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  • 13 de Julho, 2010
  • Por Ricardo Alves
  • Islamismo

França proíbe véus integrais

A proposta de proibição dos véus integrais foi aprovada na Assembleia Nacional francesa por esmagadora maioria. Em setembro a proposta será votada no Senado.

13 thoughts on “França proíbe véus integrais”
  • Carpinteiro

    Ora aqui está uma boa notícia. Ainda bem que os franceses não se deixam vergar aos ditames de uma religião. Começma pelo véu, a seguir a barba depois a Charia, depois os apedrejamentos, as mãos cortadas, os enforcamentos e é só vê-los tomar conta das nossa liberdade que é como quem diz, da nossa vida. A religião é do foro íntimo. Deve ficar em casa ou no templo. Esta tentativa de trazer a religião para a rua é uma provocação a quem não tem, ou tem outra fé.
    Só nós por cá temos um presidente que tem o desplante de pedir a um fulano cúmplice nos abusos sexuais a menores, para pedir pelo país, enfim… é este tipo de gente que nos governa.

  • antoniofernando

    O melhor seria também o Parlamento Francês proibir os terroristas da Al Qaeda de se disfarçarem de burgueses de fato e gravata. Se a estupidez humana pagasse imposto…

  • Cidadaodobem

    A França é uma judeucracia disfarçada de democracia. Isso ninguém quer ver !! Perguntem ao Garaudy!! Os islamitas são bodes espiatórios

  • AS

    Os ateus estão cada vez mais palermas e estúpidos!

    Será que não vêm que este terrorismo legislativo é um retrocesso até ao tempo da Inquisição?

    Além de patifes por natureza, os ateus estão a delirar com a esquizofrenia , o fundamentalismo e o ódio pessoal a pessoas que nada lhes fizeram.

    Esta triste forma de impor o fundamentalismo ateu demonstra que a “Europa” não é apenas o “velho continente”, mas é um “continente de velhos”, de velhos hipócritas e esquizofrénicos ateus, mergulhados na mais estúpida e suja ignorância que é o apanágio do ateísmo.

    Cada vez que vejo uma lei destas a ser aprovada, sinto-me mais próximo dos tempos dos guetos, da barbárie nazi e comunista, da guilhotina bem oleada, da escravatura capitalista que reduz o Homem a uma simples unidade de trabalho, onde as liberdades só existem na justa medida dos interesses de uma reduzida minoria.

    Espera bem que o “mundo Islâmico” reaja da mesma forma: proibindo todos os estrangeiros de circular em seu território sem o traje islâmico, e impondo penas exactamente iguais.

    E eu nem sou Islâmico…

  • jovem1983

    Caríssimo AS:

    A produção de leis remonta pelo menos à cerca de 17 séculos atrás, atendendo ao registo mais antigo encontrado. Desde essa altura quando imperava a “lei de Talião” no Próximo Oriente, em diferentes civilizações os sistemas de leis foram sendo apurados progressivamente, quer pelo seu desenvolvimento, quer por incorporação e adaptação, complexificando-se, constituindo actualmente sistemas diversificados fortemente modelados por realidades culturais, logo tão complexos que qualquer análise ou julgamento do tipo ou nível que fez não serve a seriedade. Qualquer associação que possa fazer relativamente à associação desta medida com determinada modalidade de pensamento, à partida será simplista, e de todo não capta todas as dimensões da problemática em questão.

    Só para que fique com a noção do que se discute e em que trâmites, o exercício da liberdade religiosa está previsto e continuará a desenvolver-se em França, contudo pretende-se regular a utilização do véu integral em espaços públicos (note que é apenas o véu integral, e em espaços públicos), essencialmente por dois motivos, por questões de segurança, em particular pela impossibilidade de identificação das mulheres com o rosto quase totalmente coberto (não se esqueça que o clima de suspeição pós-11 de Setembro ainda está presente, e tem relativa expressão em alguns sectores políticos), bem como outros sectores particulares procuram manter e garantir liberdades das mulheres, condição que neste caso suscita bastante polémica em confronto com a vertente religiosa.

