nunca foi.

    Ratzinger, que muito lutou pela declaração que referi, não aceitaria que descrevesse a Igreja Luterana como “igrejola”. As pontes que ele e a Santa Sé lançam não são “sociais”. Porque não escuta Jesus: “Onde dois ou mais se reunirem em meu Nome, eu estarei com eles” (Mt 18, 20). Ainda se lembra?

    Conheço o seu modo de pensar, fechado, possessivo (como se Deus estivesse “às ordens da Igreja”, qualquer que seja, como se Deus não fosse muito maior que isso). Apenas confirma que precisamos menos de religião e mais de espiritualidade.

  • JoaoC

    Há distúrbios e não poucos. Você deve ter um, ao tentar justificar uma perversão – o homossexualismo – comparando a obra-prima da Criação, o Homem, comos animais.

    Tenha vergonha de se colocar a rastejar ao nível dos animais. Há uma coisa que se chama Hierarquia e superioridade. E um ser humano é hierarquicamente superior a um animal e deve pensar nos actos que comete e não pensar com as hormonas. Para alguma coisa somos pessoas.

    Pelo menos eu sou. A corja ateísta, defensora assumida dos assassínios bárbaros de crianças e do direito à perversão, tenho as minhas dúvidas… Vá,pelo menos seres-vivos são, tal como os parasitas que vivem à custa do hospedeiro sem razão aparente para existirem, e ainda que gravemente danosos à Humanidade (que ainda não aprendeu nem sofreu o su7ficiente com os vossas ideias e estragos macabros), e por isso temos de os gramar…

  • jovem1983

    Caríssimo JoaoC:

    À falta de justificação você parte para a ofensa, certamente não me verá a optar pela mesma estratégia. Os argumentos valem por si, o fundamento dos mesmos é o que se revela importante nas discussões, e o valor da prova é o que distingue a base de um fundamento válido do outro fundamento sem provas.

    Vejamos, a sua ideia de superioridade do Homem em relação aos outros animais provêm da leitura e exegese bíblica, que por sua vez foi construída a partir de outras concepções que colocavam a constituição da ordem do mundo como se o mesmo tivesse sido criado para o deleite da humanidade. Há uma carência brutal nesta visão criacionista, e uma barreira que não consegue superar, as provas da evolução das espécies. Quando Darwin observou, documentou e interrogou a relação entre as diferentes espécies e as suas distinções, elaborou uma teoria. Essa teoria, para além do caso pertinentemente construído por Darwin, sobretudo a partir da observação de registos fósseis e de espécies animais, foi demonstrada e complementada outros ramos científicos, como a biologia, a genética, a paleontologia, etc., que verificaram na prática a existência dos troncos evolutivos. Custar-lhe-à certamente a noção que a nossa espécie, no conjunto dos Macacos Africanos, provêm de um antepassado comum com os chimpanzés que existiu à cerca de 6.000.000 atrás.

    A nossa principal distinção é a capacidade de transmissão de conhecimento, que pouco a pouco se transformou da oralidade para os registos físicos, tendencialmente mais duradouros, e que veiculam a mensagem mais próxima da sua origem inicial. Nunca se interrogou porque o conhecimento é o património mais importante da humanidade, e é para esse que se reserva grandes esforços na sua preservação?

    Vergonha por me colocar a rastejar ao nível dos animais, quando muitos deles conseguem colocar-se em posição bípede como nós? Quando muitos deles têm características que os humanos gostariam de ter (resistência, força, longevidade, etc.)?! Você escreveu uma evidencia fundamental, somos todos seres vivos, enquanto a hierarquia e ideia de superioridade é uma concepção humanizada que a pouco e pouco se esbate de diferentes maneiras. Ser pessoa é um conceito que tem determinado valor consoante os valores que lhe associa, se ser pessoa é respeitar os demais, sim sou pessoa; se ser pessoa é distinguir-me de forma condescendente dos demais, não sou a pessoa que você aparentemente e de forma recorrente se considera.

    Quanto ao problema do aborto, reconheça a sua existência conforme sempre existiu (mesmo no tempo dourado do cristianismo), procure resolver o problema no concreto, e uma das formas que contribuí decisivamente para que isso aconteça é a prevenção a montante, invés da ideia de que “todo o esperma é sagrado” (mas depois não há problema brincar com as partes desde que se confesse e receba o perdão por via do arrependimento momentâneo que só aparece depois da “libertação corpórea”), e a persistência da ideia de abstinência real (não estou a dizer que não a possam manter no ideal), quando, cada vez mais, as pessoas casam-se mais tarde e os impulsos sexuais sempre estão presentes na altura que sempre estiveram. Lembre-se que a fornicação era, é, e continuará a ser, uma realidade combatida pelas directivas da igreja…

  • jovem1983

    Caríssimo JoaoC:

    À falta de justificação você parte para a ofensa, certamente não me verá a optar pela mesma estratégia. Os argumentos valem por si, o fundamento dos mesmos é o que se revela importante nas discussões, e o valor da prova é o que distingue a base de um fundamento válido do outro fundamento sem provas.

    Vejamos, a sua ideia de superioridade do Homem em relação aos outros animais provêm da leitura e exegese bíblica, que por sua vez foi construída a partir de outras concepções que colocavam a constituição da ordem do mundo como se o mesmo tivesse sido criado para o deleite da humanidade. Há uma carência brutal nesta visão criacionista, e uma barreira que não consegue superar, as provas da evolução das espécies. Quando Darwin observou, documentou e interrogou a relação entre as diferentes espécies e as suas distinções, elaborou uma teoria. Essa teoria, para além do caso pertinentemente construído por Darwin, sobretudo a partir da observação de registos fósseis e de espécies animais, foi demonstrada e complementada outros ramos científicos, como a biologia, a genética, a paleontologia, etc., que verificaram na prática a existência dos troncos evolutivos. Custar-lhe-à certamente a noção que a nossa espécie, no conjunto dos Macacos Africanos, provêm de um antepassado comum com os chimpanzés que existiu à cerca de 6.000.000 atrás.

    A nossa principal distinção é a capacidade de transmissão de conhecimento, que pouco a pouco se transformou da oralidade para os registos físicos, tendencialmente mais duradouros, e que veiculam a mensagem mais próxima da sua origem inicial. Nunca se interrogou porque o conhecimento é o património mais importante da humanidade, e é para esse que se reserva grandes esforços na sua preservação?

    Vergonha por me colocar a rastejar ao nível dos animais, quando muitos deles conseguem colocar-se em posição bípede como nós? Quando muitos deles têm características que os humanos gostariam de ter (resistência, força, longevidade, etc.)?! Você escreveu uma evidencia fundamental, somos todos seres vivos, enquanto a hierarquia e ideia de superioridade é uma concepção humanizada que a pouco e pouco se esbate de diferentes maneiras. Ser pessoa é um conceito que tem determinado valor consoante os valores que lhe associa, se ser pessoa é respeitar os demais, sim sou pessoa; se ser pessoa é distinguir-me de forma condescendente dos demais, não sou a pessoa que você aparentemente e de forma recorrente se considera.

    Quanto ao problema do aborto, reconheça a sua existência conforme sempre existiu (mesmo no tempo dourado do cristianismo), procure resolver o problema no concreto, e uma das formas que contribuí decisivamente para que isso aconteça é a prevenção a montante, invés da ideia de que “todo o esperma é sagrado” (mas depois não há problema brincar com as partes desde que se confesse e receba o perdão por via do arrependimento momentâneo que só aparece depois da “libertação corpórea”), e a persistência da ideia de abstinência real (não estou a dizer que não a possam manter no ideal), quando, cada vez mais, as pessoas casam-se mais tarde e os impulsos sexuais sempre estão presentes na altura que sempre estiveram. Lembre-se que a fornicação era, é, e continuará a ser, uma realidade combatida pelas directivas da igreja…

  • antoniofernando

    MO:

    Também penso,tal como você, que só existirá verdadeira religiosidade quando a religião estiver irmanada com o mais aprofundado sentido de espiritualidade. É verdade, sim, que o Budismo, não sendo uma ideologia teísta,trouxe um enorme contributo para a edificação de uma ética superior, com a ênfase que colocam na Bondade e na Compaixão humanas. O mesmo se poderá dizer da Fé Bahai, que enfatiza a união espiritual da Humanidade, embora sem dogmas, nem clero nem sacerdócio. Tal como do Hinduísmo, que possui, como livro de referência, uma obra belíssima, o Bhagavd Ghita, onde não se encontra referência a qualquer demiurgo colérico e castigador.Também ainda com os ensinamentos dos índios ameríndios, com a sua adoração pelo Grande Manitu. E onde não existe qualquer referência ao conceito de inferno, mas apenas ao da “terra sem males”, equivalente ao céu cristão.Tivemos muitos séculos de opressão feita em nome de Deus. Não apenas pela ICAR, mas também. No fundo, na modernidade, mantêm-se os mesmos intolerantes e inclementes de outros tempos. A diferença é que agora, já não existe a tenebrosa Inquisição, para torturar e assassinar os dissidentes. Mas subsiste a possibilidade civilizacional de enfrentar e refutar todo o pensamento exclusivo, retrógrado e obcecadamente totalitário que, durante tempo excessivo, fez parte dos deploráveis comportamentos de muitos que se diziam cristãos,mas que tinham mais Satã e menos Deus nos seus corações…

  • antoniofernando

    MO:

    Também penso,tal como você, que só existirá verdadeira religiosidade quando a religião estiver irmanada com o mais aprofundado sentido de espiritualidade. É verdade, sim, que o Budismo, não sendo uma ideologia teísta,trouxe um enorme contributo para a edificação de uma ética superior, com a ênfase que colocam na Bondade e na Compaixão humanas. O mesmo se poderá dizer da Fé Bahai, que enfatiza a união espiritual da Humanidade, embora sem dogmas, nem clero nem sacerdócio. Tal como do Hinduísmo, que possui, como livro de referência, uma obra belíssima, o Bhagavd Ghita, onde não se encontra referência a qualquer demiurgo colérico e castigador.Também ainda com os ensinamentos dos índios ameríndios, com a sua adoração pelo Grande Manitu. E onde não existe qualquer referência ao conceito de inferno, mas apenas ao da “terra sem males”, equivalente ao céu cristão.Tivemos muitos séculos de opressão feita em nome de Deus. Não apenas pela ICAR, mas também. No fundo, na modernidade, mantêm-se os mesmos intolerantes e inclementes de outros tempos. A diferença é que agora, já não existe a tenebrosa Inquisição, para torturar e assassinar os dissidentes. Mas subsiste a possibilidade civilizacional de enfrentar e refutar todo o pensamento exclusivo, retrógrado e obcecadamente totalitário que, durante tempo excessivo, fez parte dos deploráveis comportamentos de muitos que se diziam cristãos,mas que tinham mais Satã e menos Deus nos seus corações…

  • jovem1983

    Caríssimo JoaoC:

    Essa é a sua opinião, e sabemos que outros partilham a mesma ideia, mas tem de reparar que tantos outros não concordam com o que acabou de escrever.