    Os políticos franceses estão a incorporar na lei uma determinada vontade do eleitorado francês em detrimento da vontade de outra parte do eleitorado. Neste campo específico, esta não é uma questão que possa identificar como uma decisão de apenas uma pequena minoria política, preste atenção à imprensa internacional e em particular a francesa. Relembro-lhe que este modo de funcionamento é apanágio de um sistema democrático, com tudo o que de bom ou de mau possa pensar que isso implica.

    Não pretendo estar aqui a explicar as diferenças culturais que implicitamente aponta no seu comentário para você poder compreender devidamente as diferentes realidades e as questões sensíveis que estas e outras questões relacionadas levantam (pois o espaço não é suficiente e era preciso uma grande dose de História, História Comparada das Religiões, História da Cultura, Ciência Política, entre outros), mas chamo-lhe a atenção para um pormenor que vai ao encontro dessa complexidade que lhe apontei, quando uma mulher não muçulmana, que não professa o Islão, visita um país formado por um Estado Islâmico, é “conveniente” que pelo menos cubra os seus cabelos.

  • Carlos Esperança

    De facto, se há religião que não respeite os mais elementares direitos é o Islão. Muitos dos versículos não são assunto de fé, são casos de polícia.

  • rayssa gon

    essa historia do veu, eu ja não sei. sou ateia e da galera “estado laico já” uhuu, mas proibir o uso do veu ??? wtf?? eu não concordo em interferir num direito da pessoa de usar uma peça de roupa ligada à religião.
    ja pensou se a gente proibe as mulher CCB de usar saia e cabelão na escola? seria ridiculo!

  • ajpb

    POIS, SE CALHAR NÃO ÉS ISLÂMICO NEM SABES O QUE ÉS… MAS QUE VAI UMA GRANDE CONFUSÃO NA TUA CABEÇA…LÁ ISSO VAI.

  • jovem1983

    Caríssima raysa gon:

    A questão não recaí nas peças de roupa ligadas à religião, mas a determinada peça em específico. Sobre toda esta questão, e relativamente aos desenvolvimentos mais recentes, veja a notícia no site da BBC (http://news.bbc.co.uk/2/hi/world/europe/1061139…), onde pode encontrar até ilustrações e curtas explicações sobre a indumentária islâmica.

    Cumprimentos.

  • Carpinteiro

    Em França recusam as incursões de uma seita. Aqui sucede o oposto. Uma exposição em Guimarães sobre o colaboracionista Pio XII e o Nazismo, foi censurada.

    http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Sociedade/Obra

  • jovem1983

    Caríssimo Carpinteiro:

    Agradeço a divulgação que fez dessa notícia pois não tinha qualquer conhecimento dessa situação.

    Entretanto tive oportunidade de procurar informações adicionais na Internet, e aqui deixo um complemento à notícia por si divulgada, nomeadamente o endereço electrónico dos responsáveis pela dita exposição, onde podemos observar fotografias da mesma.

    G7 – Galeria Sete: http://www.galeriasete.com/index.php?option=com_conten...

    Cumprimentos.

  • Eduardo

    Caro Cidadaodobem

    Creio que sua intenção era de dizer que os islamitas são bodes expiatórios .
    Gostaria de fazer uma pergunta ao Roger Garaudy , mas como não tenho acesso a ele, deixo aqui as seguintes questões: um muçulmano comum , da Indonésia ou Irão, resolve por livre vontade abandonar a sua crença e abraçar outra religião . Isto é permitido ? Quem abandona o Islão sofre algum tipo de punição ? É permitido fazer proselitismo religioso em países islâmicos ? Existem igrejas ou sinagogas na Arábia Saudita ? Aguardo respostas dos leitores do DA e quem sabe até de Garaudy . Obrigado

  • Eduardo Russo

    Caro Carlos Esperança

    Se nos países teocráticos como Irão etc o governo obriga as mulheres a usarem véu , por qual motivo outros países não podem proibir o uso do veu, chador e burca ?
    Onde está a tolerancia da religião pacífica ?
    Obrigado

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