  • Zeca-portuga

    Desculpe sr. Jovem, mas os exemplos deu são CIENTIFICAMENTE FALSOS, são pura charlatanice.

    Há, em toda a natureza, animais irracionais que podemos ver em actos de cariz aparentemente sexual com aninais de igual sexo.
    Sabe-se, no entanto, que se trta de simples bricadeira.

    Não há na natureza nenhum caso conhecido e cientificametne relatado de dois animais do mesmo sexo que se unam pra afeitos de acasalamento – NÃO HÁ!

    Havia uma historia, muito bem inventada, de dois pinguins que formaram um casal. Afinal era MENTIRA!

    As suas histórias, e aldrabices semelhantes, são conhecidas de toda a gente e SÃO PURAS MENTIRAS!

  • Zeca-portuga

    “Como sabe toda esta questão sempre existiu e não é apanágio dos nossos tempos.”

    Sem duvida! Sempre existiram tarados e dementes. E vão continuar a existir – isso não justifica nada.

    O problema que hoje temos é bem diferente: institucionalizar uma tara, uma demência, um comportamento complemente anormal, como algo de perfeitamente aceitável e padronizado – esse é que é o problema.

    Esse problema é demasiado grave e é novo. Só se colocou quando os dementes e os tarados dos paneleiros chegaram a lugares decisão e passaram a coagir a humanidade com as suas taras. Para tal serviram-se de gangs de arruaceiro, ora formados por dementes, ora por jovens de comportamentos desviantes, com o aval e apoio de clubes. Ligas, federações de paneleiros (alguns nem sabem o que são, mas para ser diferentes dizem que são), com associações de malfeitores a apoiá-los na retaguarda, ente eles os ateus.

    Não é uma questão de ordem religiosa, mas sim de ordem civilizacional, cultural, social, humana, natural e até higiénica.
    È a civilização, a cultura, a sociedade e a humanidade que está em cheque! Não a religião.
    Agradeço o apoio da Igreja. Louvo-lhe a acção e a preocupação com a humanidade e civilização ameaçadas, mas isso não toca a igreja nem ao de leve.

    Aceitaria perfeitamente que as religiões fizessem tais casamentos. Não posso aceitar é que a instituição governativa de um país faça semelhante disparate, atentando contra o seu povo.
    A Igreja até tem a lucrar com isso – hoje, quem quiser ser casado decentemente tem que o fazer pela Igreja senão tem um casamento que não passa de uma fraca indecente igual à dos panelerios.
    Trata-se de uma afronta à humanidade, à civilização e à ordem natural das coisas. Quem toma atais decisões (e quem as apoia) deveria ser condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados.

    Estupidamente, o que era uma tara de meia dúzia de dementes tornou-se num desporto – organizado em clubes, ligas e federações – atingindo um carácter epidémico nas sociedades que perderam a noção do ridículo e onde a pacóvia passividade dos cidadãos se tornou conivente com a afronta à seriedade das instituições socais, como a família e o parentesco.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Recomendo-lhe que visione um documentário realizado sobre essa matéria, construído a partir de provas recolhidas a partir de diversos estudos, obtidas através da observação metódica e prolongada da realidade, e que proporciona um momento pró-conhecimento salutar.

    Ficam em baixo os links para o dito documentário que está carregado no Youtube, onde escolhi precisamente os vídeos com melhor qualidade de imagem e de som (uma pequena atenção caso decida visionar o que realmente acontece, invés de uma ideia do que pensa acontecer…), assim, talvez possa abandonar a replicação de ideias infundadas promovidas e apregoadas de forma parcial a favor de um discurso particular, acusando no seu caminho quem apresenta factos de estar a escrever mentiras…

    Primeira parte: http://www.youtube.com/watch?v=TMlpETvwPrs;
    Segunda parte: http://www.youtube.com/watch?v=DYmayU75xe8&feat
    Terceira parte: http://www.youtube.com/watch?v=IL1YL_jQYdU&feat
    Quarta parte: http://www.youtube.com/watch?v=_CYdprGPB0I&feat
    Quinta parte: http://www.youtube.com/watch?v=wSpGY7Nh9ZI&feat….

    Cumprimentos.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Para além de reconhecer que a homossexualidade esteve sempre presente, também saberá certamente que não coibiu ou restringiu a existência de heterossexuais.
    O mesmo se passa actualmente, os movimentos homossexuais que creio que menciona nas décadas de 80 e 90 não fizeram “moça” na orientação de tantos jovens que nasceram e foram educados nesse período.

    Eu sou um exemplo desta última ideia que escrevi. Tal como muitos outros, continuo heterossexual (e não antevejo qualquer mudança a este nível, isso posso garantir-lhe), mas também sei respeitar a vida dos demais, aqueles que conscientemente decidem unir-se para construir uma vida, para serem felizes com quem se sentem felizes.

    Nesta medida, não posso de modo algum concordar com o que escreve em relação à ideia de casamento decente que defendeu em relação a qualquer outro tipo de união, visto que o que considero mais importante, tal como muito, é que ambos gostem um do outro, sintam felicidade um com o outro, e aceitem a responsabilidade de um para o outro em relação ao tipo de união que decidam para si mesmos, quer sejam heterossexuais quer sejam homossexuais.

    Não é precisamente o princípio do compromisso que também as diferentes religiões tratam (cada uma à sua maneira e com as suas particularidades)?

  • Jairo Entrecosto

    “Sou crente e nada tenho a opor ao casamento entre homossexuais”
    Não tenho nada a ver com isso. Espero que também não cometa a falácia que referi, achando que o verdadeiro “crente” tem de ser a favor desse porcaria a que querem chamar “casamento”, sob pena de já não ser “crente”.

  • antoniofernando

    Jairo:

    Cada um pensa por si e eu penso por mim. Repito: sou crente e nada tenho a opor ao casamento entre homossexuais. E não há maior porcaria do que a dos maus sentimentos, incluindo nela a da perversão homofóbica.A questão sexual é muito pouco relevante. Relevante é a tirania daqueles que pretendem impor a todos os demais, que são sexualmente diferentes,um único paradigma comportamental….

  • Jairo Entrecosto

    Jovem,( se nasceu em 83 é um ano mais velho do que eu)

    “Concordo consigo, o casamento gay não é o objecto (dito assim) que enforma o ateísmo”

    Pois não. Ateísmo é não acreditar em Deus. Analfabetos é que acham que ausência de Crença numa existência é um orgulho e motivo para militar por uma sociedade melhor.

    “mas depois escreve muito bem que um ateu tem a legitimidade de opinar sobre as directivas religiosas que por sua vez legitimam o sectarismo”

    Um ateu é que não tem maneira de dizer que o sectarismo é ilegítimo. Não tem referencial moral absoluto.
    De qualquer forma, comete petição de princípio, porque não demonstra que “directivas religiosas”, leia-se fundamento religioso contra o casamento gay, seja “sectarismo”.

    ” em muitos casos a descriminação, e por vezes houve mesmo perseguição contra homossexuais ou casais homossexuais.”

    Não há “casais” homossexuais. Isso é um absurdo. Há parelhas. Casal= macho e fêmea. Por outro lado, se quer discutir CASAMENTO, e quem deve ou tem direito de aceder a ele, faço-a à vontade, mas lembre-se que a discussão não deve ter nada a ver com “homossexualidade”, apenas com a definição de casamento. Qual é a sua, para achar que é um direito um homem poder casar-se com outro?

    Que houve discriminação injusta contra os homossexuais, grande novidade. Os comunistas matavam-nos, por exemplo. Na nossa sociedade ninguém quer saber da vida intíma dos outros, sugiro que não queiram que a intimidade COMPORTAMENTAL de alguém esteja acima de qualquer crítica abstracta ou seja FONTE DE DIREITO.

    “Neste sentido, conforme enuncia no seu próprio comentário, não há qualquer usurpação de um conceito “ateísta” para abordar estas questões, visto que a principal crítica assenta na concepção e aplicação de directivas religiosas no “espaço secular laicizado”,

    Esse espaço simplesmente não existe, a não ser nos países comunistas à lei da catana e Ak-47. O estado é laico, neutro, a sociedade, o espaço público, não! Logo, qualquer opinião é legítima de ser defendida, incluindo a religiosa. Caso contrário, o estado deixaria de ser neutro e consideraria a religião diferente de outra manifestação cultural ou filosófica.

    “bem como não impede que haja descrentes que tenham as suas razões para não concordar com o casamento homossexual, mas que certamente consideram na sua consciência questões que passam pela consciência e responsabilidade do foro individual dos agentes implicados, que não passam pela concepção ideal e contranatural das relações humanas conforme é defendida pela igreja católica.”

    Poder até pode. E depois? Continuam a acreditar na existência de Deus, logo não são ateus. Logo, tomar uma discussão destas em ateísmo versus teísmo, é uma imbecilidade como nunca vi.

    “Discutir o fundamento religioso em relação há homossexualidade é bastante fácil, tem sido feito frequentemente, quer fora da própria igreja quer dentro da própria igreja, pois, como bem saberá, existem movimentos pró-homossexuais no seio da igreja…”

    Comete uma falácia: por haver muitos papagaios que o façam, não significa quem o faça bem ou que seja fácil fazê-lo. É díficil, porque tem de se saber muito bem a posição da religião em causa, coisa que esses movimentos não sabem, pois passam o tempo todo com falácias de apelo à não discriminação ( A Igreja não é favor da morte,prisão ou condenação de quem opte pela via da homossexualidade)

    “Quanto ao apelidar “ateísta” esta posição de crítica ao fundamento religioso para coordenar a vida dos demais, essa foi a tónica que você colocou, não assisti em nenhum momento essa apropriação por parte dos responsáveis pelo Diário Ateísta”

    Senhor, leu o que acabou de escrever? Se escrevem uma coisa destas no Diário ATEÍSTA, obviamente associam a posição referida ao ateísmo. Isso é falácia do verdadeiro escocês, aqui ou na China!

    “ou por qualquer pessoa que se considere ateu; assim sendo, você ainda está a tempo de sair desse caminho do disparate opinativo para onde se direccionou… “

    Mantenho tudo o que escrevi e aconselho-o mesmo a ler o que escreve.

  • jovem1983

    Caríssimo Jairoentrecosto:

    Não percebo o que pretendeu atingir com a observação da diferença de idade que fez, não sei se terá sido um apontamento para influenciar os seus argumentos em relação aos meus de alguma maneira. Claro que compreenderá que as diferentes exposições e o fundamento das mesmas valem por si, não precisam de aditivos ou subtractivos de qualquer espécie, cada um será o juiz do seu valor.

    O ateísmo e a crença em determinado deus não é apanágio de analfabetismo, isso é ignorância sua. Ainda para mais, se confirmar os resultados de diversos estudos que foram entretanto realizados, nas sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas existe uma correlação entre os índices de educação e a não identificação com determinada crença/superstição, isto é, quanto mais elevado o nível de educação, tendencialmente há uma menor representatividade das crenças/superstições. Claro está que não estou a escrever que um crente não pode ser um exemplo de uma pessoa educada, mas estou a indicar-lhe um facto demonstrado. Sobre a sociedade melhor, isso dependerá da óptica e do tópico que aborda, isto é perante cada domínio a óptica difere, para uns as coisas estão bem, para outros nem por isso, e isto entre tantas contradições, valorizações momentâneas, tensões, aproveitamentos parcelares, etc. etc. Observe que nem você se escusou a fazer a sua apreciação…

    Um ateu não tem um referencial moral absoluto? Eu sou ateu e defendo, entre outros, os seguintes valores morais: Educação, Liberdade, Responsabilidade, Democracia, Liberdade de Expressão, Liberdade de auto-determinação individual ou colectiva, Liberdade de Crença e Descrença, Justiça, busca pela Felicidade, Tolerância, Unidade na Diferença, etc…

    Você não percebeu que falei e o que se discute presentemente é o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, não o religioso, pois esse diz respeito à religião que o concebe e às pessoas que decidem unir-se segundo as suas condições. E quando se menciona as directivas da religião católica é a tentativa de manter/impor a descriminação no foro civil, que é da competência da organização do Estado, logo fomentando um fosso sectário entre a sua ideia de cidadão (ideal) contra um cidadão de 2ª categoria (como defende).

    Recomendo que consulte a entrada ‘Casal’ num dicionário antes de construir um discurso que apenas pretende servir a sua ideia (independentemente do uso correcto dos termos…). Observe, ‘Casal’: conjunto de macho e fêmea; conjunto de duas pessoas de sexo diferente; conjunto de duas pessoas casadas ou que mantêm uma relação amorosa ou íntima, vivendo ou não juntas; par, parelha; entre outros significados…

    Como sabe o casamento, conforme se discute, segue a definição de casamento presente na actual Lei em vigor, que prevê a união através do casamento civil de casais de sexos diferente ou do mesmo sexo; situação finalmente definida em prol dos direitos individuais, fonte de direito e agora de justiça.

    Em relação à perseguição de homossexuais que houve em tempos, como deu para perceber, estava a aludir claramente às acções perpetradas pelas religiões ou em seu nome, que é a principal oposição que hoje os homossexuais encontram no mundo (basta ver o exemplo do que se está a passar na África do Sul…).

    Sobre o nosso Estado, este é laico, tendencialmente neutro, e o espaço público (como a própria classificação assim implica) é para uso público de todos os cidadãos, não para uso e determinação particular, logo prevalecem as regras do Estado para esses espaços.

    Nunca escrevi que a opinião religiosa não podia ser defendida, nem muito menos que fosse ilegítima. Se assim pensou, isso foi resultado de uma interpretação arrojada da sua parte, que afinal se revela errónea. Espero que compreenda a dimensão da sua afirmação, “que qualquer opinião é legítima de ser defendida”, e que nela saiba também incluir a dos descrentes de modo a não parecer parcial…

    Ninguém tentou transformar a discussão em ateísmo versus teísmo, isso foi ignorância sua, pois esta discussão diz respeito ao foro civil, legal e individual, contudo a igreja continua a pretender determinar as suas regras sobre os demais, incluindo os descrentes ou crentes noutras religiões ou ideologias religiosas (que pela sua vontade determinaria a vida de todos os cidadãos a vários níveis, e isto é assumido pelos próprios responsáveis…). Eu, como outros, crentes e descrentes, concordamos que o Estado mantenha a observação dos direitos Constitucionais.

    Este não é um assunto entre teístas e ateístas. Alertei-lhe para esse pormenor com a menção que o mesmo diz também respeito a crentes e descrentes, mas você não percebeu o sentido do que escrevi. A homossexualidade e o casamento civil entre homossexuais (que era o que se discutia, mas você mencionou no seu comentário outros tópicos que dificultam a seriedade do tratamento particular da que estamos a abordar neste post…) é uma discussão que toca quer crentes quer descrentes, onde de cada lado há quem apoia e quem esteja contra, e apresente os seus devidos argumentos, logo só na sua cabeça foi mesmo capaz de interpretar uma questão entre o ateísmo e o teísmo…

    Neste sentido, vamos esclarecer esse aspecto para que não torne a fazer confusão. O tema em discussão não é a existência ou não existência de um determinado ou múltiplos deuses, compreende certamente até aqui. Também compreende que o Diário Ateísta é da responsabilidade dos colaboradores do mesmo e os textos de quem os escreve, agora compreenda que o Diário Ateísta (como noutros espaços similares) apenas reflecte a opinião de determinados ateus, não de um ateísmo configurado como religião como parece querer observar nos seus comentários.

    Termino conforme terminei o comentário anterior, desta vez com alguns preciosismos que não captou anteriormente. Quanto ao apelidar “ateísta” esta posição de crítica ao fundamento religioso para coordenar a vida dos demais [ateísta, isto é obrigatoriamente representativa de toda e qualquer pessoa que não acredite na existência de um deus], essa foi a tónica que você colocou, não assisti em nenhum momento essa apropriação [totalitária, conforme insinuou] por parte dos responsáveis pelo Diário Ateísta ou por qualquer pessoa que se considere ateu; assim sendo [nesse mal entendido que fez], você ainda está a tempo de sair desse caminho do disparate opinativo para onde se direccionou…

  • Molochbaal

    “Comete uma falácia: por haver muitos papagaios que o façam, não significa quem o faça bem ou que seja fácil fazê-lo. É díficil, porque tem de se saber muito bem a posição da religião em causa, coisa que esses movimentos não sabem, pois passam o tempo todo com falácias de apelo à não discriminação ( A Igreja não é favor da morte,prisão ou condenação de quem opte pela via da homossexualidade)”

    Ah ! Então discriminar é apenas matar ou prender. Tudo o resto é válido.

    Muito bem, penso então que o Sr, Jairo não se sentiria nada discriminado por ser proibido de exercer certas profissões, ser chamado publicamente de doente pecaminoso pelos líderes da comunidade, lhe exigissem testes para decobrir a sua orientação, etc, tudo isto apenas porque esses líderes não concordam com o seu modo de vida ou de pensar.

    De facto penso que o problema é vocês serem demasiado bem tratados. Se sofressem a discriminação na pele pode ser que piassem mais fino.

    Eu estou sempre a defender a vossa liberdade, mas às vezes, nos casos dos cristãos conservadores sei que isso é uma injustiça, embora mantenha o princípio. Porque o que vocês mereciam é o que fazem aos outros…

  • Molochbaal

    “Um ateu é que não tem maneira de dizer que o sectarismo é ilegítimo. Não tem referencial moral absoluto.”

    Eu não preciso da porcaria do teu deuzinho para ter princípios morais. Provavelmente tenho-os mais do que tu. Claro que o meus princípios morais não passam por aquilo que vocês fazem, à cão – passar a vida a cheirar as cuecas dos outros. Isso não é moralidade, é perversão.

  • Molochbaal

    Caro JoaoC,

    Mas então a homosexualidade é antinatural, uma tara, ou é natural de mais ?

    É que vocês contradizem-se tanto que confundem as pessoas.

    Aliás, acho que a intenção é mesmo essa…

  • Molochbaal

    “Sabe-se, no entanto, que se trta de simples bricadeira. “

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH !

    Com esta mandaste-me mesmo ao tapete.

    Confesso que apesar de tudo, lá no fundo, mesmo muito para o fundo, até tinhas alguns miolos.

    Confesso que estava muiiiito enganado, és mesmo um atrasado mental de primeira escolha, o que explica muita coisa.

    Ouve lá ó atrasado, também tens “brincadeiras” dessas com o Senhor Prior ?

    Costumas brincar aos médicos com o senhor bispo ? Ai mete-e-tira com o senhor Abade ?

    Vocês são mesmo um nojo.

    Parece-me bem que sim, Tanto terror da homosexualidade só pode indicar que tens muita coisa a esconder. 🙂

  • Molochbaal

    Caro jovem,

    Estás a gastar o teu latim. Não sei como ainda não percebeste que estás a falar com um atrasado mental das berças. Essa conversa já a tive com o zeca-chupa-padres muitas vezes. Já lhe dei links de departamentos universitários que apresentaram estudos sobre a homosexualidade animal etc. Só que já devias ter percebidop que aquela besta só aceita o que lhe convém e diz que o resto é mentira, mesmo que lhe ponhas as provas á frente.

    Não adianta falares a sério com gente assim.

    Mais valia falares para um excremento de cão que tinha mais inteligência e limpeza.

  • jovem1983

    Caríssimo MolochBaal:

    Confesso que por vezes sinto que é uma acção inglória, precisamente como escreveu, apresentam-se provas e depois a resposta que se obtém, lamentavelmente, é a insinuação que é tudo mentira, invalidado unicamente pela via da convicção.

  • JoaoC

    Um nojo é a vossa existência.

    Felizmente não por muito tempo.

  • Zeca-portuga

    Pontução maxima, Jairo = 5 *

  • Zeca-portuga

    Deixe-se de merdas!
    Casamento pressupõe a existências e um casal. Ora, nunca dois machos ou duas fêmeas formam um casal.

    Já não sou contra o facto e entre si registarem uma forma de contrato. Desde que se salvaguarde que não se trata de um casamento. Tal como existe na maioria dos países onde esse desporto está difundido

    Fazer equivaler o casamento ao contrato entre dois machos, é uma ofensa que merece ser vingada com sangue.
    Imagine (imagine só!) que eu era católico e não era casado pela Igreja (porque a família da esposa pode ser de outra religião). Sem a influencia da religião, mantêm-se a minha posição.
    Tolerava os paneleiros, sem problemas. A partir do momento em os querem “casar” como se se tratasse de gente normal, odeio paneleiros, metem-me nojo, vomito quando vejo um assumido, sou contra, acho que merecem ser combatidos e até exterminados.
    PONTO FINAL!

    Quanto à paneleirice “virar moda” e ser um desporto que cresceu exponencialmente, digo-lhe: há países onde a percentagem de paneleiros cresceu mais de 2000% a partir do momento em que esse desporto foi institucionalizado.

    Curiosamente, já existem crianças a dizerem-se paneleiras!

    Aí está o problema.

    PIOR:
    Existe tratamento para esta tara. Há quem se ofereça para tratar essa Tara. Mas… há quem tenha sido condenando por tratar pessoas que querem ser tratadas desse problema!

    Estou convencido que 99% dos paneleiros são-no por rejeição – frustrados por falta de atenção das mulheres, viram-se para os homens.
    Alguns fazem-no quando já foram rejeitados, mesmo após casamento – quem são presta tem que procurar os que não prestam.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    O casamento civil não é um casamento religioso como bem sabe. A palavra 'casal', se for confirmar num dicionário (deixo-lhe aqui um link para um dicionário online:http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/casal), aplica-se tanto a pessoas de sexos diferentes como a pessoas do mesmo sexo.

    Casamento deriva do latim casamentum, que se referia a cabana, moradia, dote de matrimónio (propriedade: terreno ou construção), em suma algo próximo a uma consórcio entre partes. É esse o significado original da palavra. Hoje, o que se discute é o uso dessa palavra no foro civil, não o religioso, pois este último é matéria da responsabilidade de cada religião que regula os respectivos preceitos religiosos.

    Neste sentido, não se espante que se fosse uma tentativa por parte do Estado de impor o casamento homossexual no seio das religiões eu não concordaria de modo algum com essa imposição, , e certamente muitos outros descrentes, pois isso é matéria que diz respeito às pessoas que reconhecem e professam determinada crença.

    A forma como tratou a homossexualidade e expressou a sua opinião é da sua responsabilidade, a qual não partilho de modo algum. Mas quanto à interpretação dos dados, em que em certos países em que a homossexualidade deixou de ser considerada doença ou mesmo crime, é evidente que aqueles que se resguardavam com medo de represálias a pouco e pouco puderam assumir a sua vida e orientação em público. Como sabe de certeza, a proibição não é garantia que as coisas não acontecem…

    Caro Zeca, há poucos anos onde estudava tive alguns colegas que são homossexuais, que viviam normalmente a sua vida pacata, e não se coibiam de assumir a sua orientação; comparando o seu número com os heterossexuais (recuperando o seu raciocínio sobre o que é a moda) o número dos primeiros era residualíssimo, atrevo-me mesmo a comprometer-me com o avanço subjectivo dos seguintes números (sem qualquer base empírica para os suster), cerca de 0,8% homossexuais assumidos contra 99,2% heterossexuais, e acredite que onde refiro que estudei era uma instituição onde se considerava que havia o maior número de gays assumidos pela diversidade de pensamentos que aí coexistiam…

    Cada um saberá de quem gosta, eu preocupo-me comigo e sei de quem gosto, e também creio que o Zeca revê valor nesta ideia.

  • Molochbaal

    Caro JoãoC

    Um nojo são animais como tu que em nome do “amor” vêm pregar o ódio contra toda a gente que não pense como vocês. Para falar francamente vocês são uma MERDA que não merece a existência em sociedade e contribuem para dar mau nome a uma religião que até tem os seus momentos de grandeza. Quanto ao teu desejo que a minha existência seja digo-te – REBENTA TU ANIMAL.

  • Zeca-portuga

    PASSOU-LHE ALGUMA VEZ PELA CABEÇA QUE ALGUÉM SÉRIO TOMA VIDEOS DO YOUTUBE PRA JUSTIFICAR ALGO.

    De igual forma, usar a wikipedia como justificação cientifica para algo, é absurdo e inaceitável.

    Repito-lhe: não há, em literatura científica, nenhum relato de constituição de um casal entre animais do mesmo sexo, com excepção de alguns países onde alguns “bicho-homem” resolveram desprezar e vilipendiar a natureza.

    Não vi nenhum dos vídeos (nem vejo, por princípio), mas, como já disse existem algumas observações que se chegou à conclusão serem falsas – verdadeiros embustes.
    Exemplos: Pinguins na Patagónia, felinos africanos, etc – embustes conhecidos e desmentidos.

  • Zeca-portuga

    Jovem:

    ”A palavra 'casal', se for confirmar num dicionário (deixo-lhe aqui um link para um dicionário online:http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/casal), aplica-se tanto a pessoas de sexos diferentes como a pessoas do mesmo sexo…

    Errado!

    NUNCA, jamais e em situação alguma se aplicou, mnem por generalização extensiva, a denominação de “casal” a um conjunto de indivíduos do mesmos sexo.

    Há pressão dos clubes, associações e federações de paneleiros, para quem dedica a tal desporto, apra que tal se pratique.
    Dou-lhe um exemplo: procure jurisprudência o assunto e verá que existem inúmeros casos de condenações porque alguém burlou alguém vendendo dois machos ou duas fêmeas como sendo um casal.

    Efectivamente, “casal” do Latim, mas de “casale” e não de casamentum.
    Aliás, nem sequer aí posso concordar com a sua interpretação, dadas as características do casamento entre os romanos, e no direito romano.

    Aliás, “casar” significou sempre (desde os latinos): “ligar-se de maneira complementar e funcional”.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Vejo que tem preconceitos em relação ao Youtube, lamento informar-lhe que o Youtube é uma plataforma que permite o upload de diversos conteúdos por parte de diversos utilizadores, quer individuais, quer institucionais. Sobre o vídeo que se recusou observar (e está no pleno uso dos seus direitos) é um documentário realizado para o canal televisivo por cabo 'National Geographic', reconhecido pela qualidade dos seus trabalhos, sobretudo pela forma como conjuga factos científicos com entretenimento (um dos principais factores do sucesso da sua programação no segmento…).

    Aconselho que não faça insinuações sem provas para as suster (como a que teria sido a 'Wikipedia´ a fonte das minhas afirmações, sem ter qualquer prova), isso só lhe fica mal, não favorece a seriedade e coloca em causa a sua honestidade, o que só pode ser classificado como um acto deplorável.

    Se você decide não ver o vídeo tudo bem, está no uso do seus direitos, como lhe escrevi atrás, mas perde um documentário com a qualidade reconhecida da 'National Geographic', mas nem tudo está perdido, talvez volte a passar um dia na televisão e aí decida assistir (pois já não se colocará o preconceito da plataforma…).

    Lamento que continue a fazer insinuações sem fundamento para favorecer a sua opinião invés de fazer o “trabalho de casa”, pois existe literatura científica sobre essa questão – que confirmam o conteúdo dos vídeos (e a própria 'National Geographic' orienta-se por padrões de qualidade científica. Ainda está a tempo de ver o documentário…). Recomendo a sua consulta, e para começar pode fazer pesquisas sobre estas matérias em bases de dados de universidades nacionais e internacionais (sobretudo estas) que se dedicam à investigação destas e de outras matérias em relação ao mundo natural.

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Fiquei indignado por dois aspectos em relação ao seu comentário.

    Primeiro, você está a confundir a etimologia de palavras distintas e o significado actualmente consagrado nos dicionários. Repare, eu não escrevi sobre a origem e significado da palavra 'Casal' mas sim da palavra 'Casamento' (repito, do latim medieval casamentum, referente a cabana, moradia, dote de matrimónio, em suma, propriedade: terreno ou construção), bem como alertei-lhe (e aqui sim para o significado da palavra 'Casal') para o facto que está constantemente a desconsiderar o significado da palavra 'Casal' na actualidade (até coloquei um link para um dicionário online para que pudesse confirmar por si…), ou seja está a negar uma evidência por convicção.

    O segundo aspecto coloco em tom de pergunta, pois tenho dúvida se você aludiu ao que eu penso que aludiu. Quando recomendou que eu fosse consultar o assunto jurisprudência sobre condenações, as condenações que aludiu eram relativas a negócios no tempo da escravatura? Se assim for estará a surpreender-me com esse tipo de regresso a “esse” Passado.

  • Zeca-portuga

    Não brinque com coisas sérias!

    Está em entrar no domínio do absurdo.

    Há, efectivamente, uma tentativa dos fulanos que se dedicam ao desporto da peneleiragem (e isso não passa de um desporto), de subverter o real significado das palavras.

    Casal, casamento, etc., têm sido subvertidos no dicionário, sob a influência dessa escumalha pestilenta. Mas õ é p facto de aparecer num dicionário online, que torna essa definição como padrão.

    Desde o ano passado que a palavra “casamento” aparece, em dicionários pouco sérios, com o significado completamente absurdo, extensivo ao emparelhamento de panelerios.
    Ainda hoje é incorrecto (apesar das bestialidades da lei) a extensão a emparelhamentos do memso sexo.
    Para ser correcto teria se estar descriminado: casamento civil; casamento religioso (todas as religiões representadas em Portugal!); casamento na grande maioria dos países do mundo.

    Quanto a “Casal”, não serve um dicionário como padrão de aferição da terminologia técnica.
    Não pode um dicionário dizer que: “um casal é um conjunto de dois indivíduos do mesmo sexo ou sexo diferente”, porque não é verdade.
    Um casal de periquitos é um conjunto de um macho e de uma fêmea , exclusivamente.
    Quando lhe falo sobre jurisprudência, aplica-se a negócios jurídicos , por exemplo com animais. A menos que consiga alegar que o Homem não é um animal ou que as leis da natureza se suspendem para o “bicho-homem”.
    É que a jurisprudência diz que, na natureza, casal é um conjunto formado por uma fêmea e um macho”.
    A menos que a natureza mude, exclusivamente por vontade do Sócrates e dos restantes paneleiros que por aí praticam o dito desporto.

    Agora vou praticar o meu desporto preferido… pouco adequado pra “bichaa”!

  • jovem1983

    Caríssimo Zeca-portuga:

    Não estou a brincar com coisas sérias, creio que ambos estamos a referir coisas sérias.

    Qualquer tentativa terá de ser enquadrada na Constituição, e o certo é que o casamento entre pessoas do mesmo sexo encontra aí o que é necessário para a sua expressão legal, e como sabe isto deve-se claramente à separação da organização do Estado da organização das religiões, única forma de garantir a igualdade de todos os cidadãos, crentes noutras religiões e descrentes.

    A palavra casamento e casal têm uma utilização original relacionadas com propriedades e negócios, tanto que ainda se mantém o significado de 'Casal' como ´propriedade rústica', 'conjunto de propriedades aforadas e descritas numa escritura de emprazamento' e 'unidade constituída por casa de habitação com dependências adequadas à exploração rural e por terrenos de área suficiente para a manutenção de uma família de cultivadores', bem como um dos sinónimos para 'Casamento' é 'Consórcio'. Posteriormente conheceram-se adições à palavra 'Casamento' e a sua exclusiva apropriação por parte do domínio religioso. Quando se instalou o Casamento civil, houve resistências por parte do poder religioso, agora encontramos outras resistências, mas como sempre aconteceu e continuará a acontecer, tudo muda e as palavras ganham significados.

    Há distinção na palavra Casamento entre o civil e o religioso, no que diz respeito às leis, o Casamento é o Casamento Civil, quando se fala em Casamento entre casais homossexuais, subentende-se regularmente a palavra 'Civil'. Não há qualquer questão que coloque em causa o Casamento Religioso, isso é uma confusão que é mantida para marcar uma posição particular e institucional que se opõe.

    Apresentei-lhe um dicionário online, que mantém os registos actuais, mas não é o único dicionário que mantêm este registo actualizado. A natureza não muda pelos desejos, mas pela concretização das vontades, dos direitos, e a legislação e termos actualizam-se. Ainda agora estava a observar a evolução do conceito de Museu, o que era na sua origem e o que é agora…

    Quando lhe perguntei se estaria a mencionar o tempo da escravatura foi para esclarecer precisamente essa dúvida, visto que estamos a falar de regimes legais para cidadãos…
    Respondendo ao seu desafio, claro que não considero o homem superior aos outros animais, e espanto-me que você não faça essa distinção, pois são poucos os crentes que a assumem.

    Caro, votos então de uma boa prática, mas mantenha presente o que a História nos ensina já há muito tempo que as coisas mudam, tudo tem um fim, há resistências sociais e vontades de mudar entretanto, é certo, ambas com a sua legitimidade, pois, queiramos quer não, a realidade é dinâmica…

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